sábado, 20 de abril de 2013

O penico já começa a transbordar e virar...




“Jamais se viu nefte paíf” tamanha desgraceira generalizada e escancarada. O Cachaceiro Çilva I, que não passa de um refinado bandido e que deveria, como seu antecessor e seus pares, estar a ferros – levando consigo o lindo pimpolho “Lulinha” e desarrolhando para sempre o bico de ar da mulher inflável, a anencéfala Marisa –, parece que agora vai ter que aturar a Justiça, aliás um poder-calhambeque, uma furreca das piores, que a duras penas ainda anda, desengonçada, pegando no tranco e vivendo uma condição de enguiço crônico. Mas é fatal acontecer o melhor, porque o pior já chegou ao fundo do inferno, não tem mais como piorar senão através de vermos os violentos efeitos colaterais da droga que se instilou entre os miseráveis “cidadãos brasileiros”. E uma das coisas que aparecem como inesperada marola é o Facebook, onde os imbecis se manifestam com seu idioma de amebas e seus “pensamentos” de frango de granja, os kkk e os rsrsrs da vida. Mas o Face é sortido, então rolam coisas produtivas politicamente, como abaixo-assinados pela expulsão do inseto – ou verme? – Renan Calheiros, aquele cafajeste pestilento, calhorda assumido, ou como a mobilização de repúdio ao Marco Feliciano, aquele protozoário que nada tem a ver com coisa nenhuma senão com entidades do atraso, das trevas. E o apoio a movimentos com reais propósitos renovadores, como aquele dado aos índios que se aproximam do poder desses monstros engravatados e começam a intervir na política. Os índios estão chegando, chamando os filhos da p* nas falas, e seria uma boa se começassem a declarar guerra aos bandidos que devastam o país que foi deles, estes nossos irmãos que nossos ancestrais europeus submeteram pretendendo, na verdade, exterminá-los. Seria bom apontarem flechas pros engravatados, dar-lhes bordunadas boas, descerem-lhes duramente o tacape, e aí começaria uma revolução santa, não as comandadas pelos Conquistadores do Mundo, seguidores fanáticos de um certo T.H. e de outros enviados de Baphomet, o demônio da inversão de valores que hoje controla os rumos da Humanidade. Nossos irmãos aborígenes estão nos ensinando a ser gente, meu. Quer ver só? Então... vamos lá. Enter.
“Centenas de índios invadiram o Plenário da Câmara dos Deputados no início da noite desta terça-feira para protestar contra a criação de uma comissão especial sobre terras indígenas. No momento da invasão, os parlamentares votavam a medida provisória 602. Alguns deputados saíram correndo do Plenário”. Alá: http://goo.gl/UwkXs. A matéria é escrita com cocô, a redação é de debilóide, mas pelo menos é uma notícia, já que os jornalões estão preocupados com a bomba em Boston, com o que o Obama acha, com o que os ingleses pensam da finada Thatcher, com difamar os chavistas, com o que a Rhianna – que merda significará esse “nome”? – e com tudo que não diga respeito a melhorar a vida “defte paíf”. Todo o Brasil precisava tomar conhecimento disso através de manchetes, isso é uma ocorrência de incomensurável importância, um fato histórico sem precedentes, e os jornalões simplesmente omitem com a mesma cara de pau com que os bandidos engravatados tocam seus negócios pra lá de escusos naquele antro denominado “Congresso” e levam o País à bancarrota da mesma forma que emitem flatos: sonora e fetidamente. A invasão do Congresso pelos índios, em quase igual número ao dos “parlamentares”, sevandijas cínicos, provocou debandada, pareciam maricas de puteiro fugindo da chegada da ira santa divina. E é bom que isso pegue, que a macacada resolva entender que tem que invadir o antro, ar, que tem que peitar essa farra diabólica em que se transformou a ação dos responsáveis pelo poder. Dilminha ex-guerrilheira, com aquela carinha de Mônica do Maurício, nada diz, nada quer ver, nada quer fazer, embora nos livre das bostejadas verbais do Cachaceiro Çilva I e, por outro lado, nos prive das gargalhadas que falas daquele beldroegas rastejante nos provocavam. Enter.
A realidade brasileira hoje é a miséria em todos os sentidos. A começar pela miséria moral de mídia e imprensa, uma cortina de fumaça para manter a macacada brasilis entorpecida e desarticulada. Que estado miserável de coisas! Pois o imbecil Bonner, que agora se separou da outra imbecil, a Fátima, não teria como encaixar naquela cara de bunda a expressão patriótica obrigatória a qualquer âncora ao noticiar um fato sem precedentes em nossa História e que um circo opiáceo como aquele “jornal nacional” não comportaria. Até o nome do noticiário é falso: não é jornal nem muito menos nacional. Trata-se do boletim diário dos donos do poder aqui dentro e no Exterior, e tem função multinacional, ou seja, existe para explorar ou ajudar a explorar o País. Imagino o que deve passar pelo bestunto daquele testinha de caixa de fósforos vendo os índios começando a rugir em defesa do que é deles. E você sabe o que é verdadeiramente deles? Sabe? Pois eu digo. Enter final.
O Brasil. O Brasil não é do invasor europeu, é dos índios. Toda a colonização não passou de um vírus que veio destruir essas divinas terras e adoráveis gentes. Se você se lembra da História do Brasil que chegamos a estudar, há de localizar a questão de a busca do caminho marítimo para as Índias ter sido motivada por interesses puramente mercantis que beneficiariam somente coroas montadas sobre o poder católico ou que estariam sob o tacão dos eternos crucificadores, não os que executaram ordens no Gólgota, mas os que condenaram em seu tribunal Jesus de Nazaré, o Cristo encarnado. Não foi diferente o que fizeram os espanhóis no México e no Peru e Bolívia, o fato é que chegava a turma das Oropa e massacrava civilizações admiravelmente avançadas em tudo. Mas agora a coisa por aqui mudou. A invasão do Congresso, fato auspicioso, não caberia na boca daquele asinino Bonner, nem Dona Dilma poderia ir a cadeia nacional para mostrar a posição do “governo” frente a tal maravilha: ela está no topo da pirâmide da desgraça que assola o País. Ela É isso também, como seu antecessor e instrutor. Borduna e flechada em todos, portanto, irmãos aborígenes! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!