Frederico Mendonça de Oliveira
As fuças altaneiras do Carlinhos “Waterfall”, o quadrilheiro mor do lulopetismo, embelezaram as telinhas diante das quais os brasileiros se curvam diária e religiosamente em alienação e estupidez assumida, na adoração dos tipos sinistros que os donos do poder impingem aos mortais por eles tangíveis. A seu lado, o patético e asqueroso “ex-ministro da ‘Justiça’” que atende por Márcio Tomás Bastos sorria aquele sorriso de carniça, como se estivesse protagonizando um espetáculo de grande importância e alto benefício para seu cliente sob perguntas de “parlamentares”, a comissão que toca os trabalhos dessa tão duvidosa CPMI. Ante a arrogância do “réu” e o cinismo do defensor, a indignação bateu. De passagem vi numa TV de sala de espera – não assisto TV, porque não me odeio nem me permito chafurdar diariamente em merda – que uma senhora lá, na sessão de perguntas, quis arrancar as calcinhas pela cabeça, sob indignação extrema diante das carantonhas da dupla porca,. Talvez não o tenha feito para não desmanchar o penteado. E assim vai se arrastar, seguramente, a CPI, esbarrando em duas muralhas aparentemente intransponíveis: uma, o fato de quase todo o Congresso, com raríssimas exceções, ter de alguma forma rabo preso com o esquema liderado pelo bicheiro; outra, o fato de não interessar ao poder que algo realmente mude nessa suruba que já vem desde que o degenerado Sarney encostou aquele traseiro fétido na cadeira da “Presidência”. Enter.
Pois você sabe: mesmo que o brasileiro seja um patife assumido, quando não um bandido assumido, quando não um miserável autodestrutivo assumido, alguma célula de dignidade jaz no fundo de cada um “nefte paíf”, como diz o picareta que se vangloria de ter nove dedos e nunca ter lido um livro sequer. Pode acontecer, sim, de um belo dia a barca funesta em que navegamos, singrando um oceano de lixo e fezes, aderne... e os brasileiros, ao entrar em contato direto com a matéria em que navegam, resolvam acordar e agir. Existe um surdo clamor de ódio histórico dentro de cada ser transformado em imbecil para se curvar ao que está aí. É como uma pequena célula diferente das restantes e que de repente começa a se multiplicar e acaba tomando conta do corpo todo do bicho. E isso pode ocorrer em “cadeia nacional”: é só o Criador apertar o botão lá em cima... e aí vai ser uma catástrofe sem paralelo em nossa triste e tão emporcalhada História de colônia apodrecida. Mas catástrofe no melhor dos sentidos: vão rolar as cabeças dos bandidos, um justiçamento jamais visto. Você também já deve ter até imaginado, fantasiado isso... Enter.
Brasília está lá naqueles confins justamente pra evitar a grande explosão da ira santa contida há séculos nos corações e peitos da turma decente nesse puteiro de que falou Cazuza. Mas no caso da CPI do Cachoeira e do julgamento do Mensalão o que tem de ocorrer é a invasão daqueles plenários por uma legião de revoltados portando porretes e foices e serem eliminados os vendilhões imundos de nosso templo pátrio! Nada de transcursos legais e outras viadagens: vai chegar a hora em que o grande mal vai impor o uso de um grande remédio... e a violência com que esses marginais do colarinho branco – tem também os da toga... – assaltam os cofres públicos, corrompem as instituições e desgraçam a vida da população trabalhadora terá como reação natural, cósmica, a marcha dos injustiçados por sobre os vermes que transformaram o País num lupanar em que o cafetão manda mais que o presidente e os poderes... e não ficará um só deles pra contar a história! Isso não aconteceu, dificilmente acontecerá, mas a letargia de um povo amordaçado por decênios de ditadura pede uma química saneadora, talvez mais eficiente do que massacrar fisicamente esses sevandijas... Você não acha isso também? Enter.
Márcio Tomás Bastos é um que merece passar por duro justiçamento: o sorriso cínico, sinistro e sardônico que exibia ao lado de seu cliente bem mostra o tipo de andróide que o petismo ousou alçar à condição de ministro da Justiça! A senhora Magdala Domingues Costa cita um texto sobre esse tipo imoral: “Quando ministro da Justiça, Marcio Tomaz Bastos fazia questão da progressão de pena para bandidos; lutou para que a Lei de Crimes Hediondos fosse alterada para favorecer os bandidos; mesmo a contragosto da população, sempre foi a favor do desarmamento da população de bem e do cancelamento de todos os registros de armas adquiridas legalmente e da anulação dos portes já concedidos; era contra os proprietários rurais se defenderem de invasões; afirma que o mensalão nunca existiu etc”. Com um cafre dessa laia no comando da Justiça, o País virou o paraíso para o marginal e um inferno para o cidadão honesto trabalhador. E é justamente esse espantalho asqueroso o defensor do marginal cafetão do lupanar instalado no lulopetismo, o pútrido Carlinhos Cachoeira. Pois tem mais: a articulista Magdala Domingues Costa consegue traçar um perfil desse pilantra profissional em que a feiúra física e moral do tipo aflora através de uma escrita de rara elegância: “Não sei bem se a vida imita a arte ou é o contrário; o fato é que a face deste Gwynpline tupiniquim (Márcio Tomás Bastos, à semelhança do personagem de Victor Hugo) ficou deformada pelo hábito. Exibe o sorriso deformado de ‘Coringa’ na ‘CPI do Pus’, com a elegância de quem está acostumado à amoralidade de atos corriqueiros, abonados por uma tal de ‘Justiça’, cujas leis interpreta à sua maneira”. Você está vendo: a turma começa a se mexer... e a conflagração “pode vim” aí, e os que puxam o cordão podem contar “cunóis”. Pode “chamar eu” também! Tô nessa! Certamente você estará de porrete na mão, não há “mensagi” mais clara! Enter final.
Você pode ver também adjacências do reino do Cachoeira no blog do Garotinho, sobre quem aliás pairam acusações: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10746. Assim vive a elite que nos espolia! Com calçados Christian Louboutin, que chegam a custar R$ 10 mil. É mole? E viva Santo Expedito! Oremos. “Vô vim” na sexta que vem!
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