sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os petizes da Banânia: infelizezinhos em cena



Frederico Mendonça de Oliveira

Você quer ver? É só entrar num supermercado, por exemplo. De repente, lá vem um ou mais infelizezinhos correndo em êxtase estúpido e celebrando a liberdade que não lhes cabe e que na verdade não querem. Agora, nestes infernalóides dias lulopetistas, foi conferido a crianças o “direito à liberdade” e, pior, não se pode mais reprimir os projetinhos de zumbis. O mais importante para uma criança é ser educada, diziam os doutos antepassados e alguns resistentes à filosofia agora vigente na Banânia. Educar é dever do adulto responsável por alguma vida nascente; ser educada é o maior direito que uma criança pode – e espera, necessita fundamentalmente – ter. A maior e mais importante relação entre pais e filhos é justamente a educação. E a Educação concomitante desde cedo, claro. Mas parece que o Çilva I, preclaro educador e orientador da infância “nefte paíf”, conseguiu transcender o passado e beneficiar o “paíf” com uma nova concepção para a infância. O babalorixá Çilva I é um mestre em tudo, até em II Guerra, até em economia norte-americana, e é facílimo para ele discorrer sobre a nossa atual garotada, porque a mãe dele nasceu analfabeta e ele se tornou presidente da República das Bananas. Alá: “Temos que reconhecer que a situação é delicada, que essa crise é possivelmente maior que a crise de 1929, e temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, por que eu não admito que uma guerra para resolver um problema econômico tenha 6 milhões de mortos”. Bem, somos todos uns burros, até porque estudamos no passado e ainda mantemos essa mania maluca mesmo estando já velhos. O negócio agora é não estudar, para chegar a ser presidente da Banânia e obter aprovação esmagadora dos bananianos. Só que não entendi de que Roosevelt o babalorixá falou. Se foi o Theodore, não dá, porque o cara foi presidente dos EUA no início do século XX. Já o Franklin chegou ao poder em 1933 (no mesmo ano que Hitler...), e enfiou os EUA na II Guerra junto com seus congêneres de Hollywood, gente como Chaplin (ou Israel Thorstein? Hem??), Michael Curtiz, Fritz Lang, Garson Kanin e outras tetéias. Diz-se dele que ‘recuperou os EUA após a crise de 29 (dando condições melhores de trabalho aos americanos, alcançando metas militares e industriais, levando energia elétrica e modernidade às regiões mais pobres do país), traçando o destino dos estadunidenses’”. Çilva I falou sobre isso embolando as coisas, gênio que é, e todos os que o ouviam ficaram com cara de paisagem, não havendo um piadista que gritasse um “Cala a boca, burro!” de um canto do auditório. O Brasil hoje é a Banânia... e nós, lixo humano. Enter.
Mas estávamos num supermercado, felizes de ver os projetinhos de zumbis chegarem “filizes”. E lá vem um pestinha, ops!, amoreco, com seu meio metro de altura se muito, vestido como um palhacinho – se os pais não têm bom gosto nem consigo, terão com os filhos? – e pulando como um boneco de mola sua alegria estúpida, sem objetivo. Ele está apenas fazendo seu “outing” (Ver Terça Insana, procure no Google, a personagem é Betina Botox) para festejar a liberdade que lhe concederam e com a qual – claaaaaaaaaaaaro!!!! – ele não sabe lidar. Seus estúpidos, ops!, adoráveis pais, os inoculadores de sêmen normalmente portando camisas listradas lembrando mandruvás ou larvas de bicho-da-seda; as receptoras de sêmen apresentando lantejoulas e/ou vidrilhos em suas nem sempre bem torneadas traseiras, com cabelos normalmente tratados com reflexo, bolsas que parecem de metal ou mesmo de ouro, aqueles espantalhos, ops!, seres divinos. Ainda bem que não fedem, embora exalem a pestilência inodora da ignorância assumida e estampada em suas figuras. E ficamos extasiados de vontade de dar uma dura em uma dessas pestinhas, ops!, maravilhazinhas, embora quem devesse levar sacudidelas e uns belos berros fossem justamente os que geraram/pariram essas excrescências sociais agora representando o estado de boçalidade generalizada onde quer que estejam. Enter.
Um belo dia, empurrava eu o carrinho pelo corredor entre prateleiras e eis que veio em minha direção uma menina de seus dez anos, sei lá, e fiquei sem saber o que fazer. É que a louquinha se aproximava de mim dançando balé, levantando os braços, na ponta dos pés e rodopiando em minha direção. A mãe nem via isso, ou via e não se interessava em saber se a louquinha incomodava alguém. Deixei o carro no meio do corredor e me encostei na prateleira, esperando. A insana passou bailando em êxtase e dobrou 90 graus, e eu pude retomar meu rumo. É isso: não há mais responsáveis pelos projetos de imbecis. Correm gritando, fazem do espaço em que estão o que bem entendem, e os pais assumem o que são: uns bovinos estúpidos, na verdade uns cínicos se não crápulas, irresponsáveis que puseram no mundo suas réplicas indesejáveis. Esses “pais” são na verdade filhos da Xuxa, também não tiveram pais. São “educados” por babás eletrônicas, de onde saía a figura deletéria da apresentadora ex-garota de programas e atriz pornô. Bela guia... e nada pudemos fazer senão tentar interferir com muita dificuldade – mesmo dentro de casa, tudo conspirava para que triunfasse o demônio do Sistema – e sob o risco de virarmos repressores por tentar salvaguardar a ordem doméstica ameaçada pelo diabo global. E eis que um dia eu tentava entrar num restaurante em outra cidade, mas um louquinho vinha andando de gatinhas e impedia minha passagem, sob os olhares complacentes e até deslumbrados dos “responsáveis”. Tive de esperar do lado de fora até levarem embora aquele doente mental mirim. E o levaram normalmente, achando linda a insanidade do piradinho. Enter final.
Vão nessa, alimárias! Um dia o craque entra na vida desse degeneradozinho, e vocês vão sentir o que é bom... Ou então o mundo cão bota esse fedelho maluco nos eixos, pois vocês não foram gente – nem seriam... – para viver o papel de pais.Imagine-se o que nos espera em curto prazo... E viva Santo Expedito! Oremos. E fogo na corrupção, babes!