sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Para virarmos hospício... falta pouco



Não só o Brasil, mas o mundo inteiro está entrando num clima de hospício geral. Não é pra menos: 99,9 % dos chamados humanos, hoje muito mais para macacos vestidos ou zumbis que para humanos mesmo, ignoram o que lhes arrebenta com a vida. O projeto dos Conquistadores vai apertando o abraço da cobra, e o mundo vai se mijando e defecando sob o aperto, e logo começarão os fortes estalos dos ossos que se vão quebrando – não podemos esquecer que pelo menos fisicamente somos vertebrados. A quebradeira em âmbito mundial vai gerando coisas jamais imaginadas. Você pode não saber, porque possivelmente vive com o traseiro no sofá e as butucas na TV, mantendo o cérebro em ponto morto, isso depois de trabalhar o dia inteiro para enriquecer pilantras e bandidos. Como, aliás, conseguir pensar, estropiado depois de um dia de luta sempre desigual, com as estruturas materiais e institucionais abaixo da média operacional minimamente suportáveis? Transporte? Caos; habitação? Caos; Saúde? Adeus, Brasil; cultura? Lixo; serviços? Abaixo da crítica; preços? Sempre contra nós; relacionamento social ou familiar? Já era; amor? Hahaha!!! Então a turma se entrega à novela, pra substituir a vida pela ficção, já que os que manejam os cordéis no planeta não dão espaço pra você e eu respirarmos. Saiba, cara: do jeito que as coisas vão, estaremos n’água em curto prazo. Está em curso o golpe de Estado mundial, e parece que é pra muito, muito breve. E eles sabem muito bem o que fazem, e nos odeiam, porque acham que somos uns merdas vivas, pelo menos é o que eles dizem de nós. Você duvida? Bem, é tarde para você descobrir tudo. O jeito é morrer diante da TV. Enter.
A Europa vive um horror de desequilíbrio econômico. Por quê? Porque alguém quer isso e está levando o mundo a essa encruzilhada fatal. Quem vai à Europa hoje vive em engarrafamentos, em restaurantes self service e fast food, tem TV nos cornos de todos, e ninguém se toca de tratar-se de um projeto de burrificação e regressão mental imposta. Pra os cães darem o golpe, é necessário que sejamos todos bestificados, para evitar qualquer resistência. E tudo se encaminha para o desenlace fatal, tudo transformado em caos, tudo coisificado, banalizado, o ódio racial da minoria dominante apertando as tenazes sobre bilhões de bestas, e não há quem detenha isso. Talvez Deus, em Sua infinita sabedoria, esteja nos mostrando que temos culpa no cartório do passado, e está na hora de pagar a dívida. Então o mundo virou isso que você está vendo, e tome lady gaga mostrando bunda e mamá, tome aquela maluca de olho pintado que morreu de overdose de estupidez, tome o profeta da miséria mental Roberto Carlos escrotizando o fim do ano com sua aparição sempre deletéria, tome Beyoncé louvando o demônio Baphomet, tome som miserável infernizando a vida pra todo lado, tome tudo contra nós, e ainda tem gente que critica os que tomam todas pra suportar isso. E até o que até há pouco era um “país padrão” acabou entrando numa decadência assustadora, mostrando a bunda gorda, peluda e branca e as papadas e pneus de hambúrgueres e CocaCola para o mundo perplexo. Isso é o assunto da hora, porque o ideal americano era uma farsa, o american way of life se apoiando numa história recheada de factóides e massacres, vide Wounded Knee e o general Custer e a Sétima Cavalaria, vide as intervenções militares no Exterior. Ninguém mais está em condições de entender essa virada mundial. Enter.
Estão se alastrando por 55 cidades as neofavelas norteamericanas. Grandes áreas planas ou qualquer espaço disponível estão sendo ocupadas por moradores em tendas. Sem luz elétrica, sem esgoto, sem água corrente. Favelas de pano sintético e varas de alumínio. O inferno de repente se materializou dentro do país que difunde o inferno mundo a fora. Que tal? E não passa por sua cabeça que os cidadãos norteamericanos não sejam os que promovem o terror pelo mundo? Não são. Quem manda nos EUA não são os americanos legítimos, é outro tipo de “gente”. E agora, chegado o Terceiro Milênio, sujou: sobrou pro lado mais fraco da corda. A “sociedade americana” faliu, está ruindo como a implosão que jogou embaixo as twin towers e outro prédio (que não foi atingido por porra de avião nenhum) do WT Center. Se quer ver isso mais de perto, veja imagem e texto elucidativo em http://www.diariodocentrodomundo.com.br/?p=6799. A economia é o carrasco da “nova civilização”, e não há como deter a sanha dos autores dessa novela de horror, é o começo do fim do mundo sim. Você duvida? Você acha que o calendário maia falava de vir uma horda de demônios dos céus degolando com lâminas de fogo os pobres mortais? Não: ele fala de uma mudança essencial, dentro de tudo e de todos, isso não é cinema nem TV, é uma realidade que não temos como negar. E a concentração de renda vai asfixiando a vida aqui e alhures, o que vemos de cenário social e humano é algo que só podemos chamar de verdadeira loucura. Dentro em pouco não haverá mais espaço urbano pra conter carros, o “ser humano”, ou “as pessoas”, como você achar melhor, virou motorista de veículos, a serviço de veículos, e suas “vidas” viraram isso, e poucos enxergam que estão metidos numa puta enrascada. Enter final.
Adeus, amor, eu vou partir. Não ouço ao longe um clarim, ouço o carnaval temporão tocando um axé diabólico, regressivo, monstruoso, ignóbil, e imagino as bestas “humanas” pulando como trogloditas ensandecidos. Esse 2012 trouxe coisas: STF pegando os do colarinho, Lula soltinho da silva, escândalo extraconjugal do cachaceiro e Rosemary, morrem Niemeyer e dona Canô aos 105, que mais? Só titica, meu. Vamos a 2013: é sempre esperançoso, isso é inerente aos humanos. Só alerto para uma coisa: vem porrada grossa por aí. “’Tá todo mundo louco, oba”, cantou o Sílvio Brito, um profeta meio roqueiro que só compôs isso. Não há como negar. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té 2013, babes!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Apoio a Lula: loucura ou desespero de causa?



“Parlamentares” se mexem no sentido de “salvar a imagem” do ex-presidente aloprado, e a impressão é de que perderam a noção do que seja lucidez ou sensatez. Estão é temendo desabar a casa da mãe joana em que se aboletam e que o tempo do descalabro passe – de alguma forma, pelo menos. Eles não admitem que a opinião pública tenha tirado a venda dos olhos. Eles “acham” que a mídia sob o comando das classes dominantes e a tomada de posição do STF diante da bandalheira lulopetista não passam de “uma armação antidemocrática para denegrir a imagem” do cachaceiro corrupto e instalar o caos onde antes reinava a democracia feliz entre flores e borboletas. Eles “acham” que o Çilva I sofre perseguição pelos que querem macular a imagem de “maior presidente de todos os tempos”.  Pois estão isolados, se borrando, e não estou brincando. Deu no O Globo: “Deputados da bancada do PT na Câmara, com o apoio de vários líderes de partidos da base aliada, promoveram hoje (18) um ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um palanque improvisado ao lado do Salão Verde, deputados e militantes fizeram críticas ao que chamaram de ‘oposição golpista’ e a ‘parte da mídia e do Judiciário’ que, segundo eles, querem desconstruir a imagem de Lula e do seu governo”. Uau! Enter.
Esses engravatados ignorantes, fisiológicos cínicos e seguramente corruptos de carteirinha, que se aboletaram nesse dilúvio político na condição de “parlamentares”, acham que o Brasil é como a casa deles. Parecem loucos, pois classificar esse degenerado safado como sendo “o maior presidente de todos os tempos” é como nivelar Deus com Lúcifer. Veja a pérola de pus endurecido: “‘Não são apenas ataques a Lula, mas à democracia e ao país. Lula é um construtor de sonhos e da ética na política. Este país deve muito ao Lula’, disse o vice-líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). O líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), também destacou o legado deixado por Lula. ‘Meu absoluto respeito ao, talvez, maior presidente da história do nosso país’, disse Alves”. Sim, um “construtor de sonhos”, só que sonhos dos senhores engravatados que vivem regiamente a nossas custas, quase todos uns ladravazes cínicos e traidores da pátria, sugadores vorazes de tetas do erário, da coisa pública, pivetes engravatados que em geral mal sabem escrever um texto, reles canalhas que agora temem que a Justiça, em processo de reorganização e reestruturação, bata à porta de seus gabinetes escusos, valhacoutos de safardanas calhordas e imorais assumidos. Enter.
Qual oposição porra nenhuma! Você acha que tucanos são o quê? Não passam de entreguistas, traidores da pior espécie, lacaios do capital internacional predatório, humanóides sem nada a apresentar senão suas carantonhas e seus desejos de poder. A propósito, o comentarista Carlos Tautz pergunta em artigo a Joaquim Barbosa se ele vai livrar a tucanada depois de pegar os petralhas: “Joaquim (...), é o caso de perguntar: você usará daqui por diante as prerrogativas de presidente do Supremo para finalmente pautar o julgamento do mensalão dos tucanos, que começou em Minas juntando Valerinho, a banca de sempre e esse despautério que são os financiamentos de campanha? Ô, Joaquim, se liga, viu? Mensalão por mensalão, o dos tucanos, o do PSDB, começou bem antes do que o dos petistas”. E Tautz não cita a reeleição de FHC como sendo o começo da nova era de barganhas escusas se não criminosas. Mas escoiceia a “oposição”, tão fajuta que apenas dá uns empurrõezinhos em coisas já afloradas e ataca de arrombar portas abertas. Ele pergunta: “Será, Joaquim, que você terá tanto fôlego para tocar problema tão profundo, e suas costas lhe darão o refresco necessário para dedicar aos tucanos o mesmo tino justiceiro com que você, acertadamente, fustigou as raposas felpudas do PT, o ex-baluarte da moral e dos bons costumes da política nacional? Não está na hora de também colocar toda sua farta sapiência jurídica a serviço do desmascaramento dessa máfia que corrói o dinheiro público, como é a gangue do cara de pau do Azeredo?”. Enter...
E o asqueroso, pegajoso e repulsivo arauto do Império, aquele FHC digno de um xilindró, não foi citado na cobrança que Tautz faz ao Barbosão. Por quê? Hem? Fica essa pergunta pra você dar uma canseira benigna a seus neurônios e a sua cachimônia – ou bestunto, como quiser – e considerar que o mal não começou pelo degenerado PT, que o Brizola – você conhece? – chamou de “UDN de macacão”, denominação imprópria mas divertida, meio ferina... A propósito, você sabe o que é UDN? Macacão acho que você pode até saber o que é. Mas FHC já deveria estar a ferros de há muito, isto se o cachaceiro reles tivesse um pingo de hombridade e realmente honrasse o que sempre pregou daquela boca torpe pra fora. Fosse o PT a pretensa alternativa histórica prometida pela boca de seu arauto mais manjado, o Çilva I, a primeira medida a partir de primeiro de janeiro de 2002 seria começar a rever as privatizações, e aí federia. Só que o Çilva I era só fantoche a serviço de poderes outros, vide Jogo Duro, do Mário Garnero. Enter final.
E o resto você sabe. Alguém vai pôr a mão no FHC, o Gallochmouth? Duvido. O Tautz espetou o glúteo do Barbosão com essa, e todos esperamos que a coisa já esteja germinando na cuca do ilustre. É remoto, mas possível. A rede Globo não quererá isso, tem tudo sob controle, basta ver que o tucano nº 1 foi à casa do Roberto Marinho em Cabo Frio no reveillon de 94/95 beijar a mão do capo das comunicações nesta Banânia. E basta ver que a Dilma, eleita, foi beijar a mão da Ana Maria Brega naquele safadíssimo Mais Você, com direito a trocar uma idéia com o fecal louro josé. Viu só? Então... deixa pra lá. Aguardemos os fatos e os factóides. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té pra semana, queridos!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Empresas serão, todas elas, quadrilhas?



Você deve ficar emocionado ou abestalhado quando vê uma empresa como a Cemig dizer que fornece “a melhor energia do Brasil”. Primeiro, sob que critério isso pode ser afirmado? As outras fornecedoras concordam? A Light, do Rio, a CESP, todas elas calam diante dessa afirmação que parece puro cabotinismo, propaganda enganosa? Ou o negócio é não dar atenção a essas coisas e ir em frente tomando no rabo como todo mundo – ou quase todo mundo? E pergunto isso porque estava pesquisando mensagens recebidas e já excluídas, para limpar a caixa postal, quando um pico de energia desligou tudo e logo voltou a energia, e o palhaço de merda aqui teve de esperar a reiniciação do bendito computador pra continuar sua atividade. Esperei, claro que putíssimo da vida por dentro, xingando esses bandidos dos nomes que eles merecem realmente ter, e eis que abri tudo de novo, reabri o que estava começando a ver e... nada de internet: fiquei sem. Enter.
Se essa quadrilha de nome Cemig se diz fornecedora da “melhor energia do Brasil”, gostaria de saber por que ela diariamente dá essa de pico, interrompe o fornecimento e volta um segundo depois. É isso a tal melhor energia? Morei 37 anos fora do arraial onde hoje me acoito, e era raro aturar isso. Nem me lembro de coisas desse tipo, lembro de outras, mas não eram constantes, eram “às vezes”. A gente se sentia menos corno. Tinha outros problemas, claro, falta d’água – que os cariocas escolarizados falavam assim mesmo, com essa aspa viva, tanto quanto se pediam copos d’água; hoje, as bestas pedem “um copo de água; ao me pedirem isso, digo que tenho copos de vidro, de barro, de plástico e de alumínio; de água, não... e os animais nem entendem, ou “entendem” com o rabo... –, inflação desenfreada, uma corrupção que, comparada aos dias de hoje, parecia piadinha de Jardim de Infância, e outras coisas mais. Só que você podia reclamar com alguém se sua conta vinha errada; hoje, tudo vai ficando bem diferente... Enter.
Por exemplo: nos bons tempos da Bossa Nova, naqueles dias em que ainda não nos chegara a praga Roberto Carlos/Rede Globo, coquetel de dois flagelos comparável às piores epidemias – porque esses dois aí matam inoculando seus teores mas deixam os zumbis vagando por aí... e às dezenas e dezenas de milhões, podemos até dizer centenas mais algumas dezenas de milhões. Roberto Carlos e a Rede Globo instituíram a era da indústria dos mortos-vivos –, o telefone era um canal de comunicação entre pessoas físicas e jurídicas, e deu até samba surrealista (“eu já estou desconfiando/ que ela deu meu telefone pra mim”), sem contar que embalava romances consistentes, conduzia lindas trocas de palavras cheias de ternura culta – ou, pelo menos, alfabetizada – e não existiam ainda secretárias estúpidas submetendo-nos a interrogatórios puteantes. Pelo contrário, falar com a secretária de uma empresa tinha até um glamour, elas eram um fator atrativo que esquentava as tarefas com um pré-contato magnético. As empresas eram como o futebol daqueles tempos, tinha arte e gente até lida e portadora de “humanidades” no meio da coisa. não tinham as macacas de hoje, que falam artificialmente como bonecos e são “preparadas” para submeter o idiota que se arrisque a tentar falar com os “chefes” ou os merdas que forem. Exceção para um jornal de Formiga, O Pergaminho, que prima pelo bom atendimento por parte de suas secretárias e funcionários em geral. Mas se tento falar com o Nêumane no Estadão ou com o Faro ou o João Marcos Coelho na Folha, ai de mim!, vou aturar seguramente aquilo de “Quem desejaria?”, me obrigando a me identificar, para depois gloriosamente a voz titica do outro lado dizer: “ELE NÃO SE ENCOUNTRA”. Diante do que, claro, parto pra esculachar: “Ele está precisando de ajuda psicológica?”, e se de lá a asininazinha cair do cavalo dizendo desconcertada que não, eu digo: “Se ele não se encontra, posso ajudá-lo a se encontrar, se achar”. É pra Salvador Dali... Enter.
E assim caminha a “Humanidade”, instituição que me nego a integrar se for isso que vagueia por aí. As empresas vão dominando a vida geral, os homens têm de se submeter a elas pra tudo. Claro, quem as comanda – não só as bestas visíveis atrás de mesas de presidentes ou diretores; aliás, essas bestas só fazem cumprir ordens “de cima”, não são patrões nada, são paus mandados também – sabe muito bem que todas elas juntas estão sob um cockpit que dirige o planeta. Vide a Comissão Trilateral: um lobby de empresas instaladas nos EUA, Europa Ocidental e Japão passou a exercer a condição de “governo mundial”, porque todas elas rezam pelo mesmíssimo credo, e por trás delas está o capital intervencionista que se dinamizou posteriormente sob o conceito de “globalização”. Em suma: uma grande empresa funciona como quadrilha ou gangue detentora de parcela do domínio mundial. Você gostou? Bem, vamos com isso. Enter final.
O mundo já era, e não poderia ser de outra forma. A bestialização promovida pelo governo invisível do complô das empresas – que só pensam em vender, mas na verdade o que fazem é estabelecer um domínio sobre os seres e subjugá-los. Isso é coisa de quadrilha. E quem está no comando desse lobby? Ganha um pirulito azul sabor gabiroba (pode ter, também, a opção de sabor sirigüela) quem responder, no espaço dos comentários, quem manda no lobby mundial das empresas. Não é pra qualquer um responder a isso, até porque a maioria dos zumbis deambulantes submissos mentais ao louro josé e ao biguibróder nem sabem do que estou/estamos falando. Olham pra isso como vacas vendo passar um trem bala. Aliás, resultado da ação desse mesmo lobby: a burrificação é um statu quo a ser imposto, para transformar os católicos em consumidores compulsivos. É a ação da quadrilha mundial das empresas. Mas volto à pergunta: quem manda nesse lobby? É um efeito? Então tem uma causa. Pense nisso. E atenção com sua vida. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Os lobos ferozes e a boiada sonolenta. E Niemeyer


A boiada sonolenta é isso que ainda chamamos de “povo brasileiro”, essa piada. De mau gosto, aliás. Ver esse gado humano exibindo sua bovinidade e se multiplicando como insetos e se consolidando como massa de obstrução a qualquer política de evolução social é como sentir o chão desaparecer de sob os pés. Ou como ver desaparecerem os horizontes sob espessa e tenebrosa névoa. Você talvez não entenda essas palavras supostamente cheias de tristeza, mas há de sentir que existe algo que não combina com algo nessa vida em que nos debatemos. Quem enxerga para além da vida material e sabe que a morte é o início do amanhã não teme esse momento dantesco, mas é bastante claro que o quadro atual é de uma morbidez apavorante para os meio lúcidos. Digo “meio lúcidos” porque a maioria dos zumbis que deambulam pela superfície da Banânia têm noção do mundo e da vida, se muito, a partir da matéria. Também pelo fato de TODOS OS SERES vivos e vestidos – alguns não tanto, e não só por luxúria... – existentes dentro das ainda imaginariamente demarcadas fronteiras deste país-quimera, ou país-desastre, serem escravos de TV, twitter (é assim que se escreve isso?), facebook, games, de porcarias de todo tipo, mas especialmente trocando assuntos no nível de titicas e caganifâncias por redes sociais e ovulando de prazer diante das novelas das oito, sempre a mesmíssima merda grossa. Com pode ser considerada lúcida uma pessoa que termina sua semana asininamente diante da globo assistindo a Fantástico? Ou assistindo depois ao filmeco enlatado que fecha a semana dos zumbis? É a vida de gado de que fala o encarquilhado Zé Ramalho da Paraíba, que disse: “Ê ê ê vida de gado! Povo marcado, povo feliz”. “Marcado” significa marcado a ferro em brasa, para identificar o gado, dificultando roubo. Enter.
Se você ainda acha que temos saída adiante, esqueça. Basta ver o seguinte: esse cachaceiro safado que ocupou a presidência posto lá por nós – ou poríamos Serra ou Alkmin, dois tucanos incompententes e privatizadores até, se necessário, da família deles – ainda representava uma esperança de mudança de alguma coisa, pelo menos algo como rever privatizações e iniciar reformas essenciais, que ele tanto arrotou serem necesárias quando ainda caíamos nesse conto petista. Pois foi subir a malfadada rampa e o Çilva I começar a mostrar que nada fechava com nada em relação aos 25 anos de bostejação com que nos envolveu a voz roufenha que até pareceu algo firme e novo. Caiu a máscara desde a posse, com aquela gentuça brega e ignara entupindo a cerimônia de “diplomação”, quando quem tomava posse era quem já mandava desde sempre: tirando a era Getúlio, aqui tudo foi completamente dirigido de fora. E Getúlio acabou dando o rabo à seringa, empunhada por Roosevelt na II Guerra. Mas vale meter a chave de boca nessa porca. Enter.
Pergunta: por que dona Dilma não convocou o Barbosão e o “ministro da Justiça”, mais os chefes militares (ou o civil que agora os “comanda”?) para uma nota à população em cadeia nacional execrando a putaria petista explodida pelo affair Lula/Rose e prometendo uma tomada radical de posição contra o câncer da corrupção que ataca a Pindorama desde Cabral? Já tinha coisas de arrebentar desde 1964 e pareceu chegarmos a uma culminação com miséria do mensalão, e agora aparece mais essa escatologia nas fuças de todos, e o cachaceiro safado é sempre protegido?? Pois é: era a hora certíssima para dona Dilma pegar esse pião na unha... mas parece que não lhe foi permitido, e, ou ela acata as “ordens de fora” ou cai no dia seguinte. E assume o Temer, olha só... É mole? Se ela calcasse nessa tecla, os problemas aumentariam muito pro “governo” dela, essa pasmaceira caótica sem fatos nem atitudes... morô, meu? Pois é: a Banânia tem de continuar Banânia! Enter.
E morre o Niemeyer, e os babaquaras “lamentam”. Lamentar o que, porra?? O cara não tinha mais o que viver aqui, estava em plena decadência biológica, imprestável embora mentalmente ativão, e a zumbizada “lamenta”?? Ora, tinha é que festejar, e muito. Os comunas, que se dizem ateus, deveriam pintar na TV batendo palmas para tão importante saída, todos alegremente aplaudindo a passagem para o nada (comunista é estúpido, não enxerga a imortalidade da alma) deste que foi o “arquiteto do Brasil”. Brasil, aliás, que negaria tanto o cara quanto a obra dele, a julgar pela irresistível tendência arquitetônica brasileira pra construir... favelas. Pensando bem, pra que serve toda aquela Brasília senão para acoitar bandidos e estigmatizar aquelas linhas? De que serve qualquer construção inteligente neste lugar onde o crime e a miséria são muito mais visíveis e impositivos? Bem, o cara se dizia “comunista”, coisa pra loucos. E agora enfrentará Radamanto por outros motivos que não sabemos, embora aquele palácio da Alvorada mereça um zero em concepção dado pelo arquiteto das alturas... e quem estará na comissão de recepção do arquiteto maior do Brasil será Lazló Moholy-Nagy, pedindo “ecad” pela utilização da sua Composição K IV, de que o Oscar tirou o “Congresso Nacional”, hehe. Tem mais: ON disse que “a vida é uma merda, nos condena a desaparecer”. Isso é piada? Enter final.
Valeu, ô bem? Então é. Prosseguindo na babaquarice de lamentar mortes de longevos avançados, veio a notícia ontem da morte aos 91 do pianista Dave Brubeck, um dos pais do cool jazz. Você com certeza não conhece nem o nome, que dirá obra dele. Neste país-lixo, a nova geração nem sabe mais o que é um baião. Merda grossa é isso. Mas ficamos assim: lamentemos titica nenhuma, festejemos! Os caras viveram pra cacete e mudaram algo por aí, têm mais o que fazer pra lá, só espero que o Niemeyer não volte fazendo dupla com o Leandro e que não venha o Brubeck acompanhando os dois ao piano... que desgraça seria isso! E viva Santo expedito! Oremos. Bye, babes... 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Estaremos perto do Armagedon, de Sodoma e Gomorra???

Os costumes vão entrando em queda livre. As primeiras páginas dos jornalões, as TVs e as revistinhas do Sistema não param de mostrar a despencada geral dos hábitos do que ainda chamam de seres humanos, e a coisa vai ficando cada vez pior, em progressão geométrica e aceleração exponencial. Nesta semana, todas as primeiras páginas da grande imprensa mostraram uma mulher tomando banho de mar nua na praia do Flamengo, no Rio, e as reportagens ainda encartavam várias notícias de trepadas a céu aberto nas areias do litoral carioca. O que você acha? Isso é avanço ou retrocesso? A pergunta é: e se essa moda pega, e os banhistas resolvem partir pra sexo aberto em praias e se generalizar a suruba geral? Já pensou numa suruba envolvendo toda a orla do Rio? Pode? Bem, existem leis sobre atentado ao pudor... mas o que seria pudor nesses dias de podridão generalizada tomando simplesmente tudo em nossas vidas? Você acha que ainda existe alguma reserva moral num “país” governado pela Rede Globo? A macacada brasilis quer mesmo é Avenida Brasil, todos jogando suas vidas no lixo naquele estilo de rabo na poltrona e fuças na TV. Afinal, Nina e Carminha – não escapei de saber esses nomes de merda – são mais importantes que o futuro dos seres e do Brasil, lupanar miserável e depravado. Então é a hora de generalizar a suruba. Vamos tirar a roupa na praia, animais! Isso já tinha começado desde a invenção do biquini... que na verdade só esconde hoje pelinhos pubianos raros e, claro, os bicos dos mamilos, porque é fundamental estar todo o resto exposto, como a bunda, toda de fora desde a invenção genial do fio dental... e é o caso de pensar em nossas mães, em como ficariam elas expondo suas belezas e patrimônios em público, f*-se o decoro. Enter. Não sou moralista, porque não sou otário, mas tenho minha mãe como referência. Putaria não é antônimo de moralismo, é antônimo de adequação. O que vale é dizer que amor é pra quatro paredes. Isso de trepar em público é pra cachorro, esse bicho escroto que agora, junto com o carro, simboliza o fim da civilização. Se você é pai, pense em sua filha transando no meio da rua, como se fosse uma cadela. Acha bonito? O que tem educação a ver com isso? Seria como dizia a Gal naquele disco de 1970, “A cultura, a civilização, elas que se danem!”? Pois é. Vamos despencando irremediavelmente no tempo da dissolução de costumes, e isso parece inevitável, porque faz parte de um esquema minuciosamente planejado. Os que promovem e provocam cientificamente essa degenerescência estão em completa oposição a ela, sabem que assim serão alçados ao poder mundial em curto prazo: degenerando “os outros”, Sacou? Só existe uma saída: Deus chegar primeiro... Enter. E vai uma nova pra você: “O clima no Paddy Murphy's Irish Pub & Restaurant, em Orlando (Flórida, EUA), esquentou entre Jeremie Calo e Tiffani Lynn Barganier. De carícias comportadas, a coisa evoluiu rapidamente, e os dois logo estavam fazendo sexo sobre uma mesa do restaurante, que estava lotado – incluindo crianças. A polícia foi chamada, mas, como nenhum cliente quis prestar queixa formal, os dois não puderam ser indiciados por atentado ao pudor, de acordo com o site Click Orlando. Jeremie só se complicou porque brigou com o gerente e se recusou a pagar a conta de 101 dólares (205 reais). O exibido foi levado para uma delegacia e, depois, liberado. Ele e Tiffani estão proibidos de aparecer no restaurante por um ano”. Poderia ser por um século, você não acha? Ou você ficaria, como disse um vizinho simiesco aqui do arraial, “com vontade”, ao vê-los trepando? Volto a perguntar: já pensou se essa moda pega e os restaurantes passarem a propiciar surubas e trepadas sobre as mesas? Não é instigante questionar isso? Pois enter. Aqui no Arraial das Bagas os sinais do fim dos tempos são gritantes. Os três poderes deste aglomerado de boçais estão em franca sintonia com o que você leu acima. A putaria come solta, entre uma sentença e um decreto. Você duvida? Pois venha constatar de perto nestas montanhas, você verá que não é preciso ter praia pra trepar e ficar nu. Isso aqui é um arraial remoto, mas em termos de crime, corrupção e putaria nada deve a nenhum grande centro. E segue a política de Brasília, porque os bandidos poderosos daqui estão também a salvo da lei. Em Brasília é o que se segue, leia só: “O comentarista Silvio Miguel Gomes envia matéria do site Consultor Jurídico, revelando que os réus do mensalão não serão presos de imediato e poderão recorrer em liberdade se condenados. As acusações são de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, peculato, evasão de divisas e gestão fraudulenta. Se condenados à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, não serão detidos ou algemados logo após o julgamento”. E tem mais: ‘A regra é não ser preso. A culpa só fica formada depois que não cabe mais recurso’, afirma o ministro Marco Aurélio Mello. ‘Depois da publicação do acórdão, a defesa ainda poderá ingressar com Embargo de Declaração, apontando obscuridade, contradição ou omissão’. O recurso a que se refere o ministro, chamado embargo de declaração, é feito ao próprio STF e pode levar anos para ser analisado”. Você apreciou? Saboreou a sua impotência e está contemplando seu diploma de otário pendurado na parede? Enter final. “O caminho do nada”, por Carlos Newton: “Os dirigentes da CPI do Cachoeira anunciaram a intenção mas não conseguiram esta semana, nem vão conseguir, porque não querem, as 171 assinaturas de deputados e 21 de senadores para prorrogar seus trabalhos depois de 4 de novembro. Mesmo que por milagre as assinaturas brotassem no asfalto, o resultado seria o mesmo: a CPI morreu. Falta ser sepultada. Depois de tantos meses reunida chegou onde pretendiam seus inspiradores: ao nada”. E Avenida Brasil hipnotiza a brazucada, o negócio agora é trepar a céu aberto e tirar a roupa na rua ou na praia. Posso dizer sem medo que meu reino não é desse mundo... E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Um país que não é país e, pior: sem notícias

“Tim Blanks (Style.com) lança perfume no restaurante Brasil À Gosto, em SP”. Você deveria saber disso, claro, porque você VIVE a realidade brasileira e não é como eu, um eremita dentro dessa selva abjeta. Eu nunca ouvi falar desse tipo, mas acredito que deve viver às voltas com preferências dessas bestas que deambulam pelo topo do mundo consumindo porcarias pra encher suas vidas sem qualquer sentido. Pois saiu na primeirona do Estadão que ele vai lançar um perfume num restaurante. Perfume todos nós lançamos, com ou sem odor, com ou sem ruído. Ele também. A Gisele Bündchen também lança seus perfumes, até mesmo enquanto desfila. Ou você acha que modelos não fazem pum? Sim, fazem sim, e até nas passarelas. Podem ser até poderosos, podem ser fétidos, podem ser daqueles finiiiiiiiiiinhos que saem compridinhos por entre as douradas preguinhas dessas criaturas que só diferem de cavalos de raça porque têm um neurônio a mais, aquele que as impede de fazer totô na passarela. E falei em lançar perfumes porque o primeiro futum já apareceu no título da matéria no Estadão: aquele A não tem crase, estúpidos! Eis aí o peido que vocês soltam bem na cara do leitor decente e higiênico para com o idioma. E é dos fedidos... Essa titica de jornal não tem revisor, não?? E vocês contratam estúpidos para fazer títulos com erros em nível dos que ocorrem em puteiros? Enter. Boçais! Além de isso valer como notícia só para mentecaptos de carteirinha, ainda metem matéria fecal no título! Mas é isso: tem uma atriz aí, e isso foi “notícia” de primeira página não sei em que titica de jornalão, que apareceu numa festa com vestido transparente. Deve ser daquelas que têm quase nada de pelos pubianos. O nome dela: Nanda Costa. Eu nem conhecia a criatura, embora conhecer esse tipo de gente seja tão edificante como tomar uma coca-cola: só resulta em arroto. E como ela nada tem a dizer, basta você ter um pouquinho de criatividade e humor para tirar o ene do prenome da figura e colocá-lo entre o "o" e o esse do sobrenome. Fica bom: “nada consta”. Se você perguntar sobre teores dentro daquela mente, poderei dizer: nada consta. E assim vai “nossa imprensa”, com gente dizendo asneiras o tempo todo, todos errando estupidamente em vírgula, crase, todos repetindo como papagaios o que os donos da mídia mandam, todos acreditando que o que têm na cabeça é algo diferente de merda. Comecei a fazer um glossário de erros de imprensa em primeira página e desisti. Onde iria terminar isso? Nuuuuuuuuuunca, e em lugar nenhum! A profusão de erros estúpidos é tal que não há obra que comporte... Enter. Ah!, mas você deve estar dizendo que agora a coisa mudou, porque a “notícia” do momento é a condenação dos mensaleiros, ora viva. Não seja burro, meu! Em que lugar do mundo prender bandidos que roubam o erário é notícia? Notícia é eles não serem presos! Notícia é Maluf, Sarney, Romero Jucá, Renan Calheiros e outros canalhas juramentados estarem no poder, notícia é esses depravados profissionais não estarem presos! O papo da Papuda não está cheio, e parece que os condenados do Mensalão não vão enchê-lo. Estariam propensos a fazer uma visitinha às dependências da penitenciária, mas por que mantê-los lá se durante tantos anos eles se acostumaram a viver às nossas expensas como nababos e se nunca os admoestamos de forma clara e contundente? Você acha que esses caras vão ser tão duramente mal tratados por nós, logo eles, que até já saíram na revista Caras exibindo suas caras de bunda, até no show daquele pianista que não está nem aí pra ética do PT ou qualquer tipo de ética? Você acha que aqueles moços tão gentis serão humilhados com aturar um xilindró? Por falar nisso, você sabe o que significa xilindró? Bem, os dicionários se escondem sob “origem obscura”, mas eu revelo, porque eu sei: xilindró é uma graciosa e debochada maneira de falar nas grades, que são em formato de cilindros. A burrice e até mesmo a ignorância atingem até os dicionaristas... mas voltemos. Enquanto se derem diariamente nas capas da grande imprensa notícias que não são notícias, essa josta não anda. Viveremos o mundinho do faz de conta e de era uma vez. A Banânia vai ficar nisso ou até piorar se os mensaleiros forem “guardados” no xilindró. E é assim porque, enquanto eles determinam que ocorra o julgamento e façam com que o julgamento se arraste pelo tempo hábil, eles trabalham para minar profundamente outras coisas essenciais. E o que parecia um avanço acaba resultando em tremendo retrocesso. Enter. Já estão na cadeia? Não. Quando vão ter em volta dos pulsos as pulseiras indesejáveis para quem quer que seja? Quando será expedida a ordem de prisão? Será que haverá fuga de algum deles? Pois bem: foram condenados; e agora? Quem leva em cana? Vão entrar no camburão? Vão ser protegidos de algum episódio de fúria popular? Terão regime fechado, semiaberto ou aberto, ou ficarão aí zanzando como o chefe deles, aquele depravado imundo que ainda ousa abrir em público aquela boca realmente merecedora de um projétil de fuzil? É, os juízes do STF cumpriram seu papel. Agora os caras não estão sob algum tipo de poder que os mantenha à disposição do instituto que aplique a pena? Onde estão neste momento? Em casa? No diretório nacional dos Ptelhos deliberando sobre o que vão fazer para que a Justiça passe a ser algo que atenda aos interesses e conceitos deles? Para que a Justiça atenda aos interesses deles? Bem, tire suas conclusões, porque parece que algo malparou nessa história – aliás sem algemas, pra começo de conversa. Enter final. Você gostou destas linhas? Do que exatamente você gostou? Da abordagem filosófica sobre lançamento de perfumes? Do punzinho finiiiiiiiiiiiiiinho e longo que escapa por entre as douradas pregas das modelos? Acho que sua preferência foi essa. Porque escrever algo tem que virar notícia de alguma maneira, né? E pum sempre é notícia... Veja o anúncio do Luftal. E ficamos assim por agora. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!...

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mensalão e Cachoeira: o retrato da Banânia

De cima de minhas tamancas de pinho vulgar posso dizer que os letrados vão morrendo aos poucos, enquanto a legião de seres atrasados cresce em progressão geométrica incontrolável. É a turma da porcariada, que hoje entope lojas e ruas dos centros de capitais e cidades em geral procurando consumir caganifâncias ilusórias, compensando frustrações da infância como pedir um brinquedo e os pais não poderem dar, ao passo que outras crianças exibiam suas prendas humilhando os descamisados. Enquanto cresce assustadoramente uma população que jamais alcançará educação e cultura e por isso seja condenada a viver à margem do que seria vida decente, diminuem os que falam o infinitivo do verbo VIR. A turma do “pode vim”, do “vai vim” e do “vô vim” vai consagrando sua escatologia mental e espiritual, e corromper o idioma é uma vingança natural. Os desgraçados do infinitivo “vim” entendem que a desgraça é o normal, e tratam de difundi-la. O Cazuza, segundo me contaram pessoas próximas dele, quando já sabendo estar com Aids, ia pra casas de surubas gay em São Paulo pra transmitir o vírus. Parece inacreditável, mas tem gente que garante que foi assim. E que fazer? Cantar um tango argentino? Enter. Os patifes do mensalão, os engravatados que o farsante asqueroso classificou de picaretas durante os anos noventa, estão em apuros, isto porque Deus mandou um fiat justitia em cima dessa corja, e agora assistimos ao que sempre deveria ter rolado: pau nos vagabundos safados que não se vexam de viver às nossas custas para fazerem porra nenhuma. Então foi preciso aparecer um escureba irado para com o nhenhenhém dos togados do Supremo, com seus divinizados ministros sempre bostejando em juridiquês isso e aquilo, e nada acontecendo. O Barbosão praticamente chamou aqueles moluscos às falas, como quem diz: “Vamos parar de mariquices e pegar no pesado, seus molengas da pá virada!”. Pá virada significa inutilidade, gente que se encosta na vida e não batalha, não trabalha, não busca. Assim é Brasília, a terra da pá virada, dos pás viradas, e o Barbosão não assumiu aquela toga pra viver de posar sorrindo pra fotos gentis como o recém-aposentado César Peluso, que se derrete perante câmeras. E, ironia da vida, ele virou a estrela naquela boca até há pouco tempo duvidosa como instituição viva e operante. O STF mais parecia um espaço acima dos mortais – e não é pra duvidar de uma suprema corte que tenha um Nelson Jobim, pilantra entreguista e descarado, como presidente??? –, um ninho de seres ungidos por Deus e de costas viradas para as vicissitudes humanas. Pô nenhuma, irmão! O Barbosão “sacudiu as purga” no pedaço, e sacudiu o Brasil com um peidaço que há muito queríamos ver liberado daquelas entranhas. Enter. Enquanto isso, o Cachoeira vai se desguiando, se escafedendo, com a CPI esvaziada, quase esquecida, se é que não vai ser mesmo engavetada nas suas e minhas fuças. O esquema do bandidão é conhecido de todos, mas o caldo tende a esfriar, uma vez que o ET Demóstenes Torres foi devidamente defenestrado, fazendo um papel que não queria para si jamais: boi de piranha. E assim vai a Banânia se desmilingüindo, aos poucos, considerando que sair do desconcerto histórico em que nos meteram não ocorrerá jamais. Você acha que o samba volta? Que o breganejo e o pagode esmerdeador e o axé vão ser extintos em nome de nossa grandeza? Você acha que o funk vai sair do Rio, que a beleza cultural e artística vai ser reativada? Bem, há quem creia em milagres, mas isso não vai rolar mais: o que ocorrerá é a degenerescência programada pelas mãos invisíveis avançando a conta gotas, dando uma pioradinha a cada segundo, a cada minuto, cada hora, de forma inexorável e sem possibilidade de reversão. Enter. Até me buzinou a cuca sobre essa coisa do mensalão: esse julgamento está sendo oferecido ao povão para desagravá-lo e, de repente, mais uma vez tapeá-lo. Coisas muito mais graves vão avançando sem que nem saibamos dela, tudo ocultado que está de nossas vistas. Cadê, por exemplo, os responsáveis pela explosão de Alcântara? Cadê, outrossim (cacete, que palavra!), o pinguço, que deveria estar enquadrado nos crimes agora julgados no STF? Cadê os responsáveis pela morte do Toninho do PT e do Celso Daniel? Cadê nosso nióbio? Cadê nossa metalurgia, que não aparece nunca? E cadê nossa tecnologia, já que, só pra exemplificar, não temos celulares com tecnologia nacional? E por que a Embraer não fabrica os caças de que necessitamos, acabando com essa merda de comprar jatos estrangeiros, se somos a terceira potência mundial em tecnologia aeroespacial? Quer dizer: botar canalhas na cadeia é obrigação mais elementar da nossa Justiça. Então o julgamento dos mensaleiros acontece de repente, mas chega tarde e só faz punir um punhadinho... e as mazelas da Banânia continuam aí, e prosseguimos chupando dedo. Enter final. O Christovam Buarque veio ao arraial em que me acoito há quase três décadas e proferiu uma palestra sobre seu projeto de Educação para o Brasil; antes de começar o lero, foi tocado o Hino Nacional no PA da sala de palestras, e todos se levantaram pra, no máximo, murmurar aquela inana. Pois não me levantei. Não prestigio ondas furadas. Se não há mais nação, por que iria eu reverenciar aqueles versos barrocos e fantasiosos? É como ver crucifixos em paredes de bancos: os vendilhões operando nosso rico dinheirinho sob a égide do Cristo??? Ora, essa não! Comigo não, violão! Ah!, e a palestra? Lá vai: uma fala coerente mas utópica. Os intervencionistas infiltrados em tudo na Banânia jamais permitirão nossa emancipação. É até melancólico achar que vamos um dia renascer dessa desgraça programada pelos algozes da Humanidade. Mas o senador tem que ganhar seu troco, se manter nas cabeças, prosseguir em sua estratosfera, que ninguém é de ferro. É um vidão, o que ele enfrenta: viajar por aí expondo suas idéias e com isso perenizar sua presença nas cabeças. E viva Santo Expedito! Oremos. Ciao, babes!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A gracinha que é nossa Banânia

Você está “filiz”? Eu, não. Embora esteja vivendo a grata constatação de que consegui realizar tudo que pretendi pelo bem de todos e felicidade geral da “nação” – e para desespero dos que lutaram loucamente para impedir tamanha vitória –, vivo a frustração dos legalistas: choro diante de meu país estraçalhado sob o binômio corrupção-miséria, dói ver minha gente se multiplicando sem noção do que seja o país em que nascem e crescem em condição de zumbis sem horizontes. Vivo a sensação da derrota nesta vida, no que tange a meu sentimento de irmandade com meus compatriotas. Vivo o horror de ver destruído o sonho de progresso humano e social neste lugar onde hoje deveria vicejar uma Pátria livre e soberana. A Pátria virou fumaça, foi pro saco, e em seu lugar subvive uma população que só conhece sofrimento, miséria, desgraças e incerteza total. O crime é hoje parte integrante do corpo disso a que ainda chamamos Brasil. No passado, era uma presença indesejável, era um acidente em nossa história, uma ferida pequena em um grande corpo; hoje é um mal que até mesmo define o rumo desse corpo. Como ficar feliz vendo tanto horror? Se Castro Alves falou: “Senhor Deus dos desgraçados/ dizei a nós, senhor Deus/ se é verdade ou é mentira/ tanto horror perante os céus!”, você vai dizer que seus conterrâneos que se forniquem e que, se a farinha é pouca, o que importa é o seu pirão primeiro? Esta é a lei de gérson, o individualismo escroto do salve-se quem puder. E o salve-se quem puder obriga ao estabelecimento da lei da selva e do mundo cão. É possível para qualquer ser dotado de um mínimo de sensibilidade calar diante disso ou simplesmente conviver com isso como sendo “assim mesmo”, virando pro lado e dormindo? Pode ser, caso contrário isso não estaria assim tão consolidado como etapa histórica definida. Mas calar diante de um crime é cometê-lo, disse o líder cubano José Marti quando Fidel ainda estava de gatinhas. O que você acha? Enter. E temos uma ilustração para essas palavras doloridas. Deu no Cláudio Humberto: “Às moscas – Em recesso branco devido às eleições, a Câmara sequer reuniu um décimo dos deputados esta semana, número necessário para que a sessão conte como prazo para a votação de emendas constitucionais”. Talvez tenham estado naquele covil de vagabundos de carteirinha o Romário e o Tiririca. Eles já se diferenciaram do restante, e muito bem... E terão aparecido mais alguns moleques engravatados que lá estariam por alguma razão pessoal e que lá tenham ido pra encaminhar alguma porcaria para suas vidas de cafres e sevandijas lincháveis ou enforcáveis. Como podemos estar tranqüilos se pagamos regiamente esses bandidos – com raríssimas exceções. Se não fossem bandidos, não aceitariam a fortuna que recebem vinda de nossos esforços e nosso ardido suor para viverem como nababos cínicos e descarados fazendo simplesmente porra nenhuma naquele asqueroso lupanar. E agora, justo quando a Banânia ferve sob Cachoeira e mensalão, quando as eleições municipais vão mudar muita coisa do paizeco, vemos o Congresso de pulhas esvaziado, talvez porque nada a respeito de prefeitos ou vereadores tenha valor para quem vive na prostituidíssima Brasília, a desvairada capital mundial da corrupção. Ou você acha que não é? Enter. E o boneco de borracha Levandowsky, que mais parece ator do filme A Dança dos Vampiros, do Polansky – aliás, o sobrenome desses dois meio que rima...– vai manobrando com seu semblante de frieza emborrachada visando desestabilizar a imagem do “supererói” Barbosa, levantando questões de mérito para irritar o relator, e assim consegue, na manha e na picardia gélida, provocar descargas e até pitis do colega, e a qualquer revide meio quente de Barbosa vem o restante das togas em defesa da “ordem no tribunal”. E virou isso por agora o julgamento, enquanto entra em cena pegando o bonde andando outro nome pra lá de agringalhado: Teori Zavascki, menos emborrachado e amarrotado que o revisor mas levantando as orelhas da galera quanto ao que fará nessa: vota ou fica só sacando? Se quiser votar, tem que pedir vistas, e pára tudo sine die. Enfim, dá o que fazer para que a coisa não pare, e a tendência de as formalidades do tribunal darem o andamento da toada é visível. Até o momento, contudo, a turma que servia ao babalorixá biriteiro vai se ajeitando pra começar a conviver com ver o sol nascer quadrado... Enter. E rolou uma em Nova York digna de menção: um garotão de boné e tênis adentrou a principal estação do metrô da city e começou a tocar um violino lá – estojo aberto no chão com partituras –, no saguão central. Ninguém dava a mínima, todos passavam em direção a seus objetivos tratando de viver seus rumos, mas na verdade o cara tocou 45 minutos para gente totalmente distante daquilo. Só uma mulher ficou parada segurando sacolas a três metros dele ouvindo com total atenção. O cara terminou, foi cumprimentar a mulher e fim. Bem, o cara era simplesmente Joshua Bell, o maior violinista da atualidade. Ele executava o concerto para violino de Max Bruch, obra de mestre para ser executada por mestres. E o instrumento era simplesmente um Stradivarius 1723, avaliado em muuuuuuuuutos milhões. Você sacou a piada? Foi uma onda projetada e filmada, e eles pretendiam estabelecer um parâmetro: um virtuose consagrado tocando o concerto de Bruch num Stradivarius 1723 é tratado como qualquer violinista amador tocando um violino de brechó e esperando umas moedas pra levantar um troco. Eis a piada. Enter final. E rolou um estremecimento entre a alta cúpula do Exército e Dilma e seus civis. Depois do rasante dos Mirage quebrando vidraças do STF, um general ignorou o “protocolo” e ordenou a constituição de uma escolta especial para Joaquim Barbosa. Não cabia ao Exército a decisão, mas rolou, sacudindo a roseira de novo. A notícia saiu ontem na Tribuna da Internet, pelas 22 h. Hoje, abrindo para conferir, cadê? Tiraram! Sumiu! Eu, hem!! Qual é, gente? Censuraram? E viva Santo Expedito! Oremos. Inté, babes!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Contrastes dentro do horror mundial



Frederico Mendonça de Oliveira

O Maluco Beleza meio que ’tava certo: diante desse mundo, o negócio é seguir a máxima anarcodemonista de Aleister Crowley: “Faze o que tu queres, pois é tudo da ‘lei’”. Quando o cara estava em ascensão, tempo em que eu tocava com ele pra me manter vivo naqueles tempos negros de Médici e Geisel, ele me veio com essa descoberta. Falava nisso a toda hora. E acredito que já tivesse começado a cheirar cocaína e beber. Pra mim parecia uma bela besteira: “Vou fazer o que eu quero, e os home me pegam, pô! Que lei é essa? Eu, hem!”, pensava com meus parcos botões, acho que o único o do cós da calça. Bem, a idéia do Crowley é buscar o prazer total, meter bronca nas drogas e sexo, cair de cabeça no rock, por aí e daí pra frente. Raul estava lançando aquela merda chamada Sociedade Alternativa. Daí a sair tocando aquele roquinho chato pelos palcos foi um pulo, e era um ossário, não um osso do ofício. Enter.
Bem, hoje ninguém tem discernimento pra abordar isso, apenas o pessoal ainda lúcido, só uma meia dúzia pode engolir e digerir o assunto. E ele sai quase integralmente pelo fiofó, porque no trajeto intestinal passa direto, por não ter conteúdos pra serem assimilados. Raul, afinal de contas, fez seu autorretrato naquela canção primária e chata, “Maluco Beleza”, modelo de composição nos moldes da classe C dos porões da CBS em que ele trabalhou como produtor. Padrão Odair José, Paulo Sérgio e quejandos, aquelas mulas transformadas em ídolos de milhões de maluquinhas paridas por um sistema já envenenado desde 1950 pelos programas ao vivo em emissoras de rádio, com as “macacas de auditório” (royalties para Nestor de Holanda) que os freqüentavam como fiéis devotas. Tom Jobim, naquele 1973 em que Raul se saiu com Ouro de Tolo, gravava Matita Perê, obra prima, enquanto o então guitarrista aqui dava suporte de rock pro baiano roqueiro. E a CIA despejava cocaína sobre nós, pra desviar a juventude de qualquer iniciativa séria. Assim fizeram nos EUA com a New Left, movimento de jovens organizados em fins dos anos 1960 para começar a peitar o stablishment. E a difusão da droga deu certo!... e aqui também. Enfim, eis que podemos dizer que o mundo católico europeu-americano foi transformado nisso: o mundo da TV, do automóvel, da matéria, do cartão de crédito, dos engarrafamentos, dos apagões, das festas rave, das balas perdidas, da economia das drogas, da corrupção, da não representatividade política, da heresia como filosofia moral e do pragmatismo amoral como estilo de vida, do desregramento crescente, do alcoolismo flagelando geral a partir da puberdade, da ação militar contra países árabes, da destruição da Natureza, das grandes fantasias em que essas coisas todas encontram apoio. Desde a II Guerra, passando por Hiroshima e Nagasaki, depois a Coréia, depois o Vietnã, depois o que já vivemos como coisa atual, tudo é suporte para a consolidação do governo central sobre o planeta. E teve a farsa do homem na Lua, e tem a farsa da propaganda por assim dizer “norte-americana” sobre tudo, submetendo os povos a mentiras estúpidas, e teve a farsa do WTC – ou você pode provar que bateu avião no Pentágono, que caiu avião em Shanksville e que aquelas implosões do 11/9 foram acidentais? – pra justificar a invasão do Afeganistão, enfim: o mundo vai de mal a pior, e isso é processo irreversível, é câncer generalizado. Não é à toa que nessa merda de Brasil imperem a corrupção, a miséria, o crime, sob os “acordes” dos braganejos multiplicados como coelhos em duplas miseráveis e sob nomes impronunciáveis como Michel Teló, Adriane Galisteu, Ivete Sangalo, Luan Santana, Sandy e outros membros da fauna dos obtusos famosos. O demônio tá aí... Enter.
E aí, pra feder mais ainda, vem o diretor Sam Bacile – nome tido como falso, normal no mundo do cinema – com o filme “A inocência dos muçulmanos”. Ele “se autoproclama judeu americano”, segundo a matéria na Tribuna da Internet. No mesmo site: “O produtor é um pastor, Terry Jones, que, recentemente, provocou confusão ao queimar exemplares do Corão. O filme, segundo Becile, custou cinco milhões de dólares, e teria sido bancado por integrantes da comunidade judaica americana”. Bem, os inimigos dos árabes são os judeus, até um vereador de arraial sabe disso. O peixeiro do Mercado Municipal do Arraial das Bagas, por exemplo, afirma isso e prova por A mais B, basta você dar ouvidos. Assustado – ou exultante – com o que o filmeco provocou no mundo árabe, o diretor sumiu. “Ele fugiu. Por telefone, de um destino ignorado, falou com a agência de notícias Associated Press. Disse que o islamismo é o ‘câncer do mundo’, e atribuiu o sangue que correu na Líbia à ‘falta de segurança’ no consulado americano”. Se não óbvio, parece obrigatório, pois lembra Pearl Harbour, lembra também os filmes que empurraram os EUA para a II Guerra: Casablanca, I Married a Nazi, Men Hunt, O Grande Ditador e outras porcarias. Enter final.
Morou? Pois pense: essa provocação, dando seqüência a outra, quando o pastor Terry Jones queimou o Alcorão – e de um outro que fez um desenho da cabeça de Maomé como sendo uma bomba com estopim aceso –, parece isca lançada no mundo árabe. E parece que colou. O Zé Simão diria que a isca era um quibe... com anzol dentro. E o embaixador americano Christopher Stevens foi pro beleléu, gancho para merda maior, e Israel pode se animar a agir... Piorou pro Irã também, um dos países árabes com maior grau de religiosidade islâmica. Logo veremos a fuça impassível e “serena” do William Waac (é isso?) ou do Bonner sério dando a notícia de ataque americano por lá. Líbia, por exemplo. “A predadora política externa americana no Oriente Médio está na raiz dos acontecimentos no Egito e na Líbia. Enquanto ela não mudar, bombas, infelizmente, explodirão numa quantidade cada vez maior”. O filme é provocação, supostamente financiada pela comunidade judaica norte-americana, como dito. Durma com essa, bem. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Banânia em polvorosa! E nós pagando...



Frederico Mendonça de Oliveira

A republiqueta da Banânia, paraíso da corrupção sem freio e sem punição, terrinha infeliz onde a classe média (mérdia seria melhor...) se contenta em calar diante da putrescência ebuliente que ocorre no poder desde que tenha seu carrinho, sua vidinha de vegetal sem cérebro e seu direito de reclamar da vida sem nada fazer para mudar nada, agora enfrenta um risco de a canoa virar. Talvez você não acredite porque moralmente perplexo, talvez morra de inveja de estar fora da putaria, mas a verdade vai vazando por tudo quanto é buraco. Quer ver? Alá: “Pelo menos dois milhões foram comprovadamente desviados pelo esquema dos mensaleiros para bancar prostitutas de luxo em programas feitos por políticos para fechar grandes negociatas com dinheiro público, em Brasília. A vergonhosa informação consta dos autos da Ação Penal 470 agora julgada pelo Supremo Tribunal Federal. A polêmica dentro do STF é se o ministro-relator, Joaquim Barbosa, deve tornar pública ou omitir tamanha safadeza promovida entre mensaleiros e messalinas”. Que tal? O interessante é que muita gente sonharia estar protagonizando isso na história da Banânia, mas, que fazer: Deus não quis... e cá estamos suando camisa pra melhorar o mundo enquanto esses ladravazes de gravata e vagabundas desfrutáveis – se bem pagas, claro... – se esfregam em orgias às nossas custas naquela Brasília imunda. Quem ainda tiver alguma dúvida sobre isso, que pense na sua mãe ou na sua filha... e logo a virtude se impõe. Por medo, na maioria dos casos, claro. Interessante é que NÓS PAGAMOS TUDO. Enter.
E aquele deslumbrante rebento de nosso ex-presidente vem de novo à baila dos blogueiros com essa gracinha: “Juíza condena filho de Lula na ação contra a revista Veja – A Ação foi movida pelo filho de Lula, Fábio Luis Lula da Silva, contra a revista Veja, pedindo indenização por danos morais pela matéria publicada a respeito do seu enriquecimento milagroso e também sobre a frase dita pelo ex-presidente ‘Meu filho é o Ronaldo dos negócios’. Parabéns à Drª Luciana Novakoski Ferreira Alves de Oliveira, MMª Juíza de Direito Auxiliar prolatora da sentença na ação movida por Lullinha contra a revista Veja. Veja um trecho de sua sentença: ‘…O autor (Lulinha) precisa compreender que é de interesse de toda a população brasileira saber como o filho do presidente da República obteve tamanha ascensão coincidente ao mandato de seu pai. E há de concordar que uma imprensa livre para investigar tais fatos é fator essencial para que vivamos num Estado Democrático de Direito, ideal outrora defendido por tantos que, agora, ao que se vê, parecem se incomodar com ele.’”. Bem, ainda tem gente como você e eu nessa merda de republiqueta apodrecida. Quanto ao pai desse tipinho de cuca oca, aquela besta deveria sumir do mapa antes de se agravar a situação que começa a se desenhar. Não sei onde, em que comício ao qual ele se associou como o anjo salvador da candidatura de algum moleque aí, ouviram-se insistentes gritos de “ladrão”, “quadrilheiro” e outros termos digamos impublicáveis. E não faltou um ovo estourando naquelas fuças de patife asinino e cínico, ele que conseguiu superar sua alteza real da Higienópolis, FHC, em cinismo. Você compreende, a coisa vai “zangando”, meter no dos outros pode um dia reverter... Enter.
Pois é: podemos mesmo chamar esse bugrinho com aspecto de cachaço de “Ronaldo dos negócios”, pois se meteu numa encrenca dos diabos e agora deve até as cuecas. Parece mesmo com o outro, aquele paspalho tatibitate que hoje ostenta um barrigão e não consegue correr dez metros sem peidar grosso e botar os bofes pela boca. Bem parecidos mesmo. E a comparação é estranhamente correta para uma besta como o “ex-presidente”, que até hoje só disse asneiras e que dentro daquela cachimônia só guarda titica da grossa. Basta ele abrir a boca, e você constata isso... e eis que a Forbes joga merda no ventilador ao revelar ao mundo a dimensão da fortuna desse moleque safado. Quer ver? Alá: “Conforme amplamente noticiado em algumas ocasiões, uma conceituada revista – a Forbes – trouxe à tona esse tema (de enriquecimento), reputando a Lula a posse de uma fortuna pessoal estimada em mais de dois bilhões de dólares, devendo-se ressaltar que a primeira denúncia ocorreu, ao que tudo indica, em 2006, o que nos leva a concluir que a ‘inteligência financeira do ex-presidente’ já deve ter mais que dobrado esse valor, na falta de uma contestação formal e legal do ex-presidente contra a revista”. E tem mais: “A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam e devem tomar o Ministério Público, a Receita Federal, O Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de supostas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de alguém que ficou durante dois mandatos consecutivos no cargo de presidente da República. Na falta de atitudes investigativas ou conseqüências legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma grotesca e sistemática impunidade protetora de todos, ou quase todos, que pactuam com a transformação do país em um Paraíso dos Patifes”. Enter final.
Ah, Banânia amada, quanta hipocrisia e canalhice sob sua fétida calcinha! Você é o paizeco em que as crianças sofrem sensualização sistemática via TV aberta; em que uma garota de programa de voz guinchada e enjoada – e que tem até filme em que ela protagoniza uma degenerada que convoca um menino para uma transa – foi responsável por entreter por anos a fio as crianças de todo o país todas as manhãs; em que meninas de menos de dez anos faziam constantemente a imunda, torpe dança da garrafa aos domingos à tarde no programa daquele suíno Gugu – mas que agora difunde a preocupação com a pedofilia, problema que vem da gênese dos tempos e que sempre foi reprimido na medida em que veio à tona. O hino que podemos cantar é: “Banânia, você é uma vaca!” E adeus, viola, que esse mundo anda pra trás e logo acabará! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes.
E não esqueça, brother: pegue seu papa-vento verde e amarelo e vá desfilar... Ou não?

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os petizes da Banânia: infelizezinhos em cena



Frederico Mendonça de Oliveira

Você quer ver? É só entrar num supermercado, por exemplo. De repente, lá vem um ou mais infelizezinhos correndo em êxtase estúpido e celebrando a liberdade que não lhes cabe e que na verdade não querem. Agora, nestes infernalóides dias lulopetistas, foi conferido a crianças o “direito à liberdade” e, pior, não se pode mais reprimir os projetinhos de zumbis. O mais importante para uma criança é ser educada, diziam os doutos antepassados e alguns resistentes à filosofia agora vigente na Banânia. Educar é dever do adulto responsável por alguma vida nascente; ser educada é o maior direito que uma criança pode – e espera, necessita fundamentalmente – ter. A maior e mais importante relação entre pais e filhos é justamente a educação. E a Educação concomitante desde cedo, claro. Mas parece que o Çilva I, preclaro educador e orientador da infância “nefte paíf”, conseguiu transcender o passado e beneficiar o “paíf” com uma nova concepção para a infância. O babalorixá Çilva I é um mestre em tudo, até em II Guerra, até em economia norte-americana, e é facílimo para ele discorrer sobre a nossa atual garotada, porque a mãe dele nasceu analfabeta e ele se tornou presidente da República das Bananas. Alá: “Temos que reconhecer que a situação é delicada, que essa crise é possivelmente maior que a crise de 1929, e temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, por que eu não admito que uma guerra para resolver um problema econômico tenha 6 milhões de mortos”. Bem, somos todos uns burros, até porque estudamos no passado e ainda mantemos essa mania maluca mesmo estando já velhos. O negócio agora é não estudar, para chegar a ser presidente da Banânia e obter aprovação esmagadora dos bananianos. Só que não entendi de que Roosevelt o babalorixá falou. Se foi o Theodore, não dá, porque o cara foi presidente dos EUA no início do século XX. Já o Franklin chegou ao poder em 1933 (no mesmo ano que Hitler...), e enfiou os EUA na II Guerra junto com seus congêneres de Hollywood, gente como Chaplin (ou Israel Thorstein? Hem??), Michael Curtiz, Fritz Lang, Garson Kanin e outras tetéias. Diz-se dele que ‘recuperou os EUA após a crise de 29 (dando condições melhores de trabalho aos americanos, alcançando metas militares e industriais, levando energia elétrica e modernidade às regiões mais pobres do país), traçando o destino dos estadunidenses’”. Çilva I falou sobre isso embolando as coisas, gênio que é, e todos os que o ouviam ficaram com cara de paisagem, não havendo um piadista que gritasse um “Cala a boca, burro!” de um canto do auditório. O Brasil hoje é a Banânia... e nós, lixo humano. Enter.
Mas estávamos num supermercado, felizes de ver os projetinhos de zumbis chegarem “filizes”. E lá vem um pestinha, ops!, amoreco, com seu meio metro de altura se muito, vestido como um palhacinho – se os pais não têm bom gosto nem consigo, terão com os filhos? – e pulando como um boneco de mola sua alegria estúpida, sem objetivo. Ele está apenas fazendo seu “outing” (Ver Terça Insana, procure no Google, a personagem é Betina Botox) para festejar a liberdade que lhe concederam e com a qual – claaaaaaaaaaaaro!!!! – ele não sabe lidar. Seus estúpidos, ops!, adoráveis pais, os inoculadores de sêmen normalmente portando camisas listradas lembrando mandruvás ou larvas de bicho-da-seda; as receptoras de sêmen apresentando lantejoulas e/ou vidrilhos em suas nem sempre bem torneadas traseiras, com cabelos normalmente tratados com reflexo, bolsas que parecem de metal ou mesmo de ouro, aqueles espantalhos, ops!, seres divinos. Ainda bem que não fedem, embora exalem a pestilência inodora da ignorância assumida e estampada em suas figuras. E ficamos extasiados de vontade de dar uma dura em uma dessas pestinhas, ops!, maravilhazinhas, embora quem devesse levar sacudidelas e uns belos berros fossem justamente os que geraram/pariram essas excrescências sociais agora representando o estado de boçalidade generalizada onde quer que estejam. Enter.
Um belo dia, empurrava eu o carrinho pelo corredor entre prateleiras e eis que veio em minha direção uma menina de seus dez anos, sei lá, e fiquei sem saber o que fazer. É que a louquinha se aproximava de mim dançando balé, levantando os braços, na ponta dos pés e rodopiando em minha direção. A mãe nem via isso, ou via e não se interessava em saber se a louquinha incomodava alguém. Deixei o carro no meio do corredor e me encostei na prateleira, esperando. A insana passou bailando em êxtase e dobrou 90 graus, e eu pude retomar meu rumo. É isso: não há mais responsáveis pelos projetos de imbecis. Correm gritando, fazem do espaço em que estão o que bem entendem, e os pais assumem o que são: uns bovinos estúpidos, na verdade uns cínicos se não crápulas, irresponsáveis que puseram no mundo suas réplicas indesejáveis. Esses “pais” são na verdade filhos da Xuxa, também não tiveram pais. São “educados” por babás eletrônicas, de onde saía a figura deletéria da apresentadora ex-garota de programas e atriz pornô. Bela guia... e nada pudemos fazer senão tentar interferir com muita dificuldade – mesmo dentro de casa, tudo conspirava para que triunfasse o demônio do Sistema – e sob o risco de virarmos repressores por tentar salvaguardar a ordem doméstica ameaçada pelo diabo global. E eis que um dia eu tentava entrar num restaurante em outra cidade, mas um louquinho vinha andando de gatinhas e impedia minha passagem, sob os olhares complacentes e até deslumbrados dos “responsáveis”. Tive de esperar do lado de fora até levarem embora aquele doente mental mirim. E o levaram normalmente, achando linda a insanidade do piradinho. Enter final.
Vão nessa, alimárias! Um dia o craque entra na vida desse degeneradozinho, e vocês vão sentir o que é bom... Ou então o mundo cão bota esse fedelho maluco nos eixos, pois vocês não foram gente – nem seriam... – para viver o papel de pais.Imagine-se o que nos espera em curto prazo... E viva Santo Expedito! Oremos. E fogo na corrupção, babes!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Adoniran e o desidioma da Banânia



Frederico Mendonça de Oliveira

Depois de oito anos ouvindo os petardos idiomáticos disparados pelo babalorixá da Banânia, o Çilva I, que aliás envergonha os cefalópodes teutóides, vulgarmente conhecidos como lulas, pela semelhança nominal com aqueles deliciosos frutos do mar, eis que nossos ouvidos se vão dando conta de que poucos seres nesta Pindorama fazem uso tão rasteiro do idioma como o tipo. Bostejou asneiras e solecismos combinados da forma a mais estúpida e escrota, aliás fazendo uma bela combinação disso com sua imagem desde há oito anos entendida como deletéria, deleterizada pelas aparições patéticas em público e pelos ditos carregados de estupidez e primarismo grosseiro. E ei-lo até recebendo diploma de doutor honoris causa de Coimbra – puxa, isso nos permite ampliar o repertório de piadas abordando a alegada burrice dos portugueses... –, ele, que não passa de um apedeuta salafrário ou de um salafrário apedeuta, como você quiser; ele, que foi até considerado estadista por incautos; ele, que até buscou se promover através de um estupidíssimo filme laudatório talvez inspirado naquela patacoada que decanta os dois filhos de Francisco, aquelas duas mulas palradeiras e emissoras de guais regressivos, dois irmãos grotescos, abissais em tudo, Mirosmar e Welson Davi, adorados, pelos milhões de boçais que os consomem, sob os pseudônimos Zezé di Camargo e Luciano. Çilva I é o retrato da terminalidade do Brasil, hoje rebaixado a Banânia, republiqueta continental degenerada ad infinitum sob uma corja de sevandijas e sudras, um lugar que não é mais país, mas um paraíso de bandidos de todos os estilos e de todas as nuances. Enter.
Quando você ouviu Adoniran Barbosa pela primeira vez, talvez via Demônios da Garoa lá pra 1965, naquele Trem das Onze – se é que ouviu, depende de sua idade e de sua mente – que comoveu geral como samba e como história do cotidiano dos humildes, deve ter pensado que o idioma ali estava a salvo das falas dos multitudinários malacos freqüentadores de estádios da paulicéia. Pois veio logo Saudosa Maloca, obra prima de cabeça e coração, poema encartando o falar do poviléu: “Peguemo todas nossas coisa/ e fumo pro meio da rua apreciar a demolição/ Que tristeza que nóis sentia! Cada tauba que caía doía no coração”. O Adoniran seria da rua, dos pobres, das personagens decaídas e esmagadas pela vida, e ele conseguia tirar poesia disso, até humor ele extraía da desgraça alheia... quando não da própria. “Os homi tá coa razão, nóis arranja outro lugar”. E aprofunda: “Só si conformemo quando o Joca falou: ‘Deus dá o frio conforme o cobertor’”. Curioso: o linguajar dos desgraçados e/ou miseráveis vinha, pelas composições do Adoniran, como forma de metaforizar os conteúdos da saga dessas personagens. Que, por sinal, se misturam entre a ficção e a vida de reais seres e fatos do universo desse mestre único do samba paulista. Só que neste caso temos um conteúdo literário, os solecismos aparecem como identificadores da desassistência, do desamparo, da carência, portanto enriquecendo com a pobreza que revelam. Neste caso, a pobreza do idioma é metáfora da pobreza esmagadora e do trágico dessas e nessas existências incógnitas comprimidas num gueto. Enter.
O linguajar da besta de Garanhuns é o oposto: é o emporcalhamento de todos os significados. É fazer da política, a mais nobre das artes do viver coletivo, um lamaçal. A fala desse impostor cínico é a verdadeira metáfora da podridão que ele abriga em sua vida miserável. É o retrato da traição e da imoralidade assumida e propalada. Quando começaram a querer pegar o Assange, havia a questão de uma mensagem, a que o boçal se referiu publicamente dizendo “mensagi”, mostrando sua constituição reles de homem sem estética e sem ética. A deprimente figura da “primeira dama”, mulher-coisa com seu sorriso sardônico vazio e sempre a tiracolo do estróina desclassificado, é a imagem ilustrativa do conteúdo de quadrilha que marca a dupla gestão petista, a tosca Marisa posando de loura e subserviente mulher do chefe dos traficantes no cenário do crime organizado. Çilva I é a estupidez e a velhacaria combinadas num energúmeno e instaladas na cadeira presidencial, realizando o projeto desconstrutivo do Brasil nação e sua condenação a ser terra sem lei e seara do crime institucionalizado. Os fedapê de plantão, lombrigas habitando a matéria fecal em que se aloja o poder, haverão de dizer que estou propalando teorias da conspiração. Será que quando os pais desses seres fecais se acasalaram também estavam praticando teoria da proliferação de bestas? Ou sexo anal? Enter final.
O Brasil do Adoniran está mais difundido que nunca. Os malacos alcançam os milhões, ocupando o espaço que caberia a uma juventude aspirante ao comando de nosso país. Hoje podemos dizer que a imagem do jovem é a imagem do malaco: bermudas extravagantes e de cores e desenhos berrantes; moleton incluindo capuz, usado ou não sobre o indispensável boné; camiseta sempre com dizeres e imagens preferencialmente deletérias; tênis acolchoado e incrementado o mais possível, do qual sobem dois caniços normalmente finos e morenos e que terminam na barra da bermuda, abaixo dos joelhos; andar gingado, sinuoso; fisionomia fugidia, mutante, sempre entre os buços e a barba mal definida. Hoje a fala dos heróis anônimos do Adoniran é a fala oficial da juventude miserabilizada, o idioma dos malacos. Eis o grande milagre da era Çilva I: nivelar o Brasil pela sua/dele própria miséria moral, pela dele estupidez consentida e assumida, pela vigência e oficialização da trapaça explícita – que nesse agosto sombrio invadiu o STF exibindo um espetáculo de malandragem puxado pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, traidor torpe, figura repulsiva, corrupto assumido e militante. Ficamos assim. A miséria que Adoniran transformava em poesia, puxando personagens do submundo que a sociedade via só de relance, foi transformada por Lula em realidade objetiva, em verdade instituída. Haja antiácido pra tanto horror! E viva Santo Expedito! Oremos. Have a sexy weekend, babes!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Burrice, pasmaceira, corrupção. E a Educação? E o mensalão?



Frederico Mendonça de Oliveira

Você pode “vim” com a conversa mole parecida com a do barãozinho da Corte (ô) petista hoje ministro da Educação, Aloísio Mercadante, de que o ensino sofre processo de deterioração não só no Brasil, mas em âmbito mundial. O “ministro”, que não costuma abrir o bico, prefere só compor a cena do poder como um chuchu no ensopado – o chuchu é chamado de “legume ABC”: contém água, bagaço e casca, e só –, não engrossando, não enriquecendo nem flavorizando, foi apertado sobre a vergonhosa estatística reveladora da ruína que vai cancerificando o ensino médio – e todos os outros! – nesta Banânia. E, curiosamente, se saiu com uma declaração inesperada: não é só no Brasil que o ensino perde qualidade. Não sabemos se ele quiabou, só “universalizou” o problema para tirar seu pretensamente aristocrático toba da reta, mas o fato é esse mesmo. Você não sabe, claro, o que se passa neste mundo de Deus e por que o diabo manda e desmanda, não sabe por que andamos SEMPRE para trás, embora nos seja dado, no processo cósmico, somente o direito ao aperfeiçoamento. Mas, para não retroagir, vamos ao que compõe a essência dessas tripas em que estamos vivendo como ascárides – lombrigas, se você preferir algo menos culto. Ou “bicha”, termo usado para designar os Áscaris Lumbricóides quando ainda não estavam em voga termos referentes aos integrantes da coluna do meio. Enter.
Pra começar, como podem governos servis a interesses do Império prover a população de instrumentos de crescimento e aperfeiçoamento? Esses sevandijas aboletados no poder, lacaios dos donos do mundo, só visam os próprios interesses, mesmo que para isso tenham de ajudar a matar o ventre de onde vieram. Mas de que parte desse ventre? Parece que não vieram do útero pátrio, mas trajeto cólico, pois se assemelham muito a dejetos... e hoje estão todos concentrados no tubo retal da História nessa Pindorama prostituída. A turma usa o próprio idioma como quem fala pelo rabo, é “nos vai”, “pode vim”, “de vez em quanto”, e o idioma nem tem como se defender, porque seus reais representantes têm de ceder a estúpidos que tiram acentos, trema e “simplificam” mais para complicar. Explico, e você vai ver o quanto está metido nisso e nem se toca. Enter.
Se as bestas que mexeram no idioma com essa “reforma ortográfica” lulopetista e que deve ter dado um belo troco para os secretários que a engendraram quiseram simplificar, se estreparam. Mas não quiseram simplificar. Como o Chacrinha, estão aí pra confundir. E provo. Por que, por exemplo, não extinguiram a maldita crase e a maldita vírgula? Observo que nenhum livro que leio sabe colocar vírgulas, fora os das revistas semanais de alta tiragem. Mas as bestas deambulantes que enchem nossas ruas e se socam em casa diante da TV ficaram mais confusas ainda com a tirada do trema – o qüê?? Me dá essa linguiça aí!” – e não há como esperar que a população “siga” as novas regras, que só vieram para confundir mais ainda. Remendaram a Ortografia para pior, nivelando por baixo talvez para seguir o padrão do canalha roufenho, uma besta ignorante e, também, imunda. Esse pulha traidor barato, que diz “mensagi” e “Petobráis” além de circular com aquela mulher que parece inflável e de facies tetânica, não fez senão defecar em si mesmo sob a aprovação maciça da população, feliz e agradecida por também ser devida e generosamente esmerdeada. Enter.
Se “vôo” vira “voo”, se “idéia” vira “ideia”, isso não traz progresso nem simplifica, porque os que não sabiam dos acentos continuarão sem saber deles, e a nova regra será devidamente ignorada tanto como o que a antecedia. Basta ver as “praca do Brasiu”, basta conversar com as “pessoas” para ver se deles emana qualquer conteúdo advindo de algum livro de gramática. Esses zumbis condenados a bigbroders e putarias que tais têm hoje outras referências, mais diretas e deliciosamente corruptoras, quais sejam: Ana Maria Brega e seu fecal lourojosé; desenhos animados de imagens, áudio e textos mórbidos, teratológicos e patogênicos, porque ensinam a crianças o ódio e a violência diariamente; telejornalismo escatológico e hipócrita, com destaque para as caras e bocas da fanhosa e afetada Sandra Annenberg; filmes boçalizantes na sessão da tarde da Globo, sempre asquerosos e regressivos, perfeitos para destruir mentes incautas e incultas; pornografia implícita e explícita direto e reto, funcionando via apelo através de telenovelas, filmes e comerciais, sem contar as trepadas mostradas no BBB; esporte boçalizante, amestrado em tudo, dos atletas ou jogadores aos comentaristas e repórteres, estes trabalhando com afinco para fazer mais entretenedor o que deveria ser uma prática de aperfeiçoamento paralela ao progresso da Educação, da Cultura e da ciência; programas estúpidos e estupidificantes invadindo os lares que lhes abrem as pernas sem exceção que não uma ínfima porcentagem dos que se dão a coragem de desligar a TV. Pois é: não preciso prosseguir enumerando os itens do horror a que submetem a gentuça brasilis, a plebe ignara que, a partir do lulopetismo, desceu orgulhosamente a níveis de mais ignorância ainda, superlativizada que foi a imbecilização na Banânia desde 2002, quando o sapo desdedado subiu aquela rampa a cada dia mais malfadada. Então: podemos esperar algo de um Mercadante, que parece gostar é de cavalos luzidios no seu haras e quer que regras de ortografia ou conteúdos e valores de ensino tenham o mesmo valor que as bolotas que seus quadrúpedes despejam em profusão. Também ele parece preferir cheiro de cavalo a cheiro de povo... e sabemos que o ministério para ele é só expediente para ocupar seu tempo. Enter final.
E vai de presente pra você uma foto em que aparecem três pilantraços – Lula, Toffoli e Marcio Thomaz Bastos – e uma mulher inflável (Marisão). O irmão do novo ministro beija o sapo sudoréico de tanta birita. Está no Google, pode ser acessado através de escrever “posse do ministro Toffoli” e clicar em “imagens”, ao lado de “pesquisa” lá em cima à esquerda. Sai também no blog do Fredera, www.thetweet.blogspot.com. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Foto história para seu arquivo


Eis aí a maravilha: este mocinho que sorri para a câmera para a qual o sapo mentiroso aponta como que advertindo que o beijo pode ser de judas é o ministro Toffoli tomando posse no "supremo"... e quem beija o Çilva I é o irmão do novo ministro. Esse ministrinho mocinho tipo mauricinho hoje participa do julgamento do mensalão, a despeito de toda essa intimidade com o chefe da gangue dos mensaleiros. Completam a composição da cena o ministro traidor Marcio Thomaz Bastos - que nos brindou com bostas como o desarmamento do cidadão honesto -, a mulher aparentando ser inflável e que sempre acompanhou o sapo Çilva I em tudo - e outros tipos não identificáveis, mas seguramente da mesma laia.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

E o babalorixá da Banânia? Larga o osso?

Frederico Mendonça de Oliveira

A história do Ali Babá nada tem a ver com a história do mensalão, mas a voz das ruas associa as duas, vendo Lula como o chefe e os mensaleiros como os ladrões comandados por ele. Ali Babá foi ladrão no que roubou os 40 ladrões, o que não combina com essa escalafobetice a que assistimos perplexos e, os que têm estômago mais sensível, nauseados. Muito bem, suas excelências do Supremo estão agora com a batata quente nas mãos, e não há quem, se lúcido, não os veja entre a cruz e a espada. Especialmente porque existe também conexão entre pelo menos dois membros do Supremo e a quadrilha que, esperamos, acabará atrás de grades – ou será mentira o que a imprensa revela de ligações dos ministros Toffoli e Levandovsky com Lula et caterva? A “voz rouca das ruas” de que fala Carlos Chagas ecoa naquele tribunal, mas o silêncio de suas excelências, sugerindo pisarem em ovos, silêncio pouquíssimo quebrado nesta novela de teor escabroso, preocupa. Afinal, vimos cada saída mágica para escândalos desde décadas que não há como evitar um ceticismo já até considerado como sabedoria. Sairá coelho dessa cartola? E que coelho será? Coelho mesmo ou um ipissilone desses que temos visto saindo de cartolas há décadas? A pergunta da voz rouca – rouca de tanto gritar! – das ruas impõe um grande detalhe, que nem detalhe é, de tão essencial nessa encrenca: Lula nada tem a ver com isso? O Zé Dirceu não declarou publicamente que nada era feito sem o consentimento ou mesmo a determinação do babalorixá do PT quando aboletado no trono da Banânia? Por que diabos o ex-“presidente” está excluído da quadrilha que chefiou? Ou será que foi acatado como verdade o lero de o Roberto Jefferson ter sido quem alertou o babalorixá sobre as irregularidades que caudalosamente corriam no Palácio e adjacências? É pedra e cal a palavra do líder petebista? O Sebastião Nery detona: “Lula se elegeu em 2002 sem maioria no Congresso. Precisava de maioria no Senado e na Câmara. O PT sozinho, com os nanicos PSB e PCdoB, não tinha bancadas que lhe garantissem tranqüilidade parlamentar”. Mais: “Lula encarregou José Dirceu de negociar com um punhado de pequenos partidos um apoio seguro e permanente durante o governo. E isso queria dizer ‘comprar’, trocar apoio por dinheiro. Lula disse a Dirceu: ‘É mais barato do que negociar ministérios com os partidos maiores’”. Quanto a Dirceu: “José Dirceu, Chefe da Casa Civil e desde a campanha principal porta-voz de Lula e negociador político do governo, não mentiu: ‘Nada que eu fiz foi sem a ordem ou autorização de Lula’”. Enter.
Você quer mais? Alá: “De todos os advogados que defendem no STF seus clientes , seus ‘réus’, em nenhum instante ninguém negou ou contestou a existência dos dinheiros arrecadados pelo governo de Lula, no governo do PT, por José Dirceu e sua ‘quadrilha’, sua ‘organização criminosa’, como definiram os dois procuradores gerais da República (Antonio Fernando e Roberto Gurgel), para comprar os partidos que garantissem maioria a Lula e ao PT. Por isso o Mensalão tem dono: Lula. O defunto é dele. E, tendo dono, o Mensalão também tem nome: ‘Lulão’. ‘Mensalão’ é só apelido”. Enter.
Será que não há outra saída para a geringonça de poder que está aí que não seja poupar o falastrão canastrão para não estraçalhar a imagem do “Brasil” aos olhos do mundo? Seria para manter de pé uma falsa imagem de equilíbrio para que tudo prossiga indo no mesmo rumo que dantes no quartel de abrantes? Será que o Obama ter dito “Esse é o homem!” sobre Lula seria uma fala cifrada sobre ser ele a conexão feliz com Wall Street? Estará Obama cochichando nos ouvidos dos detentores do poder que não seria nada oportuno chutar o balde pondo o chefe junto com seus subordinados sob suas excelências no STF e perante o Brasil e o mundo? Enter.
Será que o andor tem que ser levado tão devagar porque o santo é de barro? Será que todos medem as palavras diante de tal descalabro conjuntural para que não vá pelos ares tamanho circo de horrores sob o qual se esmaga toda a população brasileira? Se considerarmos o teor que vige em Brasília, a julgar pelo padrão de degenerescência moral que os “representantes do povo” exibem sem qualquer pejo, temos de admitir que somos uns duzentos milhões de energúmenos que nada podem exigir… A propósito, ninguém vai ao cerne da coisa, ninguém pergunta como fica a Receita nessa história escabrosa. São rios de dinheiro brotando do nada? E isso vai mais longe ainda, se indagarmos sobre a compra de votos para a reeleição do “sociólogo”. Enter.
E terminamos: se punidos os mensaleiros com a severidade devida, permanecerá o Brasil sob Sarneys, Renans, Jucás, Azeredos, Barbalhos e quejandos, enquanto Lula zanza pelas vias paralelas do poder e FHC é considerado digno de oitiva pelas elites, ganhando grana grossa pra exibir aquela boca (mal) desenhada para mentir? Seria esse julgamento bela encenação, com pirotecnia, para continuar tudo como está? Até porque, para exemplificar, desafiamos qualquer poder nesta Banânia a tirar os honoráveis bandidos de que falou Palmério Dória de seus bunkers de poder em Brasília e alhures. Enter final.
Vale dar umas risadas: a degenerada Madonna, cantora pop sem qualquer mérito maior que viver fazendo tumultos por aí diante de auditórios de zumbis abestalhados e macacos sem rabo, ao tentar bancar a salvadora na Rússia ouviu uma boa. Saiu na Folha: “Um ministro russo, Dmitri Rogozin, usou seu Twitter para chamar de ‘puta velha’ a cantora Madonna, que se atreve a dar ‘lições de moral’ ao pedir que as cantoras do grupo punk Pussy Riot sejam libertadas. ‘Com a idade, toda puta velha tende a dar lições de moral a todo mundo. Em particular, em suas viagens pelo estrangeiro’”. Aí está: você sabe o que significa “pussy”? E “riot”? E se essas outras degeneradas são russas, por que usar nome em “ingrêis”? É, amigo, o mundo virou um inferno, a Humanidade está se dirigindo para o abismo cósmico. O Armagedon vem aí! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vai começar o espetáculo da acochambração!!! Na berlinda, o mensalão!

Frederico Mendonça de Oliveira

Os fatos estão aí, nos narizes de todos. Toffoli, amigo e até acusado de ser membro da "organização" vai "julgar". Sabemos que pode ser manobra de desespero dos pilantras encurralados. Ocorre é que a frágil película que protege o tumor que congloba a turma da rapinagem vê chegar perto dela a lanceta, e todos "cortam agulha". Por mais que se encontrem brechas e saídas para tudo, a própria degenerescência acabou por gerar uma ameaça abissal cuja profundidade começa a assediar as mentes mais impérvias nessa confa. Mesmo que consideremos o caso/anedota do advogado corruptíssimo e ateu que, já vergando sob doença terminal, começou a ler febrilmente a Bíblia e que, à pergunta que amigos intrigados lhe dirigiam, “Ué, você não era ateu? Por que agora se agarra na Bíblia?”, ele respondeu que “Estou procurando uma brecha na lei!”, parece que de tantas brechas abertas já se esgotou a superfície onde ainda se possa abri-las. A desfaçatez, a hipocrisia e o cinismo superlativizados pela prática de desvios e delitos durante décadas acabou que agora esbarram no esgotamento do repertório de jeitinhos, de expedientes de malandragem e de torpeza instituída. É aquilo: o malandro dá tantos golpes que uma hora ele cai da própria pernada. "Um dia a casa cai", é o que dizem... Enter
Já virou refrão o comentário popular sobre o político e a política serem território de maracutaias como essência. A indigência a que foi condenada a mente coletiva do brasileiro acabou por fazer dele um fatalista – ou derrotista mesmo? – que se acomodou no conforto imoral do imobilismo e da paralisia autodestrutiva. E grande parte, a quase totalidade disso, provém do que o Millor fala em charge inesquecível no seu dele livre pensar: “Paiê, quando eu crescer posso trabalhar na mídia? Quero ser um grande cretinizador!”. Pois é: de onde vem esse poder cretinizador, que tem o louro josé como seu parâmetro mais escandaloso de boçalidade e que alinha desfilando na telinha diuturnamente uma fauna de mentecaptos sorridentes e de apedeutas empedernidos com cérebro de frango de granja? Onde estão os ministérios que até se pretendem mantenedores do bem estar social, da educação, da cultura que não regulam essa bacanal de estupidificação torrencial e ininterrupta há mais de quatro décadas? Pior: ante qualquer tentativa de regular a ação dos meios de comunicação, logo virão as acusações de que se está querendo limitar o direito de manifestação e expressão. Mas quando a imprensa revela fatos imorais que marcam o cotidiano da “política”, aí a estrutura da esquerda quer limitar a ação dos jornalistas e jornais que ousam abrir as cortinas do poder e revelar a ação de honoráveis bandidos. Vide o caso do filhote do Sarney, cujas atividades ilícitas, reveladas pelo Estadão, motivaram a censura ao jornal, por obra e poder divino do desembargador Dácio Vieira, mostrado por Augusto Nunes em foto com o eterno senador intocável e gente deles em festa de casamento da filha de um marajá notório, o “deputado” Agaciel Maia, que se locupleta de benesses na Corte. Mas a Globo pode ser chamada de “ministério da desinformação”, tamanha a desmobilização mental que produz nesta Pindorama. Desmobilização, cretinização e estupidificação, e muito mais: cega a população com suas imagens hipnóticas e de teor quase sempre deletério quando não obsceno, tudo, na verdade, estupefaciente e alienante. Millor não ia perder uma oportunidade dessas de manifestar sua genialidade. Enter
O mensalão é Lula, Lula é o mensalão. O que vivemos é uma asquerosa farsa, um jogo sujo, uma encenação em águas turvas, em que não sobreviveria nem sequer uma larva de aedes aegipti. E começa o sambalelê depois de amanhã, e o babalorixá da Banânia, devastado pela quimio mas muito, muito, muito! longe de largar o osso, vive flanando lampeiro blindado pelas forças que não dão bobeira: elas não se mostram, trabalham sempre muito bem camufladas… e são elas que dão as cartas direto e reto. E quanto a nós? “Teló neles!”, ordenam os conquistadores. E a macacada adere maciçamente, pulando como macacos diante da miséria sonora e da indigência em música e letra apresentada por essa legião de novos membros da fauna canora brasilis, e isso avança como câncer agressivo, corroendo nossa mente coletiva com essa matéria depravadora, causando até incredulidade poder haver milhões e milhões que se deslocam para lotar auditórios em que a miséria sonora ganha o status de verdadeiro altar onde se veneram deuses vivos. E o que se vê nesses palcos de apresentação de abundantes sessões deformadoras é o que há de mais miserável, de mais rasteiro, de mais bastardo em termos de canção. As letras apresentam a dimensão superada até por pongídeos; as estruturas musicais são as mais degradadas possíveis, isto num país em que uma evolução musical nos colocou, através de Villa Lobos e Tom Jobim, à frente da melhor música do planeta. Enter.
Será esse retrocesso algo “natural”? Seria natural um corpo vivo começar a entrar em decomposição quando de sua plenitude? Não, claro que não, a menos que um fator destrutivo como um câncer ou envenenamento progressivo ou agressão letal produzisse esse retrocesso antinatural. Você talvez não perceba o teor do que está sendo dito, porque para o cidadão comum a música normalmente é um fator acessório de que se tem vaga compreensão. E é necessário lembrar que o povo aceita o que se lhe impinge como dieta sonora, então isso não assusta, nem mesmo preocupa ou impressiona. Mas a exposição do público a material corrosivo, regressivo e patogênico produzirá resultados, creia, e seus filhos e netos é que pagarão – e muito duramente, senão penosamente – essa conta. E, se acordarem de sua letargia, perguntarão: porque não se impediu isso? Enter final.
O babalorixá da Banânia anda desfilando sua feiúra agravada pela quimio. É lastimável, deprimente, uma feiúra só. Ver essas imagens hoje nos leva a pensar num pesadelo histórico nos hostilizando a vida, e temos pouca ou nenhuma alternativa. Manoel Bandeira falava, diante da ameaça da morte em Pneumotórax, na alternativa final: “Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino”, disse o médico. Para os nigérrimos e tão sombrios dias de hoje, podemos dizer, se indagados sobre que fazer diante do que nos ameaça e se temos saída: “Não. A única coisa a fazer é cantar com o Teló: ‘Ah!, se eu te pego’”! E viva Santo Expedito! Oremos. Té a próxima, queridos!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Conteúdos bestificantes na Pindorama e alhures

Frederico Mendonça de Oliveira

Você deve ejacular ou ovular de prazer ao ver a Lady Gaga chegando a restaurante na Califórnia com as mamicas de fora, cobertas por um filó lá. Mamiquinhas, na verdade. Grande maravilha... mas é a Lady Gaga, e a turma até vai se descarregar sob a égide de Onã, que libido é coisa pra endoidar. Na mesma primeira página você dá de cara com o casal 20 Brad Pitt/Angelina Jolie e nem se pergunta por que diabos aquilo aparece ali, como se isso tivesse algum valor senão para os envolvidos naquele meio. O interessante é você pensar que ela, toda charme e perfumes, possa estar, no momento em que os dois assomam em ambientes festivos, emitindo gases com fragrâncias que nada lembram Coco Chanel... e é importante pensar que ali muitas florzinhas ocultas entre glúteos podem estar fazendo o mesmo. Inclusive Mr. Pitt, que tem tripas e come porcarias como todo mundo. E aí reside o mistério: as imagens não emitem fragrâncias nem há como vê-las. Então você é jogado no mundo da fantasia e flana por esses valores como beija-flor ou borboleta entre flores olorosas... e emburrece um pouco mais, que ninguém é de ferro! Enter.
A pergunta é: o que temos nós a ver com famosos de alhures? Na verdade, não interessa a ninguém nem os daqui. Por exemplo, haja saco pra ver a cara do idiotazinho Neymar com aquela crista, imagem que hoje você vê até em bunda de cachorro... embora valha considerar que é menos penoso do que ver as fuças dos imbecis Ronaldos, o Gaúcho e o Peidômeno. Putz!, pior ainda é ver os tipos emitindo suas vozes e “conceitos”... mas você não escapa. Aquele sorriso do Gaúcho doía quando ele estava auge. Em supermercados tinha até imagem do cara em tamanho real, era coisa de amedrontar topar com aquela boca sorridente parecendo um jacaré mal desenhado... mas é assim mesmo. Será que alguma pretendente a um golpe de maria-chuteira ficaria ensopada com ver aquilo? Bem, tem gosto e disponibilidade pra tudo nesse mundo de Telós. Você não há de querer que o mundo pare de retroceder no tempo e nos valores, afinal isso aqui é como esmeril pra amolar a faca ou a lâmina que somos. Mas, porra!, que decadência, que titica!, que miséria!! E a única forma de mais ou menos superar isso é imaginar, por exemplo, a Angelina Jolie fazendo totô e empesteando o recinto solitário com o futum de seus croquetes amorenados e quentinhos, ah!, consola a gente um pouco. Porque tem gente que acha que ela não faz isso ou que, fazendo, o trem não tresanda, mas perfuma o ambiente. Eu, hem! Enter.
Você está “filiz”, como diz a Bestânia? Eu estou, mas é porque na verdade eu sou. Mas fico bastante mortificado com ver o que estão fazendo com a verdade... então vamos falar de besteiras, porque não quero estragar seu sexy weekend. E já que falamos em Bestânia, vale uma historinha. Você sabe de onde ela vem, né? É de Santo Amaro da Purificação, belo nome de cidade mas que nos enviou esse filhote que, entre outras, canta mal pra cacete, semitonando, dividindo pessimamente, por aí. Um baiano de lá e que estudou no arraial onde me acoito há 28 invernos contou que a Bestânia é chamada lá de “o homem de Santo Amaro da Purificação”. Hohoho. A turma não vacila... mas foi um amigo que esteve em minha casa que revelou essa: quando a diva santoamarense vai visitar Dona Canô, a queapa (riu), ela vai de segurança a tiracolo e na casa da velhinha dorme no quarto que fora seu deixando o boneco armado do lado de fora, de guarda na porta. É mole? Por aí você vê que não só de Lady Gaga vivem os otários... e fiquei muito “filiz” de saber dessa história, porque já conheço a baiana, concebida espiritualmente em certa ilha grega, de outros carnavais, e não tenho coisa boa pra contar. Nenhuma: só ipissilones. De bom, acho que ela tem uma: ser irmã do Cae, um amor de pessoa. E o Cae, então careta, só estando sob efeito de algum bagulho forte pra fazer “Você é Linda”, maravilha de canção, para sua tão estranhíssima irmã. Pê que pê, vá ser diferente lá em Malabo! E agora que a velhice cobra a conta, a diva paratropicalista vai ficando meio pra pilotar caldeirões, credo! Pude vê-la de braços nus alçados, e o que pendia de seus dela braços não era nada sensual nem belo, caramba! Por falar nisso, e os milhões com aqueles vídeos dela declamando poesia? Parece que gorou o projeto, né? Sorte a nossa, bem! De novo: credo!!!! Enter.
E vai uma piada que o Belchior me contou. Quando a diva santamarense começou a aparecer na Bahia, davam-se festas em fins de semana nos apês chiques do Porto da Barra, e a onda era dizer pros convidados que “Maria Betãnia confirmou presença”. Numa dessas, saindo do banheiro, a cantora topou no corredor com um ex-caso, que sumira. E barrou a passagem da garota apoiando o braço na parede, enquanto dava uma dura na pobre. MB sempre usou vestidos longos cavados nos braços. E não depilava seus nada exponíveis sovacos. Pois nisso vem um baixinho bêbado da sala pra pegar mais uísque na cozinha e pede licença e passa por debaixo do braço da figura. No que passou, olhou pra cima, se voltou e agradeceu: “Obrigado, bailarina!”. MB, puta da vida, retrucou; “Eu não sou bailarina, sou cantora! Sou Maria Betânia! Por que você me chamou de bailarina?”, ao que o baixinho respondeu: “Porque só uma bailarina levanta a perna desse jeito...”. E sumiu atrás de mais birita. Já imaginou isso, bro? Bem, tá chegando a hora. Enter final.
Cara, seu weekend está nos trinques. Fique sabendo que Zezé di Camargo, Mirosmar para os amigos, fez festa na casa do Latino. E, claro, a latrina estava lá esperando bundas famosas nesse encontro em que o QI perde pro de frangos de granja. E a Hebe quer terminar seus dias nos braços de Sílvio Santos, Senor Abravanel pra os íntimos. E deu no Yahoo Notícias: “A primeira noite de Lindinalva ofusca Gabriela na novela”. Tirando a cacofonia (ofusCA GAbriela), a notícia é talvez a responsável pela redução de 10% na conta de energia. Você sabia? E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!