Frederico Mendonça de Oliveira
Você hoje vai dormir bem, não é? Afinal, a imprensa anda divulgando imagens da nova fabriqueta de um ex-craque de futebol hoje dedicado a atividades empresariais lucrativas. Acabamos de saber que ele montou uma fábrica personalizada de gás sulfídrico. Aliás, já o haviam apelidado apropriadamente a propósito dessa nova atividade industrial. As dependências da fábrica de gás ele as leva consigo. É uma fábrica portátil, portanto. E muito bem localizada: no bojo do abdome do cara. A chaminé eu não preciso dizer onde fica... mas não é onde você pensou que fosse. A chaminé e o apito saem pelo mesmo buraco: a boca. Então, como toda fábrica, produz um certo enjoo a seu redor. Agora: a produção de gás, se você acompanhou legal o raciocínio, você poderá dizer por onde é escoada. Aí sim, você acertou: pela “florzinha”, que no caso de nosso herói deve estar na dimensão de um girassol. E a produção de gás sulfídrico acreditamos que seja maciça, mesmo para quem tem uma pequena manufatura, e ainda por cima portátil. Maciça e, mesmo sem ser do ramo dos instrumentos sonoros/musicais e dos eletrossonoros, emite sons consideráveis. Você até pode dizer que tinha acertado, que o apito da fábrica é ali embaixo mesmo, ou pensar que estamos fantasiando, mas está enganado: nosso herói é tão produtivo que acabou chamado de “peidômeno”, ainda quando se fazia muito alarde a respeito da qualidade de sua produção pós-futebolística. Enter.
Então ficamos felicíssimos por saber que o grande Ronaldo, com aquela fala de débil mental, ops!, de imbecil, oooops!!!, de bom menino educadinho e atencioso para com o pessoal da imprensa, agora é empresário de sucesso e tem uma barriga abrigando uma fábrica. É admirável considerar uma indústria portátil, e isso, você há de admitir, só pode acontecer com gente da envergadura de um Ronaldo Peidômeno, ooooooops!!!!!, Fenômeno. Nós, daqui desse reduto em que o alcance das coisas é até muito limitado, ficamos muito gratificados por constatar que certos seres vêm (tem acento ainda, ô autores das novas regras?) ao mundo para acontecer geral, e que a nós cabe babar de deslumbramento diante dessa gente. É aquilo que você conhece desde sua infância: “Quem pode pode; quem não pode sacode”. Enter.
E corta para outra maravilha entrar em cena: motivo de muita atividade para onanistas de todas as idades, a lindíssima e genial Sandy, que sacaneia a caipirinha – que é o que ela sempre foi – e adere a marca de cerveja, nos deixou abestalhados ao arrebatar a cena da capa da Playboy em que La Galisteu mostra suas formas ainda manipuláveis – pra quem gosta de belezas associadas a burrice. Aos 28 anos, Sandy já passou por várias fases na vida, tudo sob o olhar vigilante do público, especialmente da turma de onã. De cantora mirim a atriz da Globo, passando pela nova condição de celebridade que causa auê sempre que abre a boca, a filha do sempre asiático Xororó agora ganhou outro público, que gosta de saliência braba, a turma do bafo no cangote e a que morde a fronha. “O sucesso sorriu cedo para Sandy”, fala a turma da Folha, ocupada com muita besteira todo santo dia pra botar aquela papelada na rua. E prosseguem eles: “Após se apresentar ao lado do irmão, Júnior, no ‘Som Brasil’, da Globo, os dois gravaram o primeiro disco, "Aniversário do Tatu" (1991). O grande destaque dessa época era ‘Maria Chiquinha’, na qual ela respondia a Genaro, seu bem, o que tinha ido fazer no mato.
Nos anos seguintes, Sandy construiu uma imagem de adolescente certinha, enquanto respondia a entrevistas para divulgar os novos trabalhos da dupla com o irmão, que incluíam sucessos como ‘Vamo Pulá!’”. Tá: depois foi atriz da Globo, mas sempre vivendo o tipo de menina direitinha. Depois interpretou uma bicho-grilo maluquete, Cristal cheirando a incenso, e soltou a franga em altos beijos de língua na telinha. Enter.
E agora nossa princesinha sacode a roseira geral. Declarou que “É possível ter prazer anal”. Nós, meio que mal preparados para enfrentar esses papos de prazer anal, ficamos eletrizados. Como é que uma santinha tão linda fala disso tão abertamente e pra todos ouvirem?? Puxa, é meio maluco isso de “prazer anal”... Será que deu barato algum exame proctológico ou uma simples tomada de temperatura usando termômetro no fiofó? Caramba, “qui viagi!”, irmão! Você há de convir comigo em que tem algo de picante (????) nessa história... Mas, seja o que for, é a Sandy quem disse, e, se ela disse, está dito. A nós resta o deslumbramento de ver aquela coisinha tão fofinha e ficar imaginando besteiras mil. É felicidade de dar com pau! Enter.
E corta para uma história que também nos deixa deslumbrados, só que sob outra etiologia. Veja a notícia na Folha: “Um grupo de magistrados motociclistas de São Paulo em férias percorreu parte dos 1.000 km até Brasília com uma escolta policial. Os oito juízes levaram dois dias até a capital federal para participar do primeiro encontro do grupo "Amigos do Motociclismo Brasileiro da AMB" (Associação dos Magistrados Brasileiros). Foram acompanhados por policiais militares rodoviários até Minas. Lá, policiais rodoviários federais fizeram a escolta. ‘Grande parte do caminho fomos sozinhos, pois os policiais foram atender um acidente’, disse o juiz Flávio Fenoglio, diretor da AMB. A escolta, divulgada ontem pelo blog de Frederico Vasconcelos, da Folha, foi criticada. ‘É mais uma desmoralização do Judiciário, que vive de benesses’, afirmou o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos.
‘Revela um ranço patrimonialista de quem é da elite e acha que pode tudo’, disse o juiz Luis Fernando Vidal. Fenoglio diz que cumpriu a lei ao informar a polícia de que um grupo de motociclistas estaria nas rodovias. Conforme a PM, tratou-se de acompanhamento, realizado para evitar impacto no trânsito e que pode ser solicitado por qualquer pessoa, e não escolta, relativa ‘a importância de determinada pessoa’ ou ‘interesse de segurança pública’. Dois membros de motoclubes disseram à Folha que nunca conseguiram o acompanhamento policial”. Você não está maravilhado? Se não, saiba que nós estamos! E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2071 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 728 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Para uns, cadeia; para outros: “Vão de leve!...”
Frederico Mendonça de Oliveira
Você sabe como é: se no Brasil todos se curvam à corrupção e não reagem através de iniciativas populares de diversas origens, talvez seja porque esses sujeitos todos que estão aí e são os ditos “cidadãos” acham que é assim mesmo: quem pode rouba; quem não pode espera sua hora pra roubar. Por isso é que estamos sob essa merda política e sob essa corrupção porca. Em certo lugarejo de Minas, uma autoridade sem escrúpulos resolveu cometer um ilícito público nas fuças de todos. Envolveu todos os poderes, corrompeu três dúzias e ainda persegue os poucos que peitaram a canalhice. Mas o importante é saber que a grande maioria dos envolvidos pelo cara no ilícito público deram apoio ardente ao delinquente e a seu crime, mostrando que a corrupção está no DNA da maioria. É asqueroso, é podre, mas é – ou está - assim. Esses moleques travestidos de cidadãos ainda se deram o direito e o dever de perseguir os cidadãos honestos que questionaram a canalhice. Na verdade, não passam de uns bugres deformados curvados a matéria e sonhando com desfrutes, sejam de que natureza forem. E de vez em quando se faz justiça contra canalhas meliantes ocupando cargos públicos, sim, mas só pra continuar tudo como está. Mata-se o boi de piranha e a boiada prossegue passando numa boa. Você acredita que o que se segue é para mudar ou para continuar? Então lá vai a história. Sente aí. Enter.
“Vereadores mineiros que torraram R$ 570 mil em gasolina agora só podem passear de camburão”. Isso está na primeira página de um jornalão mineiro. Não conseguimos o texto interno, mas vai o lead para ele: “Uma cena rara no Brasil: políticos na cadeia. Os nove parlamentares de Fronteira, no Triângulo Mineiro, trocaram o terno e a gravata pelo uniforme do sistema prisional para ir a audiência no fórum de Frutal. São acusados de desvio de verbas para bancar rodízios de churrasco, bebidas alcoólicas e manutenção dos próprios veículos. Presos desde segunda-feira, dormem em cela com colchões e comem arroz com feijão, carne e salada preparados na penitenciária. Eles negaram ter usado notas frias para justificar gastos e que tenham contratado empresa para invalidar provas”. Muito bem. Comparado ao lugarejo citado, isso que os pilantras de Fronteira fizeram é pinto. Neste lugarejo malsinado, em que tudo parece estar completamente a serviço do fortalecimento da atual ditadura enrustida mas cruel, os vereadores – duas exceções –, os funcionários do Executivo – algumas exceções, vá lá –, o Judiciário – uma ou outra exceção sempre há – e até o MP estão todos interligados se protegendo e ampliando patrimônios de forma escandalosa. Escandalosa porque é crime nas fuças de todos – e ninguém abre o bico, pois os caras botam o poder público contra quem for. Se forem acionar o rigor da lei nesse lugarejo, devem ir de cara uns 50 pro xilindró, não nove. E dos três poderes... Então, essa de fazer justiça de forma isolada é puro grupo. Vai continuar como está. O Mubarak aqui teria aprovação maior que o Lula... Enter.
E estão convocando a paralisação de 1º de agosto. Pode até ir uma meia dúzia pras ruas, mas ninguém vai deixar de trabalhar pra gritar numa segunda-feira que inaugura o segundo semestre. Esperemos, veremos. Você até pode ir nessa, mas vai ver que a causa gay é imensamente mais levada a sério que o destino dessa joça pré-terminal ainda chamada Brasil. Isso aqui é terra de ninguém, é paraíso de depravados e de corruptos. A TV não vai chamar para nada, se acontecer alguma coisa relevante a TV e a grande imprensa não noticiam, e se noticiarem é para minimizar... mas o que vai prosseguir é a impunidade, o descalabro geral, o enriquecimento dos poderosos, a banalização da violência e do crime, os desastres e tragédias resultantes de inépcia das instituições, a inversão de valores, e os fariseus prosseguem de rabo na poltrona e cornos na TV, todos hipnotizados pelo demônio, lobotomizados e... achando óóóóóótimo! Enter.
E se você acredita em sanidade social, basta ver o que se segue: “A Folha apurou que, por decisão da direção da Globo, as cenas entre Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) seriam cortadas. Elas mostravam cenas de amor entre os dois e depois Sueli (Louise Cardoso), mãe de Eduardo, levando café na cama para eles, que haviam passado a noite juntos”. Sinceramente, nada tenho contra quem gosta de bafo no cangote e/ou morder a fronha. Isso, na verdade, não me diz respeito. Mas também não vejo nada de interessante nessa onda: não é pra mim. Sou do tipo clássico, encantado por “aquilo”, o treco por onde vim a este mundo. Mas se os adeptos da coisa homem com homem e mulher com mulher querem se unir fazendo crer que isso é direito e que é dever nosso acatar – e que estranhar isso é crime –, bem... saio de fininho disso e procuro me posicionar onde me apraz, ou seja, praticando o amor que gera vidas. E, sinceramente, não sinto nada que me atraia nesse negócio. Prefiro manter distância e me precaver em relação a coisas da ética e da estética hoje transformadas de maneira próxíma à completa inversão de valores. Lembro de um tempo em que convivi com integrantes de uma república de bancários e que só tinha um que não desmunhecava. Eram uns cinco, todos da política. Mas era algo muito fechado, muito discreto, e nada incomodava: os caras eram o que eram e não precisavam propalar isso para os não entendidos. Não se via, naquele distante 1967, nenhum “orgulho” por nada. Hoje a coisa virou megamovimento, e vou tirando o time quietinho. Enter final.
Só falta agora a turma resolver que “indiferença é crime”. Antipatia já é, de alguma forma. E preste atenção, você: vai se acumulando um impacto que a qualquer momento vai mandar tudo pelos ares, a coisa vai ficar preta. A menos que eu, você e os heteros todos resolvamos entrar na onda deles... E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2065 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 721 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
Você sabe como é: se no Brasil todos se curvam à corrupção e não reagem através de iniciativas populares de diversas origens, talvez seja porque esses sujeitos todos que estão aí e são os ditos “cidadãos” acham que é assim mesmo: quem pode rouba; quem não pode espera sua hora pra roubar. Por isso é que estamos sob essa merda política e sob essa corrupção porca. Em certo lugarejo de Minas, uma autoridade sem escrúpulos resolveu cometer um ilícito público nas fuças de todos. Envolveu todos os poderes, corrompeu três dúzias e ainda persegue os poucos que peitaram a canalhice. Mas o importante é saber que a grande maioria dos envolvidos pelo cara no ilícito público deram apoio ardente ao delinquente e a seu crime, mostrando que a corrupção está no DNA da maioria. É asqueroso, é podre, mas é – ou está - assim. Esses moleques travestidos de cidadãos ainda se deram o direito e o dever de perseguir os cidadãos honestos que questionaram a canalhice. Na verdade, não passam de uns bugres deformados curvados a matéria e sonhando com desfrutes, sejam de que natureza forem. E de vez em quando se faz justiça contra canalhas meliantes ocupando cargos públicos, sim, mas só pra continuar tudo como está. Mata-se o boi de piranha e a boiada prossegue passando numa boa. Você acredita que o que se segue é para mudar ou para continuar? Então lá vai a história. Sente aí. Enter.
“Vereadores mineiros que torraram R$ 570 mil em gasolina agora só podem passear de camburão”. Isso está na primeira página de um jornalão mineiro. Não conseguimos o texto interno, mas vai o lead para ele: “Uma cena rara no Brasil: políticos na cadeia. Os nove parlamentares de Fronteira, no Triângulo Mineiro, trocaram o terno e a gravata pelo uniforme do sistema prisional para ir a audiência no fórum de Frutal. São acusados de desvio de verbas para bancar rodízios de churrasco, bebidas alcoólicas e manutenção dos próprios veículos. Presos desde segunda-feira, dormem em cela com colchões e comem arroz com feijão, carne e salada preparados na penitenciária. Eles negaram ter usado notas frias para justificar gastos e que tenham contratado empresa para invalidar provas”. Muito bem. Comparado ao lugarejo citado, isso que os pilantras de Fronteira fizeram é pinto. Neste lugarejo malsinado, em que tudo parece estar completamente a serviço do fortalecimento da atual ditadura enrustida mas cruel, os vereadores – duas exceções –, os funcionários do Executivo – algumas exceções, vá lá –, o Judiciário – uma ou outra exceção sempre há – e até o MP estão todos interligados se protegendo e ampliando patrimônios de forma escandalosa. Escandalosa porque é crime nas fuças de todos – e ninguém abre o bico, pois os caras botam o poder público contra quem for. Se forem acionar o rigor da lei nesse lugarejo, devem ir de cara uns 50 pro xilindró, não nove. E dos três poderes... Então, essa de fazer justiça de forma isolada é puro grupo. Vai continuar como está. O Mubarak aqui teria aprovação maior que o Lula... Enter.
E estão convocando a paralisação de 1º de agosto. Pode até ir uma meia dúzia pras ruas, mas ninguém vai deixar de trabalhar pra gritar numa segunda-feira que inaugura o segundo semestre. Esperemos, veremos. Você até pode ir nessa, mas vai ver que a causa gay é imensamente mais levada a sério que o destino dessa joça pré-terminal ainda chamada Brasil. Isso aqui é terra de ninguém, é paraíso de depravados e de corruptos. A TV não vai chamar para nada, se acontecer alguma coisa relevante a TV e a grande imprensa não noticiam, e se noticiarem é para minimizar... mas o que vai prosseguir é a impunidade, o descalabro geral, o enriquecimento dos poderosos, a banalização da violência e do crime, os desastres e tragédias resultantes de inépcia das instituições, a inversão de valores, e os fariseus prosseguem de rabo na poltrona e cornos na TV, todos hipnotizados pelo demônio, lobotomizados e... achando óóóóóótimo! Enter.
E se você acredita em sanidade social, basta ver o que se segue: “A Folha apurou que, por decisão da direção da Globo, as cenas entre Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) seriam cortadas. Elas mostravam cenas de amor entre os dois e depois Sueli (Louise Cardoso), mãe de Eduardo, levando café na cama para eles, que haviam passado a noite juntos”. Sinceramente, nada tenho contra quem gosta de bafo no cangote e/ou morder a fronha. Isso, na verdade, não me diz respeito. Mas também não vejo nada de interessante nessa onda: não é pra mim. Sou do tipo clássico, encantado por “aquilo”, o treco por onde vim a este mundo. Mas se os adeptos da coisa homem com homem e mulher com mulher querem se unir fazendo crer que isso é direito e que é dever nosso acatar – e que estranhar isso é crime –, bem... saio de fininho disso e procuro me posicionar onde me apraz, ou seja, praticando o amor que gera vidas. E, sinceramente, não sinto nada que me atraia nesse negócio. Prefiro manter distância e me precaver em relação a coisas da ética e da estética hoje transformadas de maneira próxíma à completa inversão de valores. Lembro de um tempo em que convivi com integrantes de uma república de bancários e que só tinha um que não desmunhecava. Eram uns cinco, todos da política. Mas era algo muito fechado, muito discreto, e nada incomodava: os caras eram o que eram e não precisavam propalar isso para os não entendidos. Não se via, naquele distante 1967, nenhum “orgulho” por nada. Hoje a coisa virou megamovimento, e vou tirando o time quietinho. Enter final.
Só falta agora a turma resolver que “indiferença é crime”. Antipatia já é, de alguma forma. E preste atenção, você: vai se acumulando um impacto que a qualquer momento vai mandar tudo pelos ares, a coisa vai ficar preta. A menos que eu, você e os heteros todos resolvamos entrar na onda deles... E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2065 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 721 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Ei, você no sofá: atenção!! Ou adeus...
Frederico Mendonça de Oliveira
O linguista “estadunidense” Noam Chomsky – nasceu na Filadélfia, ninguém é perfeito... –, filho de imigrantes russos, elaborou a lista das “Dez estratégias de manipulação” através da mídia. Cabe listá-las e descer a alguns aspectos, mas quem tem consciência de estar respirando e do que está respirando sabe perfeitamente disso. O diabo é que essa turma que sabe é um grão de areia na praia onde essas regras incidem perversa e desumanamente. O negócio de quem impõe isso é fazer do ser humano uma besta, e, você sabe muito bem, eles conseguiram. O que nos resta? Bem, Deus está vendo tudo, e achamos que a saída é entregar a Ele, embora o dever de resistir se imponha e acabemos peitando isso de alguma forma. Então tratemos de analisar o jeito deles de transformar seres humanos em bestas. Parece que isso consta de certo manual proibido em todo o planeta, porque nele fica dito quem são os responsáveis por essa merda toda. Chomsky não arrisca dar os nomes dos bois, que não é besta, embora corra sério risco do mesmo jeito. Vamos ao lance das estratégias. Enter.
A primeira é a da distração: “O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes”. Bem, você deve perceber que até em bunda de cachorro de rua já tem televisão, pra você não entender ou tentar entender que bicho é aquele. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”. Dá pra sacar, não? Quer fazer um teste? Então, quando estiver na sala de espera do que quer que seja, peça para desligarem a televisão. Vai dar uma confusão dos diabos. Um dono de restaurante, indagado sobre por que deixava a enorme TV ligada enquanto os bugres com a cara no prato enchiam o rabo de pizza, respondeu: “Um dia eu desliguei, porque ninguém estava olhando. Pois protestaram todos, tive de ligar de novo”. É a prova cabal de que a TV já é grande parte do cérebro das “pessoas”, e as aspas indicam tratar-se de zumbis, mortos-vivos. Ponto pros dominadores. Enter.
Depois vem a coisa de “criar problemas e depois oferecer soluções”, método também chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, como, por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público se envolva com leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. Depois, em terceiro, a estratégia da gradação. Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, a longo prazo. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram vidas decentes, mudanças que provocariam uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. É mole? E tem a “estratégia do deferido”, item quatro, outra maneira de se impor uma decisão impopular: apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo aceitação pública imediata, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço fica adiado. Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento. Enter.
E a quinta. Você, como a maioria dos brasileiros, deve ter Rede Globo até nas células e na cédula de identidade, e deve lembrar daquela voz em off de apresentador de chamadas para programas ou novelas. A entonação do cara é a de quem fala com imbecis ou crianças ainda incapazes de discernir entre o bom e o ruim. O Chomsky alerta para o fato de que a mídia “utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você (a mídia) se dirige a alguém como se esse alguém tivesse 12 anos ou menos, então, pela sugestão, ela tenderá, provavelmente, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”. Que tal? Bem, semana que vem abordo os outros cinco itens do decálogo. É bom trabalhar com gente como Chomsky... Enter final.
E Mr. Chomsky sabe quem está por trás dessa tarefa macabra de dominação. Não pode falar, você entende. Mas, assim como o Jean Ziegler, autor de “A Suíça Lava mais Branco” – que esteve no Brasil e declarou que a fome no Brasil é ação de genocídio premeditado –, o Chomsky já veio aqui. O cara é linguista mundialmente consagrado, e gostaríamos que ele falasse sobre a cartilha distribuída pelo Ministério da Educação e que afirma que dizer “nós vai” não é erro, e que apontar erro nisso é “preconceito de elite”. Não sei se você fala “Ele não chamou eu”, mas você poderia nos ajudar dando sua opinião sobre essa porcaria que o ME distribuiu. Talvez possamos fazer alguma coisa juntos pelo idioma... E viva Santo Expedito! Oremos. Té pra semana, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2058 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 714 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
O linguista “estadunidense” Noam Chomsky – nasceu na Filadélfia, ninguém é perfeito... –, filho de imigrantes russos, elaborou a lista das “Dez estratégias de manipulação” através da mídia. Cabe listá-las e descer a alguns aspectos, mas quem tem consciência de estar respirando e do que está respirando sabe perfeitamente disso. O diabo é que essa turma que sabe é um grão de areia na praia onde essas regras incidem perversa e desumanamente. O negócio de quem impõe isso é fazer do ser humano uma besta, e, você sabe muito bem, eles conseguiram. O que nos resta? Bem, Deus está vendo tudo, e achamos que a saída é entregar a Ele, embora o dever de resistir se imponha e acabemos peitando isso de alguma forma. Então tratemos de analisar o jeito deles de transformar seres humanos em bestas. Parece que isso consta de certo manual proibido em todo o planeta, porque nele fica dito quem são os responsáveis por essa merda toda. Chomsky não arrisca dar os nomes dos bois, que não é besta, embora corra sério risco do mesmo jeito. Vamos ao lance das estratégias. Enter.
A primeira é a da distração: “O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes”. Bem, você deve perceber que até em bunda de cachorro de rua já tem televisão, pra você não entender ou tentar entender que bicho é aquele. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”. Dá pra sacar, não? Quer fazer um teste? Então, quando estiver na sala de espera do que quer que seja, peça para desligarem a televisão. Vai dar uma confusão dos diabos. Um dono de restaurante, indagado sobre por que deixava a enorme TV ligada enquanto os bugres com a cara no prato enchiam o rabo de pizza, respondeu: “Um dia eu desliguei, porque ninguém estava olhando. Pois protestaram todos, tive de ligar de novo”. É a prova cabal de que a TV já é grande parte do cérebro das “pessoas”, e as aspas indicam tratar-se de zumbis, mortos-vivos. Ponto pros dominadores. Enter.
Depois vem a coisa de “criar problemas e depois oferecer soluções”, método também chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, como, por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público se envolva com leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. Depois, em terceiro, a estratégia da gradação. Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, a longo prazo. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram vidas decentes, mudanças que provocariam uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. É mole? E tem a “estratégia do deferido”, item quatro, outra maneira de se impor uma decisão impopular: apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo aceitação pública imediata, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço fica adiado. Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento. Enter.
E a quinta. Você, como a maioria dos brasileiros, deve ter Rede Globo até nas células e na cédula de identidade, e deve lembrar daquela voz em off de apresentador de chamadas para programas ou novelas. A entonação do cara é a de quem fala com imbecis ou crianças ainda incapazes de discernir entre o bom e o ruim. O Chomsky alerta para o fato de que a mídia “utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você (a mídia) se dirige a alguém como se esse alguém tivesse 12 anos ou menos, então, pela sugestão, ela tenderá, provavelmente, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”. Que tal? Bem, semana que vem abordo os outros cinco itens do decálogo. É bom trabalhar com gente como Chomsky... Enter final.
E Mr. Chomsky sabe quem está por trás dessa tarefa macabra de dominação. Não pode falar, você entende. Mas, assim como o Jean Ziegler, autor de “A Suíça Lava mais Branco” – que esteve no Brasil e declarou que a fome no Brasil é ação de genocídio premeditado –, o Chomsky já veio aqui. O cara é linguista mundialmente consagrado, e gostaríamos que ele falasse sobre a cartilha distribuída pelo Ministério da Educação e que afirma que dizer “nós vai” não é erro, e que apontar erro nisso é “preconceito de elite”. Não sei se você fala “Ele não chamou eu”, mas você poderia nos ajudar dando sua opinião sobre essa porcaria que o ME distribuiu. Talvez possamos fazer alguma coisa juntos pelo idioma... E viva Santo Expedito! Oremos. Té pra semana, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2058 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 714 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Prossegue a marmelada na Justiça. E o Hermeto?
Frederico Mendonça de Oliveira
Um certo manual, alvo de muita controvérsia quanto a sua autenticidade, mas cujo teor está inequivocamente transformado em fatos desde o início do século passado, o que nos deixa certos de que é autêntico sim, fala que, ao tomar o poder mundial, a turma à qual o manual se refere – e que na verdade representa – será implacável na aplicação de penas para qualquer mínimo delito, e o rito será sempre, na melhor hipótese, sumário. Em outras palavras, a Justiça terá uma ação muito diversa, o oposto da que temos “funcionando” hoje, especialmente nessa Brazuka tresvairada. Os brasileiros lúcidos, esmagada minoria, embora boa parte da manada brasilis possa acordar do pesadelo se algo acontecer de milagroso invertendo o que está aí, perderam completamente a confiança no poder judiciário. Desde experiências pessoais até no que contemplam desolados a impunidade que impera geral e a asquerosa morosidade da desmantelada e já quase travada máquina do “terceiro poder”, os bípedes vestidos e descaudados não têm mais em que botar qualquer fé nessa geringonça. E o quadro se agrava, depois de confirmado tudo isso, quando se verifica um contrassenso inaceitável dentro dos limites do universo da Justiça: os juízes, sobre quem deveria pesar de forma extremamente mais rigorosa a mão de Têmis no caso de cometerem delitos ou crimes, são praticamente intocáveis, se não intocáveis de todo – e os desmandos de toda sorte prosseguem, sendo verificados volta e meia casos escandalosos de toda natureza envolvendo suas excelências togadas. Desde o juiz Lalau até aquele maluquete desarvorado do litoral fluminense, que toca pavor por onde passa, verificam-se desmandos e crimes praticados pelos agentes da justiça nas fuças do povo impotente. Tão desacreditada está a instituição que os próprios advogados já criaram um chiste a respeito da imagem da deusa Têmis: “Antes, peituda e vendada; hoje, peitada e vendida”. Enter.
Os réus do mensalão podem estar em polvorosa, mas nada nos faz crer que os processos movidos contra eles dêem em alguma coisa que não pizza. Vejam só a belezura: “Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever, o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado de operar o esquema, poderá ser condenado a até 527 anos de prisão. O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), chamado de ‘chefe da quadrilha’, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, pegariam até 111 anos”. Fale sério: você acredita nisso de essas penas serem mesmo cominadas? O que você aposta? Um pirulito azul, seu cachorro que dorme com você debaixo de um viaduto ou sua Toyota Hilux? Eu aposto um palito de fósforo queimado contra o patrimônio de quem quer que seja: vai dar em nada. Você acha que vai ver o Zé Dirceu et caterva mensaleira atrás de grades??? Então me conta o que você anda adicionando à birita de cada dia, irmão. Cá pra nós, qui viagi! Vejamos: “O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação de 36 réus por envolvimento no esquema do mensalão. Somadas, as penas máximas chegariam a 4,7 mil anos de prisão”. Mas olhe só a deixa: “Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever”... Mas ainda se duvida da procedência desse escândalo, que revelou a bunda suja do PT a todo o planeta??? Ora, tem paciência! E, pior: se “nenhum dos crimes prescrever” passa perfeitamente a idéia de que haverão de fazer prescrever isso tudo, a bem de manter a bicheira livre de estilhaços caso role qualquer mudança. Ou, caso contrário, aturam alguma coisa um Delúbio ou um Valério, o resto quiaba beleza e volta ao poder e à zanzação nas primeiras páginas, incluindo reportagens na Caras. Que volta a exibir aquelas bundas sorridentes em seus sítios paradisíacos ou viajando pelas oropas levando cachorrinhos poodle toy no colo. Você duvida? Eu, não. Enter.
"’Foi engendrado um plano criminoso voltado para a compra de votos dentro do Congresso Nacional. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber’, escreveu Gurgel sobre a suposta distribuição de dinheiro em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Lula”. Pois é, senhor procurador-geral, é isso mesmo. Só que estamos diante de uma imensa pilha de latas. Se tirarem alguma de baixo, desaba tudo. Então, vão tirar uma lá do topo visando fazer crer que a Justiça operou, e a pilha de latas prossegue em pé. Zé Dirceu em cana??? Ora, qual?! Vejam só como anda nosso heróico ex-chefe da Casa Civil: “Sobre Dirceu, ele escreveu: ‘Partindo de uma visão pragmática, que sempre marcou a sua biografia, José Dirceu resolveu subornar parlamentares federais, tendo como alvos preferenciais dirigentes partidários de agremiações políticas. (...) A força do réu é tão grande que, mesmo depois de recebida acusação por formação de quadrilha e corrupção ativa pelo pleno do STF, delitos graves, ele continua extremamente influente dentro do PT, inclusive ocupando cargos formais de relevo’, concluiu o procurador”. ’Tá aí: ninguém põe a mão no pilantraço. E tem mais: como fica o cachaceiro ex-primeiro mandatário da “nação”? Todos os réus eram seus subordinados – e ele fica de boa? É só tomar uma 51? Ora, você não nasceu ontem, nem eu... e você deve ter sua experienciazinha com o fórum de sua cidade, e deve saber o que esperar como desfecho pra tudo isso. Enter final.
Hermeto Pascoal, um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos, foi – ou caiu na besteira de? – comemorar seus 75 fazendo um show numa tenda em Realengo, bairro carioca onde ele morou por décadas e do qual fugiu por temer a violência cercando sua casa e todo o bairro. Putíssimo com a conduta do público, que bebia e falava estupidamente como se no palco estivesse um palhaço desconhecido, ele mandou a platéia tomar no c* e se retirou furioso. Precisa dizer mais alguma coisa sobre onde estamos metidos? E viva Santo Expedito! Oremos. Té pra semana, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2051 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 707 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
Um certo manual, alvo de muita controvérsia quanto a sua autenticidade, mas cujo teor está inequivocamente transformado em fatos desde o início do século passado, o que nos deixa certos de que é autêntico sim, fala que, ao tomar o poder mundial, a turma à qual o manual se refere – e que na verdade representa – será implacável na aplicação de penas para qualquer mínimo delito, e o rito será sempre, na melhor hipótese, sumário. Em outras palavras, a Justiça terá uma ação muito diversa, o oposto da que temos “funcionando” hoje, especialmente nessa Brazuka tresvairada. Os brasileiros lúcidos, esmagada minoria, embora boa parte da manada brasilis possa acordar do pesadelo se algo acontecer de milagroso invertendo o que está aí, perderam completamente a confiança no poder judiciário. Desde experiências pessoais até no que contemplam desolados a impunidade que impera geral e a asquerosa morosidade da desmantelada e já quase travada máquina do “terceiro poder”, os bípedes vestidos e descaudados não têm mais em que botar qualquer fé nessa geringonça. E o quadro se agrava, depois de confirmado tudo isso, quando se verifica um contrassenso inaceitável dentro dos limites do universo da Justiça: os juízes, sobre quem deveria pesar de forma extremamente mais rigorosa a mão de Têmis no caso de cometerem delitos ou crimes, são praticamente intocáveis, se não intocáveis de todo – e os desmandos de toda sorte prosseguem, sendo verificados volta e meia casos escandalosos de toda natureza envolvendo suas excelências togadas. Desde o juiz Lalau até aquele maluquete desarvorado do litoral fluminense, que toca pavor por onde passa, verificam-se desmandos e crimes praticados pelos agentes da justiça nas fuças do povo impotente. Tão desacreditada está a instituição que os próprios advogados já criaram um chiste a respeito da imagem da deusa Têmis: “Antes, peituda e vendada; hoje, peitada e vendida”. Enter.
Os réus do mensalão podem estar em polvorosa, mas nada nos faz crer que os processos movidos contra eles dêem em alguma coisa que não pizza. Vejam só a belezura: “Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever, o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado de operar o esquema, poderá ser condenado a até 527 anos de prisão. O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), chamado de ‘chefe da quadrilha’, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, pegariam até 111 anos”. Fale sério: você acredita nisso de essas penas serem mesmo cominadas? O que você aposta? Um pirulito azul, seu cachorro que dorme com você debaixo de um viaduto ou sua Toyota Hilux? Eu aposto um palito de fósforo queimado contra o patrimônio de quem quer que seja: vai dar em nada. Você acha que vai ver o Zé Dirceu et caterva mensaleira atrás de grades??? Então me conta o que você anda adicionando à birita de cada dia, irmão. Cá pra nós, qui viagi! Vejamos: “O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação de 36 réus por envolvimento no esquema do mensalão. Somadas, as penas máximas chegariam a 4,7 mil anos de prisão”. Mas olhe só a deixa: “Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever”... Mas ainda se duvida da procedência desse escândalo, que revelou a bunda suja do PT a todo o planeta??? Ora, tem paciência! E, pior: se “nenhum dos crimes prescrever” passa perfeitamente a idéia de que haverão de fazer prescrever isso tudo, a bem de manter a bicheira livre de estilhaços caso role qualquer mudança. Ou, caso contrário, aturam alguma coisa um Delúbio ou um Valério, o resto quiaba beleza e volta ao poder e à zanzação nas primeiras páginas, incluindo reportagens na Caras. Que volta a exibir aquelas bundas sorridentes em seus sítios paradisíacos ou viajando pelas oropas levando cachorrinhos poodle toy no colo. Você duvida? Eu, não. Enter.
"’Foi engendrado um plano criminoso voltado para a compra de votos dentro do Congresso Nacional. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber’, escreveu Gurgel sobre a suposta distribuição de dinheiro em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Lula”. Pois é, senhor procurador-geral, é isso mesmo. Só que estamos diante de uma imensa pilha de latas. Se tirarem alguma de baixo, desaba tudo. Então, vão tirar uma lá do topo visando fazer crer que a Justiça operou, e a pilha de latas prossegue em pé. Zé Dirceu em cana??? Ora, qual?! Vejam só como anda nosso heróico ex-chefe da Casa Civil: “Sobre Dirceu, ele escreveu: ‘Partindo de uma visão pragmática, que sempre marcou a sua biografia, José Dirceu resolveu subornar parlamentares federais, tendo como alvos preferenciais dirigentes partidários de agremiações políticas. (...) A força do réu é tão grande que, mesmo depois de recebida acusação por formação de quadrilha e corrupção ativa pelo pleno do STF, delitos graves, ele continua extremamente influente dentro do PT, inclusive ocupando cargos formais de relevo’, concluiu o procurador”. ’Tá aí: ninguém põe a mão no pilantraço. E tem mais: como fica o cachaceiro ex-primeiro mandatário da “nação”? Todos os réus eram seus subordinados – e ele fica de boa? É só tomar uma 51? Ora, você não nasceu ontem, nem eu... e você deve ter sua experienciazinha com o fórum de sua cidade, e deve saber o que esperar como desfecho pra tudo isso. Enter final.
Hermeto Pascoal, um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos, foi – ou caiu na besteira de? – comemorar seus 75 fazendo um show numa tenda em Realengo, bairro carioca onde ele morou por décadas e do qual fugiu por temer a violência cercando sua casa e todo o bairro. Putíssimo com a conduta do público, que bebia e falava estupidamente como se no palco estivesse um palhaço desconhecido, ele mandou a platéia tomar no c* e se retirou furioso. Precisa dizer mais alguma coisa sobre onde estamos metidos? E viva Santo Expedito! Oremos. Té pra semana, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2051 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 707 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
sexta-feira, 1 de julho de 2011
“Espricando o Purtuguêis”
Frederico Mendonça de Oliveira
“Apóstrofes são os 12 homenzinhos que comeram com Jesus e que Michelangelo bateu a foto”. Não querido, você se enganou: quem “bateu a foto” foi Dá Vinte. Você há de admitir que os apóstrofes e mesmo Jesus não permitirão esse engano de crédito. Nós de cá só gostaríamos de saber que câmera o Dá Vinte usou, se foi a Kodak inventada por Pitágoras ou a Íris inventada por Moisés para escrever o Antigo Testamento, do que depois tiraram por telepatia as imagens para fazer aquele filme do Cecil B. DeMille, Os Dez Mandamentos. Realmente, como vemos, a História é cheia de falhas, todos conhecemos coisas diferentes, cada um vê uma História, e seria preciso unificar tudo para todos poderem ver uma coisa só. Por exemplo: a Ciência está dividida, ninguém sabe explicar muita coisa e tem muita coisa explicada que não é sabida de todos. Querem ver? Quem explica o ronrom do gato? Ninguém, até hoje, deu uma versão correta e convincente, ficam todos em hipóteses. Mas nessas pesquisas que vão fazendo por aqui vão sendo descobertas coisas incríveis e que eram desconhecidas. Você sabia que “As moléculas de água quando congelam viram Duréculas”? Claro que não!
E aí vai a pergunta crucial de outro pensador que trabalha contribuindo com idéias para o edifício cultural brasileiro: “O que vamos deixar para nossos antecedentes?”, ou seja: se não unificarmos de forma unificadora a visão da História, como ficarão no futuro vindouro do porvir posterior nossos antecedentes? Enter.
Uma medida obrigatória a ser tomada imediatamente pelo Ministero da Inducação é ABOLIR A CRASE. Afinal, seria arriscado afirmar que um em cada dez mil sabe usar essa titica. Pra que crase, pô??? A gente vê que não há UMA edição de jornal sem erro de crase. É simples, quer ver? Basta haver a necessidade de crase para vir... ERRO! Então, por que não abolir esse obstáculo à escrita para evitar erros? Basta instituir o erro através de abolir o acento. E fica tudo certo! A nova nomenclatura não aboliu acentos? Um dos pensadores consultados naquela pesquisa de idéias para melhorar o país e o mundo, o ENEM, deu uma grande dica para que essas confusões acabem de uma vez: “Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós.”; e querem mais cristalina exposição de propósitos? Então, acabar com a crase é uma forma definitiva e eficiente para deixarmos de sermos egoístas... Enter.
Outra porcaria que tinha que ser abolida logo é o TIL. Pô, você há de concordar: o til que existe no A antes de um O não é necessário, pois nenhuma palavra em Purtuguêis termina em ao, sem til. Morô? Sendo assim, se é sempre assim, pra que manter o til nas palavras com final ao? Não precisa mais, e fica a turma sofrendo com ter que botar aquele sinalzinho besta tipo cobrinha, desnecessário! Volta a proposta ética e filosófica: “Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós”! O gênio Gilberto Freire, que foi educado em língua inglesa, previu o fim do Purtuguêis explicando o porquê: segundo ele, é uma língua extremamente complexa, com uma riqueza imensa, e isso não resiste ao tempo. A simplificação é obrigatória no falar humano, e por isso hoje não estamos falando Latim aqui. Isso leva tempo, claro, mas a gente pode dar u’a mãozinha. Questão de “deixar de sermos egoístas e pensarmos mais em nós!”. E nossos pensadores do ENEM contribuem com outras visões, não só filosóficas, mas políticas também. Uma constatação admirável sobre o Senado é a de um analista político do ENEM: “O Brasil ta mudando: antes tudo acabava em pizza, agora acaba em panetone. É por isso que tem tanto gordo no Senado.”! Você viu a acuidade política do cara?? Pois tem mais, e esse pensador é um neologista, escreve como um inovador em todos os sentidos: “Então eles (os senadores) cometem atos flatulentos”. E temos de admitir que é um fato: o cheiro no Senado deve ser um horror, a partir também do fato de o Sarney ser o presidente daquilo... Enter.
Mas precisamos muito de idéias de filósofos, e descobriram que esse ENEM é um celeiro de pensadores que deixariam Kant e Nietzsche humilhados. Quer ver?
“Somos cúmplices suceptível à corrupção de políticos intimistas com cinismos intrínsecos à sociedade capitalista.”... você viu que clareza??!! Nem Marx e Engels, com aquela baboseira divina de filosofia marxista, foram tão fundo na crítica ao capitalismo!... mas os pensadores batem duro, surpreendendo pela perspicácia associada a deslumbramento criador: “A plausível autoridade e responsabilidade dos políticos é incondicionalmente atrelada às possibilidades possíveis, plausíveis e passíveis de corrupção que o povo digere sentados no sofá.”, oh!, que delícia! Isso é o que podemos chamar de triunfo do pensamento civilizado. Mas é muito pouco se pararmos para considerar os pensadores que se concentram em nossos problemas ambientais e ecológicos, zelando pelos nossos animais, nosso ar, nossas florestas, e não podemos deixar de citar as descobertas deles nessa área. Enter final.
Atentos para com tudo, nossos novos pensadores lançam questões eletrizantes para nosso embotado dia-a-dia. Uma delas é lembrar uma das mais importantes personalidades de nossa história recente e cuja preocupação ecológica é obscurecida pela ação da Brigitte Bardot, que defende as focas: “Até a Xuxa hoje em dia se prelcupa com a situação dos animais”, e de quebra ganhamos uma opção de grafia que mostra a flexibilidade da mente de nossos mestres. E as denúncias são alarmantes: 'Já está muito de difícil de achar os pandas na Amazônia” é um alerta que nos joga para trás dos tempos memoriais. E a visão globalizante fica paupérrima se considerarmos a generosidade do pensador com cuja fala encerramos o papo: “Não preserve somente o meio ambiente, mas sim todo ele”. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2044 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 700 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
“Apóstrofes são os 12 homenzinhos que comeram com Jesus e que Michelangelo bateu a foto”. Não querido, você se enganou: quem “bateu a foto” foi Dá Vinte. Você há de admitir que os apóstrofes e mesmo Jesus não permitirão esse engano de crédito. Nós de cá só gostaríamos de saber que câmera o Dá Vinte usou, se foi a Kodak inventada por Pitágoras ou a Íris inventada por Moisés para escrever o Antigo Testamento, do que depois tiraram por telepatia as imagens para fazer aquele filme do Cecil B. DeMille, Os Dez Mandamentos. Realmente, como vemos, a História é cheia de falhas, todos conhecemos coisas diferentes, cada um vê uma História, e seria preciso unificar tudo para todos poderem ver uma coisa só. Por exemplo: a Ciência está dividida, ninguém sabe explicar muita coisa e tem muita coisa explicada que não é sabida de todos. Querem ver? Quem explica o ronrom do gato? Ninguém, até hoje, deu uma versão correta e convincente, ficam todos em hipóteses. Mas nessas pesquisas que vão fazendo por aqui vão sendo descobertas coisas incríveis e que eram desconhecidas. Você sabia que “As moléculas de água quando congelam viram Duréculas”? Claro que não!
E aí vai a pergunta crucial de outro pensador que trabalha contribuindo com idéias para o edifício cultural brasileiro: “O que vamos deixar para nossos antecedentes?”, ou seja: se não unificarmos de forma unificadora a visão da História, como ficarão no futuro vindouro do porvir posterior nossos antecedentes? Enter.
Uma medida obrigatória a ser tomada imediatamente pelo Ministero da Inducação é ABOLIR A CRASE. Afinal, seria arriscado afirmar que um em cada dez mil sabe usar essa titica. Pra que crase, pô??? A gente vê que não há UMA edição de jornal sem erro de crase. É simples, quer ver? Basta haver a necessidade de crase para vir... ERRO! Então, por que não abolir esse obstáculo à escrita para evitar erros? Basta instituir o erro através de abolir o acento. E fica tudo certo! A nova nomenclatura não aboliu acentos? Um dos pensadores consultados naquela pesquisa de idéias para melhorar o país e o mundo, o ENEM, deu uma grande dica para que essas confusões acabem de uma vez: “Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós.”; e querem mais cristalina exposição de propósitos? Então, acabar com a crase é uma forma definitiva e eficiente para deixarmos de sermos egoístas... Enter.
Outra porcaria que tinha que ser abolida logo é o TIL. Pô, você há de concordar: o til que existe no A antes de um O não é necessário, pois nenhuma palavra em Purtuguêis termina em ao, sem til. Morô? Sendo assim, se é sempre assim, pra que manter o til nas palavras com final ao? Não precisa mais, e fica a turma sofrendo com ter que botar aquele sinalzinho besta tipo cobrinha, desnecessário! Volta a proposta ética e filosófica: “Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós”! O gênio Gilberto Freire, que foi educado em língua inglesa, previu o fim do Purtuguêis explicando o porquê: segundo ele, é uma língua extremamente complexa, com uma riqueza imensa, e isso não resiste ao tempo. A simplificação é obrigatória no falar humano, e por isso hoje não estamos falando Latim aqui. Isso leva tempo, claro, mas a gente pode dar u’a mãozinha. Questão de “deixar de sermos egoístas e pensarmos mais em nós!”. E nossos pensadores do ENEM contribuem com outras visões, não só filosóficas, mas políticas também. Uma constatação admirável sobre o Senado é a de um analista político do ENEM: “O Brasil ta mudando: antes tudo acabava em pizza, agora acaba em panetone. É por isso que tem tanto gordo no Senado.”! Você viu a acuidade política do cara?? Pois tem mais, e esse pensador é um neologista, escreve como um inovador em todos os sentidos: “Então eles (os senadores) cometem atos flatulentos”. E temos de admitir que é um fato: o cheiro no Senado deve ser um horror, a partir também do fato de o Sarney ser o presidente daquilo... Enter.
Mas precisamos muito de idéias de filósofos, e descobriram que esse ENEM é um celeiro de pensadores que deixariam Kant e Nietzsche humilhados. Quer ver?
“Somos cúmplices suceptível à corrupção de políticos intimistas com cinismos intrínsecos à sociedade capitalista.”... você viu que clareza??!! Nem Marx e Engels, com aquela baboseira divina de filosofia marxista, foram tão fundo na crítica ao capitalismo!... mas os pensadores batem duro, surpreendendo pela perspicácia associada a deslumbramento criador: “A plausível autoridade e responsabilidade dos políticos é incondicionalmente atrelada às possibilidades possíveis, plausíveis e passíveis de corrupção que o povo digere sentados no sofá.”, oh!, que delícia! Isso é o que podemos chamar de triunfo do pensamento civilizado. Mas é muito pouco se pararmos para considerar os pensadores que se concentram em nossos problemas ambientais e ecológicos, zelando pelos nossos animais, nosso ar, nossas florestas, e não podemos deixar de citar as descobertas deles nessa área. Enter final.
Atentos para com tudo, nossos novos pensadores lançam questões eletrizantes para nosso embotado dia-a-dia. Uma delas é lembrar uma das mais importantes personalidades de nossa história recente e cuja preocupação ecológica é obscurecida pela ação da Brigitte Bardot, que defende as focas: “Até a Xuxa hoje em dia se prelcupa com a situação dos animais”, e de quebra ganhamos uma opção de grafia que mostra a flexibilidade da mente de nossos mestres. E as denúncias são alarmantes: 'Já está muito de difícil de achar os pandas na Amazônia” é um alerta que nos joga para trás dos tempos memoriais. E a visão globalizante fica paupérrima se considerarmos a generosidade do pensador com cuja fala encerramos o papo: “Não preserve somente o meio ambiente, mas sim todo ele”. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2044 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 700 dias também sob mordaça! E não custa citar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público! Então por que prosseguimos censurados??
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