sexta-feira, 31 de agosto de 2007

a lengalenga, o nhenhenhém e os atentados

A lengalenga, o nhenhenhém e os atentados

Frederico Mendonça de Oliveira

Já há quanto tempo os bandidos mensaleiros foram denunciados, flagrados, inquiridos, enquadrados, interrogados, desmascarados e expostos à execração pública? Sei lá: pra dizer a pura verdade, é tanta empurração com a barriga que a merda vai sendo esquecida. Quando se viram os amigos e não sei mais quê do Roberto Brant com ele na capa de O Globo festejando seu inocentamento, foi tal minha decepção que até a turma largou mão de se preocupar com essa tempestade insuportável de matéria fecal política. Já de muitos anos os escândalos se sucedem, já perdemos a referência. Escândalo mesmo começou foi com o maluquinho degenerado Collor. De lá pra cá, não parou, apenas deu uma reduzida considerável na curta era Itamar Franco. Mas foi entrar na presidência o imundo e vermina FHC, traidor abjeto e torpe em todos os sentidos, entrou em cena a corrupção explícita. Deu Pita, Eduardo Jorge, Jáder Barbalho, Pasta Rosa, e todos se agarrando ao poder como seres malignos que não estão nem aí para opinião pública ou o diabo que seja. As privatizações seriam mais que suficientes para esse fimícola ser massacrado nas ruas. Linchado até virar carne moída sob o santo ódio dos brasileiros ofendidos por tal crápula demoníaco. Pois está ele aí, desfilando todo lampeiro e dando palestras para empresários e coisas que tais. Pois veio o apedeuta falastrão e bebunzaço para justamente continuar a toada do Brasil desgraçado. Até ficou, em termos de corrupção, pior que sob FHC, embora sem as privatizações. Enter.
Já era hora de sabermos que é o fim. Pelo menos eles não estão nos enganando. Mostram a bunda com a mesma naturalidade com que exibem suas carantonhas patibulares de pústulas sem qualquer escrúpulo. A bunda real escondem, mas as mulheres que lhes permitem desfrute de repente saem em pêlo nas revistas de onanistas, algumas ganhando belas somas. Mostram a bunda, inclusive, metaforicamente realizando o que seus amantes ou patrões pegos com a boca na bo... tija não fazem literalmente. E vai da valsa. O povo que coma merda e se arrebente pra sustentar essa malta de canalhas degenerados que chafurdam no dinheiro público tão arduamente amealhado com suor e renúncia. E nós que relaxemos e gozemos, como disse a abissal Marta Vermus – que já deveria ter tido a decência de mudar o sobrenome do marido defenestrado, o Eduardo Coração dos Outros. E a podridão avança veloz, a corrupção explode tão estupidamente que nem dá mais pra esperar por coisa alguma. A lei é gentilíssima para com os bandidos do colarinho branco, esses monstros dedicados a pilhar o tesouro público na maior cara-de-pau. Estão perfeitamente a serviço dos inimigos do Brasil, que nos vão asfixiando e destruindo tudo que temos como se estivessem plantando alface. Enter.
Os desastres e tragédias que nos pespontam estes dias tenebrosos desde o dianho FHC não são obra do acaso nem de imperícia ou negligência, embora em um ou outro caso insignificante isso ocorra. A tragédia da Gol já foi um terceiro ou quarto atentado contra o Brasil que fica sem explicação. Primeiro, a P36; que matou mais de dez, e ficou por isso mesmo. Um ex-amigo, cuja amizade acabou que dispensei, por ser burro demais, disse que gostou muito daquele naufrágio, porque ia virar um grande viveiro de peixes no fundo do mar. Com brasileiros assim, vamos virar uma Palestina sob os argentinos de Kirchner. Pois veio Alcântara, que pulverizou toda a nossa elite científica aeroespacial jamais reunida antes no mesmo local. Um míssil terra-terra ou uma bomba fizeram o serviço começado pelo Pé-de-bode FHC – ele queria doar a base aos gringos, crime de lesa-pátria –, e o apedeuta peidante eructou um “Há males que vêm pra bem”. Estivesse a mãe dele, que por sinal já nascera analfabeta, na base de lançamento e virasse cinzas, era bom saber que frase ele soltaria. Sobre Alcântara, nossos queridos leitores saberão muito mais na próxima abastecida do blog. Mas antes disso tudo ainda houve os atentados contra a TAM, sendo o primeiro deles, o vôo 402, uma barbaridade sem precedentes. Um reversor não abre de forma alguma em decolagem, tanto quanto não entra uma ré se se engata uma quinta em qualquer veículo simples, de tecnologia e projeto muito mais elementares. Aquilo foi sabotagem da boa, e que morressem brasileiros titicas, em torno de cento e tantos, tudo carbonizado ou estraçalhado. Nada se apurou, senão umas falas bostejadas entre matérias de amenidades e anúncios imensos e espalhafatosos de porras que só encantam midiotas materialistificados, os objetos vestidos e falantes que a Grobo produz aos milhares direto e reto. Puxa, vamos em frente, que atrás vem gente. Enter final.
Vôo 402, P36, Alcântara... e depois, fora o que ignoramos, o vôo da Gol. Só se a Física deixar de existir poderá ocorrer uma colisão no ar entre dois aparelhos a uma velocidade resultante de 1600 km/h e ficar um quase intacto e pousar com seus sobreviventes. Mas essa escatologia só pode ocorrer em país onde o presidente viva cercado por ladrões e não seja o Ali Babá. A Aeronáutica, transformada por essa cambada de paisanos canalhas e sem pátria em um departamento vulgar de um governo depravado, emitiu nota informando que não houve colisão entre o Gol e o Legacy. O que teria havido seria o Boeing ter se desintegrado e o Legacy ter levado a pancada de um estilhaço no laptop. Até pode, mas ’tá furado ainda. Pelo menos, contudo, a Aeronáutica peitou os globalizadores, desfazendo a versão da mídia dos gringos. Salvou-se a Física, mas a mídia não falou coisa alguma – quando era para PARAR O PAÍS. Só foi publicado isso na coluna do Cláudio Humberto de 26 ou 27 de julho. Mais nada. Basta abrir www.claudiohumberto.com.br e buscar nas colunas anteriores a informação, que tem até uma ilustração mostrando um avião envolvido por uma puta bomba. Chega por hoje, né? Na seqüência, se não me bombarem aqui, vou entregando os crimes hediondos desde o tempo do Beiçudo. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té a próxima, babes!