Frederico Mendonça de Oliveira
Demos um tempo na tarefa de investigação sobre acidentes aéreos que escandalizam o Brasil e o mundo: as festas de fim de ano pediam considerações a respeito da bovinização dos seres, da estupidificação dos brasileiros, da coisificação dos conteúdos natalinos, da submissão de todos - ou quase todos - às "regras de mercado". Passada a coisa, voltamos com força ao assunto, especialmente porque não só as vítimas fatais e seus parentes e amigos foram atingidos pelos tristes fatos: a aviação está em xeque e beira o colapso sob tais ações; o público usuário de serviços aéreos está em xeque diante de uma desordem jamais vista no setor; o País está em xeque ao permitir que o setor aéreo sofra com tais desgraças inexplicáveis; toda a área ligada a aviação, direta ou indiretamente, está em xeque, diante da agora corriqueira ameaça de apagão no setor aéreo, do qual depende grande parte do chamado setor empresarial produtivo brasileiro e transnacional e toda uma gama de usuários dos serviços aéreos. Enter.
Falamos da rigorosa impossibilidade técnica de abertura de um reversor durante decolagem. Afinal, quando um procedimento envolvendo segurança máxima está em prática, vários componentes estão em completa garantia de travamento e segurança. Por exemplo, não se abrem portas do aparelho, a menos que algum aspecto inesperado atue, algo como sabotagem, e não se tem notícia de outras ocorrências envolvendo aspectos desta ordem. O reversor, para ser acionado, obedece a uma série de quesitos rígidos, e na decolagem sua abertura é terminantemente inadmissível. É, na verdade, impossível. Sendo assim, o massacre do vôo 402, em 1996, remete a ação de sabotagem contra a TAM, atingindo justamente o aparelho Number One, que estava especialmente pintado para festejar o prêmio concedido à empresa pela Air Transport World como melhor companhia aérea regional do mundo. Tudo considerado, só há uma explicação: sabotagem. Não temos como provar isso, mas não há como não encartar a hipótese, pelos gritantes sinais visíveis no levantamento dos fatos. Não temos como entrar com documentos e estudos, mas nos cabe denunciar a completa inconsistência de declarações e conclusões apresentadas pelos "setores competentes", que de competentes têm apenas o nome - e o inaceitável absurdo que é a abertura de um reversor em decolagem. Enter.
Tempos depois, o "acidente" com a plataforma de petróleo P-36. Nada ficou esclarecido, e o assunto, depois de conduzido na imprensa segundo os interesses dos responsáveis diretos pela tragédia, caiu em esquecimento por aparecerem outros assuntos de maior interesse para a grande imprensa. Também Alcântara, em cujas instalações se encontravam, pela primeira e única vez, todos os cientistas do setor aeroespacial brasileiro, sofreu um ato de sabotagem inacreditável: um míssil terra-terra disparado das imediações da base ou uma bomba colocada no stand de lançamento teriam provocado a tragédia que ceifou 22 vidas. A alegação do setor de investigação "concluiu" ter sido uma "ignição intempestiva" a causa da explosão. Pois um relatório de pesquisa encaminhada por Ronaldo Schlichting e pelo coronel reformado EB Roberto Monteiro de Oliveira prova por A mais B que o que ocorreu foi sabotagem, não havendo, contudo, qualquer posicionamento dos órgãos chamados "competentes" nem muito menos da chamada grande imprensa em relação às gravíssimas denúncias contidas no documento. Passado isso, e devidamente esquecido o infausto evento, aliás com a irrestrita colaboração do governo Lula, passou-se um tempo sem novidades desta ordem, até que o desastre envolvendo o vôo 1907 abalou o Brasil e o mundo. E este fato inconcebível ganhou especial tratamento da imprensa brasileira aliada ao poder constituído, sendo transformado em verdadeira história da carochinha. A respeito da indescritível tragédia de Alcântara, o sempre inconseqüente e inconveniente "presidente" Lula comentou: "Há males que vêm pra bem". Não sabemos quantos ml de 51 ele tinha nas veias quando obrou essa asneira, mas sabemos que não diria isso caso a mãe dele, que já nasceu analfabeta, tivesse virado pó na tragédia. Enter.
Então viramos uma página de grande valor na História: desde a tragédia do vôo 1907, torna-se absolutamente desnecessária a existência da Física no conhecimento humano. A partir daquela data fatídica, a imprensa e a mídia é que determinam se existem ou não leis como a da gravidade, ou como aquela segundo a qual dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo e besteiras que tais; Agora vale o que os que mandam nos editores querem que vire verdade. Assim, a colisão impossível entre duas aeronaves em sentido contrário a uma velocidade resultante de 1600 km/h e o fato de a menor derrubar a maior e pousar toda lampeira na Serra do Cachimbo inaugura uma nova era no conhecimento humano. Física é coisa do passado, valendo até o século XX. Agora, no Terceiro Milênio, tudo mudou. O que vale é a palavra dos que dão as ordens para os editores da grande imprensa. O resto é merda. Enter final.
Vamos retomar o vôo 1907 com uma pequena resenha, para no próximo artigo aprofundar a análise. A coisa teria sido assim: decola de Manaus para Brasília um Boeing 737-300 da Gol; de São José dos Campos para os EUA decola um Legacy da Embraer levando gringos, entre os quais um repórter do NYTimes. Já sobre a Amazônia, o Legacy desliga o transponder - aparelho para que aeronaves se localizem, evitando colisões - e supostamente os dois aparelhos, voando na mesma aerovia, se chocam, tendo o winglet do Legacy cortado, como uma faca, parte da asa do Boeing, que perde o controle e desaba sobre a floresta. Quanto ao Legacy, permanece no ar e pousa normalmente na pista do aeródromo militar da Serra do Cachimbo. A imprensa se apressa em difundir, em incontáveis edições passando a todo momento em todas as emissoras, uma animação em que "se vê" a colisão dos dois aparelhos. A opinião pública, sempre indefesa, engole a isca, e fica assim consolidada a maior farsa da história da aviação civil mundial. Na próxima edição do blog, na sexta-feira 11/01/08, aprofundaremos o assunto, revelando aspectos escabrosos desse abominável atentado - seguramente a bomba - contra nossa soberania. Aguardem: non dolet. E viva Santo Expedito! Oremos. Stick in the machine, babes!
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