quinta-feira, 29 de março de 2012

Chico Anísio, Millôr... e o Brasil ó! Top top!

Frederico Mendonça de Oliveira

Bem, nem seus “ídalos” o Brasil conhece. Cá pra nós, você sabe muito bem: quem no Brasil conhece esses dois que entregaram o couro às varas no espaço de uma semana? Quem conhece Chico Anísio? Só a turma de 40 pra cima... e conhece o pior do cara, aquela safadíssima escolinha, que, se por um lado, ajudou humoristas que não seriam vistos na TV senão ali, por outro ajudou a depredar de forma irreversível a Educação como instituição. No mínimo, banalizou e ridicularizou tudo: sala de aula, professor, alunos, matérias, critérios, TUDO! Foi o maior achincalhe já desferido contra a Educação no Brasil – E, dos jornalões, das universidades, da área da Educação, NINGUÉM JAMAIS PIOU A RESPEITO, NIN-GUÉM!!! Nós, daqui de nossa humilde trincheira, gritamos no vazio. E ainda fomos mal olhados. Chico Anísio, fora isso, fez rir e entreteve. Muito mais entreteve que fez rir. De minha experiência posso registrar que achava a voz dele engraçada no rádio quando, menino, o ouvia nos anos 50. Só. Também sempre vi como interessantes e até divertidas suas invenções, seus personagens. Sem dúvida, um talento real e quase inexcedível. Gargalhar, só uma vez em sessenta anos: numa passagem daquele coronel nordestino que tinha uma das lentes dos óculos escura, falava sentado numa cadeira de balanço e tinha ao lado dele a mulher, parece que a Tera; do outro lado, o tal do Pedro Bó. A cena foi impagável. Teve um crescente ternário, três intervenções do imbecil Bó, que catava feijão de pé numa bacia. A terceira reação de irritação do coronel foi dar um bofetão de baixo pra cima na bacia, mandando a feijãozada por espaço. Mas isso foi no início dos anos 70. A partir de então a profusão de tipos foi imensa, inclusive os que espetavam os políticos. O Justo Veríssimo, caricatura até tolerante para com o abjeto Sarney, era só achincalhe leve, embora fosse direto e fizesse a turma se divertir. Mas rir... às vezes, só às vezes. Na Escolinha, por exemplo, os alunos eram mais hilariantes. Mas o humor no Brasil tem um grave obstáculo: nossa vida nos convida muito mais a chorar, a refletir, a renunciar, a denunciar, e já é uma tremenda demonstração de humor criativo o simples viver ou o simples conviver com o que está aí. O humor do Chico Anísio era pra gente que tem dinheiro, sentindo-se acima dos problemas que afligem a gentuça. Então, Chico Anísio, valeu. E você já estava fora, era fato. Hoje uma mulher-arroto é mais hilariante, como quando arrotou nas naringas da Marta Suplicy. Isso lava mais a alma, nos faz sentir mais representados, mais simples. Um arroto vale, às vezes, mais que mil piadas, mais que mil personagens, mais que mil textos. Os tempos já são outros... Enter.
E agora foi o Millôr. Ele disse coisas interessantes, era um frasista legal. Mas quem, nesse Brasil de bugres e energúmenos, sabe o que vem a ser uma frase no sentido especial do termo? A turma desse lugar desgraçado e governado por Satanás – segundo os grandes manuais, claro, não com a visão em preto e branco dos edirmacedianos e quejandos – nem sabe mais conjugar verbos, não sabe mais tabuada, as mulas nem sabem mais segurar uma caneta esferográfica... Não sabem nem comer: mesmo tendo o rosto sem mandíbulas proeminentes como os animais, metem a cara no prato e comem como cachorros, agarrados febrilmente à faca na mão esquerda, e desenvolvem deformidades horrendas na cervical, E NEM SABEM DISSO! É a turma do “vai vim”, do “vô vim”, do “pode vim”, gentuça que não tem asseio oral para falar... e tome “compania”, “fecha (é)”, “nós vai”, “cunóis”, “traz pra eu”, “chamar eu”, “pra mim fazer” e outras falas torpes, deselegantes e... pouco higiênicas. Onde entra Millôr nisso? Millôr era do tempo da civilização, anterior à era da emepebê, que foi o conectivo com a desgraça cultural de hoje. Entre muitas frases, vale citar duas: “Chato é o cara a quem você pergunta ‘como vai’ e ele explica”; outra: “Metade de nossa vida é estragada pelos pais; a outra, pelos filhos”. Interessante, né? Mas tudo isso é passado, o Brasil onde o Millôr se encaixava não existe mais. Virou um saara habitado por zumbis desgraçados... e vale citar mais gente que se foi ou não, só pra ver onde estamos. Enter.
O “top top” acima é desconhecido dos zumbis que deambulam atualmente por aí: significa “sifu”, que é uma redução da expressão reflexiva “se fornicou”, significando “se lascou”, literalmente mostrando alguém ter levado a pior. Era criação do Henfil, cartunista, criador de coisas adoráveis como o Bode Orellana, a Gralha, os Fradinhos. Era imperdível o trabalho dele, mais cáustico que o Chico Anísio. Era irmão do Betinho, aquele que virou ícone da redemocratização que deu na putaria desenfreada que hoje grassa na Pindorama. Tinha também o Jaguar, que parece que ainda vive. Deste, há que lembrar duas personagens imperdíveis: Bóris, O Homem-tronco é um, incrível achado; outro é Gastão, o Vomitador: sempre que alguém dizia algo desagradável, como falar de roubalheira na política, o tal Gastão vomitava. E era gargalhada geral no País. Enter.
Mas hoje? Só uma meia dúzia de letrados em meio a quase duas centenas de milhões de iletrados assumidos e aguerridos se não furiosos sabem ver as tirinhas da Folha – por sinal, uma produção sem paralelo no mundo. O Níquel Náusea, do Gonsalez, é obra prima de idéia e de desenho, uma tridimensionalidade encantadora. O Angeli, que abre a seção, é um caso de loucura e genialidade combinadas, um humor cáustico, dilacerado, uma luz sombria que até fantasmagoriza os quadrinhos e as personagens. O Caco Galhardo é duro e mordaz com a miséria do homem vergado a seus desejos e instintos primários. O Laerte, uma viagem aos meandros do pesadelo que perpassa nossas vidas. Enter final.
Então, top top pra nós. Resta-nos Eliana Calmon, que revelou o traseiro sujo do Judiciário e tirou o sono de muitos no reino olímpico de suas excelências. Ela mostrou que esses togados cheios de soberba e empáfia têm nas tripas o mesmo que um morador de rua. Estamos de há muito sem Millôr e Chico Anísio. Mas, fora você e eu, poucos sobreviventes da civilização sabem quem foram esses dois. Estamos fu. Mas nossa genialidade prossegue, e vamos a Deus. E viva Santo Expedito. Oremos. Bye, babes.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Assuntos do momento para nós todos! A corrupção vence!

Frederico Mendonça de Oliveira

Você já deve ter ouvido algo sobre o mensalão, aquela maravilha de distribuição de dinheiro entre deputados e outros bichos para que o PT do tão admiravelmente estúpido e cachaceiro Lula se mantivesse no poder. O maestro petista Wagner Tiso até “expricou pra nóis” como isso funciona. Ele declarou, depois do encontro de “artistas” e intelectuais com o candidato petista, realizado no apartamento do então ministro Gilberto Gil, no Rio, o seguinte: “Não interessa a ética do PT ou qualquer tipo de ética. O que importa é o jogo para se manter o poder”. Foi por aí, uma lição para os sociólogos e cientistas políticos, para os juristas, para todos nós. Pois bobalhões como você e eu encontram gente parecida, que fala sobre isso, Carlos Chagas. Veja só: “Impunidade, teu nome é Brasil - Carlos Chagas - Dois escândalos ganharam a mídia, esta semana, ligados pela mesma conclusão a que nos acostumamos: não vão dar em nada. De um lado, empresas de prestação de serviços hospitalares, flagradas na fraude de superfaturamento e oferta de propinas a um jornalista disfarçado de gestor. De outro, o tradicional balanço sobre o julgamento do mensalão, outra vez ameaçado de virar fumaça, de não realizar-se no primeiro semestre nem nunca, sob o risco da prescrição dos crimes de que são acusados 38 réus”. Pois ainda outro bobalhão como nós fala a respeito: “Acredite se quiser. Descrentes com a Justiça, juristas e cientistas políticos querem abrandar as penas da corrupção - Reportagem de Bruno Lupion, no Estadão, traz afirmações espantosas. Para juristas e cientistas políticos que participaram sábado do II Congresso contra a Corrupção, em São Paulo, é ilusão acreditar que esse cenário será revertido enviando mais corruptos para a cadeia, pois a chance de isso ocorrer, no Brasil, é mínima. O caminho para reduzir a impunidade, segundo eles, é criar mecanismos de mediação e conciliação entre acusados e Ministério Público, aplicando penas alternativas, como devolução do dinheiro desviado, perda dos direitos políticos e proibição de sair do País. ‘A Justiça brasileira não manda o rico ser preso. Se o juiz de baixo manda prender, o do tribunal de cima manda soltar. Não nos iludamos com o discurso do cadeião’, alertou o jurista Luiz Flávio Gomes, membro da Comissão de Reforma do Código de Processo Penal. Ele se diz descrente com a Justiça brasileira e afirma que só com soluções mais dinâmicas, como o acordo entre acusação e acusado, será possível punir corruptos com rapidez e reduzir a sensação de impunidade”. Enter.
Enquanto isso, na grande imprensa dos jornalões patrocinados por empresas de capital multinacional vemos os ASSUNTOS DO MOMENTO, como eles querem que seja e que você a isso se submeta. Os assuntos são: Madonna; terremoto no México; Mirella Santos; Dan Stulbach; Adriana Lima; Dia da Síndrome; Fina Estampa; Jogos Vorazes; Roberto Justus; Prêmio Shell. Bem, devo dizer que o otário aqui ou você, otário aí, não dão notícia sobre nada desses itens. Mas, pesquisando no Google, fiquei muito “filiz”, como diz a Maria Bestânia. A tal Mirella é uma linda mulher-objeto, que exigiu recentemente carro blindado e seguranças para se dirigir para a Intimasul Fashion Fair, em Guaporé, RS. Causa surtos de desejo onde estiver, e só. Daí até qualquer fato real é um ano luz. Mas integra a trupe do tal de Latino, que simplesmente não tenho a menor idéia do que possa ser e fazer. Já Adriana Lima é modelo, casada com um brutamontes basquetebolístico sérvio, sei lá. E nada mais. Quanto a Dan Stulbach, juntemo-lo a Roberto Justus e isolemos isso: não tem qualquer serventia senão ocupar as mentes dos otários tidos como certos, os que acreditam que o que está aí é o que é, e pronto. O resto, tirando o terremoto que assolou nossos irmãos mexicanos, também é lixo. E agradecemos penhorados pelo espaço concedido nos jornalões à suruba virtual BBB 12. Merda pura. Mas voltemos aos otários que somos nós. Enter.
Eliana Calmon poderá receber em breve o Troféu Pé no Saco, dado pelas associações de magistrados, por andar tirando o sossego dos tão admiráveis togados tão afeitos a dindim grosso... Essa chata tem de ser logo levada a algum tipo de ridículo, que não sei como ainda não rolou. É audácia demais, vindo de mulher, peitar a gangue de assaltantes do erário e de protetores de bandidos. Aliás, a macacada brasilis quer acompanhar é gente como Val Marchiori, como socialites extravagantes e sem limites, quer ver é a turma de desfrutáveis se roçando em lençóis com imbecis burrões, trata-se de algo no nível de plantel de belos animais que tendem a cruzar entre si e botar mais mentes vazias no mundo. Estes é que são os heróis nessa Pindorama desgraçada. Eliana Calmon é assunto indesejável, na mídia, embora essa mesma mídia a tenha colocado nas primeiras páginas porque anda causando sério ruído de enxame de insetos mortíferos. Dá grana. La Calmon quer ver o que andam fazendo suas excelências. Se eu pudesse lhe dar umas informações sobre minhas experiências nos últimos anos... mas não tenho tempo pra isso. Deixo com Deus. Com quem isso ficaria melhor? Bem, quer mais? Então entra em cena outro togado. Enter.
O ministro ou sei lá o que José Antonio Dias Tofolli andou dizendo que não poderia participar dos julgamentos dos mensaleiros, alegando suspeição. Disse que, por ter sido advogado da AGU no “governo” Lula, não se permitirá participar de nada que envolva fatos políticos e ilícitos praticados durante os “anos Lula”. Agora parece que mudou de idéia, e vai participar sim, mesmo tendo sido, segundo divulgado recentemente, advogado de um dos réus. “Se mantiver essa argumentação, certamente Toffoli não vai se declarar suspeito no julgamento do mensalão do PT. Portanto, ele não pretende cumprir o compromisso assumido quando foi sabatinado no Senado para assumir no Supremo, quando disse que se excluiria de todos os julgamentos que envolvessem o governo Lula. Ou seja, Toffoli é o Serra do PT, em matéria de cumprir compromissos”. E, quer saber? Vou-me embora pra Pasárgada. Depois eu conto. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Judiciário apodrecido e País adernando. E viva Teló!

Frederico Mendonça de Oliveira

Você deve estar feliz nesta sexta 16, porque ontem a Ana Maria Brega usou véu muçulmano para entrar no programa, digo, em sua lata diária de lixo para uma legião de suicidas bocós. E também porque a Luana Piovani, ignara, sacaneou o “stylist” não sei que, e este reagiu no twitter chamando-a de vaca. Isso é cultura, você sabe. E dá primeirona na Folha... Mas vamos trabalhar. O Brasil está com câncer. Quando um corpo sofre a metástase, só os sábios conhecem o remédio – que estará proibido, claro, porque a doença tem de seguir seu curso e matar, satisfazendo os agentes e beneficiários dela. Uma curiosa matéria na Tribuna da Internet traz o depoimento de um médico denunciando que os laboratórios, que têm a fórmula para a cura de várias moléstias, preferem fazer medicamentos que não curam, tornando a doença crônica e transformando o doente em cliente cativo. Assim se domina um país. É necessário cancerificar e manter o câncer crônico, para escravizar. E temos visto que os poderes, apodrecidos por dentro, vivem de propina, e que o Erário é assaltado para manter uma corja de centenas de milhares de crápulas sugando nossas energias essenciais enquanto a estrutura fundamental do País está sucateada e pisoteada pelos que estão porcamente estabelecidos no poder. Enter.
Um juiz do Maranhão, terra de honoráveis bandidos, como bem relatou Palmério Dória em seu livro que estampa a carantonha medonha do Zé Sarney, andou aprontando com dinheiro alheio. Olha só: “Juiz do Maranhão causou prejuízos milionários a empresas e foi punido apenas com a aposentadoria”. É assim que essa geringonça de país e de Judiciário vai pra frente? Claro que não. Veja você os detalhes: “As investigações do CNJ mostraram que ele atuava de forma dirigida a multiplicar os valores de indenizações cobradas de grandes empresas e bancos. Apesar de ter sido punido, algumas de suas decisões são irreversíveis.”
Quer mais? Alá: “Em um dos casos relatados ao CNJ, a matemática do juiz José de Arimatéia transformou um pedido de indenização de R$ 20 mil em uma pena de R$ 3.329.155,72. Desse total, R$ 964.588,37 foram liberados numa canetada pelo juiz. Dinheiro que não volta mais aos cofres da empresa Marcopolo, mesmo com a decisão do CNJ e mesmo que consiga reverter o processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ)”. Que beleza, hem?! Pois tem mais: “Em outro caso, a vítima foi o Banco do Brasil. Uma disputa entre o banco e a empresa Del Rey Transporte e Comércio tramitava na Justiça desde 2000. Na época, o valor em discussão era de R$ 392.136,14. Oito anos depois de iniciado o processo, José de Arimatéia valeu-se de sua autoridade para determinar de imediato o bloqueio de R$ 1.477.232,05 nas contas do BB. Em seguida, determinou a transferência desse montante para uma conta judicial, sem exigir da Del Rey uma caução para o caso de um recurso do Banco do Brasil ser deferido e o dinheiro ter de voltar aos seus cofres. Por conta dessa falha detectada pelo banco e confirmada pelo CNJ, o Banco do Brasil resistia a cumprir a decisão. José de Arimatéia determinou então a transferência dos recursos em duas horas. Caso contrário, o BB teria de pagar multa de R$ 15 mil por hora.
Para garantir o pagamento, o juiz determinou a busca e apreensão do valor em qualquer uma das agências do Banco do Brasil. Em caso de resistência, José de Arimatéia determinou a intervenção policial”. Pois esse sujeito foi aposentado e de boa, eis a força de um togado nessa Pindorama desgraçada e prostituída... Enter.
Pois suas excelências vão metendo broncas e nada lhes acontece. Quer ver? Então, tó: “Em junho de 2006, o juiz Amílcar Roberto Bezerra Guimarães era (e continua a ser) o titular da 1ª Vara Cível do fórum de Belém. Tinha centenas de processos para instruir e julgar. Mesmo assim foi designado para ocupar interinamente a 4ª Vara Cível da capital paraense, substituindo por três dias a titular, Luzia do Socorro dos Santos, que estaria no Rio fazendo um curso técnico. Mas o primeiro dia da interinidade não contou. A portaria de nomeação tinha erro e precisou ser refeita. O juiz não apareceu na 4ª Vara nem na quinta nem na sexta-feira, mas mandou buscar um único processo, volumoso, com 400 páginas e dois anexos. Na terça seguinte, ao devolver os autos, ele juntou nele sua sentença, de cinco páginas e meia. Como desde o dia anterior a juíza titular reassumira o seu lugar, a sentença era ilegal. Para ludibriar a lei e os efeitos da portaria do presidente do tribunal, o juiz datou sua peça como se a tivesse entregue na sexta-feira. Ele violou a lei e ofendeu os fatos, testemunhado por todos da 4ª Vara, inclusive seu secretário, que expediu uma certidão desmentindo o juiz substituto. Amílcar cometeu outro erro, ignorando o implacável registro do computador: estava gravado, ele só entregou o processo e a sentença na terça-feira, quando já não tinha jurisdição sobre o caso”. Bem, estamos perdendo tempo, já que suas excelências estão aí intocáveis e podem até, como esse aí, dizer, cuspindo nos cornos de nós todos, que quem o denunciou o ajudou a se aposentar e com isso deitar e rolar no que amealhou a nossas custas. Porque quem paga esses tipos somos nós, com nosso suor, enquanto para eles o negócio é meter a mão em boladas, excetuando, claro, os bons homens que integram todas as bocadas de poder. Mas esses dá pra contar nos dedos... Enter final.
E o Teló, gente??? Saiu no Yahoo Notícias o lance: ele estava com uma garota, Thais Fersoza, num carro dirigido por ela e rodando lá pro oeste do Rio. Pois foram parados por uma blitz, e deu bafômetro – que a Thaís se negou a usar – e apreensão de carteira, perda de pontos e o cacete. Enquanto a garota falava com os policiais que a pararam, o Teló, segundo o Yahoo, tentava se ocultar para não ser flagrado, parece que porque bêbado. À tarde a notícia SUMIU, mas temo-la: http://br.omg.yahoo.com/noticias/carro-michel-tel%C3%B3-thais-fersoza-tem-habilita%C3%A7%C3%A3o-apreendida-135200091.html Somos uns felizardos! Então, canta aí “Ah!, se eu te pego”. Já que estamos na merda, que tal um mergulho numa piscina cheia dela? E viva Santo Expedito! Oremos, Bye, babes!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Novos ventos no Judiciário: até o Gilmar Mendes cede... E Israel ainda hesita

Frederico Mendonça de Oliveira

Mandei para o Supremo Tribunal Federal uma denúncia quando de um julgamento a que fui submetido em 2008. É que estava sob censura imposta pelo juiz Nelson Marques da Silva através de liminar baixada em 11/04/08, e censura é inconstitucional, pelo menos consta ser nesta República das Bananas. Na audiência de instrução e julgamento, à qual meu advogado se esquivou de comparecer e na qual fui julgado sem qualquer direito de defesa, inclusive proibido de falar ou fazer perguntas, a censura foi mantida, e permanece até hoje vigorando. O mais interessante é que, àquela época, era presidente do Supremo quem? Gilmar Mendes, que você deve conhecer através do pega com Joaquim Barbosa. Se não conhece, é só ver: http://www.youtube.com/watch?v=3QjnVyvYjXo e constatar que há algo de muito podre no reino das togas... Pois sua excelência G.M., ainda presidente do STF, manteve a censura contra minha pessoa e contra meu blog, através do qual eu ousara denunciar em três artigos um ilícito público iniciado pela intromissão de um juiz na esfera administrativa do município, o que resultou em vultosos prejuízos para o edifício institucional do poder e para os envolvidos, não sendo até hoje sabido o verdadeiro porquê da iniciativa. Deus sabe, porém, e Ele saberá fazer o juízo definitivo sobre isso. Prossigo censurado, calado na marra, e a tentativa de fazer o Supremo revogar a liminar foi perdida – embora saiam “liberados” por suas excelências gente de “qualidade” como Salvatore Cacciola, Naji Nahas, Celso Pitta, Daniel Dantas e outros meliantes notórios que enfeitam nossas vidas com corrupção e mordidas furiosas nos cofres públicos. Enter.
E Eliana Calmon disse não estar interessada em ingressar no STF por não ter “veia política”, porque o STF, segundo a dama do CNJ, é um “tribunal político”. Que política o excelso ministro Gilmar seguiu ao apoiar um cerceamento inconstitucional ao direito de opinião a um cidadão honrado e trabalhador que cumpriu seu dever de denunciar uma irregularidade praticada por um magistrado e seguida por TODOS OS PODERES DO MUNICÍPIO? A mesma que o levou a liberar por habeas corpus um Celso Pitta, um Nagi Nahas? Quem é esse ministro? Um protetor de bandidos? Pois é. Agora ele vem a público declarar estar de acordo com a “limpeza” desencadeada por Eliana Calmon na seara do Judiciário. Você nem acredita, mas ele, ao que parece, quando viu a onça de perto, mudou de time... Veja as pérolas com que ele nos brindou hoje: “Em entrevista a Felipe Recondo, do Estadão, o ministro Gilmar Mendes, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, defende enxugar os benefícios do Ministério Público que hoje são atribuídos aos magistrados, como licença-prêmio e auxílio-moradia, maracutaias que chegam a somar milhões para os cofres públicoss Além disso, critica a falta de critério para os pagamentos de atrasados e denuncia que a lei não permite a venda de férias pelos magistrados, como está ocorrendo no país inteiro”. Você está vendo: ele é quem fala sobre sua nova “linha” de pensamento... A íntegra da entrevista do ministro ex-presidente do STF está em www.tribunadainternet.blogspot.com Enter.
Ninguém é burro, embora muitos vivam por aí como se o fossem, enquanto as coisas não mudam. Ser burro é mais fácil, não precisa usar a cabeça, por exemplo, coisa que dá trabalho. Mas esse tufão que varreu o Judiciário trouxe um alento aos que querem a justiça e não a encontram quando procuram a Justiça. Esse gigantismo de suas excelências já tinha varado o nível do estúpido e do inaceitável, já se ia transformando em surrealismo aberto, e não é disso que precisamos. O que vale é gente séria e consciente de valores sob togas sem glamour, mas ungidas de dever de respeito à verdade e a valores reais. Estamos na escuta pra ver se os mensaleiros serão mesmo enquadrados por seus crimes ou se a figura sinistra do ministro Levandowsky – por seu distanciamento e suas atitudes tão generosas para com bandidos – triunfará ligada à prescrição dos crimes dos petralhas e caterva. Esperamos punições exemplares, esperamos pela quebra da intocabilidade de suas excelências, pois não precisamos de deuses, mas de homens de bem e que não se fazem hipertrofiar por arrogância ou por burrice. Afinal, se já virou adágio popular que “juiz não acha que é Deus, tem certeza”, algo vai muito mal neste território da bandidagem solta. E, gozado: justamente quando ingressamos na era do horror, da generalização e banalização do crime é que suas excelências são alçados ao patamar dos deuses e vemos tantos deles de braços dados com criminosos de todos os matizes?? Ora, algo fede a enxofre nessa pinóia... mas desde La Calmon temos um luzinha brilhando mais adiante nesse túnel tenebroso em que entramos contra nossa vontade... Enter final.
E o Irã se prepara em alto estilo para “receber” o Império. O boçal Obama com aquela família ridícula sorrindo pra todo lado se articula com o estranhíssimo Netaniyahoo para atacar o império persa, e tudo leva a crer que eles não hesitarão em se lançar a essa aventura absurda, mesmo que para tanto a Humanidade corra sério risco. Sabemos que os ganhadores da Segunda Guerra querem mais, querem impor sua definitiva hegemonia sobre os povos, e todos, para eles, têm de se dobrar; caso contrário, o negócio deles é dobrar esses povos na marra. E o mais interessante é saber que MAIS DA METADE DA POPULAÇÃO ISRAELENSE ESTÁ CONTRA O ATAQUE. As falas usadas para justificar a louca aventura são de fazer rir um Tiririca... mas eles são doentes, psicopatas, e não conseguem viver senão vendo povos se submetendo, para eles isso é a glória suprema. Estamos pois na expectativa de um cataclismo, porque o povo iraniano não é brazucada não, é gente de fibra e ama seu país. Que Deus ilumine Ahmadinejad e tenha piedade de nós todos, bonecos nas mãos dos monstros do Império. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tiririca, minhoca e prescrição: ai de nós!

Frederico Mendonça de Oliveira

Você deve ter visto por aí, nos jornalões ou na TV: Tiririca parece que sai candidato a prefeito de São Paulo. Alá: “O Partido Republicano confirmou ontem a chantagem explícita desenvolvida contra a presidente Dilma Rousseff: ou ela aceita a indicação de um de seus parlamentares para ministro dos Transportes ou lançarão o Tiririca como candidato à prefeitura de São Paulo”. Na verdade, isso não muda senão a disposição de peças no tabuleiro da sucessão paulista. E roça no quesito autenticidade, porque na verdade os prefeitos que têm ocupado a cadeira do Executivo paulistano são palhaços no armário. Uns farsantes, no mínimo: só pensam em suas trajetórias políticas e em se manter sob holofotes, como se fossem criaturas dignas de serem contempladas pela gentinha que paga impostos e trabalha duro para mantê-los bostejando blablablás para microfones e câmeras da mídia. Tudo se transformou num gigantesco circo onde se desenrola uma nefasta farsa. Pois Tiririca vem dando lições de autenticidade uma atrás da outra. Primeiro, seu lema de campanha foi de uma precisão inquestionável, embora encartando certo otimismo: pode ficar pior, sim. Segundo, disse nada saber o que um deputado faz; os congêneres dele nessa aventura calam cinicamente quanto a nada saberem, apenas sabem que estarão usufruindo de direitos e benesses absolutamente imerecidos. Terceiro, e muito engraçado: ele se empenha no trabalho. O Romário denuncia: ninguém naquela espelunca de luxo trabalha: só fazem desfilar suas canalhices embrulhados em panos caros e articular golpes em benefício próprio e de suas carreiras de ladravazes. Então, só com essas pequenas avaliações, cremos que Tiririca vá poder sim ocupar o Executivo paulistano. Fosse eu eleitor, quem escolheria entre ele e o Vampiro Anêmico, o abissal e patético Serra? Palhaço por palhaço... Enter.
Bem, você deve saber que o apóstolo-sobrinho do Edir Macedo acaba de ganhar o Ministério da Pesca. Este é realmente o país da desgraça das instituições e dos valores. A Tribuna da Internet disse ontem algo por aí: “Enfim, o homem certo no lugar certo. Crivella passou a vida inteira pescando fiéis para encher as redes da Igreja Universal do Reino de Deus, criada por seu tio Edir Macedo. Certamente saberá pescar também bagres, sardinhas e cocorocas”. Pois o “bispo” já deu sua tirada inicial ao abocanhar a pasta: “Não sei nem botar minhoca no anzol”, declarou, com a cara mais abundeada possível. Se já tivemos por oito anos um cachaceiro safado chefiando a quadrilha que mais abocanhou em toda a história dessa malfadada “república”, nada mais natural que termos agora um ministro da Pesca e da Aquicultura que jamais pescou um simples lambari. O cinismo impera: chegamos às trevas totais, algo que nos faz realmente esperar por algum cataclismo de que não restará pedra sobre pedra. Marcelo Crivela na “pesca”... bem, quem são mesmo os palhaços? Tem hora que me sinto parecido com um certo Bozo... Enter.
Por falar em desgraça institucional, e suas excelências do Supremo, como vão? Temos novidade, veja só: “Depois da denúncia do jornal, Supremo decide tocar processos parados contra políticos. Foi só coincidência?”. O artigo desvenda brechas inaceitáveis para a mais bem paga instância do Judiciário, revelou o entojado Marco Aurélio Mello: “‘Nesse processo houve um problema, porque remeteram para mim apenas o último volume. Aí custou à assessoria seis meses para informar, e eu levei mais seis meses para dar o voto’, alegou o ministro.” Tá bom: quanto ganham os integrantes da “assessoria” para cometerem enganos que duram seis meses? Conte outra, ministro... e ele consome seis meses para dar um parecer sobre um crime mais evidente que a estupidez e a ignorância cavernal de todos os engravatados somados??? Problemas econômicos o estariam impedindo de trabalhar normalmente? Será que não precisa de um aumento de salário pra agilizar prazos? Mas o fantasma da prescrição para os crimes dos mensaleiros, a julgar pelo olhar enigmático do ministro Lewandovsky, prossegue assombrando o Supremo. Quer ver?: pergunte pelo Marcos Valério. E saiba: os outros mensaleiros estão esperando o tempo - ou o STF? - ajudar. José Dirceu continua zanzando pelo poder, quando deveria estar a ferros, como Delúbio, Silvinho e outros bandidos safados. Mas o Supremo não se mexe, esses pulhas NÃO VÃO SER INCOMODADOS mais do que já foram! Quer ver? Alá: “O publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, já está condenado a 15 anos de reclusão, mas continua em liberdade. De olho no lance, os quase 40 réus do mensalão seguem na mesma balada e apostam na prescrição de seus crimes”. Isso é Brasil, queridos! É o picolé de cocô! Orgulhe-se: “O crime de formação de quadrilha, uma das acusações contra José Dirceu, se ele for condenado à pena mínima, já prescreveu em agosto de 2010”. O bandido anda por aí defecando seu Português de lupanar: ele sabe que faltam homens em todas as instâncias de poder... e só uma mulher, Eliana Calmon, foi capaz de dar uma sacudida na farra boçal dos canalhas... Enter final.
Tá na Tribuna da Internet “Movimentações financeiras ‘atípicas’ de magistrados ficam fora de investigação (por enquanto)”. Mais: “Exemplo de Eliana Calmon já se faz sentir e Gilmar Mendes denuncia que primeira instância não funciona” E, na Folha: “TJ-SP reconhece ter pago juros em dobro a desembargadores”. Lindo! Falta de vergonha nas fuças não escolhe quem nem onde. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!