Ivete Sangalo é uma despreparada de carteirinha. Ignorante,
sem berço, alienada, desinformada, uma porta. Rica, vivendo a ilusão estúpida
de ser ícone de milhões de zumbis sem cérebro, anda por aí cantando sua nulidade
musical encartando um lamentável lixo verbal. Minha avó dizia: “Quem é burro
peça a Deus que o mate e ao diabo que o carregue!”. E olhe que a velha Virgínia
era aldeã de Torres Vedras, ao norte de Lisboa, um lugarejo conhecido pela
tacanhez de seus habitantes, embora isso se aplique mais ao pessoal de Trás os
Montes. Pois La Sangalo, opaca mas garantida – pelas malignas forças
mantenedoras do esquema da desinformação – megastar em nossa galáxia degenerada,
embolsou R$ 650 mil de cachê por um só show para inauguração de um hospital em
Sobral. A soma foi paga pelo governo do Ceará, em que Cid Gomes posa de bonitão
poderoso e esparolado como o irmão. La Sangalo, baiana de Juazeiro, onde nasceu
João Gilberto – o pobre infeliz que criou a Bossa Nova e hoje vai chegando ao
fim de seus dias testemunhando a miséria total na música brasileira que ele
renovou aos olhos do mundo deslumbrado –, tem cérebro de frango de granja.
Musicalmente, não canta: fala afinado. É uma comparação parecida com
diferenciar pintura artística de qualquer impresso. É um dos “grandes nomes”
que hoje negam nosso glorioso passado e canta canções primárias e vazias, com letras
que nada dizem, como convém às reuniões de bestas que preside. “Burra como uma
porta: um amor”, para lembrar Mário de Andrade. Mas vive de cachês
astronômicos, posta no estrelato pelo lobby que destrói sistematicamente nossa
história artística e cultural. Somos hoje uns belos merdas. Enter.
Mas La Sangalo não está sozinha nas primeiras páginas. Se o
pagamento do cachê de seu show de inauguração do hospital em Sobral foi notícia
por gerar bate boca entre o desbocado Cid e um secretário do Ministério Público
de Contas do Ceará indignado com o astronômico preço da porcaria musical,
muitos humanóides anuros devem estar deslumbrados com o reaparecimento do jurássico
“Dhomini”, aquele neandertalesco “vencedor” do BBB3. O gran finale daquela surubada
imunda reunindo acéfalos e desfrutáveis me pegou desprevenido. Eu estava em um
restaurante e fui obrigado a assistir, enojado e de esguelha e muito a
contragosto, a contagem final que deu vitória ao catrumano – que deve sentir
certa atração inexplicável por Césio 137 –, revelando cenas que faziam urrar de
gozo os presentes em suas mesas naquela casa de pasto – onde acabei comendo bosta.
Tive engulhos vendo aquilo, a Globo é sempre motivo de asco, e ver aquele
acéfalo falando “Ô Bial!” sem parar e em êxtase paroxístico quase me fez gritar
serem todos uns doentes mentais naquela espelunca. Pois volta à cena o groteiro
goiano com cara de pregas esticadas parecendo um esfíncter. O que tem o
capa-bode pra dizer o que pra quem? Somos uns merdas, não é mesmo? Aliás, o que
vem a ser “Dohmini”? Seria “deuses”? Enter.
E lá vai o BBB 13 emporcalhando nossas vidas com cenas de
putaria em tempo real e com exibição de seres reles promiscuamente socados
dentro de um ambiente que propicia esfregações e trepadas, e o poviléu
tupiniquim babando de tesão e mergulhando no voyeurismo. É isso que você quer da
vida? É isso que nós queremos? Por que diabos o “Brasil”, este bordel ao sul do
Equador, precisa virar lixo em tudo??? Por que estamos em crescente, senão
exponencial, e irreversível processo de
miserabilização? Pois é: estamos sob o tacão da Oligarquia do Mal, ação
internacional que quer todos os paizecos como nós de joelhos ante o capital e a
ordem deles no sentido de nos impor maligna e crescente desordem interna? Veja:
Sangalo, “Dohmini”, BBB13, tudo isso é o meio usado por eles pra fazer a
macacada brasilis voltar a cavernas e árvores. Pra árvores não voltaremos, pois
perdemos o rabo; mas em cavernas já estamos, ou você acha que casas hoje são o
quê? Você acha que se ouvem outras coisas que não grunhidos entre paredes dos
domicílios nesses dias de sodomia, circo, TV paralisando vidas e mentes e o
escambau? Isso é civilização? É país? É nação? É comunidade humana? Pô nenhuma,
meu!Enter.
E estamos de calças na mão como país. Nossas fronteiras
somam 24.253 km. Como controlar isso? Temos condição de impedir invasões,
entrada de drogas e armas, saques e coisas que tais ao longo de tal extensão? Quem
patrulhará nosso litoral Atlântico e nossas fronteiras internas? As Forças
Armadas? Ou a sociedade civil com seus “representantes” – aquela porca legião
de traidores engravatados que se locupletam às custas de nossos sacrifícios –
em Brasília? Bem, se todos tivéssemos caças armados e vants de observação que
poderíamos destinar a patrulhamento de fronteira, tudo bem. Mas não temos. Quem
tem isso é a turma das FFAA. Mas... será que dá pra fazer funcionar essa coisa?
Dá não... Não tem combustível pros aviões, não tem rancho pra tropa, não tem
munição pra resistir a uma invasão por mais de uma hora. Que tal? Firme? E
ainda proibiram a posse de armas de fogo pelos cidadãos, o que nos põe de
joelhos mais ainda que antes do “desarmamento” promovido pelo monstrinho
maligno Márcio Thomaz Bastos, representante dos intervencionistas e defensor
dos bandidos de gravata no Brasil. Enter final.
Tenho a solução, meu: senta, que lá vem a proposta. Que,
claro, você vai achar que é a linha do traidor imundo FHC, o pústula
Gallochmouth. A solução é... privatizar as Forças Armadas. Se o “Boca” não
privatizou em seus oito anos de desmonte da Nação e se o Cachaceiro Çilva I não
mexeu em nada da desgraça deixada pelo antecessor também criminoso, a hora é
essa. E então estaremos plenamente aceitos como quintal do Império, globalizados
até a raiz dos cabelos. E vamos passar a falar Inglês, que Português é idioma
de burros que ainda vivem dos Lusíadas. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye,
babes!
Em tempo: o Cidão vai ter de devolver o cachê da
Sangalo aos cofres públicos. E aí?