Frederico Mendonça de Oliveira
O fantoche presidente que não governa e que não enxerga senão seus privilégios materiais como “primeiro mandatário” – cairia como luva considerá-lo desmandatário, já que não sabe de nada, não ouve, não vê nada, não trabalha, não cria senão artifícios eleitoreiros, e os pilantras que operaram sob suas asas, mal ou bem, continuam privilegiados aí, bordejando tranqüilos – deverá ter ido a dois velórios simultaneamente: o de Rutão e o de Silvinha. Rutão, que deve ter morrido de não poder sobreviver ao lado de uma abjeção viva como aquele traidor monstruoso - que aliás a traiu também, para não perder o ímpeto de trair, natural de sua personalidade: gerou em Míriam Dutra Schmidt o menino Thomás; Miriam foi transferida para a Globo de Barcelona, pra esfriar aqui o escândalo, e Thomás Dutra Schmidt, literalmente filho da mãe pelo nome, já que teria de ser Cardoso, o pobre, terá hoje quase 17, e o pai não o conhece, a julgar pelo que (não) saiu na “imprensa” –, mesmo tendo sido ela, segundo estudiosos, da tribo dos globalizadores, que não hesitam em detonar um genocidiozinho, não iria para a carreira subsolo sem que o boneco enfatiotado e roufenho comparecesse à festança com presunto e tudo, para dar tapinhas nas costas de seu antecessor devastador; afinal, é tudo a mesma ralé de ignorantes sem caráter, tudo um bando de traidores, tudo uma corja de crápulas traidores da pátria. O corpo frio lá deveria ir serenizando a fisionomia enquanto desfilava a procissão quase que só de pilantras profissionais: desmaterializada, iria se acalmando por saber que por uns tempos, no limbo, iria viver esquecida dessa cambada de engravatados tendo seu maridão traidor em todos os sentidos como host sem nenhum caráter. Enter.
Corta para o velório de Silvinha Araújo, mulher daquele Eduardo, que mudou de escolha: integrante da récua de jumentos musicais da Jovem Guarda, acabou envolvido com criação de jumentos pêga, que pensam bem melhor que a turma liderada pelo Brasa – e depois montou estúdio de gravação com nome em ingrêis. Silvinha foi cantora, cresceu como tal ao longo de uma carreira ignorada pela mídia e foi devorada por um câncer contra o qual lutou anos. Sucumbiu aos 54 ou 56, por aí. Eduardo, viuvão, deveria estar lá arrebentado, por terem sido um casal 20, coisa meio diferenciada no setor da fauna jovenguardista. O fantochão falastrão deve ter ido lá, depois de umas boas talagadas de 51, dar os pêsames ao menestrel enviuvado. Dá voto. E é um evento midiático, afinal: deu até primeironas nos jornalões. Vá em paz, Silvinha: você sempre foi elegante e composta, sempre destoou da mediocridade geral que a cercou nos tempos do calhambeque robertiano e, mesmo sendo inculta, sempre esteve acima do espírito geral dessa pinóia de música jovem. Enter.
Estagnação é isso aí: nada acontece, e quando acontece parece que é óbvio, sem importância. Mas o presidente-desacontecência gosta de um evento, e deve ter até levado – pelo menos ao velório de Rutão – Marisão, brega e sempre sem nada a dizer, a tiracolo de seu cafumango apedeuta, empacotado num armani que lhe cai como um saco de dormir, mesmo que muito bem cortado. Estagnação é isso aí: o Brasil vai em decomposição, o fedor grassa a mil, mas tudo está como se vivêssemos a paz dos que já têm a certeza do paraíso no planeta terra. Enter.
E a farra da imbecilidade prossegue a mil também: mulherada aguando passeio e rua, imbecis midiotas criando cães desamparados esquecidos ladrando em quintais para fazer crer que há defesa nos “lares” em que manda a TV e onde os cérebros não são usados. Se o pobre do Raul (Seixas) lembrava que o “ser humano” comum só usa dez por cento de seu cérebro, hoje ele seria contestado: dez??? Que dez, Raul! Seria um por cento, se muitíssimo, e olhe lá. Conversamos sobre isso, você deve lembrar: e os objetos vestidos de nossa época eram bem mais pensantes! No seu tempo não havia Tiririca, Egüinha Pocotó, maratimbas botinudos, chapeludos e fiveludos emitindo guais lancinantes e descobrindo as terças maiores e menores, não havia bondes do tigrão. Pois é, Raul: nosso tempo foi uma merda, mas era melhor, por existir uma certa relutância em mergulhar de cabeça no abismo das trevas da ignorância assumida e propalada como sendo virtude básica. Enter final.
Que dizer mais, leitor? Bem, continuamos na batalha, só pra não perder o costume. De minha parte, escolho a reclusão, e mesmo assim atacam meu refúgio: o demônio tem sede de almas provectas. Tá. Que Deus se apiede de Rutão e receba Silvinha com uma taça de champanha. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
sexta-feira, 27 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
A canção que parou o Brasil
Frederico Mendonça de Oliveira, Fredera
Só um oligoqueta vestido negaria o valor da produção cancionística desde o começo dos anos 1960 até o final dos 1980. Sob esta fase, o Brasil vergava encantado ante as canções de Chico Buarque, Edu Lobo, Dori Caymmi e Nelson Mota, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, e depois viriam João Bosco e Aldir, Gonzaguinha, Ivan Lins, Djavan, Alceu Valença, formando-se então a talvez mais fecunda etapa de produção de canção no Brasil, quiçá no velho planeta.
A canção “entrava em alta”: os festivais de canção, lançados lá por 1962 com A Voz de Ouro ABC, patrocinado por uma fabriqueta de rádios, ganharam investimento poderoso, e o Brasil se envolvia com canção via TV aberta, era a novíssima cachaça. Pudera: a genialidade dos rapazes, tal como na já preterida Bossa Nova, era de abismar meio mundo. Nem nas décadas de 30 e 40 nos EUA se produziu tanto e tão maravilhosamente, ou talvez vá um belo páreo aí. E veio o FIC, globalizando os certames, trazendo canções titicas de fora, e eis uma nova realidade “musical” brasileira, laboratorizada nos festivais: começava a era MPB, ou Música Popular Brasileira, depois “emepebê”, ou “canção de mercado”, e isso coincidia com a ditadura militar, desde aquele 1964. Ué.
Os que promoviam jogavam alto, e poucos entreviam as entranhas da mudança: sob tanta beleza, vinha embutido um mortal contrapeso. As aspas em música acima denunciam que se impunha uma perversa hegemonia da canção. O Brasil musical que acabara de chapar o mundo com a Bossa Nova, fazendo o jazz tirar o chapéu para Tom/João, Maurício/Durval e quejandos, desabaria feio sob a avalanche cancionística, e assim ruiria também toda uma tarefa cultural e artística potencializada na era Vargas e que também revelava um Brasil “melhor do mundo”, pois nossa produção em tudo – literatura, música erudita, pintura, teatro, cinema e até futebol – embasbacava para além-mar. Tudo isso explodia no ano da graça de 1958.
O que se seguiu, todos sabemos. Todos? Sabemos? As carreiras dos cancionistas geniais já citados consolidaram um olimpo tupiniquim em que os deuses eram os compositores de canção, e o resto era resto. A primeira baixa foi a música. Sim, porque a canção subalternizou perversamente os pensadores musicais, submetendo-os a apenas coadjuvar em palcos e discos. Criou-se, através do capital multinacional, a casta dos cantores compositores com status de artista, e o restante passou a acessório, descartável, até incógnito. Toda uma plêiade de criadores musicais conheceu a desidentificação no meio em que até há pouco exerciam a titularidade e a dianteira da música brasileira. Mudaram de ramo, viraram produtores de estúdio, músicos frilas, largaram-se carreiras, alguns vários tombaram. E alimentou-se um mito cruel, golpe cínico desviando atenções e falseando a estúpida situação que nos vitimava.
É que os intérpretes de canção, endeusados, passaram a representar a resistência à ditadura. A canção de Chico ou Milton espetava vez por outra o poder militar, também Caetano e Gil foram incomodados no início, mas não houve um posicionamento real, apenas um distanciamento. Depois, tudo se ajeitou, e a lenda de Roberto Marinho avisar aos militares “Não mexam nos meus comunistas!” passou a vigorar parecido para com os cancionistas. Aliás, Robertão abrigava em suas telenovelas boa parte da produção dos ícones da canção já tidos como resistentes ao regime de força. A canção O que será que será convenceu toda a classe média, era como o grito de liberdade do povo contra o regime, e dela para adiante tudo desaguou... na pífia pantomima da redemocratização.
Só que, passada a fase militar, curiosamente passou também a canção emepebê: por mágica, todos os gênios da canção foram postergados, passando a vigorar uma nova ordem “estética”. A lambada abriu a nova fase, que trouxe o breganejo, o pagode pasteurizado, o axé, as danças “eróticas” como garrafa, cordinha e hoje o “créu”, e a classe média balante mal sacou a mudança, considerando-a normal, “novos tempos”. Os ícones foram compulsoriamente aposentados pelo CD, e toda aquela articulação de fantasia, embora marcada por produção cancionística de grande teor, virou passado e hoje está esquecida, treco defasado e descontextualizado, corpo estranho.
A pergunta é: os ícones da canção emepebê saberiam estar trabalhando direta ou indiretamente contra o Brasil? Saberiam que a hegemonia da canção era golpe fatal no restante da cultura e arte brasileiras? Saberiam que estavam contribuindo para desidentificar o Brasil no que eram enriquecidos em detrimento de tantas outras aspirações de tantos outros pensadores e criadores? Saberiam que a hegemonia da canção seria algo anti cultural irreversível? Saberiam que ajudavam no lucro e gáudio das multinacionais contra nossa identidade cultural? Que valor podem ter aquelas lindas canções se hoje elas ecoam num país morto? Bolívar disse: “É melhor estar morto num país vivo que vivo num país morto!”
Gláuber costumava deixar a turma em apuros quando perguntava a pretensos artistas: “Como você pensa o Brasil?” A resposta jamais foi dada. E o resultado está aí. Éramos o país de Tom, Villa Lobos, Ary Barroso. Hoje somos o país da Egüinha Pocotó, do Tigrão, do Créu. A emepebê, sob hábeis mãos, e mesmo com toda a sua grandeza, operacionalizou o aborto.
Só um oligoqueta vestido negaria o valor da produção cancionística desde o começo dos anos 1960 até o final dos 1980. Sob esta fase, o Brasil vergava encantado ante as canções de Chico Buarque, Edu Lobo, Dori Caymmi e Nelson Mota, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, e depois viriam João Bosco e Aldir, Gonzaguinha, Ivan Lins, Djavan, Alceu Valença, formando-se então a talvez mais fecunda etapa de produção de canção no Brasil, quiçá no velho planeta.
A canção “entrava em alta”: os festivais de canção, lançados lá por 1962 com A Voz de Ouro ABC, patrocinado por uma fabriqueta de rádios, ganharam investimento poderoso, e o Brasil se envolvia com canção via TV aberta, era a novíssima cachaça. Pudera: a genialidade dos rapazes, tal como na já preterida Bossa Nova, era de abismar meio mundo. Nem nas décadas de 30 e 40 nos EUA se produziu tanto e tão maravilhosamente, ou talvez vá um belo páreo aí. E veio o FIC, globalizando os certames, trazendo canções titicas de fora, e eis uma nova realidade “musical” brasileira, laboratorizada nos festivais: começava a era MPB, ou Música Popular Brasileira, depois “emepebê”, ou “canção de mercado”, e isso coincidia com a ditadura militar, desde aquele 1964. Ué.
Os que promoviam jogavam alto, e poucos entreviam as entranhas da mudança: sob tanta beleza, vinha embutido um mortal contrapeso. As aspas em música acima denunciam que se impunha uma perversa hegemonia da canção. O Brasil musical que acabara de chapar o mundo com a Bossa Nova, fazendo o jazz tirar o chapéu para Tom/João, Maurício/Durval e quejandos, desabaria feio sob a avalanche cancionística, e assim ruiria também toda uma tarefa cultural e artística potencializada na era Vargas e que também revelava um Brasil “melhor do mundo”, pois nossa produção em tudo – literatura, música erudita, pintura, teatro, cinema e até futebol – embasbacava para além-mar. Tudo isso explodia no ano da graça de 1958.
O que se seguiu, todos sabemos. Todos? Sabemos? As carreiras dos cancionistas geniais já citados consolidaram um olimpo tupiniquim em que os deuses eram os compositores de canção, e o resto era resto. A primeira baixa foi a música. Sim, porque a canção subalternizou perversamente os pensadores musicais, submetendo-os a apenas coadjuvar em palcos e discos. Criou-se, através do capital multinacional, a casta dos cantores compositores com status de artista, e o restante passou a acessório, descartável, até incógnito. Toda uma plêiade de criadores musicais conheceu a desidentificação no meio em que até há pouco exerciam a titularidade e a dianteira da música brasileira. Mudaram de ramo, viraram produtores de estúdio, músicos frilas, largaram-se carreiras, alguns vários tombaram. E alimentou-se um mito cruel, golpe cínico desviando atenções e falseando a estúpida situação que nos vitimava.
É que os intérpretes de canção, endeusados, passaram a representar a resistência à ditadura. A canção de Chico ou Milton espetava vez por outra o poder militar, também Caetano e Gil foram incomodados no início, mas não houve um posicionamento real, apenas um distanciamento. Depois, tudo se ajeitou, e a lenda de Roberto Marinho avisar aos militares “Não mexam nos meus comunistas!” passou a vigorar parecido para com os cancionistas. Aliás, Robertão abrigava em suas telenovelas boa parte da produção dos ícones da canção já tidos como resistentes ao regime de força. A canção O que será que será convenceu toda a classe média, era como o grito de liberdade do povo contra o regime, e dela para adiante tudo desaguou... na pífia pantomima da redemocratização.
Só que, passada a fase militar, curiosamente passou também a canção emepebê: por mágica, todos os gênios da canção foram postergados, passando a vigorar uma nova ordem “estética”. A lambada abriu a nova fase, que trouxe o breganejo, o pagode pasteurizado, o axé, as danças “eróticas” como garrafa, cordinha e hoje o “créu”, e a classe média balante mal sacou a mudança, considerando-a normal, “novos tempos”. Os ícones foram compulsoriamente aposentados pelo CD, e toda aquela articulação de fantasia, embora marcada por produção cancionística de grande teor, virou passado e hoje está esquecida, treco defasado e descontextualizado, corpo estranho.
A pergunta é: os ícones da canção emepebê saberiam estar trabalhando direta ou indiretamente contra o Brasil? Saberiam que a hegemonia da canção era golpe fatal no restante da cultura e arte brasileiras? Saberiam que estavam contribuindo para desidentificar o Brasil no que eram enriquecidos em detrimento de tantas outras aspirações de tantos outros pensadores e criadores? Saberiam que a hegemonia da canção seria algo anti cultural irreversível? Saberiam que ajudavam no lucro e gáudio das multinacionais contra nossa identidade cultural? Que valor podem ter aquelas lindas canções se hoje elas ecoam num país morto? Bolívar disse: “É melhor estar morto num país vivo que vivo num país morto!”
Gláuber costumava deixar a turma em apuros quando perguntava a pretensos artistas: “Como você pensa o Brasil?” A resposta jamais foi dada. E o resultado está aí. Éramos o país de Tom, Villa Lobos, Ary Barroso. Hoje somos o país da Egüinha Pocotó, do Tigrão, do Créu. A emepebê, sob hábeis mãos, e mesmo com toda a sua grandeza, operacionalizou o aborto.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Sobre a “nova ordem internacional”
Frederico Mendonça de Oliveira
O Rui Castro, que você, leitor, certamente não conhece, comentou em seu livro Tempestade de Ritmos, na verdade uma coletânea de artigos dele pra não sei que jornal – isso não interessa: todos os jornais da grande imprensa formam um grande lobby escatológico, e nada têm de compromisso senão com anunciantes – publicados há um punhado de anos, que a música ficou tão ruim que hoje seria uma instituição para seres que só não voltam às árvores por terem perdido o rabo. Parece-me que há macacos arborícolas sem rabo, caso do bugio e mesmo dos chimpanzés, estes últimos cada vez mais perto dos que dizem ser descendentes deles: nós. Bem, no arraial onde me exilei há 23 anos para fugir da guerra civil carioca, os seres que andam pelas ruas bem que parecem readaptáveis às árvores por entre as quais circulam na praça central. Mas, como disse mister Castro, suprimiram-lhes os rabos. E é tarde: os que determinam a chamada “nova ordem internacional”, os abjetos e genocidas globalizadores, já conseguiram transformar aquilo a que chamávamos de Humanidade” numa horda de seres simiescos, um bando mundial de “jacks”, uma legião jamais historicamente verificada antes: zumbis ambulantes, falantes ao âmbito dos grunhidos, todos tangidos pela vara de ferrão da mídia, todos inteiramente obedientes às balizas da TV. Pois é: para conquistar definitivamente o planeta, ou o “praneta”, como se diz amiúde nestas montanhas cheias de bugres balantes, é mister fazer com que o que antes era chamado de “ser humano” (QUAQUAQUÁ!!!) seja transformado num simulacro deste, e que a ele se apresente uma dieta de horror sonoro e de imagens e de conceitos capaz de fazer um Zé Dirceu ou um Marcos Valério ficarem indignados. É isso. Enter.
Pois já estamos vivendo o inverno, e os macacos sem rabo já se apressam a envergar variados panos pesados e cheios de padrões espalhafatosos, quando não com cores de assustar um jumento já amansado. Deambulam pelas ruas exibindo com orgulho seus panos mais apropriados para espantalhos, e só fazem procurar não o elo perdido com sua condição anterior mas aprofundar mais e mais sua nova condição abissal de andróides submissos às ordens dos amos globalizadores. Nem sonham com o que os espera: o forno de que falou o Cristo, onde será jogada a erva, o joio imprestável. Nem sonham com sua verdadeira origem, o que os faz incapazes de considerar o que lhes está reservado na seqüência. Mas parece que intuem o que lhes espera, como fazem certos animais, e ateiam fogo à vegetação seca de terrenos baldios e do que possam incendiar, como que acionando as chamas do inferno de onde vieram, em que vivem e para onde vão de volta. Daí obedecerem cegamente às ordens dos senhores que os degradam e que ainda por cima lhes cobram para degradá-los. E com que obediência boçal pagam seus tributos aos algozes!... Enter.
Bem, estamos no tempo de cães e duplas. Os cães latem por ofício, especialmente porque estão a serviço de seres abissais que não sabem absolutamente o que fazer com animais serviçais que lhes abanam o rabo e avançam contra outros. Quem guardava a porta dos Infernos era um cão, de nome Cérbero, com três cabeças. Os gatos deveriam olhar lá de cima para este demônio à porta da casa de seu dono com o desprezo com que olham para os canídeos de hoje, igualmente desprezíveis, e obrigatoriamente a imagem de seus donos. Todo dia ando pelas ruas atento para não ser surpreendido por esses animais desprezíveis, que só prestam se forem devidamente educados à imagem de gente de boa índole, que use o cérebro, o raciocínio, o pensamento crítico e cultive sentimentos construtivos – não esses monstros que criam máquinas de matar como pitbulls e rotweillers, sonhando com a possibilidade de eles se libertarem de coleira ou grades e estraçalharem algum passante, seja criança, velho ou qualquer ser indefeso. De fundo para isso, as dupras sertanojentas, com aqueles ganidos espasmódicos e aquelas “canções” dignas de puteiros os mais escusos. E tome créus, para temperar essa massa cancerificada pela TV e pelo estúpido sonho de consumo. Outro dia estava eu passando em frente a um supermercado quando verifiquei um chevete bem malhado passando bem lentamente diante da portaria do centro de consumo irracional da macacada sem rabo. Ele tinha aparelho de som potente no veículo, e tocava o Créu, para todos se identificarem naquilo que vem a ser o grande hit desses dias que antecedem a grande catástrofe. A turma já se prepara: vem aí o fogaréu!... Enter final.
O Brasil estagnou geral, a podridão é a moeda corrente. A imundície jorra pelas janelas e portas do Planalto, e não há mais qualquer luz no fim do túnel. E pensar que durante a ditadura militar, entre 1964/1985, falava-se na volta dos civis ao poder como uma redenção... Qual! Os mais grossos mas menos burros que os bestuntos da fase atual até se arriscam a provocar: “Dá até saudade daqueles tempos do regime militar!”, dizem, sob olhares vacuns vendo o trem passar, e tudo acaba caindo no vazio, como convém aos globalizadores, que, sentados em suas poltronas de couro e em salões refrigerados, contabilizam seus lucros hauridos a partir da transformação dos seres humanos, especialmente os brasileiros, esses párias perdidos e obedientes, em macacos sem rabo. Que tal uma dose letal de colesterol aí, ô? Seria só pra combinar com a programação televisiva que você enfia em sua cachimônia, bicho! Que tal Ana Maria Brega, ops!, Braga, Faustão, Jornal Nacional, Malhação, que tal Sílvio Santos, que tal Raul Gil com aquela beleza comovente? Que tal aqueles filmes da Grobo à tarde durante a semana? Que tal uma dose de cianureto? Essa seria mais eficiente, mas seria muito rápido, não é mesmo? Então tá. Mas a verdade é essa: bom proveito com a “nova ordem internacional”: você está no caminho certo, bicho!! E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té a próxima, babes!
O Rui Castro, que você, leitor, certamente não conhece, comentou em seu livro Tempestade de Ritmos, na verdade uma coletânea de artigos dele pra não sei que jornal – isso não interessa: todos os jornais da grande imprensa formam um grande lobby escatológico, e nada têm de compromisso senão com anunciantes – publicados há um punhado de anos, que a música ficou tão ruim que hoje seria uma instituição para seres que só não voltam às árvores por terem perdido o rabo. Parece-me que há macacos arborícolas sem rabo, caso do bugio e mesmo dos chimpanzés, estes últimos cada vez mais perto dos que dizem ser descendentes deles: nós. Bem, no arraial onde me exilei há 23 anos para fugir da guerra civil carioca, os seres que andam pelas ruas bem que parecem readaptáveis às árvores por entre as quais circulam na praça central. Mas, como disse mister Castro, suprimiram-lhes os rabos. E é tarde: os que determinam a chamada “nova ordem internacional”, os abjetos e genocidas globalizadores, já conseguiram transformar aquilo a que chamávamos de Humanidade” numa horda de seres simiescos, um bando mundial de “jacks”, uma legião jamais historicamente verificada antes: zumbis ambulantes, falantes ao âmbito dos grunhidos, todos tangidos pela vara de ferrão da mídia, todos inteiramente obedientes às balizas da TV. Pois é: para conquistar definitivamente o planeta, ou o “praneta”, como se diz amiúde nestas montanhas cheias de bugres balantes, é mister fazer com que o que antes era chamado de “ser humano” (QUAQUAQUÁ!!!) seja transformado num simulacro deste, e que a ele se apresente uma dieta de horror sonoro e de imagens e de conceitos capaz de fazer um Zé Dirceu ou um Marcos Valério ficarem indignados. É isso. Enter.
Pois já estamos vivendo o inverno, e os macacos sem rabo já se apressam a envergar variados panos pesados e cheios de padrões espalhafatosos, quando não com cores de assustar um jumento já amansado. Deambulam pelas ruas exibindo com orgulho seus panos mais apropriados para espantalhos, e só fazem procurar não o elo perdido com sua condição anterior mas aprofundar mais e mais sua nova condição abissal de andróides submissos às ordens dos amos globalizadores. Nem sonham com o que os espera: o forno de que falou o Cristo, onde será jogada a erva, o joio imprestável. Nem sonham com sua verdadeira origem, o que os faz incapazes de considerar o que lhes está reservado na seqüência. Mas parece que intuem o que lhes espera, como fazem certos animais, e ateiam fogo à vegetação seca de terrenos baldios e do que possam incendiar, como que acionando as chamas do inferno de onde vieram, em que vivem e para onde vão de volta. Daí obedecerem cegamente às ordens dos senhores que os degradam e que ainda por cima lhes cobram para degradá-los. E com que obediência boçal pagam seus tributos aos algozes!... Enter.
Bem, estamos no tempo de cães e duplas. Os cães latem por ofício, especialmente porque estão a serviço de seres abissais que não sabem absolutamente o que fazer com animais serviçais que lhes abanam o rabo e avançam contra outros. Quem guardava a porta dos Infernos era um cão, de nome Cérbero, com três cabeças. Os gatos deveriam olhar lá de cima para este demônio à porta da casa de seu dono com o desprezo com que olham para os canídeos de hoje, igualmente desprezíveis, e obrigatoriamente a imagem de seus donos. Todo dia ando pelas ruas atento para não ser surpreendido por esses animais desprezíveis, que só prestam se forem devidamente educados à imagem de gente de boa índole, que use o cérebro, o raciocínio, o pensamento crítico e cultive sentimentos construtivos – não esses monstros que criam máquinas de matar como pitbulls e rotweillers, sonhando com a possibilidade de eles se libertarem de coleira ou grades e estraçalharem algum passante, seja criança, velho ou qualquer ser indefeso. De fundo para isso, as dupras sertanojentas, com aqueles ganidos espasmódicos e aquelas “canções” dignas de puteiros os mais escusos. E tome créus, para temperar essa massa cancerificada pela TV e pelo estúpido sonho de consumo. Outro dia estava eu passando em frente a um supermercado quando verifiquei um chevete bem malhado passando bem lentamente diante da portaria do centro de consumo irracional da macacada sem rabo. Ele tinha aparelho de som potente no veículo, e tocava o Créu, para todos se identificarem naquilo que vem a ser o grande hit desses dias que antecedem a grande catástrofe. A turma já se prepara: vem aí o fogaréu!... Enter final.
O Brasil estagnou geral, a podridão é a moeda corrente. A imundície jorra pelas janelas e portas do Planalto, e não há mais qualquer luz no fim do túnel. E pensar que durante a ditadura militar, entre 1964/1985, falava-se na volta dos civis ao poder como uma redenção... Qual! Os mais grossos mas menos burros que os bestuntos da fase atual até se arriscam a provocar: “Dá até saudade daqueles tempos do regime militar!”, dizem, sob olhares vacuns vendo o trem passar, e tudo acaba caindo no vazio, como convém aos globalizadores, que, sentados em suas poltronas de couro e em salões refrigerados, contabilizam seus lucros hauridos a partir da transformação dos seres humanos, especialmente os brasileiros, esses párias perdidos e obedientes, em macacos sem rabo. Que tal uma dose letal de colesterol aí, ô? Seria só pra combinar com a programação televisiva que você enfia em sua cachimônia, bicho! Que tal Ana Maria Brega, ops!, Braga, Faustão, Jornal Nacional, Malhação, que tal Sílvio Santos, que tal Raul Gil com aquela beleza comovente? Que tal aqueles filmes da Grobo à tarde durante a semana? Que tal uma dose de cianureto? Essa seria mais eficiente, mas seria muito rápido, não é mesmo? Então tá. Mas a verdade é essa: bom proveito com a “nova ordem internacional”: você está no caminho certo, bicho!! E viva Santo Expedito! Oremos. ’Té a próxima, babes!
sexta-feira, 6 de junho de 2008
TV, a divindade inquestionável
Frederico Mendonça de Oliveira
É a divindade de TODOS vocês, crianças! Sinto muito, mas seria simplesmente cínico se vocês negassem a completa submissão que exibem sem qualquer preocupação com causar espanto ou admiração a quem quer que seja. Até porque a submissão é unânime; espantar ou admirar quem, portanto? A submissão total é pública e assumida, e NINGUÉM senão uns poucos amalucados como eu se dá o direito de virar de forma radical as costas para esse aparelho mais mortífero que um gigantesco exército de dominação armado até os dentes! Não adianta chorar na rampa, se é que alguém hoje enxerga, neste agonizante brizêu, qualquer coisa além de desejos de consumo desde o mais reles R$ 1,99 até carrões importados para desfilar entre cavalgaduras vestidas do sistema perdidas pelas ruas e casas – com TV ligada, claro. Enter.
Semana passada, participei de um debate na Universidade de Alfenas sobre TV. A faixa exposta na entrada do auditório tinha os dizeres “TV e poder - o que há por trás do plimplim”. Compunham a mesa quatro debatedores/expositores: um professor de Ética da Universidade de Varginha; um professor secundário de Alfenas militante em partido de esquerda; um dono de jornaleco dado a denúncias e afagos, mas que apresenta mais erros de Portugês que denúncias ou afagos; e este que vos fustiga aos sábados dizendo o que ninguém gosta de ouvir. Na platéia, uma meia dúzia de universitários e uma legião de “manos” secundaristas naqueles trajes do tipo amontoado de panos em desordem e superpostos aleatoriamente – e quase todos envergando bonés, CLARO. Tudo arrumado, apresentados entrre si os debatedores, cordialidades já concluídas, houve subirmos ao palco do confortável auditório para começar a inana. Enter.
O primeiro a falar foi o professor de Ética, o cordialíssimo Ribas. Figuraça, corpulento, olhos claros, rabo-de-cavalo combinado meio que inusitadamente a um terno-e-gravata, carismático, Ribas fez uma exposição simpática e densa, estourando seus 25 minutos. O teor da fala, contudo, não estava lá muito dentro do tema em foco, TV e Poder. Muito aplaudido, Ribas passou a bola para o segundo orador, o professor militante Messias Telecesk. Ocorreu algo parecido com a fala anterior: falou de muita coisa importante, mas não abordou a fundo o binômio TV e poder. Aplaudido também, passou a palavra para o dono do jornaleco, que atende por Ilson, o que causa sempre problemas, porque o uso de um artigo antes o faz Wilson; então eu sempre sugiro que se diga “o – pausa – Ilson”, para não dar confusão nas pobres cabeças dos zumbis modernos. O – pausa – Ilson falou de si, para si e consigo, especialmente se louvando como jornalista, exibindo sua fantasia infantilóide de ser personagem da imprensa. Falou de seus amigos, entre os quais Pelé, faloude si, para si e sobre si; falou, mas deixou a todos com um belo ponto de interrogação sobre a cabeça: a que veio sua fala e mesmo sua presença naquele debate? Pois alegando outros “compromissos com órgãos de imprensa” (numa terça pelas 22h e em Alfenas??), ele deixou a mesa, e me foi passado o microfone. Enter.
Assestei a metralhadora giratória e abri fogo. Falei da TV devastadora como não o seria um exército de invasão e colonização, basta ver que os esbirros do abissal Bush no Oriente Médio NÃO DOBRAM DE JEITO NENHUM nem iraquianos nem afegãos – como a Globo dobra isso que ainda chamamos, talvez por falta de opções, de brasileiros. Somos, na verdade, por conta de estarmos sob a TV de forma irreversível, midiotas globotomizados – fala, Domingos Passos! –, legião de mentecaptos televisivos, batatas-de-sofá – termo que os “manos” adoraram, dando ampla e coletiva risada ao ouvi-lo –, os “da poltrona”, e NADA MAIS! Fora isso, os descamisados, os miseráveis, os massacrados, ou, em contrapartida, as elites e todos os funcionários aloprados servindo aos globalizadores. Falei da mídia como o mal, citando toda a canalhice envolvendo a verdade sobre a P-36. o vôo 402, Alcântara, o vôo 1907 – em que a mídia avalizou a versão dos globalizadores como tendo havido colisão, hipótese simplesmente impossível – e finalmente o horror do vôo 3054, escandalosamente um episódio de sabotagem. Enter final.
Falei que ninguém ali se atreveria a desligar um aparelho de TV durante a novela das oito, mesmo que ninguém estivesse prestando atenção. Que não se pode mais ir a restaurantes sem lá estar ligada a maligna e putrescente TV; que não podemos mais nem pensar na vida numa sala de espera de qualquer tipo: lá estará a sórdida TV despejando lixo nas mentes, espíritos e vidas. E falo isso aqui para não perder o costume: o que você quer? A TV ou sua vida? Quer que a TV mande em você? Acorda, cara! Você está dopado e até morto! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye!
É a divindade de TODOS vocês, crianças! Sinto muito, mas seria simplesmente cínico se vocês negassem a completa submissão que exibem sem qualquer preocupação com causar espanto ou admiração a quem quer que seja. Até porque a submissão é unânime; espantar ou admirar quem, portanto? A submissão total é pública e assumida, e NINGUÉM senão uns poucos amalucados como eu se dá o direito de virar de forma radical as costas para esse aparelho mais mortífero que um gigantesco exército de dominação armado até os dentes! Não adianta chorar na rampa, se é que alguém hoje enxerga, neste agonizante brizêu, qualquer coisa além de desejos de consumo desde o mais reles R$ 1,99 até carrões importados para desfilar entre cavalgaduras vestidas do sistema perdidas pelas ruas e casas – com TV ligada, claro. Enter.
Semana passada, participei de um debate na Universidade de Alfenas sobre TV. A faixa exposta na entrada do auditório tinha os dizeres “TV e poder - o que há por trás do plimplim”. Compunham a mesa quatro debatedores/expositores: um professor de Ética da Universidade de Varginha; um professor secundário de Alfenas militante em partido de esquerda; um dono de jornaleco dado a denúncias e afagos, mas que apresenta mais erros de Portugês que denúncias ou afagos; e este que vos fustiga aos sábados dizendo o que ninguém gosta de ouvir. Na platéia, uma meia dúzia de universitários e uma legião de “manos” secundaristas naqueles trajes do tipo amontoado de panos em desordem e superpostos aleatoriamente – e quase todos envergando bonés, CLARO. Tudo arrumado, apresentados entrre si os debatedores, cordialidades já concluídas, houve subirmos ao palco do confortável auditório para começar a inana. Enter.
O primeiro a falar foi o professor de Ética, o cordialíssimo Ribas. Figuraça, corpulento, olhos claros, rabo-de-cavalo combinado meio que inusitadamente a um terno-e-gravata, carismático, Ribas fez uma exposição simpática e densa, estourando seus 25 minutos. O teor da fala, contudo, não estava lá muito dentro do tema em foco, TV e Poder. Muito aplaudido, Ribas passou a bola para o segundo orador, o professor militante Messias Telecesk. Ocorreu algo parecido com a fala anterior: falou de muita coisa importante, mas não abordou a fundo o binômio TV e poder. Aplaudido também, passou a palavra para o dono do jornaleco, que atende por Ilson, o que causa sempre problemas, porque o uso de um artigo antes o faz Wilson; então eu sempre sugiro que se diga “o – pausa – Ilson”, para não dar confusão nas pobres cabeças dos zumbis modernos. O – pausa – Ilson falou de si, para si e consigo, especialmente se louvando como jornalista, exibindo sua fantasia infantilóide de ser personagem da imprensa. Falou de seus amigos, entre os quais Pelé, faloude si, para si e sobre si; falou, mas deixou a todos com um belo ponto de interrogação sobre a cabeça: a que veio sua fala e mesmo sua presença naquele debate? Pois alegando outros “compromissos com órgãos de imprensa” (numa terça pelas 22h e em Alfenas??), ele deixou a mesa, e me foi passado o microfone. Enter.
Assestei a metralhadora giratória e abri fogo. Falei da TV devastadora como não o seria um exército de invasão e colonização, basta ver que os esbirros do abissal Bush no Oriente Médio NÃO DOBRAM DE JEITO NENHUM nem iraquianos nem afegãos – como a Globo dobra isso que ainda chamamos, talvez por falta de opções, de brasileiros. Somos, na verdade, por conta de estarmos sob a TV de forma irreversível, midiotas globotomizados – fala, Domingos Passos! –, legião de mentecaptos televisivos, batatas-de-sofá – termo que os “manos” adoraram, dando ampla e coletiva risada ao ouvi-lo –, os “da poltrona”, e NADA MAIS! Fora isso, os descamisados, os miseráveis, os massacrados, ou, em contrapartida, as elites e todos os funcionários aloprados servindo aos globalizadores. Falei da mídia como o mal, citando toda a canalhice envolvendo a verdade sobre a P-36. o vôo 402, Alcântara, o vôo 1907 – em que a mídia avalizou a versão dos globalizadores como tendo havido colisão, hipótese simplesmente impossível – e finalmente o horror do vôo 3054, escandalosamente um episódio de sabotagem. Enter final.
Falei que ninguém ali se atreveria a desligar um aparelho de TV durante a novela das oito, mesmo que ninguém estivesse prestando atenção. Que não se pode mais ir a restaurantes sem lá estar ligada a maligna e putrescente TV; que não podemos mais nem pensar na vida numa sala de espera de qualquer tipo: lá estará a sórdida TV despejando lixo nas mentes, espíritos e vidas. E falo isso aqui para não perder o costume: o que você quer? A TV ou sua vida? Quer que a TV mande em você? Acorda, cara! Você está dopado e até morto! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye!
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