quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Saiu gato no Haiti, mas ele continua aqui

Frederico Mendonça de Oliveira, Fredera

Causa tamanho engulho tomar conhecimento do que andam fazendo os sudras aboletados no poder que cheguei a meter um gato no título da coluna da semana passada. Saiu “O Hiti é aqui”. O impacto que sofremos ao tomar conhecimento das “medidas” que SEMPRE, SEMPRE nos lesam e desgraçam sordidamente leva a pequenos escorregões técnicos, coisa como omitir uma letrinha num texto. Antes assim: pior é se escorregássemos, por mínimo que fosse, no plano moral, coisa que essa corja de degenerados embicheirados em Brasília e na rede de “poder” nem mais sonha o que possa ser. “Moral?? Ora, isso é coisa pra zé povo que vive iludido com andar direitinho pra ir pro céu – que os pobres diabos que nos sustentam acreditam que exista...”, devem comentar entre si os Zedirceus, Marcosvalérios, Guidomantegas, Zegenoínos, Waldomirodinizes, todos aí nadando de braçada garantidos até pelo poder Judiciário – especialmente quando protegidos pela ação vil e criminosa de um Nelsonjobim –, que hoje fornece mil saídas para um white neckband thief não ter de enfrentar as conseqüências de sua ação como saqueador do erário. Enter.
Quando aquele militar deputado Bolsonaro falou, ainda na década de 90, que FHC deveria ser fuzilado, foi tachado de maluco, louco de pedra ou, para a grande imprensa prostituidora “manter a linha editorial” – vejam só! –, “polêmico”. Realmente, injuriado com tanta ação maligna abertamente desfechada contra o País e o povo – a Folha não usa a palavra “povo”, vá a pobre macacada trabalhadora saber por quê... –, Bolsonaro exagerou. FHC tinha de enfrentar uma perpétua. Fuzilado seria se estivéssemos em tempo de guerra, como consta no código do Superior Tribunal Militar. Mas não estamos em guerra. Não mesmo?? Ah, não, contra outro país, não. Não mesmo?? Se alguém parar pra pensar, estamos sim!! Mas aceitemos os valores que os invasores querem: estamos “apenas” em guerra civil... A pena seria prisão perpétua, por crime de lesa-pátria. E que crime foi esse? Revelamos, já que o Brisêu nunca é informado pela imunda imprensa que nos emporcalha a vida: FHC, Celso Láfer e Ronaldo Sardenberg (com coisas dessas, pra que enfrentarmos outro país? O trio já representa país inimigo...) doaram a Base de Alcântara aos yankees, e isso é enquadrado, na Justiça Militar, como crime de lesa-pátria, ficando quem o pratica sujeito a fuzilamento, se em tempo de guerra, ou prisão perpétua, se em tempo de paz. Em outra ocasião relato essa sordidez, esse crime praticado pelo cínico e calhorda traidor FHC e seus comparsas, já que Láfer e Sardenberg não eram propriamente subalternos do traidor abjeto, eram funcionários diretos dos amos dele. Quanta escatologia!... Enter.
Bem, vale lembrar o porquê do gato. É que no apagar das luzes de 2007, tendo sido revogada a CPMF, imposto com que financiávamos as “necessidades” da grande quadrilha que nos expropria criminosamente, um dos porta-vozes da horda governista informou que não haveria aumento de impostos para compensar a eliminação do imposto imoral e covarde. Pois entra 2008, e o ET Guido Mantega, no que vimos a “compensação” através de outro golpe na carga tributária sobre nós para que os white neckband thiefs não perdessem seus privilégios, vem a público, cínica e deslavadamente, revelar que eles falaram que não haveria aumento de carga tributária compensatória, mas isso era em 2007. Em 2008, a história já é outra. E tchau. Com essa cusparada de catarro verde nas fuças, o povão trabalhador fica ainda mais convencido de estar chegando a hora de este país terminal morrer de vez ou de haver uma convulsão apocalíptica ou um armagedon que reverta o marasmo mantido há décadas através da ação da TV, especialissimamente da Globo. E a macacada anda acordando em relação ao explícito aliás escandaloso e escancarado fato de que o governo de fato é a Globo e quejandos, é ainda a imprensa em geral, pois o Brasil não despencaria no abismo em que despencou não fosse a ação verdadeiramente devastadora de instrumento invasor e contracultural e intervencionista que é a TV desde 1964 contra todos nós. Enter.
O que se almeja desde sempre, seja PT ou PSDB, seja a Igreja Católica ou a IURD, seja o comunismo ou o capitalismo, o que se almeja desde sempre é o poder. E poder implica, desde sempre, em violência, implica em o direito residir na força, estando esta força mascarada na lei. Não adianta espernear nem chorar sob o cobertor: enquanto as forças cósmicas não inverterem esse quadro, limpando a Terra da ação dos Conquistadores que tudo degeneram para que se viabilize para eles o dia do golpe de Estado internacional, de que a globalização é a última etapa preparatória, já era, meninos. O horror avança, e Lula não é mais nem menos que Bush ou qualquer governante títere dos que avançam contra a soberania dos povos: todos cumprem a planilha que vem do poder discricionário avassalador. Somente Chávez, Fidel, Evo Morales, Armadinejad (o som é esse, aportuguesado) e outros resistentes aturam o enfrentamento contra essa força maligna implacável. Enter final.
E para que essa força diabólica, amplamente descrita no Antigo Testamento, se faça real e praticamente operante, é necessário que somente traidores subservientes estejam no poder em seus países, a serviço delas. FHC foi o maior paradigma dessa traição vil, e não há na história do País verme mais imundo que o sociólogo da abominação, discípulo de Baphomet e Babalon, servo de Mefistófeles, par de Belphegor, o demônio cagão (quem associou FHC a Belphegor foi o Sebastião Nery, numa Tribuna na década passada). Concluímos nos posicionando junto ao Salvador, fiéis a Ele e negando veemente e irreversivelmente a ação dos cães globalizadores. O resto é com Deus, que nos quer livres e felizes. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té pra semana, queridos!