sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A desgraça esmaga a música brasileira

Frederico Mendonça de Oliveira

Um supermercado faz promoção em dois dias seguidos na semana e põe,
entre outras “atrações” típicas de macacos sem rabo, um
”músico tocando e cantando” num espaço entre duas prateleiras de
bagulhos. Boçalíssimo. O pobre tem teclado que faz tudo, ele só
coloca voz naquela tarefa de cantar sucessos para ninguém. E os
seres-objetos vestidos vão comprando, sem sequer se dar conta de que um
pobre diabo canta para “alegrar”, para “animar”, produzindo uma
”música ao vivo” que poderia ser chamada de “música à morte”,
”música moribunda”, “música terminal”. É como o cego tocando
saxofone velho na calçada, e completamente esquecido de quem passa
atrás de suas vidas. Miséria típica de uma sociedade cínica e
depravada que exclui, deforma, transgride, massacra, concentra, tudo
isso e muito mais. Nossos parabéns aos demônios que operam o golpe de
Estado internacional, nossos parabéns a Roberto Marinho lá no outro
lado, e a seus substitutos, seguidores e a sua legião de mais de
centena e meia de milhões de lacaios cultivadores de hemorróidas e
estupidez e que apodrecem sob o plimplim maligno e devastador, esquecidos de si e da vida concreta que Deus lhes deu. Enter.
O músico hoje é um desgraçado consciente. Para tocar seu instrumento,
tem de suportar a exploração criminosa, canalha, sórdida, imunda, dos
donos de “casas noturnas”, antros de estupidez, futilidade (ou
”putilidade”?), exibição e consumo de ignorância assumida em
mesas de alegria parecida com a de hienas, encheção de rabo com
comidas e bebidas, todos mastigando e ingerindo, ninguém ou quase
ninguém se dando conta do que estaria sendo tocado pelos menestréis
de merda de hoje, “animadores” da estupidez assumida e coletivizada
em buracos usados por gente sem rumo e sem pátria, tudo para amenizar a generalizada boçalidade assumida e trazer a público o estrago feito pelos “meios de comunicação”. Enter.
Os donos desses antros de estupidez manifestada onde se apinham seres de mente oca e alegria falsa comendo e bebendo são gângsteres sem máscara. A instituição do “couvert artístico” (que muitos chamam de “covér”), invenção de outros tempos para pagar músicos mas que hoje assume a dimensão do contrato de prostituição e da mais deletéria caftinagem, fez do músico uma excrecência viva, comparável ao mais baixo nível de prostituição. Primeiro, os festivais desde a década de 50 deram às platéias de leigos o direito de opinar sobre canção e mesmo música – neste caso, para providenciar a eliminação da instituição musical em prol de promover somente a canção de mercado –, e o resultado disso foi a fase de emepebê e a posterior instituição do império da merda musical, iniciada pela lambada de Luís Caldas e pelo breganejo urbanizado dos asiáticos Chitãozinho e Xororó, além da invenção do pagode pasteurizado, tudo gêneros cancionísticos festivos e alienantes, patogênicos e regressivos, tudo para transformar o ouvinte brasileiro em imbecil consumidor de merda sonora. Depois, detonada e eliminada a música, veio a fase do músico medíocre usando voz e violão em casas noturnas para cantar miseravelmente “sucessos” desse mercado de excrescência cancionística desde décadas para cá. E eis criada a maligna e miserável “música ao vivo”, caracterização do crime contra a música e da consagração da boçalidade em relação promíscua entre leigos cantantes e repertórios chinfrins e público de cavalgaduras alheias a qualquer tipo de valor musical – que dirá artístico. Enter final.
Os donos de casas noturnas, quase sempre piratas safados e deformados cientes de sua criminosa pilhagem contra os músicos, enriquecem às custas destes. Por exemplo: cobram R$ 5 por cabeça de freguês, e não raro passa dos 200 pagantes de couvert (ou “covér”). Dá uns mil por noite, fácil extremamente fácil. Pois o canalha paga R$ 250 ou, em certos casos raros, até R$ 300 aos músicos – e embolsa criminosa e cinicamente o restante. Usurpação clara, crime frio e premeditado. E na cara de pau: se houver protesto, a substituição é imediata, pois não falta quem queira assumir a vaga, e assim despencam os valores da noite, e o músico descontente ainda sofre discriminação em outras casas, tendo até de mudar de cidade se quiser prosseguir músico. O crime compensa na atividade puteada da “música ao vivo”. Voltaremos a isso. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Histórias que escapam aos pobres seres de hoje

Frederico Mendonça de Oliveira

Esse negócio de dizer que atentar contra a cultura de um povo é atentar contra a identidade dele não é balela coisa nenhuma. Pode haver algum macaco sem rabo assumido como objeto vestido que ouse “questionar”, ou “contestar” – o que não muda muito... – pelo simples fato de não ter a mínima idéia do que possa ser cultura, menos ainda o que possa ser identidade de um povo. Macacos sem rabo sentam seu traseiro anuro no sofá e entregam seu destino à TV, e acham isso divino: não precisar pensar é uma dádiva para os que se animalizaram por comodismo, sem esquecer uma forte dose de cinismo nisso. Há também os que, por serem responsáveis por esse atentado, caguem comodamente suas regras e conduzam qualquer discussão sobre o assunto para o abismo em que nos mergulharam a todos nós. São os globalizadores torpes, a quem só interessa desnacionalizar tudo e impor sua própria nacionalidade tribal rígida e uma lei implacável. Pois é. Vamos em frente. Enter.
Acordei outro dia pensando numa canção linda que o Cauby Peixoto gravou em 1958. A modernidade musical já se fazia presente em muita coisa, especialmente pelo trabalho de gente como Lindolpho Gaya, Radamés Gnatalli, Chaim Levak, só pra citar a turma do Rio que ia vestindo a música de maneira diversa do quadrado seresteiro. Acontecia paralelamente o “fenômeno” Maysa, que não passava de um tremendo golpe globalizador anticatólico, e sobre isso falaremos ainda. Mas acordei pensando na linda “Viver sem Você”, de autoria de Fernando César, que aliás emplacou 178 canções gravadas, todas de altíssima qualidade composicional. A canção citada é um beguine, e sua estrutura encosta em termos de qualidade em coisas como I Love You ou In the Still of the Night, jóias da produção do maior compositor americano de canção, Cole Porter – aliás, tarado por beguine. Fernando César seria o Cole Porter brasileiro, e não por querer sê-lo: acontece é que desde sua estréia compondo para Ângela Maria, em meados dos anos 50, deu pra ver tratar-se de um mestre. E a linda Viver sem Você é até registrada nos Google da vida, mas ficaremos sem saber a letra, a menos que tenhamos sorte; ouvir a gravação original, de Cauby, só por milagre; saber quem fez o arranjo para orquestra, só se Deus der uma tremenda mão nessa história. Mas eu tinha 13 anos, já estava pra lá de enfronhado na beleza musical via rádio – ah!, bons tempos!... – e já detectava a grandeza do trabalho dos músicos brasileiros por trás das vozes de plantão em trânsito para a modernidade, que seriam Nelson Gonçalves, Dóris Monteiro, o próprio Cauby, até o Ivon Cury, sem contar a maravilha que era ouvir Núbia Lafayette, com suas tristes e lindas baldas de amor não correspondido tratadas por uma voz emocionada e afinada por Deus. A podridão já avançava, mas ainda tínhamos escolha. Enter.
Maysa estourou com Ouça, faixa que na verdade retrata a vitória do mundanismo sobre um tradicionalismo católico: ela era casada com um Matarazzo, da família paulistana que recebia o papa aqui e era recebida por ele lá. A campanha para o escândalo contra os Matarazzo foi movida pela Manchete, revista dos Bloch, gente nada nada católica. Não que seja fundamental ser católico, nada disso; o que vale foi que o gol sofrido pela estrutura de cultura católica ainda em vigor naqueles dias foi irreversível, e Maysa foi um instrumento. “Ouça, vá viver a sua vida com outro bem/ hoje eu já cansei de pra você não ser ninguém”, faixa introduzida por uma abertura orquestral de cordas simplesmente sublime, entrou como uma avalanche na família brasileira, e seguramente desde então as separações ganharam força, tendo como exemplo a mulher de olhos de gata casada com um aristocrata e que bebia, fumava e cantava contrariando e até mesmo afrontando com ousadia os ditames da grande família tradicional católica Matarazzo. E logo depois Maysa se confirmava intérprete de peso com a obra-prima Meu Mundo Caiu, com introdução também avassaladora, com um trombone – se foi gravada no Rio, o trombonista terá sido o Norato – solando em êxtase uma partitura braba, e as cordas arrebentando em ousadia harmônica, coisa que as batatas de sofá de hoje ouvem sem detectar qualquer valor, muito menos qualidade ou beleza. Enter final.
Tenho pena dessa pobre gente de hoje, sob a fala entoada e tão medíocre de Ivete Sangalo, resultado de uma seqüência triste iniciada por Betânia, vindo depois Gal e Simone. Mas Deus sabe o que faz. Só que as coisas se esgotam. E hoje a feiúra é o tom da vida que nos impingem. Recordar é viver, pois. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té mais, babes...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A passagem de um homem da Justiça por Alfenas

Frederico Mendonça de Oliveira

Pelo início do século passado – é tão curioso dizer “século passado” quando parece que ele está tão perto, e quando “século” sugere 100 anos... mas vá – veio de Uberaba (por aí, há confirmar) para Alfenas um promotor de Justiça de nome João Evangelista Barroso. Deve ter vindo pela mão de Deus, como sempre acontece, para que se cumprisse o que estava escrito, como costumamos ler no Novo Testamento. E eis que o próprio não fincou raízes, como de costume na carreira funcionários da Justiça. Mas conheceu uma moça por quem se afeiçoou, e isso não é proibido pelo código que rege a conduta, direitos e deveres desses servidores. O nome dela era Angelina Rezende, que passou a assinar, depois de os dois contraírem matrimônio, como era de se esperar, Angelina Rezende Barroso. Enter.
O promotor logo foi transferido para outra cidade, a já meio longinha Ubá, lá pro lado da Zona da Mata, aqueles por assim dizer cafundós, por onde o degas aqui já andou dando guitarradas acompanhando o saudoso Moleque Gonzaguinha. Isso foi lá pra 1983, pelo inverno. Tocamos para um show de colégio, coisa assim, e a coisa era estranha: diante do palco, mesas com abajurzinhos e bufê sendo servido, coisa atípica em shows daqueles tempos. Lá ao fundo, de viés, uma arquibancada íngreme entupida de uma moçada ruidosa, excitada, que promovia uma gritaria dos diabos enquanto tocávamos para uma “seleta platéia” comendo e bebendo em suas mesas. Tinha até um de terno e gravata, um ser curioso que nos recebeu com perguntas a queima-roupa, do tipo militar, quando chegamos à tarde para montar o palco. Esse ficava bem de frente, como se o show fosse pra ele. Mas algo me intrigava naquilo tudo: havia uma pergunta no ar... Enter.
Ubá parecia uma comunidade atrasada, estranha se comparada a todas as localidades por que passávamos. Talvez pela estranheza do local onde tocamos, pelas mesas, pela gritaria da juventude empoleirada lá na arquibancada ao fundo e de lado. Mas algo nos intrigava, e não sabíamos exatamente o quê. Quanto a mim, farejava algo diferente naqueles dias em que já me acometia o mal-estar de participar daquela fase nada musical em que o Gonzaguinha, já estourado no “gosto” do povão, fazia aqueles shows só pra cumprir agenda fechada antecipadamente, mas já sem qualquer interesse, pois ele já galgara o olimpo da emepebê. Enter.
E tocamos, e depois veio um jantar numa biboca acanhada, e voltamos de Ubá para o Rio no carro do Gonzaga, o Maranhão dirigindo, e o carro de repente apagava as luzes no breu das estradas daquelas bandas, em que placas apareciam indicando a proximidade de uma certa “Picas”, cidade que parece servir de referência de entroncamento na região. A cidade era Bicas, só que os malucos arrancavam a barriga inferior do “B” de sacanagem, coisa de que os brasileiros tanto gostam. Enter.
Mais de dez anos depois, eis que um amigo me presenteia com um LP duplo gravado em homenagem a um dos nossos maiores compositores do... século passado. Lendo o texto interno da capa dupla, deparei com a história do tal promotor, que teria vindo do Triângulo, passado um período em Alfenas, onde se casou, e ido transferido para Ubá. E ali estava a coisa de que eu desconfiara em Ubá. A cidade era algo com que eu tinha uma conexão, por saber que dela viera alguém importante PARA MIM. Pois isso merece um parágrafo à parte, embora ainda possa dizer neste que a surpresa foi dupla, porque eu resido em Alfenas há 23 anos e acabou que tomei conhecimento da questão justamente aqui, onde se terá dado o fato marcante que agora passo a revelar. Enter final.
Lá vai: já em Ubá, depois de se casarem em Pomba, o casal gerou um filho, de nome Ary, e sobrenome Barroso. Sim: Ary Barroso. Aquele mesmo, que depois compôs Aquarela do Brasil, aquele que compôs Na baixa do Sapateiro, No Rancho Fundo, Na Batucada da Vida, Aos Pés da Cruz, Pra Machucar meu Coração, Maria (“o teu nome principia da palma da minha mão”) e outras maravilhas hoje absolutamente soterradas pela avalanche de miséria sonora cancionística com que os globalizadores nos presenteiam direto e reto. Nossa geração, que já vai entrando pelos sessenta e que viveu os tempos do grande Ary, vai saindo de cena, e vai ficando aí uma outra coisa, uma outra gente, para quem isso é nada, passado remoto e sem sentido. O Brasil agoniza. Uma nova “humanidade” vai entupindo a superfície de um país extinto. Essa nova gente nada sabe de nada. Eles vão pagar a conta... E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té mais, babes!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Uma tarefa doce e algo sofrida

Frederico Mendonça de Oliveira

Em 1958 Maria Ignez Senne Costa, sob o pseudônimo Maricene Costa, participava do primeiro festival de canção no Brasil, aquele Voz de Ouro ABC. Não me lembro qual a canção vencedora, mas lembro de ter o Guerra Peixe metido nisso. Ela ganhou o troféu, e vem cantando desde então, mesmo sem ter integrado a banda olímpica da MPB, ao lado de Simone, Betânia, Gal, e de cantoras de verdade como Elis, Fátima Guedes e Nana Caymmi. Ficou na raia paralela, vem gravando discos de quando em quando, e não deixou nunca de ser cantora, mesmo que, como gente de sua época e de sua praia – Alaíde Costa, Ana Lúcia, Claudette Soares, por exemplo – esteja completamente fora da chamada mídia. Bem, sabe-se lá o que pode um ser que não está programado geneticamente para acontecer nesta vida, mas é interessante verificar o que pode determinar o sucesso ou a obscuridade. Enter.
Lá vai o velhote jovial aqui acompanhar Maricene no CD em que ela reúne temas da bossanova paulista. Neste 2008 temos visto muito falar da Bossa Nova, movimento genuinamente carioca, mas a contribuição de São Paulo não pode ser esquecida, especialmente porque dela saiu coisa de muito peso para nosso cancioneiro. Maricene, que talvez grave pela última vez nessa iniciativa, foi a primeira cantora profissional que acompanhei quando iniciei minha participação no cenário da canção moderna brasileira. Estávamos no Teatro Santa Rosa, Rio, em 1969, eu tinha meu quarteto vocal denominado Quattuor, e estava lá esperando a hora de entrar e cantar. De repente, chega o Menescal e me pergunta se eu poderia acompanhar uma cantora lá, que estava sem quem a acompanhasse. Topei de cara, especialmente porque ele me dissera ser a Maricene, que eu já conhecia de nome. Fomos lá, simpaticamente nos apresentamos a nós, à música e ao público musical que ouvia tudo embevecido. Nem me lembro o que foi, mas saiu nos trinques. Enter.
Veio logo depois o boom da MPB, e tudo mudou. De repente, em 71, topei com ela em São Paulo e acabou que combinamos um show “Maricene Costa e Som Imaginário”, eu na direção musical e nos arranjos para o grupo, que eu integrava como guitarrista e compositor. Foi lindo, cenário do espetáculo Balcão no Teatro Ruth Escobar, algum público respeitável... mas já ia tudo se dissipando. Depois nos vimos em várias, sempre amigos, sempre de olho um no outro. Aí gravei com ela em 82, estive com ela em show solo na Sala Funarte, Rio. Depois, em 97, eis que me aparece a querida Mariça, como a chamo, no lançamento de meu livro na Funarte-SP, com direito a Paulinho Nogueira, Fauzi Arap, Mutinho, Osmar Barutti e o velho e parece que imortal Fernando Faro, o Baixo. Puxa, que turma boa pra uma chopada ou uma noitada no velho de guerra Piolin!... Depois disso, apenas lembro dela sempre, minha irmã de paralelismo musical, amicíssima, uma alegria como gente do peito. Enter.
Pois eis que há poucos dias me liga a Maricene, depois de conseguir meu telefone com o Osmar Barutti, e me convida para aquilo que pode ser o melhor registro da Bossa Nova paulista. Foi um encanto, e eis-me aqui nos arranjos para o disco a ser gravado semana que vem. Lindas canções: Mantiqueira, do Nelsinho Ayres, que aconteceu extemporaneamente na voz de Walter Santos; Ilusão à Toa, de Jonny Alf; Menino das Laranjas, do Théo de Barros; Menino Desce o Morro, de Vera Brasil; Dá-me, do Adilson Godoy; e Tristeza de Amar, lançada pela inesquecível Alaíde Costa. Estou preparando tudo, depois a internet faz o resto. Afinal, mercado fonográfico já era, música instituída já era, o que vale agora é a macacada ligada na net. Enter final.Ouvindo o CD com os originais que a Mariça reuniu, eis que pela primeira vez na vida senti que minha hora chega. Antes, um belo dia, doeu no coração saber que Luís Eça, Edson Machado, Tom Jobim e tantos outros nomes já se foram. Agora é diferente: senti uma estranha saudade desta vida que ainda percorro. Nostalgia, talvez seja isso a tal da nostalgia. Mas estou preparando esse registro, e me sinto muito feliz de escoltar Maricene Costa no estúdio, e seguramente teremos bom registro – até porque, no encontro que tivemos semana passada, ela se mostrou pujante no gogó, e de minha parte cabe a segurança de anos de estudo me garantindo a forma como... violonista!, já que na verdade sou é guitarrista... Mas todos verão e ouvirão. Sorte, Maricene! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!