“Jamais se viu nefte paíf” tamanha desgraceira generalizada
e escancarada. O Cachaceiro Çilva I, que não passa de um refinado bandido e que
deveria, como seu antecessor e seus pares, estar a ferros – levando consigo o
lindo pimpolho “Lulinha” e desarrolhando para sempre o bico de ar da mulher
inflável, a anencéfala Marisa –, parece que agora vai ter que aturar a Justiça,
aliás um poder-calhambeque, uma furreca das piores, que a duras penas ainda
anda, desengonçada, pegando no tranco e vivendo uma condição de enguiço crônico.
Mas é fatal acontecer o melhor, porque o pior já chegou ao fundo do inferno,
não tem mais como piorar senão através de vermos os violentos efeitos
colaterais da droga que se instilou entre os miseráveis “cidadãos brasileiros”.
E uma das coisas que aparecem como inesperada marola é o Facebook, onde os
imbecis se manifestam com seu idioma de amebas e seus “pensamentos” de frango
de granja, os kkk e os rsrsrs da vida. Mas o Face é sortido, então rolam coisas
produtivas politicamente, como abaixo-assinados pela expulsão do inseto – ou
verme? – Renan Calheiros, aquele cafajeste pestilento, calhorda assumido, ou
como a mobilização de repúdio ao Marco Feliciano, aquele protozoário que nada
tem a ver com coisa nenhuma senão com entidades do atraso, das trevas. E o
apoio a movimentos com reais propósitos renovadores, como aquele dado aos
índios que se aproximam do poder desses monstros engravatados e começam a intervir
na política. Os índios estão chegando, chamando os filhos da p* nas falas, e
seria uma boa se começassem a declarar guerra aos bandidos que devastam o país
que foi deles, estes nossos irmãos que nossos ancestrais europeus submeteram pretendendo,
na verdade, exterminá-los. Seria bom apontarem flechas pros engravatados,
dar-lhes bordunadas boas, descerem-lhes duramente o tacape, e aí começaria uma
revolução santa, não as comandadas pelos Conquistadores do Mundo, seguidores
fanáticos de um certo T.H. e de outros enviados de Baphomet, o demônio da
inversão de valores que hoje controla os rumos da Humanidade. Nossos irmãos
aborígenes estão nos ensinando a ser gente, meu. Quer ver só? Então... vamos
lá. Enter.
“Centenas de índios invadiram o
Plenário da Câmara dos Deputados no início da noite desta terça-feira para
protestar contra a criação de uma comissão especial sobre terras indígenas. No
momento da invasão, os parlamentares votavam a medida provisória 602. Alguns
deputados saíram correndo do Plenário”.
Alá: http://goo.gl/UwkXs. A
matéria é escrita com cocô, a redação é de debilóide, mas pelo menos é uma
notícia, já que os jornalões estão preocupados com a bomba em Boston, com o que
o Obama acha, com o que os ingleses pensam da finada Thatcher, com difamar os
chavistas, com o que a Rhianna – que merda significará esse “nome”? – e com
tudo que não diga respeito a melhorar a vida “defte paíf”. Todo o Brasil
precisava tomar conhecimento disso através de manchetes, isso é uma ocorrência
de incomensurável importância, um fato histórico sem precedentes, e os
jornalões simplesmente omitem com a mesma cara de pau com que os bandidos
engravatados tocam seus negócios pra lá de escusos naquele antro denominado
“Congresso” e levam o País à bancarrota da mesma forma que emitem flatos:
sonora e fetidamente. A invasão do Congresso pelos índios, em quase igual
número ao dos “parlamentares”, sevandijas cínicos, provocou debandada, pareciam
maricas de puteiro fugindo da chegada da ira santa divina. E é bom que isso
pegue, que a macacada resolva entender que tem que invadir o antro, ar, que tem
que peitar essa farra diabólica em que se transformou a ação dos responsáveis
pelo poder. Dilminha ex-guerrilheira, com aquela carinha de Mônica do Maurício,
nada diz, nada quer ver, nada quer fazer, embora nos livre das bostejadas
verbais do Cachaceiro Çilva I e, por outro lado, nos prive das gargalhadas que
falas daquele beldroegas rastejante nos provocavam. Enter.
A realidade brasileira hoje é a
miséria em todos os sentidos. A começar pela miséria moral de mídia e imprensa,
uma cortina de fumaça para manter a macacada brasilis entorpecida e
desarticulada. Que estado miserável de coisas! Pois o imbecil Bonner, que agora
se separou da outra imbecil, a Fátima, não teria como encaixar naquela cara de
bunda a expressão patriótica obrigatória a qualquer âncora ao noticiar um fato
sem precedentes em nossa História e que um circo opiáceo como aquele “jornal
nacional” não comportaria. Até o nome do noticiário é falso: não é jornal nem
muito menos nacional. Trata-se do boletim diário dos donos do poder aqui dentro
e no Exterior, e tem função multinacional, ou seja, existe para explorar ou
ajudar a explorar o País. Imagino o que deve passar pelo bestunto daquele
testinha de caixa de fósforos vendo os índios começando a rugir em defesa do
que é deles. E você sabe o que é verdadeiramente deles? Sabe? Pois eu digo.
Enter final.
O Brasil. O Brasil não é do invasor europeu, é dos índios.
Toda a colonização não passou de um vírus que veio destruir essas divinas
terras e adoráveis gentes. Se você se lembra da História do Brasil que chegamos
a estudar, há de localizar a questão de a busca do caminho marítimo para as
Índias ter sido motivada por interesses puramente mercantis que beneficiariam
somente coroas montadas sobre o poder católico ou que estariam sob o tacão dos
eternos crucificadores, não os que executaram ordens no Gólgota, mas os que condenaram
em seu tribunal Jesus de Nazaré, o Cristo encarnado. Não foi diferente o que fizeram
os espanhóis no México e no Peru e Bolívia, o fato é que chegava a turma das
Oropa e massacrava civilizações admiravelmente avançadas em tudo. Mas agora a
coisa por aqui mudou. A invasão do Congresso, fato auspicioso, não caberia na
boca daquele asinino Bonner, nem Dona Dilma poderia ir a cadeia nacional para
mostrar a posição do “governo” frente a tal maravilha: ela está no topo da
pirâmide da desgraça que assola o País. Ela É isso também, como seu antecessor
e instrutor. Borduna e flechada em todos, portanto, irmãos aborígenes! E viva
Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!