sexta-feira, 16 de março de 2012

Judiciário apodrecido e País adernando. E viva Teló!

Frederico Mendonça de Oliveira

Você deve estar feliz nesta sexta 16, porque ontem a Ana Maria Brega usou véu muçulmano para entrar no programa, digo, em sua lata diária de lixo para uma legião de suicidas bocós. E também porque a Luana Piovani, ignara, sacaneou o “stylist” não sei que, e este reagiu no twitter chamando-a de vaca. Isso é cultura, você sabe. E dá primeirona na Folha... Mas vamos trabalhar. O Brasil está com câncer. Quando um corpo sofre a metástase, só os sábios conhecem o remédio – que estará proibido, claro, porque a doença tem de seguir seu curso e matar, satisfazendo os agentes e beneficiários dela. Uma curiosa matéria na Tribuna da Internet traz o depoimento de um médico denunciando que os laboratórios, que têm a fórmula para a cura de várias moléstias, preferem fazer medicamentos que não curam, tornando a doença crônica e transformando o doente em cliente cativo. Assim se domina um país. É necessário cancerificar e manter o câncer crônico, para escravizar. E temos visto que os poderes, apodrecidos por dentro, vivem de propina, e que o Erário é assaltado para manter uma corja de centenas de milhares de crápulas sugando nossas energias essenciais enquanto a estrutura fundamental do País está sucateada e pisoteada pelos que estão porcamente estabelecidos no poder. Enter.
Um juiz do Maranhão, terra de honoráveis bandidos, como bem relatou Palmério Dória em seu livro que estampa a carantonha medonha do Zé Sarney, andou aprontando com dinheiro alheio. Olha só: “Juiz do Maranhão causou prejuízos milionários a empresas e foi punido apenas com a aposentadoria”. É assim que essa geringonça de país e de Judiciário vai pra frente? Claro que não. Veja você os detalhes: “As investigações do CNJ mostraram que ele atuava de forma dirigida a multiplicar os valores de indenizações cobradas de grandes empresas e bancos. Apesar de ter sido punido, algumas de suas decisões são irreversíveis.”
Quer mais? Alá: “Em um dos casos relatados ao CNJ, a matemática do juiz José de Arimatéia transformou um pedido de indenização de R$ 20 mil em uma pena de R$ 3.329.155,72. Desse total, R$ 964.588,37 foram liberados numa canetada pelo juiz. Dinheiro que não volta mais aos cofres da empresa Marcopolo, mesmo com a decisão do CNJ e mesmo que consiga reverter o processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ)”. Que beleza, hem?! Pois tem mais: “Em outro caso, a vítima foi o Banco do Brasil. Uma disputa entre o banco e a empresa Del Rey Transporte e Comércio tramitava na Justiça desde 2000. Na época, o valor em discussão era de R$ 392.136,14. Oito anos depois de iniciado o processo, José de Arimatéia valeu-se de sua autoridade para determinar de imediato o bloqueio de R$ 1.477.232,05 nas contas do BB. Em seguida, determinou a transferência desse montante para uma conta judicial, sem exigir da Del Rey uma caução para o caso de um recurso do Banco do Brasil ser deferido e o dinheiro ter de voltar aos seus cofres. Por conta dessa falha detectada pelo banco e confirmada pelo CNJ, o Banco do Brasil resistia a cumprir a decisão. José de Arimatéia determinou então a transferência dos recursos em duas horas. Caso contrário, o BB teria de pagar multa de R$ 15 mil por hora.
Para garantir o pagamento, o juiz determinou a busca e apreensão do valor em qualquer uma das agências do Banco do Brasil. Em caso de resistência, José de Arimatéia determinou a intervenção policial”. Pois esse sujeito foi aposentado e de boa, eis a força de um togado nessa Pindorama desgraçada e prostituída... Enter.
Pois suas excelências vão metendo broncas e nada lhes acontece. Quer ver? Então, tó: “Em junho de 2006, o juiz Amílcar Roberto Bezerra Guimarães era (e continua a ser) o titular da 1ª Vara Cível do fórum de Belém. Tinha centenas de processos para instruir e julgar. Mesmo assim foi designado para ocupar interinamente a 4ª Vara Cível da capital paraense, substituindo por três dias a titular, Luzia do Socorro dos Santos, que estaria no Rio fazendo um curso técnico. Mas o primeiro dia da interinidade não contou. A portaria de nomeação tinha erro e precisou ser refeita. O juiz não apareceu na 4ª Vara nem na quinta nem na sexta-feira, mas mandou buscar um único processo, volumoso, com 400 páginas e dois anexos. Na terça seguinte, ao devolver os autos, ele juntou nele sua sentença, de cinco páginas e meia. Como desde o dia anterior a juíza titular reassumira o seu lugar, a sentença era ilegal. Para ludibriar a lei e os efeitos da portaria do presidente do tribunal, o juiz datou sua peça como se a tivesse entregue na sexta-feira. Ele violou a lei e ofendeu os fatos, testemunhado por todos da 4ª Vara, inclusive seu secretário, que expediu uma certidão desmentindo o juiz substituto. Amílcar cometeu outro erro, ignorando o implacável registro do computador: estava gravado, ele só entregou o processo e a sentença na terça-feira, quando já não tinha jurisdição sobre o caso”. Bem, estamos perdendo tempo, já que suas excelências estão aí intocáveis e podem até, como esse aí, dizer, cuspindo nos cornos de nós todos, que quem o denunciou o ajudou a se aposentar e com isso deitar e rolar no que amealhou a nossas custas. Porque quem paga esses tipos somos nós, com nosso suor, enquanto para eles o negócio é meter a mão em boladas, excetuando, claro, os bons homens que integram todas as bocadas de poder. Mas esses dá pra contar nos dedos... Enter final.
E o Teló, gente??? Saiu no Yahoo Notícias o lance: ele estava com uma garota, Thais Fersoza, num carro dirigido por ela e rodando lá pro oeste do Rio. Pois foram parados por uma blitz, e deu bafômetro – que a Thaís se negou a usar – e apreensão de carteira, perda de pontos e o cacete. Enquanto a garota falava com os policiais que a pararam, o Teló, segundo o Yahoo, tentava se ocultar para não ser flagrado, parece que porque bêbado. À tarde a notícia SUMIU, mas temo-la: http://br.omg.yahoo.com/noticias/carro-michel-tel%C3%B3-thais-fersoza-tem-habilita%C3%A7%C3%A3o-apreendida-135200091.html Somos uns felizardos! Então, canta aí “Ah!, se eu te pego”. Já que estamos na merda, que tal um mergulho numa piscina cheia dela? E viva Santo Expedito! Oremos, Bye, babes!