quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A música foi pro saco, e sem volta

Frederico Mendonça de Oliveira

Além de soterrada por formas sonoras deletérias e desgraçantes para mentes e espíritos, a música vai sendo esquecida e somente resguardada em guetos de onde jamais ressurgirá para desfrute da população em geral. É a instalação do império do Cão, tarefa que já teve como pontos de referência a crucificação do Salvador e a bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki, mais as intervenções no Afeganistão, no Iraque, mais o enigma das Torres Gêmeas (atentado atribuído à Al Qaeda, mas seguramente praticado pelos mesmos seres abissais que difundem o horror desde tempos imemoriais contra o cristianismo e contra as nações soberanas), tanto quanto o lançamento de todas as formas deletérias de prostituição das artes, da filosofia, do mundo cristão, e que hoje ressoam no Brasil através da explosão de Alcântara, dos atentados contra os vôos 402, 1907 e 3054 e outros, sem contar a explosão da P36, lembrando que esses cinco fatos que enlutaram o povo brasileiro FICARAM SEM QUALQUER EXPLICAÇÃO, revelando a sordidez e o sadismo genocida que por trás das cortinas orienta o despedaçamento do nosso agonizante Estado, e com o apoio de nossos “governantes”, lacaios dos globalizadores. Enter.
Isso rima com as letras dos petardos torpes “entoados” – seria mais correto dizer “excretados” – pela fauna do axé e quejandos, de que lembramos trechos calhordas: “E eu aqui, pulando, suando, cantando”, tanto quanto recebe sob medida a trilha sonora do breganejo que fala “Ela só qué coisá, só qué coisá” e tal. Pura matéria excrementícia para embalar a destruição de toda e qualquer instituição saudável dentro do corpo ainda vivo da já massacrada música brasileira – que já esteve, em tempos recentes, entre as mais importantes manifestações artísticas populares de todos os tempos. Basta dizer que Garota de Ipanema é a faixa que obteve o maior número de gravações da história da música popular no mundo. Enter.
Vamo coisá, gente? É o que resta, enfim, para os que ou entregaram seus cérebros e vidas aos ditadores do mundo, ou que tiveram seus cérebros e vidas suprimidos pela ação de intervenções desagregadoras que têm sido lançadas ininterrupta e febrilmente contra todos nós. E o pior é que a música foi transformada em instrumento prostituidor de mentes e espíritos, já que foi prostituída para essa finalidade. As legiões de seres que pulam e emitem sons guinchados diante de dupras e de “bandas” de axé, aliás legiões que somam milhões e milhões, muitas dezenas de milhões, são o mais importante material usado para impedir que a música real volte a circular. Está tudo tomado, senhores. E tudo isso tem um exemplo monstruoso como ilustração para a barbárie que já se manifesta justamente através das formas submusicais. Só quem tem conhecimento específico na área do que resta da música pode confirmar essa ação de bárbaros contra nossos pensadores musicais resistentes, dos mais humildes aos mais provectos guardiães do nosso conhecimento musical. E vale relatar essa ignomínia que todos endossam sem saber que apóiam um massacre fatal que mensageiros dos globalizadores praticam contra nossos remanescentes na área da música. Enter.
Em São Paulo, os donos de casas noturnas onde se reúnem seres em recreação não musical, ou apenas tendo bonecos fazendo “música ao vivo” como pano de fundo para conversas ocas em extremo padrão de alienação, oferecem seus espaços para músicos tentarem exercer sua função: tocar. Ou tem o boneco de violão tocado como a cara dele e “entoando” sucessos da malfadada emepebê ou tem a turma do instrumental tentando desesperadamente tocar, ou seja, executar em público seu conhecimento adquirido através de dedicação a estudos de forma sacerdotal. As cacatuas vestidas, desmusicalizadas até para além das pobres próprias almas, falam pelos cotovelos enquanto rola a função. Mas essa função tem um conteúdo porco, que passo a relatar encerrando esta sessão. Enter final.
Os donos de casas noturnas oferecem seus espaços aos músicos e aos menestréis da titica emepebística e quejandos. Só que cabe aos interessados em tocar e/ou cantar a responsabilidade de mobilizar público para ganhar através dos couverts (as bestas pronunciam “covér). Detalhe canalha: a casa arrecada 20% do total desses couverts. Não demora e estaremos tendo que pagar cachê à casa noturna para tocar. Melhor que isso, gente, só Lula de porre dizendo que “Há males que vêm pra bem” em pronunciamento público sobre a explosão em Alcântara, que matou TODA A NOSSA COMUNIDADE CIENTÍFICA AEROESPACIAL, JAMAIS ANTES REUNIDA NA BASE PARA COISA NENHUMA. Se você gostou, ou se não, o jeito é oceis coisá. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!