sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O inaceitável “desarmamento”

Frederico Mendonça de Oliveira

Inaceitável se não nojento, repulsivo: você assistiu a toda a patacoada armada pelos atuais donos do Brisêu, esta Pindorama estraçalhada, envolvendo o desarmamento da população civil. São uns crápulas, uns calhordas, uns vendidos: tiveram a favor deles – ou por trás deles, óbvio – o capital internacional intervencionista de sempre, e a macacada só olhando. Apareceram uns imbecis na TV “entregando suas armas”, você viu, teve até uma matéria porca, reles, sobre brinquedos de um parquinho infantil fabricados com matéria metálica de armas fundidas, e apareceu na matéria um panaca estúpido de “filhinho” no colo elogiando a “boa idéia”. Será que ele não sabe que em torno desse “parquinho” estão marginais e traficantes armados até os dentes, e que o “filhinho” da besta satisfeita com essa novidade corre sério risco de vida brincando em qualquer “parquinho” em qualquer subúrbio do Rio – e que mais tarde poderá queimar uma ou incontáveis “pedras” depois de passar a infância entre aquelas armas transformadas em escorregas, balanços e gangorras? O traficante estará de olho, claro... Pois é: os crápulas calhordas caíram na besteira de fazer aquele plebiscito – por sinal, capcioso em sua própria formulação e visando criar uma confusão entre o “sim” e o “não”, para otários se confundirem e votarem errado. Pois dançaram: o resultado foi uma vitória estrondosa do não à proibição. E você não sabe o porquê dessa tentativa de proibição de venda de armas no “Brasil”. Mas agora vai saber. Enter.
Acontece é que, se uma coisa tem proibida sua comercialização no mercado interno, ela fica automaticamente impedida de ser exportada. Sabia? Então, acontece que as forjas brasileiras estavam dando dor de cabeça nos países que pretendem o monopólio de armas de defesa pessoal e que equipam polícias mundo afora. Taurus e Rossi, ainda a INA e a IMBEL, estavam ameaçando seriamente a hegemonia de marcas americanas e israelenses, e desses dois endereços vem a política imposta aqui de desarmar o cidadão honesto e ainda impedir que nossas máquinas equipem as polícias de além-mar ou além fronteiras. Entendeu? É como esse método vindo de Israel, o tal de Positivo, que está batalhando a hegemonia de nossa estrutura de ensino através de “métodos” educacionais e de equipamentos de informática infiltrados em tudo o que temos de estrutura educacional aqui. Quem infiltrou esse câncer entre nós foi o tal de Aloísio Lerner, cujo sobrenome nos dá a pista de sua origem e que, segundo o pessoal do Paraná, ia duas vezes por ano a Israel. Sacou? Você não é bobo... Então até nossos aviões não tripulados, os VANT (Veículo Aéreo não Tripulado), que patrulham nossas fronteiras (e policiarão favelas, veja que piada!), o tal do Hermes 450, é fabricado pela empresa israelense Elbit Systems. Do jeito que vamos, daqui a pouco teremos hebraico no currículo escolar a partir do Segundo Grau... e os anúncios de cursos de hebraico vão se espalhando pra todo lado – e até o Brasa, que você deve conhecer, o tal do Roberto Carlos, andou envergando quipá com a bandeira de Israel. Bem, está tudo aí, nas fuças de todos, e crescendo. Não tenho dúvida de que o fato de termos mantido por esses anos de petismo no poder relações cordiais com inimigos manifestos de Israel, como Irã, Cuba e Venezuela, é material para acionar uma investida no sentido de infiltrar os interesses israelenses entre a população. E, quem sabe?, de repente as armas de defesa pessoal aqui serão fabricadas na pátria de Abraão também... Enter.
O mais sórdido nisso tudo é você ver o cidadão honesto potencialmente transformado em criminoso no caso possuir arma de fogo para defesa pessoal. O cidadão honesto trabalhador, que carrega nas costas o país e supre com seu suor o vidão nababesco dessa corja de canalhas que ocupa o poder, não pode mais se precaver contra o crime que hoje permeia o dia a dia do brasileiro, esse desgraçado. O cidadão honesto acaba simplesmente equiparado ao bandido, que já está e prossegue armado para praticar crimes. O cidadão honesto não pode mais se defender do crime, mas será um criminoso se estiver armado para sua defesa – e as ruas hoje estão repletas de criminosos. Se o cidadão honesto sai com mulher e filhos e leva consigo um cano que dê alguma defesa à família vira criminoso! Que conceito admirável de sociedade! Que visão tão “muderna” de segurança pública! Que expediente brilhante para criminalizar quem se defende e manter o crime como está!... A safadíssima Veja soltou uma edição porca, ainda por cima sensacionalista, tendo na capa um membro de BOPE ou quejandos e o título vil: “O dia em que o Brasil venceu o crime”, aludindo àquela pantomima escrota de forças de segurança ocuparem morros e enxugá-los dos criminosos e do câncer do tráfico. O Brasil É o crime! O poder no Brasil é impotente diante do horror que reina como resultado imediato da concentração da renda e da malversação do dinheiro público. O Brasil está de joelhos diante de sua desgraça social, inextirpável, insanável, inarredável.Enter final.
Estamos todos fu. O bandido é fruto desse sistema cancerificado. O cidadão honesto foi proibido de defender a própria pele e a dos seus, e, se isso muda algo, só piora para quem pode ser a próxima vítima do crime instituído. Mas saibam, cães responsáveis por essa miséria: tá todo mundo calado e de cano guardado em casa. Os otários assumidos que foram entregar suas armas, maricas de merda, são minoria ínfima. Quando soar a hora do cacete, ah!, aí você vai ver... E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Lembramos que estamos sob censura desde 11/04/08. A restrição vai totalizando 2155 dias. O advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Abaixo a censura! E viva Eliana Calmon, brasileira de coração!