Frederico Mendonça de Oliveira
Ei, você! Já que está com meu artigo diante de seu nariz, saiba: segundo a coluna “Olá!” do jornal Agora, Adriane Galisteu não fará nenhum tratamento estético para o ensaio nu que fará para a Playboy. Ela apenas manterá o treinamento que tem feito, que inclui exercícios e corrida. A publicação salienta que La Galisteu viajará no final de junho para a Itália, onde posará para a edição de aniversário da revista. Bem, você deve estar pulando de excitação ao saber que esta deusa do Brasil desgraçado vai posar aos 38 para a Playboy, isso deve salvar sua vida de qualquer problema, não é mesmo? Pois é. E eu ainda digo, para aumentar sua alegria, que o fotógrafo será o mesmo JRDurand, que clicou a estúpida, ops!, lindeza aos 18 aninhos lindos quando nascia a carreira da “modelo”. Afinal, o que seria de nós sem La Galisteu? Você seria o mesmo sem ela? Como você respiraria sem ver diariamente os sorrisos abrindo aquela dentição cavalar, ops! alvar? Não, você não poderia viver sem isso!!! Adiante, mais Galisteu. Enter.
A questão do nióbio vem ganhando espaço nas mídias escrita e televisiva, chegando ao alarmante. É que a metade da produção brasileira de nióbio é subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando, de longa data, para o gabinete presidencial. Como é possível o fato de o Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços, e seu preço para a venda, além de irrisório, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? E você não sabe por que cabe à Inglaterra fixar o preço, claro. É que devemos a ela, ou melhor, aos bancos que mandam nela, royalties sobre qualquer produto que exportemos para a Europa até 2025. Sabe por quê? Por causa da nossa dívida com ela (eles, os bancos) desde a guerra do Paraguai, por termos tomado empréstimos ao Bahring Brothers, ao Bank of London e à Casa Rotschild para equipar nosso “exército” – composto quase que totalmente de negros, segundo pesquisadores não amestrados, como Eduardo Galeano e Júlio José Chiavenatto –, exército que não passou de um bando de infelizes obrigados a lutar na chacina imposta ao Paraguai soberano pela Tríplice Aliança. Tá? Tem mais, tem mais. Só que é hora de fazer você feliz com uma notícia linda, aliás indispensável. Enter.
Lea Cerezo, nascida Leandro Cerezo, também conhecida por Leo e posteriormente por Lea T, é uma estilista e modelo transexual brasileira, que ganhou fama na Europa como uma das estrelas em campanha da grife francesa Givenchy em 2010, e fez um ensaio fotográfico sem roupa para a edição de agosto de 2010 da revista Vogue francesa. Para este ensaio – não vimos – não se sabe onde ela escondeu o pinto. Em janeiro de 2011, ela foi capa da revista britânica Love, beijando a modelo Kate Moss. Terminado o desfile de quarta passada, jornalistas perguntaram como ela faz para esconder o pinto em figurinos mais ousados de passarela. "Puxo para trás, é o único jeito", explicou, mostrando jogo de cintura. Em entrevista ao G1 nesta semana, Lea falou sobre o preconceito contra os transexuais e contou que ainda não decidiu se fará uma operação pra se livrar do bilingo. "Antes de fazer a cirurgia estou amadurecendo a ideia.". Se você não sabe, Lea é filha do ex-futebolista Toninho Cerezo. Tempos houve em que ele excluía a maluca, ops!, modelo de sua penca de filhos; agora, talvez pela granona que ela abocanha, resolveu dizer que A ama. Viu só como eu sei fazer você feliz? Enter.
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como pode, não havendo outro fornecedor, que nos restem apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saiam extra-oficialmente, não sendo, portanto, computados? Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais e vendendo o nosso nióbio igual a como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo tem outras fontes, e o nióbio só tem aqui, podendo ser outra moeda nossa. Não é alarmante? E tem mais: o lindo Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil que “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos uma mina de nióbio na Amazônia”. E mais ainda: você viu recentemente Lula em foto oficial, sentado, todo risos, ao lado da rainha da Inglaterra, nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Ê, guerra do Paraguai rendosa, hem??!! Enter final...
Mas você tem o que compense esse horror de termos de ajudar a pobrezinha Inglaterra. Nesta quarta-feira, 1º, Adriane Galisteu levou o filho Vittorio ao aniversário de Theo, filho de Marco Camargo. A apresentadora e seu filho se divertiram com os brinquedos e a decoração da festa, que foi realizada em uma casa de festas em São Paulo. Viu? Você está feliz de novo! E vai ficar mais feliz – ou “filiz”, como diz a Maria Bestânia – sabendo de outra notícia e tanto para nós brasileiros, democratas e liberais. “A saudade mata a gente” foi o título da nota do Cláudio Humberto: “Lula levou (com dinheiro público) os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação) na visita ao ditador substituto de Cuba, Raúl Castro”. O colunista omitiu que o sapo e os “cumpanheiros” foram escoltados por nove militares brasileiros. E sabe quem paga? Você. Eu. Nós. Que tal? E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2016 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 670 dias também sob mordaça!