sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Imbecis e depravação em alta na mídia. E as Forças Armadas?



Ivete Sangalo é uma despreparada de carteirinha. Ignorante, sem berço, alienada, desinformada, uma porta. Rica, vivendo a ilusão estúpida de ser ícone de milhões de zumbis sem cérebro, anda por aí cantando sua nulidade musical encartando um lamentável lixo verbal. Minha avó dizia: “Quem é burro peça a Deus que o mate e ao diabo que o carregue!”. E olhe que a velha Virgínia era aldeã de Torres Vedras, ao norte de Lisboa, um lugarejo conhecido pela tacanhez de seus habitantes, embora isso se aplique mais ao pessoal de Trás os Montes. Pois La Sangalo, opaca mas garantida – pelas malignas forças mantenedoras do esquema da desinformação – megastar em nossa galáxia degenerada, embolsou R$ 650 mil de cachê por um só show para inauguração de um hospital em Sobral. A soma foi paga pelo governo do Ceará, em que Cid Gomes posa de bonitão poderoso e esparolado como o irmão. La Sangalo, baiana de Juazeiro, onde nasceu João Gilberto – o pobre infeliz que criou a Bossa Nova e hoje vai chegando ao fim de seus dias testemunhando a miséria total na música brasileira que ele renovou aos olhos do mundo deslumbrado –, tem cérebro de frango de granja. Musicalmente, não canta: fala afinado. É uma comparação parecida com diferenciar pintura artística de qualquer impresso. É um dos “grandes nomes” que hoje negam nosso glorioso passado e canta canções primárias e vazias, com letras que nada dizem, como convém às reuniões de bestas que preside. “Burra como uma porta: um amor”, para lembrar Mário de Andrade. Mas vive de cachês astronômicos, posta no estrelato pelo lobby que destrói sistematicamente nossa história artística e cultural. Somos hoje uns belos merdas. Enter.
Mas La Sangalo não está sozinha nas primeiras páginas. Se o pagamento do cachê de seu show de inauguração do hospital em Sobral foi notícia por gerar bate boca entre o desbocado Cid e um secretário do Ministério Público de Contas do Ceará indignado com o astronômico preço da porcaria musical, muitos humanóides anuros devem estar deslumbrados com o reaparecimento do jurássico “Dhomini”, aquele neandertalesco “vencedor” do BBB3. O gran finale daquela surubada imunda reunindo acéfalos e desfrutáveis me pegou desprevenido. Eu estava em um restaurante e fui obrigado a assistir, enojado e de esguelha e muito a contragosto, a contagem final que deu vitória ao catrumano – que deve sentir certa atração inexplicável por Césio 137 –, revelando cenas que faziam urrar de gozo os presentes em suas mesas naquela casa de pasto – onde acabei comendo bosta. Tive engulhos vendo aquilo, a Globo é sempre motivo de asco, e ver aquele acéfalo falando “Ô Bial!” sem parar e em êxtase paroxístico quase me fez gritar serem todos uns doentes mentais naquela espelunca. Pois volta à cena o groteiro goiano com cara de pregas esticadas parecendo um esfíncter. O que tem o capa-bode pra dizer o que pra quem? Somos uns merdas, não é mesmo? Aliás, o que vem a ser “Dohmini”? Seria “deuses”? Enter.
E lá vai o BBB 13 emporcalhando nossas vidas com cenas de putaria em tempo real e com exibição de seres reles promiscuamente socados dentro de um ambiente que propicia esfregações e trepadas, e o poviléu tupiniquim babando de tesão e mergulhando no voyeurismo. É isso que você quer da vida? É isso que nós queremos? Por que diabos o “Brasil”, este bordel ao sul do Equador, precisa virar lixo em tudo??? Por que estamos em crescente, senão exponencial,  e irreversível processo de miserabilização? Pois é: estamos sob o tacão da Oligarquia do Mal, ação internacional que quer todos os paizecos como nós de joelhos ante o capital e a ordem deles no sentido de nos impor maligna e crescente desordem interna? Veja: Sangalo, “Dohmini”, BBB13, tudo isso é o meio usado por eles pra fazer a macacada brasilis voltar a cavernas e árvores. Pra árvores não voltaremos, pois perdemos o rabo; mas em cavernas já estamos, ou você acha que casas hoje são o quê? Você acha que se ouvem outras coisas que não grunhidos entre paredes dos domicílios nesses dias de sodomia, circo, TV paralisando vidas e mentes e o escambau? Isso é civilização? É país? É nação? É comunidade humana? Pô nenhuma, meu!Enter.
E estamos de calças na mão como país. Nossas fronteiras somam 24.253 km. Como controlar isso? Temos condição de impedir invasões, entrada de drogas e armas, saques e coisas que tais ao longo de tal extensão? Quem patrulhará nosso litoral Atlântico e nossas fronteiras internas? As Forças Armadas? Ou a sociedade civil com seus “representantes” – aquela porca legião de traidores engravatados que se locupletam às custas de nossos sacrifícios – em Brasília? Bem, se todos tivéssemos caças armados e vants de observação que poderíamos destinar a patrulhamento de fronteira, tudo bem. Mas não temos. Quem tem isso é a turma das FFAA. Mas... será que dá pra fazer funcionar essa coisa? Dá não... Não tem combustível pros aviões, não tem rancho pra tropa, não tem munição pra resistir a uma invasão por mais de uma hora. Que tal? Firme? E ainda proibiram a posse de armas de fogo pelos cidadãos, o que nos põe de joelhos mais ainda que antes do “desarmamento” promovido pelo monstrinho maligno Márcio Thomaz Bastos, representante dos intervencionistas e defensor dos bandidos de gravata no Brasil. Enter final.
Tenho a solução, meu: senta, que lá vem a proposta. Que, claro, você vai achar que é a linha do traidor imundo FHC, o pústula Gallochmouth. A solução é... privatizar as Forças Armadas. Se o “Boca” não privatizou em seus oito anos de desmonte da Nação e se o Cachaceiro Çilva I não mexeu em nada da desgraça deixada pelo antecessor também criminoso, a hora é essa. E então estaremos plenamente aceitos como quintal do Império, globalizados até a raiz dos cabelos. E vamos passar a falar Inglês, que Português é idioma de burros que ainda vivem dos Lusíadas. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Em tempo: o Cidão vai ter de devolver o cachê da Sangalo aos cofres públicos. E aí?

sábado, 19 de janeiro de 2013

O Português dos engravatados e dos sem calça. E o colapso no poder



Quando vimos José Dirceu discursando na tribuna da Câmara quando da força-tarefa pela cassação de Collor, algo pareceu não combinar com algo. A pronúncia do sujeito remetia a interiores caipiras remotos, regiões onde o “nóis vai” e o “vai vim” imperam como sendo a expressão maior da “última flor do Lácio”. O diabo tomou conta de tudo, meu. Não adianta. O que nos consola é gente com senso de humor dizer, quando espoucou o mensalão, que “o que preocupa em Zé Dirceu não são os erros, mas os erres”. É um beira-corgo dos bons, o catrumano. Pé-duro. Mais: a Luciana Gimenez soltou uma fina, digitou a palavra “jeito” com gê. A turma de desocupados caiu de pau nela no facebook, ela veio à imprensa reclamar, disse que tem o direito de errar. Todos temos, ó infeliz, mas não tem essa de reclamar! Erra quem não sabe, claro, e isso já é um passo para a desgraça final que nos ronda e ameaça. O diabo é que hoje ninguém mais sabe. Tanto quanto a pornografia desenfreada como a desses malignos BBB, esse puteiro arrebanhando gente incauta ou gente safada mesmo, que é a grande maioria de nossa gente, o pornoidioma é sintoma apavorante de grave doença social. Hoje o brasileiro comum é um burro assumido, com raras exceções. Pelas bocas dessa população de bocós sai um ectoplasma idiomático semelhante às piores caganeiras, que são o desarranjo de cima pra baixo. A fala dos zumbis do sistema são a caganeira resultante do desarranjo de baixo pra cima. E o pior é que a merda, nesses casos, também está no cérebro... Enter.
Se você quer ver o que é o idioma hoje no Brasil, basta clicar no link abaixo – e rir, claro: chorar é inútil. Veja: http://kibeloco.com.br/categoria/pracas-do-braziu/, e aceite que vamos muito mal! É o Português dos sem calça. Vejam que universo!, é a manifestação de uma periferia atroz! Por mais que sejamos gentis com os pobres seres vazios de tudo que nos cercam por todos os lados hoje – como será o amanhã?? –, temos de parar pra pensar nesse grande hospício tupiniquim, e verificaremos que não há mais como reverter essa miséria que se instalou nos seres, fazendo deles apenas zumbis deambulantes e malfalantes, todos transformados em rudes bonecos consumidores, nada mais. Nada mais! Considere, você que ainda não atinou nisso: não tem mais salvação possível para o modelo que está aí, com essa Dilma sem nada dentro da cabeça à frente de um país de desmiolados e, entre essas duas coisas, um oceano de canalhas ladrões bandidos pulhas filhos da p*ta. O Haiti é menos depravado que aqui. E, como disse um amigo, “a civilização acabou, meu caro! Agora é a barbárie!”. Você duvida? Eu, não. O que pode acontecer em curto prazo é de nos levar a fazer nas calças, mas a macacada deambula pela superfície e pelos ambientes como se nada nos ameaçasse. É o tempo dos cegos enturmados. Você duvida? Eu, não. Basta saber quantos zumbis estão colados no Big Brother, putaria em tempo real via TV. Enter.
A Natureza vem reagindo, porque o sistema que a Humanidade botou pra funcionar desde o século XIX entrou em pane geral no planeta, e tudo se encaminha para um belo colapso fatal. Não pense você que a vibração decorrente da máquina do poder sobre a superfície não gera resultados “químicos” contundentes para o equilíbrio universal: gera sim, e é algo de dimensão e força arrasadoras. Não pense você que um ato sequer de qualquer ser humano caia no vazio. Não: ele entra no conjunto vibratório que é o todo. Se aqui se trabalha no sentido do aperfeiçoamento, o cosmo responderá com o mesmo teor em oposição, ou seja, confirmará sua atuação. Se aqui se busca realização de desejos inferiores e mesmo torpes a qualquer preço, isso retornará. A história de Sodoma e Gomorra é simplesmente a confirmação disso. O tsunami no Japão mostra uma reação da Natureza a um desvio da comunidade japonesa para a adoração da matéria. Você viu no que deu. Agora é a China, outros países também vão sofrendo esse retorno. E isso está apenas começando. Enter.
E a colunista Carla Krefft fala sobre a completa crise de identidade no Congresso e no poder em geral: “O Legislativo brasileiro precisa passar por uma reformulação urgente. Fica clara a necessidade ao examinarmos alguns fatos que já são públicos e que, certamente, causam vergonha ao cidadão brasileiro. Empossar alguém que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal é um desses fatos. É ainda mais vergonhoso quando é sabido que o mesmo tribunal já decidiu pela perda imediata dos mandatos de quem foi condenado. Justificativas como a de que somente o próprio Legislativo pode decidir sobre o mandato parlamentar são, no mínimo, inaceitáveis”. Veja só o que a corrupção generalizada no Brasil pode acarretar de resposta da Natureza! E você pode estar gerando isso, se estiver integrado ao que está aí. Basta acompanhar BBB, novela, estar acorde com o Sistema... pois cuidado! Você pode estar alimentando o tsunami que virá. A coisa é bem mais complexa, mas em síntese é isso. E tem mais merda pro ventilador brazuka. Enter final.
“Autor de um projeto de lei que legaliza a prostituição, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que 60% dos homens do Congresso usam os serviços de prostitutas. A declaração foi feita em entrevista ao portal iG, ao avaliar qual seria a chance de sua proposta ser aprovada, uma vez que o tema é tabu para a maioria dos deputados. ‘Eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros’, disse Wyllys” A bancada evangélica não gostou, quer arquivar a idéia. Desafiam o maluquete a dizer os nomes dos deputados que trocam o óleo com profissionais. Bem, até isso está em pauta no Brizêu. Educação, Saúde, segurança pública, deixa pra lá, meu! Vai ter copa, vai ter circo. E tome energia pra segurar, e o risco do apagão ronda tudo. Mas o pior já aconteceu: o apagão social e moral. Não há mais mentes nem instituições funcionando. A hora soa. E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té pra semana, babes!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O "exército de asnos" e a desandada banânia



Prossigo investindo contra a boçalidade que impera solta sobre esta malfadada Banânia, e nenhuma palavra de apoiado ou não-apoiado foi lançada desde que iniciei esta prática jornalística. Também nenhuma moção de louvor ou repúdio, nada. É o maligno e arrasador “silêncio dos bons” consolidando a ação dos maus. Mas... que bons serão esses? Serão bons os que calam diante de crimes? Se “silenciar diante de um crime é cometê-lo”, como disse Jose Martí – que você, óbvio, não conhece, e fico na minha: vá ao Google, meu –, os bons não podem ser bons se coparticipam do grande horror que nos devasta. Pois nada! Nenhuma voz senão a dos profissionais que ganham para isso se levanta neste lupanar brazuka contra a desgraceira que se alastra como fogo morro acima ou água morro abaixo. Ou mulher quando “quer”. Por isso o “sistema” gerou o “exército de asnos” e a legião de deserdados que entope o espaço geográfico desta Banânia malfadada pelos deuses. O “festival da besteira que assola o país” de que falava o saudoso Stanislaw Ponte Preta é água de rosas se comparado à enchente de lama e merda que hoje alaga cidades Banânia adentro e assola nossas “vidas”. E um dos sintomas disso está no linguajar azumbizado que ouvimos hoje como sendo a “estética” do fim que nos aguarda e que até já chegou. Vejam o que diz sobre isso o colunista Régis Tadeu, do site (meio pornô light) Yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mira-regis/estamos-criando-um-ex%C3%A9rcito-asnos-141417385.html: “E não pense que estou botando toda a culpa por esta situação nas imbecilidades que as pessoas cometem nos ‘facebooks’ e ‘twitters’ da vida. Infelizmente, tanto as escolas e faculdades quanto o mercado de trabalho em geral preferem ter em suas fileiras gente burrinha e obediente, que não tenha autonomia de pensamento, que saiba apenas decorar aquilo que lhe é imposto, sem questionamentos. Com isto, a última coisa que alguém consegue é desenvolver a sua capacidade de raciocínio”. E lá vai meu colega de combate à mente asinina generalizada e parceiro na indignação diante do cocô roliço, brilhante e fumegante que está aí: “Ninguém consegue interpretar fatos, coletar informações, compreender as circunstâncias, selecionar idéias e oferecer um argumento plausível que venha a sustentar uma opinião. Ninguém consegue sequer pensar por si mesmo...”. Tá bom assim, ô meu? Já se ligou no BBB? Enter.
Vejo os zumbis pelas ruas, pelos supermercados, todos imbecilizados e aparentemente tranqüilos. Falam como cafres (na terceira acepção, se você sabe do que estou falando), é “nóis vai lá e depois nóis vorta”, é “pega e traz pra eu”, é um chulo só, e está tudo dentro desses espíritos condenados às trevas e ao forno de que falou o Cristo. Se hoje falamos Português brasileiro e não Latim é algo pra se estudar, ensinavam isso no ensino secundário – ainda existe? – que incluía Gramática Histórica, aquela delícia. Mas vale considerar que o Latim levado por Roma era o idioma do invasor, que esbarrava no idioma do invadido, e isso nem sempre ficava bem resolvido. A coisa foi se alterando até mesmo pelo antagonismo natural de culturas em choque. Mas aqui, nessa esmerdeadíssima Banânia, contra que invasor a macacada resiste idiomaticamente? Só se esse invasor for o próprio idioma, que fica puteando os que querem regredir ao estado de cavernas e árvores e são assediados por pronomes oblíquos quando já ensaiam falar por grunhidos, que maldade com esses filhos de Deus... Não, não é só twitter e facebook: é espírito regressivo mesmo, é preferir o primário, o bastardo, o rasteiro. Aperfeiçoamento dá trabalho, é mais conveniente o atraso, que vem sem esforço. E a santa ignorância, assim, impera geral, vai tomando conta de tudo, a ponto de vermos professores proferindo o já dicionarizável verbo “vim”, símbolo maior da estupidez assumida como escolha existencial na Banânia. Enter.
Não se assuste quando ouvir um político “falar”. Político hoje também merece aspas, por ser a encaração do sudra, do sevandija, do salafrário profissional, do mequetrefe safado, do vivaldino caradura, do velhaco pérfido, do malandro de carreira. Um grande amigo, por sinal maestro, comentou comigo que assistiu aos “discursos de posse” dos novos edis no Arraial das Bagas, onde também me acoito. Revelou que não ouviu uma só palavra trazendo qualquer idéia ou significado. Os caras apenas “bostejaram”, jargão dos militares de Cavalaria para definir quem emite palavras sem idéias ou significados quaisquer. Chega a era do nada e do lixo combinados. É o fim. E Lula é o paradigma disso, um cachaceiro cínico, calhorda e na verdade um agente de uma intervenção que não nos deixam realmente entender a fundo. E ainda tem a Rose, desfrutável mamadora a tiracolo do biltre pra variar de Marisão, a mulher inflável. E ele nhanhava às nossas custas, o patife. Enter final.
“Procurador-geral da República Roberto Gurgel faz suspense e diz que até agora não começou a examinar as acusações do publicitário Marcos Valério contra o ex-presidente Lula”. O abjeto Çilva I, prevendo o afloramento da sujeira toda, está escondido como um rato, é um ser reles, um salafrário! Se ocupou a presidência é porque somos apenas uns cagados de arara! No curso de seus dois mandatos mostrou ser nada além de um espectro de homem, um estafermo! Vai ficando claro que tem muita carne sob esse angu. O Barbosão brilhou nisso porque no que dependeu dele a coisa fedeu. E é isso que temos todos de fazer: arrebentar. Mas “os bons” querem mesmo é carro zero, BBB, novela da Globo, é rabo na poltrona e cornos na TV. E ficar contemplando aqueles depravados se esfregando como cães sob as câmeras da Globo, assim quer a zumbizada brazuka, ó pá!... Pior: os que peitam isso também vão pagar a conta que vem chegando a cada dia mais pesada e salgada. Que tal? Vamos agir, meu?? E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A besteirada do Niemeyer. E Brasília em colapso



Morreu o arquiteto comuna aos 104 aninhos, e a imprensa, mais perdida que charuto em boca de bêbado, teceu loas vazias e amestradas, quase tudo sem fundamento. Fora a dedada na ferida que o Reynaldo Azevedo soltou em sua coluna, intitulada “Metade gênio, metade idiota” falando sobre a genialidade do arquiteto e criticando as posições dele em relação ao mundo; e fora um estudioso estrangeiro que corroborou em primeira página de jornalão justo as críticas que faço à parafernália formal do arquiteto desajuizado que Niemeyer foi, somente vimos loas vãs a uma vida dedicada a essa coisa abstrusa de misturar arquitetura e comunismo. Se algum arquiteto radicalizou nos extremos conflitantes, esse cara foi o Niemeyer. Ele relativizou ao máximo o conceito arquitetura/homem. Aquela colunata do Alvorada, cacete, que coisa mais não sei quê! Rola entre conhecedores de assuntos aleatórios que as colunas simbolizam a lâmina de lança maçônica, aquela mesma que está no topo dos mastros das bandeiras. Se é isso, é KITSCH. Virou um repositório estapafúrdio em meio a outros ipissilones. Já o Congresso, há décadas percebi tratar-se de inspiração na obra de 1924 Composição K IV, de Lazló Moholy-Nagy, artista integrante da Bauhaus. E agora tem um blogueiro que por ocasião da morte do arquiteto associou – com precisão – as duas obras. Veja em http://fmanha.com.br/blogs/imaginar/category/arquitetuta/ . Então você percebe que hoje ninguém mais sabe de nada. Explico. Enter.
É tudo o resultado do “trabalho” da TV, especialmente da Globo. Entupa durante décadas o interior das residências com lixo do tipo Xuxa, Ana Maria Brega, Faustão, Tela Quente, filmes de animação matinais transmitindo pura violência, novelas, Sessão da Tarde, Trapalhões, Globo Esporte e outras merdas grossas ou ralas do tipo: o resultado é o que está aí. Acabou-se cultura, arte, filosofia, poesia, boa música, tudo. Transformaram essa colônia do Império na Banânia, o mais absurdo país do mundo, só perdendo pros Haitis da vida. Então, despidos que estamos de qualquer valor real, um Niemeyer é apenas uma extravagância que o poder manda você acatar como realidade. Não é. É factóide dos brabos. Na verdade, é o arquiteto dos monstrengos de concreto. Vá a Brasília (os idiotas da imprensa agora andam dizendo “vá À Brasília”, hehe) e observe as coisas com calma. Você verá que algo ali não se realiza, verá que há uma opressão proveniente daquela porcariada toda ela distanciada por estirões de vazio. O Vinícius de Moraes, um estróina dos infernos mas bom poeta, disse ao Tom que “Brasília é uma cidade maluca, não tem esquinas”. Bem, Niemeyer deixou uma parafernália arquitetônica de gosto pra lá de duvidoso e andou dando péssimos exemplos nas escolhas políticas, como, recentemente, dar apoio ao Zé Dirceu – e arrotar ser comunista até entregar o couro às varas. Enter.
E a Banânia surpreende o mundo com tanta insensatez e tanto surrealismo. Você não está tonto, nem lelé, nem tantã, mas vai pra cama e dorme de roncar, mesmo sabendo que o Genoíno, condenado por infringir a lei, volta à Câmara como autor de leis. Entramos no território do absurdo instituído no que a “lei permite” a retomada de ação parlamentar do Genoíno em Brasília. Esse cabra safado deveria já estar a ferros, que vá isso de “transitar em julgado” pra casa do cacete! Ah, cabem recursos, o escambau. Tudo vale para proteger canalhas mesmo que totalmente desmascarados. Segundo o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Unicamp, “é uma contradição que uma pessoa condenada por infringir a lei seja empossada no Legislativo, na função de legislador”. Óbvio, meu! E tem mais: “É um tapa no rosto da cidadania. Ele foi condenado pela maior e mais alta Corte do país. Ao tomar posse, ele não apenas desobedece acintosamente ao juízo supremo, mas está dando um tapa no rosto de todo cidadão”. Prosseguindo na análise dessa típica aberração brasileira e brasiliense, Romano desabafa: “Perde o próprio Genoino, que deve ter sido mal aconselhado, perde o povo, perde o Parlamento, e perde o PT. Como pode editar leis alguém que foi condenado por não cumprir a lei? A ética não é uma escolha pessoal, uma questão de vontade. A ética é pública e coletiva”. No Brasil, bem? Ra ra ra! Já o professor Luís Flávio Gomes fala de desgaste geral: “Se ele tivesse sido julgado por acidente de trânsito, seria outra coisa. Mas foi um caso de improbidade na administração pública. Não é à toa que o Congresso e o poder político perdem pontos a cada dia”. Gostou, meu? E vai a pergunta: o que têm a ver entre si o Congresso e o povo brasileiro? Enter.
E o Merval Pereira disparou sem piedade: “Transformar a liberdade de expressão e de informação em instrumentos de tortura (Genoíno se diz torturado pela imprensa, o cínico descarado) mostra bem a alma tortuosa desse político equivocado, metido em bandidagens para impor um projeto político ‘popular’ ao país. Assim como entrou pela porta dos fundos da Câmara para tomar posse de um mandato que moralmente já perdeu, Genoino sairá pela porta dos fundos da História direto para a cadeia”. Bem, na cadeia ele já está, mesmo fora de uma cela. É um espectro do que já foi, está ridículo com aquela barba rala e branca aparadinha, posa de esquerdóide amestrado e comportadinho para agradar o poder oculto, que ele sabe existir e não se deixar ver. Junto com ele, outros salafrários de carreira, cafres engravatados vivendo regiamente a nossas custas, “tomaram posse”, voltando a abocanhar as gentilíssimas tetas nessa bacanal política que nos assola sabe-se lá até quando. São eles os já condenados Natan Donadon e Colbert Martins, este até já foi preso. Os prepostos do Donadon até inspecionam a “casa” pra ver se não tem por lá oficiais de justiça ou agentes da PF que lhe possam dar voz de prisão. E aí ele pode entrar... Enter final.
Espero que você tenha digerido legal a comilança e a biritança de festas. Normalmente sobrevêm caganeiras, peidorradas, que palavras!, mas isso normalmente passa. O que não passa é os bandidos ocupando o comando no País. Será que o diabo um dia os carrega e os raios os partem? E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!