Frederico Mendonça de Oliveira
Você já deve ter ouvido algo sobre o mensalão, aquela maravilha de distribuição de dinheiro entre deputados e outros bichos para que o PT do tão admiravelmente estúpido e cachaceiro Lula se mantivesse no poder. O maestro petista Wagner Tiso até “expricou pra nóis” como isso funciona. Ele declarou, depois do encontro de “artistas” e intelectuais com o candidato petista, realizado no apartamento do então ministro Gilberto Gil, no Rio, o seguinte: “Não interessa a ética do PT ou qualquer tipo de ética. O que importa é o jogo para se manter o poder”. Foi por aí, uma lição para os sociólogos e cientistas políticos, para os juristas, para todos nós. Pois bobalhões como você e eu encontram gente parecida, que fala sobre isso, Carlos Chagas. Veja só: “Impunidade, teu nome é Brasil - Carlos Chagas - Dois escândalos ganharam a mídia, esta semana, ligados pela mesma conclusão a que nos acostumamos: não vão dar em nada. De um lado, empresas de prestação de serviços hospitalares, flagradas na fraude de superfaturamento e oferta de propinas a um jornalista disfarçado de gestor. De outro, o tradicional balanço sobre o julgamento do mensalão, outra vez ameaçado de virar fumaça, de não realizar-se no primeiro semestre nem nunca, sob o risco da prescrição dos crimes de que são acusados 38 réus”. Pois ainda outro bobalhão como nós fala a respeito: “Acredite se quiser. Descrentes com a Justiça, juristas e cientistas políticos querem abrandar as penas da corrupção - Reportagem de Bruno Lupion, no Estadão, traz afirmações espantosas. Para juristas e cientistas políticos que participaram sábado do II Congresso contra a Corrupção, em São Paulo, é ilusão acreditar que esse cenário será revertido enviando mais corruptos para a cadeia, pois a chance de isso ocorrer, no Brasil, é mínima. O caminho para reduzir a impunidade, segundo eles, é criar mecanismos de mediação e conciliação entre acusados e Ministério Público, aplicando penas alternativas, como devolução do dinheiro desviado, perda dos direitos políticos e proibição de sair do País. ‘A Justiça brasileira não manda o rico ser preso. Se o juiz de baixo manda prender, o do tribunal de cima manda soltar. Não nos iludamos com o discurso do cadeião’, alertou o jurista Luiz Flávio Gomes, membro da Comissão de Reforma do Código de Processo Penal. Ele se diz descrente com a Justiça brasileira e afirma que só com soluções mais dinâmicas, como o acordo entre acusação e acusado, será possível punir corruptos com rapidez e reduzir a sensação de impunidade”. Enter.
Enquanto isso, na grande imprensa dos jornalões patrocinados por empresas de capital multinacional vemos os ASSUNTOS DO MOMENTO, como eles querem que seja e que você a isso se submeta. Os assuntos são: Madonna; terremoto no México; Mirella Santos; Dan Stulbach; Adriana Lima; Dia da Síndrome; Fina Estampa; Jogos Vorazes; Roberto Justus; Prêmio Shell. Bem, devo dizer que o otário aqui ou você, otário aí, não dão notícia sobre nada desses itens. Mas, pesquisando no Google, fiquei muito “filiz”, como diz a Maria Bestânia. A tal Mirella é uma linda mulher-objeto, que exigiu recentemente carro blindado e seguranças para se dirigir para a Intimasul Fashion Fair, em Guaporé, RS. Causa surtos de desejo onde estiver, e só. Daí até qualquer fato real é um ano luz. Mas integra a trupe do tal de Latino, que simplesmente não tenho a menor idéia do que possa ser e fazer. Já Adriana Lima é modelo, casada com um brutamontes basquetebolístico sérvio, sei lá. E nada mais. Quanto a Dan Stulbach, juntemo-lo a Roberto Justus e isolemos isso: não tem qualquer serventia senão ocupar as mentes dos otários tidos como certos, os que acreditam que o que está aí é o que é, e pronto. O resto, tirando o terremoto que assolou nossos irmãos mexicanos, também é lixo. E agradecemos penhorados pelo espaço concedido nos jornalões à suruba virtual BBB 12. Merda pura. Mas voltemos aos otários que somos nós. Enter.
Eliana Calmon poderá receber em breve o Troféu Pé no Saco, dado pelas associações de magistrados, por andar tirando o sossego dos tão admiráveis togados tão afeitos a dindim grosso... Essa chata tem de ser logo levada a algum tipo de ridículo, que não sei como ainda não rolou. É audácia demais, vindo de mulher, peitar a gangue de assaltantes do erário e de protetores de bandidos. Aliás, a macacada brasilis quer acompanhar é gente como Val Marchiori, como socialites extravagantes e sem limites, quer ver é a turma de desfrutáveis se roçando em lençóis com imbecis burrões, trata-se de algo no nível de plantel de belos animais que tendem a cruzar entre si e botar mais mentes vazias no mundo. Estes é que são os heróis nessa Pindorama desgraçada. Eliana Calmon é assunto indesejável, na mídia, embora essa mesma mídia a tenha colocado nas primeiras páginas porque anda causando sério ruído de enxame de insetos mortíferos. Dá grana. La Calmon quer ver o que andam fazendo suas excelências. Se eu pudesse lhe dar umas informações sobre minhas experiências nos últimos anos... mas não tenho tempo pra isso. Deixo com Deus. Com quem isso ficaria melhor? Bem, quer mais? Então entra em cena outro togado. Enter.
O ministro ou sei lá o que José Antonio Dias Tofolli andou dizendo que não poderia participar dos julgamentos dos mensaleiros, alegando suspeição. Disse que, por ter sido advogado da AGU no “governo” Lula, não se permitirá participar de nada que envolva fatos políticos e ilícitos praticados durante os “anos Lula”. Agora parece que mudou de idéia, e vai participar sim, mesmo tendo sido, segundo divulgado recentemente, advogado de um dos réus. “Se mantiver essa argumentação, certamente Toffoli não vai se declarar suspeito no julgamento do mensalão do PT. Portanto, ele não pretende cumprir o compromisso assumido quando foi sabatinado no Senado para assumir no Supremo, quando disse que se excluiria de todos os julgamentos que envolvessem o governo Lula. Ou seja, Toffoli é o Serra do PT, em matéria de cumprir compromissos”. E, quer saber? Vou-me embora pra Pasárgada. Depois eu conto. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário