Prossigo investindo contra a boçalidade que impera solta
sobre esta malfadada Banânia, e nenhuma palavra de apoiado ou não-apoiado foi
lançada desde que iniciei esta prática jornalística. Também nenhuma moção de
louvor ou repúdio, nada. É o maligno e arrasador “silêncio dos bons”
consolidando a ação dos maus. Mas... que bons
serão esses? Serão bons os que calam diante de crimes? Se “silenciar diante de
um crime é cometê-lo”, como disse Jose Martí – que você, óbvio, não conhece, e fico
na minha: vá ao Google, meu –, os bons não podem ser bons se coparticipam do
grande horror que nos devasta. Pois nada! Nenhuma voz senão a dos profissionais
que ganham para isso se levanta neste lupanar brazuka contra a desgraceira que
se alastra como fogo morro acima ou água morro abaixo. Ou mulher quando “quer”.
Por isso o “sistema” gerou o “exército de asnos” e a legião de deserdados que
entope o espaço geográfico desta Banânia malfadada pelos deuses. O “festival da
besteira que assola o país” de que falava o saudoso Stanislaw Ponte Preta é água
de rosas se comparado à enchente de lama e merda que hoje alaga cidades Banânia
adentro e assola nossas “vidas”. E um dos sintomas disso está no linguajar azumbizado
que ouvimos hoje como sendo a “estética” do fim que nos aguarda e que até já
chegou. Vejam o que diz sobre isso o colunista Régis Tadeu, do site (meio pornô
light) Yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mira-regis/estamos-criando-um-ex%C3%A9rcito-asnos-141417385.html:
“E não pense que estou botando toda a culpa por esta situação nas imbecilidades
que as pessoas cometem nos ‘facebooks’ e ‘twitters’ da vida. Infelizmente,
tanto as escolas e faculdades quanto o mercado de trabalho em geral preferem
ter em suas fileiras gente burrinha e obediente, que não tenha autonomia de
pensamento, que saiba apenas decorar aquilo que lhe é imposto, sem
questionamentos. Com isto, a última coisa que alguém consegue é desenvolver a
sua capacidade de raciocínio”. E lá vai meu colega de combate à mente asinina
generalizada e parceiro na indignação diante do cocô roliço, brilhante e
fumegante que está aí: “Ninguém consegue interpretar fatos, coletar
informações, compreender as circunstâncias, selecionar idéias e oferecer um
argumento plausível que venha a sustentar uma opinião. Ninguém consegue sequer
pensar por si mesmo...”. Tá bom assim, ô meu? Já se ligou no BBB? Enter.
Vejo os zumbis pelas ruas, pelos supermercados, todos
imbecilizados e aparentemente tranqüilos. Falam como cafres (na terceira
acepção, se você sabe do que estou falando), é “nóis vai lá e depois nóis
vorta”, é “pega e traz pra eu”, é um chulo só, e está tudo dentro desses
espíritos condenados às trevas e ao forno de que falou o Cristo. Se hoje
falamos Português brasileiro e não Latim é algo pra se estudar, ensinavam isso
no ensino secundário – ainda existe? – que incluía Gramática Histórica, aquela
delícia. Mas vale considerar que o Latim levado por Roma era o idioma do
invasor, que esbarrava no idioma do invadido, e isso nem sempre ficava bem
resolvido. A coisa foi se alterando até mesmo pelo antagonismo natural de
culturas em choque. Mas aqui, nessa esmerdeadíssima Banânia, contra que invasor
a macacada resiste idiomaticamente? Só se esse invasor for o próprio idioma,
que fica puteando os que querem regredir ao estado de cavernas e árvores e são
assediados por pronomes oblíquos quando já ensaiam falar por grunhidos, que
maldade com esses filhos de Deus... Não, não é só twitter e facebook: é
espírito regressivo mesmo, é preferir o primário, o bastardo, o rasteiro. Aperfeiçoamento
dá trabalho, é mais conveniente o atraso, que vem sem esforço. E a santa
ignorância, assim, impera geral, vai tomando conta de tudo, a ponto de vermos
professores proferindo o já dicionarizável verbo “vim”, símbolo maior da
estupidez assumida como escolha existencial na Banânia. Enter.
Não se assuste quando ouvir um político “falar”. Político
hoje também merece aspas, por ser a encaração do sudra, do sevandija, do
salafrário profissional, do mequetrefe safado, do vivaldino caradura, do
velhaco pérfido, do malandro de carreira. Um grande amigo, por sinal maestro,
comentou comigo que assistiu aos “discursos de posse” dos novos edis no Arraial
das Bagas, onde também me acoito. Revelou que não ouviu uma só palavra trazendo
qualquer idéia ou significado. Os caras apenas “bostejaram”, jargão dos
militares de Cavalaria para definir quem emite palavras sem idéias ou
significados quaisquer. Chega a era do nada e do lixo combinados. É o fim. E
Lula é o paradigma disso, um cachaceiro cínico, calhorda e na verdade um agente
de uma intervenção que não nos deixam realmente entender a fundo. E ainda tem a
Rose, desfrutável mamadora a tiracolo do biltre pra variar de Marisão, a mulher
inflável. E ele nhanhava às nossas custas, o patife. Enter final.
“Procurador-geral da República Roberto Gurgel faz suspense e
diz que até agora não começou a examinar as acusações do publicitário Marcos
Valério contra o ex-presidente Lula”. O abjeto Çilva I, prevendo o afloramento
da sujeira toda, está escondido como um rato, é um ser reles, um salafrário! Se
ocupou a presidência é porque somos apenas uns cagados de arara! No curso de
seus dois mandatos mostrou ser nada além de um espectro de homem, um estafermo!
Vai ficando claro que tem muita carne sob esse angu. O Barbosão brilhou nisso
porque no que dependeu dele a coisa fedeu. E é isso que temos todos de fazer:
arrebentar. Mas “os bons” querem mesmo é carro zero, BBB, novela da Globo, é
rabo na poltrona e cornos na TV. E ficar contemplando aqueles depravados se
esfregando como cães sob as câmeras da Globo, assim quer a zumbizada brazuka, ó
pá!... Pior: os que peitam isso também vão pagar a conta que vem chegando a
cada dia mais pesada e salgada. Que tal? Vamos agir, meu?? E viva Santo
Expedito! Oremos. Bye, babes...
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