domingo, 26 de maio de 2013

Tornado nos EUA revelou ira de Deus contra gays??? E outras...







Você já deve “pensar” assim: “neste mundo de hoje, tudo pode”. Mesmo não podendo, pode. Tem que poder. E todos seguem a idéia do Lobão: “Peidei, mas não fui eu”. Simples assim. Então, mesmo que reprimindo uma tremenda repulsa, você TEM DE SE OBRIGAR a achar normal a onda dos gays, incluindo casamentos, adoções e o escambau. Muita gente que declara apoio ao movimento – que começou GLS e hoje tem mais de dez letras – e que publicamente demonstra oposição a homofobia carrega em si profunda aversão a homossexualismo de qualquer natureza. E nutre consigo forte asco para com essa exposição cada vez maior das manifestações do mundo gay. E ferve a rejeição a homens se beijando e outras cenas que causam abjeção no pessoal que gosta mesmo é do real órgão genital complementar ao seu – e exclui terminantemente práticas sexuais usando aparelho excretor ou roçação de aranhas. Isso até lembra o soneto Mal Secreto, do Raimundo Corrêa: “Se a cólera que espuma, a dor que mora n’alma” etc, falando sobre muita gente que ri mas que “guarda um atroz, recôndito inimigo, qual invisível chaga cancerosa”. Coisas desse Brasil em decomposição e desse mundo que perdeu as formas dadas por Deus e mergulha nas trevas. Mesmo assim, com essa hipocrisia imposta e tanto fingimento e falsidade grassando aqui e alhures, vemos alguns levantando vozes – mesmo que absurdas – contra  essa história, e disso aparecem manifestações até tendendo a alucinação. Enter.
Alá: “Um líder da polêmica Westboro Baptist Church disse que o tornado que devastou uma região do estado de Oklahoma (EUA) foi uma resposta de Deus ao apoio que Kevin Durant, jogador do Oklahoma City Thunder (NBA), manifestou ao companheiro de liga Jason Collins, do Washington Wizards, que recentemente assumiu ser gay. Segundo Phelps Jr., o apoio de Durant a Collins ‘enlouqueceu Deus e o fez esmagar Oklahoma’. Para ele, o tornado foi consequência da ‘maravilhosa ira’ divina. Esta não é a primeira vez que um religioso põe a culpa no casamento gay pela ocorrência de um fenômeno natural. Ano passado, o capelão John McTernan afirmou que o furacão Sandy, que arrasou a costa nordeste dos EUA, era uma manifestação divina contra a comunidade LGBT e o apoio do presidente Barack Obama ao casamento gay”. Que tal? Seja algo alucinado ou primitivismo maniqueísta, isso lembra Sodoma & Gomorra, meu. Neste caso “bíblico” ou sei lá que barato, haveria fundo de verdade ou seria só lenda pra arrebanhar trouxas para um catolicismo que pretendia infundir o temor a Deus como caminho para deter a tendência a promover a luxúria? Segundo a história ou a “História”, as duas cidades, totalmente entregues à prática da sodomia desenfreada, foram arrasadas por uma força do tipo “ira divina”, como disseram os pastores referindo-se às tragédias de Oklahoma e do setor yankee, sob o Sandy. Piração ou não, algo está agredindo algo. Não se pode negar que o movimento gay tem trazido séria inquietação a boa parte da Humanidade, e vê-se nessa rejeição um princípio que congloba conteúdos filosóficos, morais, religiosos e até mesmo estéticos. Neste último caso, temos uma visão natural do homem atraído pelas formas femininas e vice-versa. Assim, um pensamento coletivizado se opõe oculta mas concretamente a esse avanço gay que, contrariando as leis da Natureza e Deus, relativiza a união de homem e mulher, seres complementares e capazes de gerar vida. A união homossexual seria um amor que não gera frutos, o que em si coloca em xeque tal atração. E tem mais: os próprios homossexuais conscientes declaram que o homossexualismo é um recurso natural para deter a superpopulação que ameace qualquer comunidade. Enter.
Então, meu: fica dito assim. De minha parte, nada a declarar, senão que, se essa onda é rock, sou do samba. E que fiquem gays, pastores, furacões e tornados trocando bolachas e caneladas. Se isso vira notícia e acirra discussões, quem leva a grana é a imprensa, que está nas mãos dos globalizadores, e dessa eu tô fora. Fico na minha, porque sou do Cristo de corpo e alma, e é só. Mas tem um outro assunto... que entra nesse papo nosso através do Lobão, que cunhou a magnífica expressão “Peidei, mas não fui eu”. Ele mandou fazer uma camiseta preta com esses dizeres em branco no peito para comparecer a caráter à entrega dos prêmios Sharp aos melhores de não sei que lá. E fica muito claro que ele se referia a esse cafajeste undecápodo, esse monstro degenerador, verdadeiro javali abjeto, que dizia nada saber diante da explosão dos escândalos petistas lá pra 2006. E a pergunta é: por que entrar o peido nisso? Porque talvez ninguém goste de assumir que emitiu a sopradela, sempre criadora de reações de protesto e repulsa, como você pôde ver naquele comercial da Luftal. E já que estamos metidos nessas reflexões que aproximam a suposta ira divina sob o enfoque de pastores ao conteúdo de negação de autoria do peido, vamos a uma reflexão sobre esse fenômeno gerado no meio intestinal e que causa sempre algum impacto ao ganhar a atmosfera e que traz em si uma contradição inexplicável. Enter final.
Diverso do que muita gente possa “pensar”, peido não é palavra onomatopéica, embora a todos pareça uma imitação do ruído produzido pelas pétalas da florzinha quando da passagem do “arzinho”. Peido parece ser aquele “pêêêêi” produzido para aliviar as tripas de gases descartáveis. Mas não é. Vem do latim peditus, que significa ventosidade. Apreciou? Então seu fim de semana está garantido, meu. Você peidará pensando na Flor do Lácio, que deve emitir fragrância, não o tão popular futum. E a florzinha se sentirá engrandecida por saber que constantemente está emitindo latinórios, embora xexelentos. E, na solene situação de emissão de bombons – ou croquetões, toletões, morenaços, navegantes ou quejandos – a que todos nos dedicamos diariamente, havendo a participação dos arautos da coisa sólida, você provavelmente pensará: “É, talvez por isso a turma ande cagando no idioma...” E viva Santo Expedito! Oremos. Have a sexy weekend, babe!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O derradeiro adeus às esperanças






O sintoma que mais define o fim de qualquer coisa para nós cara é um decair de interesse por ela ou, de outra forma, o desinteresse repentino. Você vai constatando gradativamente que a coisa se estraga, e acaba que você não tem outra alternativa que não a de dar de ombros e virar as costas. Assim, vendo a nova cara do PT – ou a verdadeira, que era ocultada por uma proposta falsa, a pele de cordeiro no lombo do lobo –, eu me incompatibilizei com a linha do partido e depois o fui esquecendo por descartamento escatológico: merda não interessa. A menos que para adubar a terra, e olhe lá. Mas acontece que o Lobão, que você deve conhecer, lançou um livro aí. E ele mete o pau em todo mundo, parece que ninguém escapa da “metralhadora giratória” do cara. As aspas revelam não ser bem isso. Vi, até onde deu, uma entrevista desse roqueiro meio falastrão e confesso que o nível tende ao rasteiro. Gosto de coisas dele, admiro a musicalidade e tal, mas fico por aí. Meu estômago rejeitou o falatório, um Português vazio, uma visão superficial e até meio emocional de tudo. Mas o Reinaldo Azevedo comprou a briga pró-Lobão por detectar, lá com seus botões, um patrulhamento petralha sujo sobre o cara. Bem, o Lobão deixa claro que está tudo perdido, que não tem mais jeito. E vejo que nesse ponto concordamos. Enter.
Diz o Reinaldo: “Eu sei a patrulha de que fui alvo quando afirmei que Niemeyer era metade gênio (o arquiteto) e metade idiota (o comunista de butique). E olhem que alguns amigos meus protestaram. Há quem considere o arquiteto ainda pior do que o “pensador” porque preso a uma visão stalinista do homem, da cultura e da arquitetura. Parecia que eu tinha roubado o pirulito da boca de uma criança pobre…” Bem, o Niemeyer, como cansei de dizer aqui, só criou monstrengos, especialmente aquela Brasília insuportável, fria e irreal que acabou sendo a sede da maior quadrilha já conhecida na história “defte paíf”, como diz o safardana rei da petezada. “Lobão tem coragem de remar contra a maré vermelha, ao contrário da esquerda caviar, a turma radical chic descrita por Tom Wolfe, que vive em coberturas caríssimas, enxerga-se como moralmente superior e defende o que há de pior na Humanidade. No tempo de Wolfe eram os criminosos racistas dos Panteras Negras os alvos de elogios; hoje são os invasores do MST, os corruptos do PT ou ditadores sanguinários comunistas”. Pois é: remar contra a maré vermelha é banal; aliás, obrigatório, se considerado o nível de miséria intelectual e moral dessa corja desprezível. E vemos que Lobão, despreparado em quase tudo, até no falar, bota suas cartas na mesa sem medo, ao passo que Chico Buarque, um esquerdóide milionário – um dia eu descrevo aqui a casa dele no Jardim Botânico, Rio –, cala – e consente, então – sobre a explosão do descalabro petista, quando deveria vir a público manifestar sua desaprovação para com isso tudo. Mas não faz: fica por aí desfilando a “nova cara”, um maracujá de gaveta em que ainda brilham, desamparados e destoantes, aqueles olhos que causaram tantos suspiros nas malamadas de plantão – e um nariz que vai indo firme em direção a parecer uma berinjela (ou beringela, com g, como quiserem). A propósito, considerando a quase beringela nasal do menestrel das esquerdas tupiniquins, procurei a origem do termo e vi que não há registro dele no Houaiss. O nome científico, entretanto, é Solanum Melongena, e acredito que beringela derive do segundo nome, como carrot vem de Daucus Carota; letuce, de Lactuca Sativa; e arroz, de Oriza Sativa, só para dar alguns exemplos. Tem mais. Enter.
“Compare isso às letras de Chico Buarque, ícone dessa esquerda festiva, sempre enaltecendo os humildes: o pivete, a prostituta, os sem-terra. A retórica sensacionalista, a preocupação com a imagem perante o grande público, a sensação de pertencer ao seleto grupo da beautiful people são mais importantes, para essas pessoas, do que os resultados concretos de suas idéias”. Vá lá. Mas que o Chico é um talento de lei não há negar sem incorrer em grave distúrbio de obtusidade e miopia. O samba Pivete é admirável, poema imperdível, tanto quanto Apesar de Você figura entre os mais importantes sambas de todos os tempos, ao lado de Construção. Mas o pessoal não enxerga valores musicais NUNCA, isso é uma deficiência irremediável entre nós. Somos, os músicos, uma casta em extinção, pois a intervenção internacional conseguiu transformar um país musicalmente gigantesco num deserto sobre cujas areias soam emissões vocais obscenas de imbecis ganibundos liberando guais e melodias e palavras entre o miserável indescritível e o chulo asqueroso. Quanto à postura política do Chico, para mim é problema dele. Eu me garanto com a minha, e devo dizer que até me bate alguma pena desse cara – que tinha por hábito não pagar os músicos que o acompanhavam... Entendeu, ô meu? Então... Enter final.
Desisto de vez. Vejo uma turba de azumbizados entupindo ruas e lojas com suas vestes de espantalho, uma gentuça multitudinária zanzando pelas ruas mais perdida que charuto em boca de bêbado. Eles vagam pespontados por skates e “bicicretas”, tudo misturado como um novo caos obrigatório e para eles natural e até prazenteiro. O meio dos vermes é o pus. E não tem mais jeito. Se destruíram nossa música e nossa cultura, destruíram o Brasil. E as novas gerações, excluindo uma turminha que ainda evolui, mergulham nas trevas da miséria intelectual e moral. Lobão tenta alcançar isso, mas o livro dele – que não li, mas adivinho – é um monte de críticas pessoais a tudo que o desagrada. Não tenho tempo a perder com isso. E a entrevista dele ao Gentili mostra o nível de forma inegável: é rasteiro, emocional e egocêntrico. Ele não investe contra os valores que estão aí, apenas critica pessoas e condutas. Não dá. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Vamos “elaborar” o Grunês?







Estava no facebook, essa titica reunindo comunicação até evolutiva com intervenções da mais grosseira estupidez, neste segundo caso vindo a ser explicitação de ignorância e tacanhez em clima de festa e de “liberou geral”, e topei com uma fala. Não dá nem pra rir ao ver a queda livre em que está o idioma, a cada dia mais corrompido pela assunção da ignorância assemelhada a falta de higiene mental. A fala: “Filho é IGUAL PEIDO: a gente só tolera o nosso”. Quem escreveu essa merda mostra ter assumido ter merda na cabeça. A turma hoje, aliás, anda falando pelo rabo na maior cara dura... Ninguém mais se preocupa com a estética no falar, está aberta definitivamente a alta temporada de escrotofonia. Ou de proctofonia. Sim, o peido de que fala a mensagem é uma proctofonia, som emitido pelo aparelho excretor, só que neste caso temos associado à fonia anal os gases de odor mefítico, trazendo a putridez de dentro das tripas para a “degustação” por olfatos alheios. Não chega ao padrão da tetrametilenodiamina (C4H12N2), ou da putrescina (NH2(CH2)4NH2), mas tá bem perto... Bem, prossigamos: “Filho é igual A peido”, ameba! A preposição é um estorvo para esses anuros azumbizados... e assim chegaremos ao novo idioma, o Grunês, através de processo de mergulho radical no abismo da regressão social e humana. Ponto pro PT e pro Lula, reais arautos dessa tão absurda desgraça... que eles protagonizaram a mil! Enter.
Regras básicas do Grunês: altura, intensidade e sonoridade. E só. Meio de pronúncia: sons praticamente emitidos através de garganta, boca e nariz. Não são necessárias letras, palavras, verbos, acentos, nada disso, embora algum maluco logo vá tentar elaborar a gramática do Grunês. Mas vai acabar frustrado: uma das regras essenciais na base do Grunês é ser alterado ininterruptamente. Será a felicidade dos neotrogloditas brasileiros: um idioma que evolui involuindo. Nada de escrever, também: tudo serão sinais rudimentares, primitivos. Vai sobrar um resquício, uma vaga lembrança das letras, e os que prosseguirem usando o Português serão uma irrisória minoria especializada nisso como existem, hoje, os arqueologistas ou os especialistas em idiomas mortos ou extintos. O Grunês será, portanto um idioma morto-vivo, perfeitamente adequado à realidade atual, que mostra deambulando vida a fora como zumbis mais de 194,9 milhões de energúmenos, reais mortos-vivos. E tem outras facilidades a considerar no Grunês, e pulo pra outro parágrafo. Enter.
As criaturas que se deformam estupidamente no que empunham a caneta para escrever não sabem o que fazem. Aliás, como alguém que não sabe quem é vai poder saber o que quer? Mas é isso: observe a obscenidade que é o empunhar das canetas esferográficas, como cada mão de cada indivíduo é usada na forma a mais imprópria e deformadora para o ato de escrever... e a esferográfica trouxe essa deformidade, encerrando o ciclo da caneta-tinteiro, que exigia do usuário uma compostura... coisa que hoje perdeu qualquer significado! Compostura?? Ora, a turma do Grunês gosta mesmo é de expor o rego interglúteo quando se curva para frente para pegar algo... e assim vai se erigindo a nova arquitetura social brasileira. O negócio é “quadradinho” – sei lá o que é isso? – e leklek, Teló, Gustavo Limma ou tudo que represente a miséria moral e intelectual em que vamos nos atolando tragicamente, desenhando para um futuro próximo a total derrocada de instituições e significados sociais, pois já está entrando em cena o culto assumido ao horror social e à consagração da estupidez. E nisso vêm se empenhando os que ocupam o poder desde a derrocada da fase militar e a assunção desgraçante e maligna do monstro Sarney, sendo essa passagem da “retomada do poder civil”, incluindo nela a morte inexplicável do Tancredo, a maior incógnita política de nossa História. Você não viu isso, claro, e ficaria do mesmo tamanho se visse, como aconteceu com grande parte da população desse lugar social e politicamente amaldiçoado, o tão desventurado Brasil. Enter.
O Grunês será o idioma do caos social que já vivenciamos hoje, ao sabor de toda uma população transformada em turba ignara em curto prazo. Só não são seres regressivos nesta hoje horripilante Banânia uns poucos invasores europeus que puderam evoluir e uma parcela ínfima dos afrodescendentes, tanto quanto os índios nativos, que, a despeito do massacre sofrido ao longo de cinco séculos e que sem piedade quase os varreu totalmente deste solo, resistiram e aí estão na plenitude de sua cultura, seres ultraavançados que são. O resto, meu, já era, não passa de 194,9 milhões de deserdados de si mesmos e de tudo. Tudo virou caos: gente estúpida pelas ruas deambulando ao Deus dará, sem rumo, gado humano, pois. Gado humano ou lembrando seres que foram humanos um dia, gente dirigindo carros, adorando carros como ícones de consumo, gado humano deambulando bestamente por todo lado, todos parecem espectros de gente, gente sem objetivo, subgente perdida atrás de desejos sem consistência qualquer, e a comunicação tácita entre eles não passa de um grunhido indagativo: “Hm?”, respondido por outro, igual, indagativo também, ou por um grunhido afirmativo: “Hû”. E no Grunês haverá a necessidade de gestos manuais ou corporais em geral, como fazem os bichos. Isso desobrigará os bananianos quanto a aprender palavras, saber dessas coisas horrenda e loucamente instituídas que são substantivo, adjetivo, preposição, advérbio, verbo, essa merda toda que hoje está entrando no limbo do desuso e do esquecimento coletivo. “Hm?”. Enter final.
Desobrigue-se de tudo, meu. O caos é fato e está instalado irreversivelmente em sua vida. Esqueça tudo, regras, condutas, posturas, critérios, tudo! Hoje a lei é o nada, o negócio é o nada, todos vivendo o nada achando que é o tudo, cada um por si e o diabo por todos. Porque você hoje é soldado do Anticristo. E nem sabe disso, coitado... e vai por aí a fora levado pela filosofia do vácuo mental e espiritual, agarrado a desejos e matéria, a culto do corpo, da putaria desenfreada, da busca de prazeres estúpidos, aí está você. Eu, não. Estou com o Cristo e longe de tudo isso. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes! “Hû!”