sábado, 19 de janeiro de 2013

O Português dos engravatados e dos sem calça. E o colapso no poder



Quando vimos José Dirceu discursando na tribuna da Câmara quando da força-tarefa pela cassação de Collor, algo pareceu não combinar com algo. A pronúncia do sujeito remetia a interiores caipiras remotos, regiões onde o “nóis vai” e o “vai vim” imperam como sendo a expressão maior da “última flor do Lácio”. O diabo tomou conta de tudo, meu. Não adianta. O que nos consola é gente com senso de humor dizer, quando espoucou o mensalão, que “o que preocupa em Zé Dirceu não são os erros, mas os erres”. É um beira-corgo dos bons, o catrumano. Pé-duro. Mais: a Luciana Gimenez soltou uma fina, digitou a palavra “jeito” com gê. A turma de desocupados caiu de pau nela no facebook, ela veio à imprensa reclamar, disse que tem o direito de errar. Todos temos, ó infeliz, mas não tem essa de reclamar! Erra quem não sabe, claro, e isso já é um passo para a desgraça final que nos ronda e ameaça. O diabo é que hoje ninguém mais sabe. Tanto quanto a pornografia desenfreada como a desses malignos BBB, esse puteiro arrebanhando gente incauta ou gente safada mesmo, que é a grande maioria de nossa gente, o pornoidioma é sintoma apavorante de grave doença social. Hoje o brasileiro comum é um burro assumido, com raras exceções. Pelas bocas dessa população de bocós sai um ectoplasma idiomático semelhante às piores caganeiras, que são o desarranjo de cima pra baixo. A fala dos zumbis do sistema são a caganeira resultante do desarranjo de baixo pra cima. E o pior é que a merda, nesses casos, também está no cérebro... Enter.
Se você quer ver o que é o idioma hoje no Brasil, basta clicar no link abaixo – e rir, claro: chorar é inútil. Veja: http://kibeloco.com.br/categoria/pracas-do-braziu/, e aceite que vamos muito mal! É o Português dos sem calça. Vejam que universo!, é a manifestação de uma periferia atroz! Por mais que sejamos gentis com os pobres seres vazios de tudo que nos cercam por todos os lados hoje – como será o amanhã?? –, temos de parar pra pensar nesse grande hospício tupiniquim, e verificaremos que não há mais como reverter essa miséria que se instalou nos seres, fazendo deles apenas zumbis deambulantes e malfalantes, todos transformados em rudes bonecos consumidores, nada mais. Nada mais! Considere, você que ainda não atinou nisso: não tem mais salvação possível para o modelo que está aí, com essa Dilma sem nada dentro da cabeça à frente de um país de desmiolados e, entre essas duas coisas, um oceano de canalhas ladrões bandidos pulhas filhos da p*ta. O Haiti é menos depravado que aqui. E, como disse um amigo, “a civilização acabou, meu caro! Agora é a barbárie!”. Você duvida? Eu, não. O que pode acontecer em curto prazo é de nos levar a fazer nas calças, mas a macacada deambula pela superfície e pelos ambientes como se nada nos ameaçasse. É o tempo dos cegos enturmados. Você duvida? Eu, não. Basta saber quantos zumbis estão colados no Big Brother, putaria em tempo real via TV. Enter.
A Natureza vem reagindo, porque o sistema que a Humanidade botou pra funcionar desde o século XIX entrou em pane geral no planeta, e tudo se encaminha para um belo colapso fatal. Não pense você que a vibração decorrente da máquina do poder sobre a superfície não gera resultados “químicos” contundentes para o equilíbrio universal: gera sim, e é algo de dimensão e força arrasadoras. Não pense você que um ato sequer de qualquer ser humano caia no vazio. Não: ele entra no conjunto vibratório que é o todo. Se aqui se trabalha no sentido do aperfeiçoamento, o cosmo responderá com o mesmo teor em oposição, ou seja, confirmará sua atuação. Se aqui se busca realização de desejos inferiores e mesmo torpes a qualquer preço, isso retornará. A história de Sodoma e Gomorra é simplesmente a confirmação disso. O tsunami no Japão mostra uma reação da Natureza a um desvio da comunidade japonesa para a adoração da matéria. Você viu no que deu. Agora é a China, outros países também vão sofrendo esse retorno. E isso está apenas começando. Enter.
E a colunista Carla Krefft fala sobre a completa crise de identidade no Congresso e no poder em geral: “O Legislativo brasileiro precisa passar por uma reformulação urgente. Fica clara a necessidade ao examinarmos alguns fatos que já são públicos e que, certamente, causam vergonha ao cidadão brasileiro. Empossar alguém que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal é um desses fatos. É ainda mais vergonhoso quando é sabido que o mesmo tribunal já decidiu pela perda imediata dos mandatos de quem foi condenado. Justificativas como a de que somente o próprio Legislativo pode decidir sobre o mandato parlamentar são, no mínimo, inaceitáveis”. Veja só o que a corrupção generalizada no Brasil pode acarretar de resposta da Natureza! E você pode estar gerando isso, se estiver integrado ao que está aí. Basta acompanhar BBB, novela, estar acorde com o Sistema... pois cuidado! Você pode estar alimentando o tsunami que virá. A coisa é bem mais complexa, mas em síntese é isso. E tem mais merda pro ventilador brazuka. Enter final.
“Autor de um projeto de lei que legaliza a prostituição, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que 60% dos homens do Congresso usam os serviços de prostitutas. A declaração foi feita em entrevista ao portal iG, ao avaliar qual seria a chance de sua proposta ser aprovada, uma vez que o tema é tabu para a maioria dos deputados. ‘Eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros’, disse Wyllys” A bancada evangélica não gostou, quer arquivar a idéia. Desafiam o maluquete a dizer os nomes dos deputados que trocam o óleo com profissionais. Bem, até isso está em pauta no Brizêu. Educação, Saúde, segurança pública, deixa pra lá, meu! Vai ter copa, vai ter circo. E tome energia pra segurar, e o risco do apagão ronda tudo. Mas o pior já aconteceu: o apagão social e moral. Não há mais mentes nem instituições funcionando. A hora soa. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té pra semana, babes!