sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Manoel abre de vez com a imprensa em geral

Frederico Mendonça de Oliveira

“Não raro são picaretas, golpistas e mesmo criminosos; no geral e com poucas exceções são burros e ignorantes; e em se tratando de mentir ou espalhar mentiras ordenadas por editores, são mestres em obediência e deformidade”. Assim nosso herói se refere aos seres robóticos lobotomizados que integram o mundo da imprensa e especialmente da informação. “Informação?? Não existe nenhuma relação direta entre fatos e notícias desde tempos indefiníveis, especialmente desde a Primeira Guerra! A imprensa existe para enganar os trouxas, especialmente para vender a eles material completamente enganoso, quando não ficções estúpidas e regressivas”. Nesta última questão, Manoel se refere a duas grandes mentiras divulgadas no século XX, uma delas proibida terminantemente como notícia, porque é a base da dominação mundial desde especialmente a Segunda Guerra. “Mas isso tem seus dias contados, até porque os maiores sábios do mundo e todos os intelectuais conscientes sabem da coisa, e ainda explode a denúncia vinda do Irã, desmascarando essa merda”, vocifera nosso herói pontificando sobre essa fantasia, de que é conhecedor aprofundado. A outra fantasia é escandalosa, ridícula, simplesmente inacreditável como fato e como coisa em que toda a Humanidade acreditou: a ida do homem à Lua. E não foi senão o lobby de dominação internacional pela imprensa que fez com que o mundo caísse nessa balela, e assim fica mais que visto o quanto somos vítimas dessa empulhação ridícula. Enter.
“Que tenhamos visto fotos, que haja fotos diversas do “homem na Lua”, quanto a isso não há dúvida. A dúvida é: que filme resistiria a uma temperatura de 153º C negativos à sombra e de 107º C positivos em exposição solar? Nenhuma película suportaria tal contraste, a própria Kodak revela: ‘Agradecemos o contato mantido conosco e o interesse demonstrado pelos produtos e serviços Kodak. Informamos que um filme já exposto e ainda não processado não deve ser submetido a altas e/ou baixas temperaturas. O ideal é mantê-lo em local fresco e arejado com temperatura ambiente. Não dispomos de filmes especiais que suportem variações de temperatura’. Então fica visto que a tecnologia de registro fotográfico até hoje não realizaria as tais fotos. Que por sinal apresentam sombras em diversas direções, quando na Lua haveria uma só projeção, numa só direção. Somos otários ou não??”. Pois muito bem: tem muito mais. A radiação solar na Lua incidindo sobre seres humanos, por exemplo, seria fatal em poucos segundos: é estupidamente superior à que suportamos, por causa da rarefação do ar. E assim desaba mais uma fantasia. Mas o que Manoel levanta é mais espantoso, pela simplicidade da abordagem e pela irrespondibilidade: questões técnicas elementares. Enter.
“Bem, a turma subiu de Cabo Cañaveral, passou quatro dias cruzando o espaço entre Terra e Lua, desceu lá, ficou algumas horas, voltou pra Terra consumindo mais quatro dias. Certo? Não: errado. Porque não haveria, primeiro, oxigênio suficiente pra três caras passarem oito dias respirando dentro de compartimentos limitados. Mas admitamos que tivessem já àquela época uma tecnologia de compressão de ar para tal armazenamento. Não é fantasioso que os caras respirassem ar comprimido por oito dias fazendo toda aquela movimentação? E a expiração, como fica? Sairia por que buraco e seria lançada pra onde?”, indaga Manoel. Mas isso ainda é pouco. Existe outro problema ainda, o mais vergonhosamente fantasioso, e que faz qualquer um coçar a cabeça, de tão bandeiroso, e é o que apresentamos a seguir. Enter.
“Bem, os caras desceram, andaram, brincaram, deixaram aquela bandeira boçal lá. E depois, como ‘decolaram’ de volta? Com que combustível? E que combustível provocaria o empuxo da nave Apolo, para que realizasse o percurso desde a órbita lunar para vir de volta à Terra? Bem, gases sulfídricos os caras não teriam, porque um peido ali seria fatal... E que reserva de baterias poderia haver para garantir o retorno depois de uma operação de acoplamento do “veículo lunar” à cápsula em que os caras vieram até cair no Pacífico – onde, curiosamente, só o pessoal da missão estava para receber os astronautas?”, considera Manoel completamente sereno em seu ceticismo, neste caso sendo tal termo apenas o oposto de “credulidade otária”. E assim se vai desmantelando claramente a fantasia da ida do homem à Lua. Manoel só fica velhaco ao considerar o silêncio da então URSS, que poderia em cima ter desmascarado a farsa – mas a Guerra Fria tem razões que a própria razão desconhece... e não há qualquer dúvida quanto a que o poder mundial é um só, e a ordem desse núcleo era NÃO ABRIR! E cabem mais detalhes, que passam batidos aos olhos dos otários que todos fomos diante da encenação. Enter.
Como foi que o módulo lunar alunissou? Utilizando propulsão de freio aerodinâmico, igual ao pouso de helicópteros? Tá. Mas ali não se trabalharia em termos aerodinâmicos, justamente por causa da rarefação do ar, o que facilita as coisas. Mesmo assim, o módulo pousou sem sacudir a poeira, e alguma poeira seria levantada, e ficaria espalhada no espaço, formando uma espécie de nuvem imóvel de pó lunar. Nada disso aconteceu nem no pouso nem na posterior decolagem. Nem foi levantado pó lunar quando os astronautas caminharam pela superfície do satélite, e isso seria rigorosamente obrigatório. Outra questão é a das pegadas. Não havendo umidade no pó lunar, e estando ele em suspensão embora depositado, o pó retomaria o espaço calcado pelos calçados tão logo o pé se levantasse. É exatamente como no fundo do mar, só que em estado oposto: tanto quanto a água não permite a formação de pegadas, a ausência total dela também impede a formação de marcas. “E todos engoliram tudo, e ficou essa lenda...”, diz nosso herói balançando a cabeça em desolada consideração. Enter final.
“E a Venezuela, que diabos está acontecendo lá que os noticiários começaram a falar sobre a questão, e não sai mais uma nota sequer em jornal nenhum desde que mataram um manifestante chavista?”, desafia Manoel toda a imprensa maligna que submete os povos sem piedade. “Logo saberemos sobre isso!", promete Manoel, bolivariano como o grande estadista Hugo Chávez. E viva Santo Expedito! Oremos. Té a próxima, babes!
ATENÇÃO: JÁ ESTAMOS CENSURADOS HÁ 656 DIAS. A CENSURA A O ESTADO DE SÃO PAULO, VERGONHA QUE SOMA 182 DIAS E QUE FOI MANTIDA EM RECENTE VOTAÇÃO NO SUPREMO, ESTÁ CONDENADA ATÉ EM ÂMBITO MUNDIAL. QUANTO A NÓS..., FOI MANTIDA PELO MINISTRO PRESIDENTE DO STF, GILMAR MENDES. E CONTINUAMOS AMORDAÇADOS BONITINHO!