Frederico Mendonça de Oliveira
Estamos mesmo condenados a conviver com a sarna funesta que contamina o que resta do que fizeram do Senado e de todo o “parlamento” – a julgar pelo que emitem verbalmente aqueles andróides engravatados, seria melhor palramento. A sarna tem nome e uma história de abjeção: José Sarney, e essa escabiose avança pela (até bonitinha) Roseana, ramificando-se pelos familiares e correligionários. Já não basta vermos pela centésima milésima vez aquela figura dantesca exibindo aquele bigode tão esteticamente obsceno e que foi a prova cabal, no que chegou a ocupar a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (!!!!!!!!!!!), de que isto em que estamos não é um país, mas uma terra infernalizada e desgraçada e que tem pela frente o abismo para um povo e uma história. Se fôssemos uma comunidade decente, teríamos posto TODOS ESSES SERES atrás das grades há muito tempo! Além de serem corruptos por assunção escandalosamente explicitada, são traidores por natureza, são sanguessugas despudorados, e a eles deveria caber não aquele monstrengo de concreto que é aquela perdida Brasília, mas uma imensa pedreira para eles quebrarem pedra a marreta pro resto de suas vidas já tão manifestadamente devotadas ao crime. Mas eles estão aí, mandando e mamando, integrando a grande bicheira que é o poder constituído, e vez por outra explode um tumor aqui ou acolá, mas eles navegam em pus com desenvoltura e, em certos casos, com delícia... e nada os atinge. Enter.
Você deve estar sacando os fatos, dando uma olhada no que as primeiras páginas dos jornalões vêm exibindo. Maconha e sigilo, por exemplo, estão em pauta. Os malucos no poder não sabem o que fazer, apenas tratam de viver os problemas como der e prosseguir nadando de braçada nos gordos salários, gratificações, mamatas, “por foras”, propinas, acertos, conchavos, mordomias, e tudo vai sendo empurrado com a barriga nessa pantomima de dementes que vemos diariamente rolar. O único problema é que a conta estoura em nossas mãos... mas vale a pena parar um pouco e considerar essas questões da maconha e do sigilo para com documentos históricos. Em relação a maconha, tudo é de um ridículo total: primeiro, sempre se fumou maconha nessa Pindorama escrachada, esculhambada, vilipendiada, miserabilizada, e nunca se viu qualquer relação estatística entre o consumo da erva – maconha não é droga, como querem os cães a serviço da dominação internacional – e a criminalidade. Só pra você ter uma idéia, em âmbito nacional 75% dos homicídios são cometidos sob efeito de álcool. Acrescente a isso o que morre de gente de cirrose, de consequências do uso do álcool, de acidentes de trânsito causados por motoristas alcoolizados e tal. É de chapar! Mas o álcool continua sendo promovido e vendido mais e mais, e as “autoridades”, que também fazem uso do etil direto e reto – vide esse que deixou a presidência, que vivia de fogo dizendo asneiras pra cima e pra baixo –, não podem se posicionar levantando bandeiras contra o uso abusivo da birita, porque perderiam eleitorado. Cachorrada!... Mas maconha prossegue envolvida com crime, e os artigos 12 e 16 estão lá no Código Penal, e será difícil mudar isso, mesmo que a erva não frequente estatísticas escandalosas, como o álcool. O que os poderosos a serviço dos donos do mundo usam como referência é o fato de a maconha ser o capital de giro do crime. É claro que você, sendo criminoso, não passaria o dia trabalhando em banco ou atrás de balcão pra ganhar seu salário. Então o negócio é vender maconha, até porque é assustador saber quanta gente fuma unzinho hoje, é incalculável o tamanho do mercado consumidor do bagulho. Se a coisa de produzir o próprio jererê for liberada, o rombo nos cofres do crime será contundente, eles vão ter que inventar outra, rárárá! E a turma vai fazer a cabeça pitando coisa pura, em todos os sentidos, inclusive porque livre do percurso do crime! Então os chincheiros vão se mexendo, mesmo que sejam da paz e da contemplação. E se até o Supremo se posicionou a favor das marchas e se até o Gallochmouth FHC botou seu nome nisso, há quem garanta que está aparecendo luz no fim do túnel... Enter final.
E tem a questão de abrir ou não os arquivos de documentos ainda mantidos em sigilo. Maluquíssimo isso de “sigilo eterno” para documentos quaisquer que sejam! Se esses documentos são registros históricos reais, nós, que somos a história viva hoje e o resultado do que fizeram antes de nós, temos o direito legítimo de acesso a eles! Se o despirocado e comprovadamente amalucado falastrão roufenho se posicionou a favor do sigilo, isso mais ainda comprova a importância de abrir. E a Folha entrega que o governo Dilma pisou no tomate: “De 76 senadores ouvidos pela Folha nesta semana, 54 disseram ser favoráveis à abertura total das informações públicas, como previsto pelo projeto aprovado no ano passado pela Câmara dos Deputados e que agora está para ser votado pelo Senado. Apenas dez senadores defenderam o projeto original enviado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permitiria manter indefinidamente sob sigilo documentos classificados como ultrassecretos pelo governo. Doze senadores ouvidos se declararam indecisos e cinco não responderam à consulta.” E ainda ficamos escabreados: se vemos esses caras apoiando isso, dá até pra duvidar... porque tudo que passa por esse antro tende a ser sempre algo contra os interesses reais do povo brasileiro. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2037 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 694 dias também sob mordaça! E não custa lembrar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ, lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A boçalidade vai imperando; nós, retrocedendo
Frederico Mendonça de Oliveira
Você já percebeu que nosso idioma vai se transformando num fubá fedorento e feio? Já percebeu como os que tendem a retornar às árvores andam “falando” e se “vestindo”? Já percebeu o papel da TV nisso? E já percebeu o risco de viver misturado a essa choldra insana que hoje entope as ruas deambulando besta e inutilmente? Pois isso ainda é pouco. Temos verificado, sob crescente constrangimento, a degenerescência social nesta Pindorama, e só nos resta ir adotando a reclusão voluntária como forma de escapar à sanha sociodestrutiva que vigora nestes dias de corrupção generalizada em todos os sentidos. Você vive uma escatologia e talvez esteja participando dela sem saber, agindo de alegre, pensando que carro importado e cruzeiro em navio com show de Roberto Carlos compensam a desgraça social que se abate sobre nossas vidas. Sua casa deve ter cerca elétrica, grades em todas as janelas, seu carrão deve ter vidros à prova de balas, deve haver rotweillers em seu quintal, você deve se borrar de medo de ter arma de fogo não registrada ou de não ter arma em meio à guerra civil, você pode até ser um otário de carteirinha que foi entregar a(s) arma(s) às “autoridades” suas inimigas e que achou que, como disse o Raul, “contribuiu com sua parte para esse belo quadro social”... Em suma: atenção, você! Olhe bem em que você está se metendo, irmão, porque o Sistema o quer bem burro e bem otário. Enter.
Desde algum bom tempo, quando daquelas Olimpíadas por aqui, nem me lembro direito daquela josta, vimos verificando um tipo de manifestação coletiva que coloca os brasileiros como uma legião de estúpidos assumidos e, pior, alegres com ser o que optaram ser. Se é que isso é ser... porque a vida é aperfeiçoamento, e o que essa plévia vai engendrando é justamente o oposto, é retrocesso mental e espiritual e social. O mais interessante é que esse processo parece que não bate com os cânones das seitas sagradas, que são unânimes no que afirmam não haver jamais retrocesso no processo evolutivo. Tá. Mas tem momentos em que nos perguntamos: é evolução termos tido Tom, João, VillaLobos e hoje termos Tiririca, É o Tchan e os breganejos todos? Bem, é confiar a Deus, mas isso cheira a carniça... e voltamos: desde as Olimpíadas de anos atrás, não sei quantos, vimos eclodir uma conduta coletiva nas assistências presentes aos jogos. Quando do desfile de abertura, os “torcedores brasileiros”, esses bobalhões vestidos como palhaços e palrando como maritacas, resolveram manifestar seu "senso patriótico": vaiavam as delegações de outros países e aplaudiam nossa delegação. A coisa vai bem abaixo da estupidez: raia a demência coletiva com vestígios de índole maligna. Isso merece parágrafo. Enter.
Pois hoje, instalada como um câncer escroto, vemos a atitude generalizada de vaiar oponentes esportivos, meros competidores no âmbito da paz! Essas rafaméias estúpidas mostram sua obtusidade malsã no que vaiam os adversários das equipes brasileiras em quadra, dando mostras de mau caráter generalizado, espírito deformado em direção à exclusão e anulação “do outro” só por ser o outro. Que tipo de sentimento pátrio ou nacional é esse? Esses andróides vestidos por acaso sabem o que vem a ser “pátria”, “Estado”, “nação”? Esses pacóvios enxergam algo mais diante dos narizes que suas necessidades fisiológicas misturadas a seus desejos primários? E tanto vaiam adversários em quadras quanto aplaudem aloprada e tresloucadamente os “ídolos” da canção miserável que congregam diante de suas boçalidades afinadas em terças e sextas (intervalos musicais) essas legiões de patetas ensandecidos, inebriados de prazer mórbido. Se você quiser ver esse espetáculo de monstruosidade coletiva assumida e exibida a mil, basta procurar no Youtube qualquer apresentação desses babaquaras vestidos cantando em duplas. Ou ligar sua TV neste fim de semana para ver, às 10h (sim, alimárias: não é 10:00 horas, não!), a seleção brasileira de vôlei disputando a Liga Mundial. Vai passar na Globo, você nem precisa procurar, pois sua TV já deve estar sintonizada na emissora do Armagedon desde tempos incontáveis... Enter.
Então é isso: o sacador adversário pega a bola e vai pro fundo da quadra, buscando concentração para mandar o saque. O que fazem os “torcedores brasileiros”? Vaiam. POR QUÊ??? Deveriam calar respeitosamente, usando de espírito esportivo, característica de povos civilizados, enquanto o sacador se prepara!... Mas, não: os boçais brasileiros, pulando como macacos e com camisas amarelas, perucas verdes, sorrindo estupidamente o sorriso sardônico dos imbecis, vaiam! A pergunta é: o jogador oponente é digno de execração por ser adversário? Ele fez algo digno de condenação, de reprovação, para merecer vaia?? Ora, dementes psicopatas socialmente miserabilizados! Vou dizer a vocês o que vocês merecem, jericos abissais! Cuca de frango de granja é mente de cientista perto do que vocês exibem em termos mentais e espirituais, estultos! A torcida brasileira, vale citar, é a mais asquerosa do mundo: apalhaçada, exibindo uma alegria estúpida, despida de espírito esportivo, cega em seu desejo mórbido de vitória para consolidação de uma supremacia que não podemos exibir de forma nenhuma! Basta olhar para nossos governantes, nossos políticos, nossas ruas, nossos morros, nossa Justiça, nossa Educação, nossa Saúde... Enter final.
Os adversários poderiam escalar um maluco despreocupado com sua carreira e botar o cara pra jogar contra nós. Quando ele fosse para o saque e os “torcedores brasileiros” vaiassem, ele deveria pegar nos colhões e mostrar para toda a “torcida brasileira”. E todo o time adversário deveria imitá-lo. É o que essa gentuça doentia merece. E o mais triste é vermos que os adversários desprezam solenemente essa escrotidão brasileira. E devem pensar consigo: “Macacos!...”, e não poderiam pensar outra coisa. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2030 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 687 dias também sob mordaça! E não custa lembrar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ,lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público!
Frederico Mendonça de Oliveira
Você já percebeu que nosso idioma vai se transformando num fubá fedorento e feio? Já percebeu como os que tendem a retornar às árvores andam “falando” e se “vestindo”? Já percebeu o papel da TV nisso? E já percebeu o risco de viver misturado a essa choldra insana que hoje entope as ruas deambulando besta e inutilmente? Pois isso ainda é pouco. Temos verificado, sob crescente constrangimento, a degenerescência social nesta Pindorama, e só nos resta ir adotando a reclusão voluntária como forma de escapar à sanha sociodestrutiva que vigora nestes dias de corrupção generalizada em todos os sentidos. Você vive uma escatologia e talvez esteja participando dela sem saber, agindo de alegre, pensando que carro importado e cruzeiro em navio com show de Roberto Carlos compensam a desgraça social que se abate sobre nossas vidas. Sua casa deve ter cerca elétrica, grades em todas as janelas, seu carrão deve ter vidros à prova de balas, deve haver rotweillers em seu quintal, você deve se borrar de medo de ter arma de fogo não registrada ou de não ter arma em meio à guerra civil, você pode até ser um otário de carteirinha que foi entregar a(s) arma(s) às “autoridades” suas inimigas e que achou que, como disse o Raul, “contribuiu com sua parte para esse belo quadro social”... Em suma: atenção, você! Olhe bem em que você está se metendo, irmão, porque o Sistema o quer bem burro e bem otário. Enter.
Desde algum bom tempo, quando daquelas Olimpíadas por aqui, nem me lembro direito daquela josta, vimos verificando um tipo de manifestação coletiva que coloca os brasileiros como uma legião de estúpidos assumidos e, pior, alegres com ser o que optaram ser. Se é que isso é ser... porque a vida é aperfeiçoamento, e o que essa plévia vai engendrando é justamente o oposto, é retrocesso mental e espiritual e social. O mais interessante é que esse processo parece que não bate com os cânones das seitas sagradas, que são unânimes no que afirmam não haver jamais retrocesso no processo evolutivo. Tá. Mas tem momentos em que nos perguntamos: é evolução termos tido Tom, João, VillaLobos e hoje termos Tiririca, É o Tchan e os breganejos todos? Bem, é confiar a Deus, mas isso cheira a carniça... e voltamos: desde as Olimpíadas de anos atrás, não sei quantos, vimos eclodir uma conduta coletiva nas assistências presentes aos jogos. Quando do desfile de abertura, os “torcedores brasileiros”, esses bobalhões vestidos como palhaços e palrando como maritacas, resolveram manifestar seu "senso patriótico": vaiavam as delegações de outros países e aplaudiam nossa delegação. A coisa vai bem abaixo da estupidez: raia a demência coletiva com vestígios de índole maligna. Isso merece parágrafo. Enter.
Pois hoje, instalada como um câncer escroto, vemos a atitude generalizada de vaiar oponentes esportivos, meros competidores no âmbito da paz! Essas rafaméias estúpidas mostram sua obtusidade malsã no que vaiam os adversários das equipes brasileiras em quadra, dando mostras de mau caráter generalizado, espírito deformado em direção à exclusão e anulação “do outro” só por ser o outro. Que tipo de sentimento pátrio ou nacional é esse? Esses andróides vestidos por acaso sabem o que vem a ser “pátria”, “Estado”, “nação”? Esses pacóvios enxergam algo mais diante dos narizes que suas necessidades fisiológicas misturadas a seus desejos primários? E tanto vaiam adversários em quadras quanto aplaudem aloprada e tresloucadamente os “ídolos” da canção miserável que congregam diante de suas boçalidades afinadas em terças e sextas (intervalos musicais) essas legiões de patetas ensandecidos, inebriados de prazer mórbido. Se você quiser ver esse espetáculo de monstruosidade coletiva assumida e exibida a mil, basta procurar no Youtube qualquer apresentação desses babaquaras vestidos cantando em duplas. Ou ligar sua TV neste fim de semana para ver, às 10h (sim, alimárias: não é 10:00 horas, não!), a seleção brasileira de vôlei disputando a Liga Mundial. Vai passar na Globo, você nem precisa procurar, pois sua TV já deve estar sintonizada na emissora do Armagedon desde tempos incontáveis... Enter.
Então é isso: o sacador adversário pega a bola e vai pro fundo da quadra, buscando concentração para mandar o saque. O que fazem os “torcedores brasileiros”? Vaiam. POR QUÊ??? Deveriam calar respeitosamente, usando de espírito esportivo, característica de povos civilizados, enquanto o sacador se prepara!... Mas, não: os boçais brasileiros, pulando como macacos e com camisas amarelas, perucas verdes, sorrindo estupidamente o sorriso sardônico dos imbecis, vaiam! A pergunta é: o jogador oponente é digno de execração por ser adversário? Ele fez algo digno de condenação, de reprovação, para merecer vaia?? Ora, dementes psicopatas socialmente miserabilizados! Vou dizer a vocês o que vocês merecem, jericos abissais! Cuca de frango de granja é mente de cientista perto do que vocês exibem em termos mentais e espirituais, estultos! A torcida brasileira, vale citar, é a mais asquerosa do mundo: apalhaçada, exibindo uma alegria estúpida, despida de espírito esportivo, cega em seu desejo mórbido de vitória para consolidação de uma supremacia que não podemos exibir de forma nenhuma! Basta olhar para nossos governantes, nossos políticos, nossas ruas, nossos morros, nossa Justiça, nossa Educação, nossa Saúde... Enter final.
Os adversários poderiam escalar um maluco despreocupado com sua carreira e botar o cara pra jogar contra nós. Quando ele fosse para o saque e os “torcedores brasileiros” vaiassem, ele deveria pegar nos colhões e mostrar para toda a “torcida brasileira”. E todo o time adversário deveria imitá-lo. É o que essa gentuça doentia merece. E o mais triste é vermos que os adversários desprezam solenemente essa escrotidão brasileira. E devem pensar consigo: “Macacos!...”, e não poderiam pensar outra coisa. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2030 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 687 dias também sob mordaça! E não custa lembrar: o advogado Gerardo Xavier Santiago, RJ,lembra que o artigo 5 da Constituição Federal garante a liberdade de expressão e de manifestação em local público!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Chega de sorrisos, caramba! E os 80 de João
Frederico Mendonça de Oliveira
Ei, você! Vá sorrir pra você mesmo no espelho, bobão! Vamos parar com essa ditadura de sorrisos imbecis a torto e a direito? Será que ninguém tem mais cara, cacete, só tem dentadura alva colgate e alvar para ficar jogando na cara de todos? Já se vão anos que essa estupidez generalizada e instituída vem incomodando quem ainda tem miolos dentro da cabeça. Lembro de uma edição de um jornal que faz anualmente uma festa que destaca os melhores da cidade em todas as atividades. De mais de cem fotos, umas cinco apenas mostram alguém sem exibir sorrisos banais e vazios. Mostrar os dentes virou a forma de todos se exibirem felizes como uma mistura de coisa com coisa nenhuma. Em outro evento nesse mesmo local, em Minas, um global famoso – vazio como um penico pendurado em porta de armazém de secos e molhados na década de 50 – aparece em cerca de cem fotos. Em todas, exibe a mesma fuça estúpida e um sorriso abotoado nela como se tivesse congelado os músculos chamados “risorius de santorini” (essa eu aprendi na escola, em 1958), responsáveis por arreganhar os lábios e mostrar a mobília dental. Parecia um boneco de cera posto ali, e as moçoilas e senhoras – e até alguns valetes meio pra bibões – fizeram extensa fila para posar ao lado do bonecão. E o mais interessante é que isso é a realidade hoje: sorrisos, sorrisos, sorrisos, todos sorrindo, todos de dentes perfeitos sorrindo com suas canjicas incrivelmente saudáveis – e um vazio de cabaça naquilo que deveria abrigar um cérebro capaz de pensar, não de apenas obedecer e sorrir, sorrir e obedecer. Enter.
Passando por uma porta de casa de empréstimos, algo assusta: Lima Duarte e uma senhora pelos setenta num banner, abraçados, empastados de maquiagem e produção, sorriem para você em tamanho natural. Chega a dar susto e medo na gente. Esses sorrisos diabólicos convidam o otário (g)lobotomizado a se encalacrar para comprar mais porcarias para sua porcaria de casa e de vida. Vem-me à lembrança o dia em que uma ex conseguiu levantar uma grana e levou nossa filha pra comprar uma tevezona de cristal líquido, tela plana, o diabo. Como se fosse um grande salto na vida, isso! Pode até ser um salto, mas no abismo... porque disso virá, seguramente, retrocesso mental e espiritual. Ver lixo em tela plana de cristal líquido pode levar a quê? Pois dessa bendita coisa saltarão por dia dez, cem mil sorrisos, talvez para compensar a violência que jorra como vômito do vídeo em sua vida. As estatísticas, veja, são aterradoras: pesquisadores permaneceram 114 horas e 33 minutos diante da televisão, acompanhando programas da Globo transmitidos no Rio Grande do Sul. O resultado: naquela semana, a Globo exibiu 244 homicídios tentados ou consumados; 397 agressões; 190 ameaças; 11 sequestros, cinco crimes sexuais com violência ou ameaça, 26 crimes sexuais de sedução, 60 casos de condução de veículos com perigo para terceiros ou sob efeito de drogas, 12 casos de tráfico ou uso de drogas, 50 de formação quadrilhas, 14 roubos, 11 furtos, cinco estelionatos e mais 137 outros, entre os quais torturas (12), corrupção (quatro), crimes ambientais (três), apologia do crime (dois) e até mesmo suicídios (três). Como compensar, equilibrar, reparar isso? Enter
Eles, os que mandam na gente, conseguiram o meio de “tornar o mundo melhor”: sorria, bestalhão! Sorria, otário! Seus dentes estão nos trinques? Então vá sorrir por aí, panaca! Cartazes, revistas, TV, jornais, panfletos, anúncios pra todo lado, em tudo tem gente sorrindo e mostrando suas canjicas, como se o sorriso garantisse a felicidade do completo vazio interior. Caramba! Conseguiram esvaziar os seres através de fazê-los exibir seus dentes e gengivas. Isso já chegou ao plano do porre! E é fundamental que se sorria, porque assim se elimina a possibilidade da fisionomia, que pode trazer o risco de expressar pensamento... e então tudo se difundiu como praga depois de qualquer mané ou patricete poder fotografar, e daí o sorriso virou uma doença social, que nem à dimensão da hipocrisia chega: fica no nível da alienação, da autoanulação, do subdimensionamento dos andróides a uma pantomima neutralizante, esterilizante, burrificante, e todos chafurdam nessa titica achando tudo lindo e todos lindos, como se o mundo se tivesse transformado no planeta da alegria estabelecida. Como se sorrisos simiescos significassem alegria ou qualquer outra coisa: mostram apenas concordância bovinóide com uma realidade em convulsão e um futuro de perspectiva aterradora... basta pensar no tsunami no Japão, vendo toda aquela matéria sendo levada como lixo reles pela força da água... e todos aqueles carrões virando matéria retorcida e imprestável. Sorria, bobão! Enter.
Alguém já viu alguma imagem de gente capaz sorrindo? O Cristo aparece sorrindo em alguma imagem? A maioria esmagadora das fotos de grandes artistas da era vertical de Hollywood expõe os ícones da tela mostrando a realidade de suas fisionomias. As fotos eram eloquentes, mostravam vidas vivas, não essa vacuidade álacre de propagandetes de creme dental... Enfim, chega de vazio de dentições saudáveis, caramba! Como dizia minha avó, “Muito riso é sinal de pouco siso!”... Sacou, mano? Enter final.
E João Gilberto chegou aos 80. Seguramente você não sabe quem é. Mas como sei, e como o que resta vivo desse país estrepado sabe, vai um comentário: eu não gostaria de estar na pele dele. Deve ser bem desagradável ver o que está aí depois de ele permitir que crescêssemos propelidos pelo som do mais importante músico popular brasileiro (ao lado de Tom Jobim) de todos os tempos. É duro, é feio chegar aos 80 sabendo a desacontecência musical reinante. De qualquer forma, valeu, João. Você deve chegar aos 100. Mas volta pra Juazeiro, irmão. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2023 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 677 dias também sob mordaça!
Ei, você! Vá sorrir pra você mesmo no espelho, bobão! Vamos parar com essa ditadura de sorrisos imbecis a torto e a direito? Será que ninguém tem mais cara, cacete, só tem dentadura alva colgate e alvar para ficar jogando na cara de todos? Já se vão anos que essa estupidez generalizada e instituída vem incomodando quem ainda tem miolos dentro da cabeça. Lembro de uma edição de um jornal que faz anualmente uma festa que destaca os melhores da cidade em todas as atividades. De mais de cem fotos, umas cinco apenas mostram alguém sem exibir sorrisos banais e vazios. Mostrar os dentes virou a forma de todos se exibirem felizes como uma mistura de coisa com coisa nenhuma. Em outro evento nesse mesmo local, em Minas, um global famoso – vazio como um penico pendurado em porta de armazém de secos e molhados na década de 50 – aparece em cerca de cem fotos. Em todas, exibe a mesma fuça estúpida e um sorriso abotoado nela como se tivesse congelado os músculos chamados “risorius de santorini” (essa eu aprendi na escola, em 1958), responsáveis por arreganhar os lábios e mostrar a mobília dental. Parecia um boneco de cera posto ali, e as moçoilas e senhoras – e até alguns valetes meio pra bibões – fizeram extensa fila para posar ao lado do bonecão. E o mais interessante é que isso é a realidade hoje: sorrisos, sorrisos, sorrisos, todos sorrindo, todos de dentes perfeitos sorrindo com suas canjicas incrivelmente saudáveis – e um vazio de cabaça naquilo que deveria abrigar um cérebro capaz de pensar, não de apenas obedecer e sorrir, sorrir e obedecer. Enter.
Passando por uma porta de casa de empréstimos, algo assusta: Lima Duarte e uma senhora pelos setenta num banner, abraçados, empastados de maquiagem e produção, sorriem para você em tamanho natural. Chega a dar susto e medo na gente. Esses sorrisos diabólicos convidam o otário (g)lobotomizado a se encalacrar para comprar mais porcarias para sua porcaria de casa e de vida. Vem-me à lembrança o dia em que uma ex conseguiu levantar uma grana e levou nossa filha pra comprar uma tevezona de cristal líquido, tela plana, o diabo. Como se fosse um grande salto na vida, isso! Pode até ser um salto, mas no abismo... porque disso virá, seguramente, retrocesso mental e espiritual. Ver lixo em tela plana de cristal líquido pode levar a quê? Pois dessa bendita coisa saltarão por dia dez, cem mil sorrisos, talvez para compensar a violência que jorra como vômito do vídeo em sua vida. As estatísticas, veja, são aterradoras: pesquisadores permaneceram 114 horas e 33 minutos diante da televisão, acompanhando programas da Globo transmitidos no Rio Grande do Sul. O resultado: naquela semana, a Globo exibiu 244 homicídios tentados ou consumados; 397 agressões; 190 ameaças; 11 sequestros, cinco crimes sexuais com violência ou ameaça, 26 crimes sexuais de sedução, 60 casos de condução de veículos com perigo para terceiros ou sob efeito de drogas, 12 casos de tráfico ou uso de drogas, 50 de formação quadrilhas, 14 roubos, 11 furtos, cinco estelionatos e mais 137 outros, entre os quais torturas (12), corrupção (quatro), crimes ambientais (três), apologia do crime (dois) e até mesmo suicídios (três). Como compensar, equilibrar, reparar isso? Enter
Eles, os que mandam na gente, conseguiram o meio de “tornar o mundo melhor”: sorria, bestalhão! Sorria, otário! Seus dentes estão nos trinques? Então vá sorrir por aí, panaca! Cartazes, revistas, TV, jornais, panfletos, anúncios pra todo lado, em tudo tem gente sorrindo e mostrando suas canjicas, como se o sorriso garantisse a felicidade do completo vazio interior. Caramba! Conseguiram esvaziar os seres através de fazê-los exibir seus dentes e gengivas. Isso já chegou ao plano do porre! E é fundamental que se sorria, porque assim se elimina a possibilidade da fisionomia, que pode trazer o risco de expressar pensamento... e então tudo se difundiu como praga depois de qualquer mané ou patricete poder fotografar, e daí o sorriso virou uma doença social, que nem à dimensão da hipocrisia chega: fica no nível da alienação, da autoanulação, do subdimensionamento dos andróides a uma pantomima neutralizante, esterilizante, burrificante, e todos chafurdam nessa titica achando tudo lindo e todos lindos, como se o mundo se tivesse transformado no planeta da alegria estabelecida. Como se sorrisos simiescos significassem alegria ou qualquer outra coisa: mostram apenas concordância bovinóide com uma realidade em convulsão e um futuro de perspectiva aterradora... basta pensar no tsunami no Japão, vendo toda aquela matéria sendo levada como lixo reles pela força da água... e todos aqueles carrões virando matéria retorcida e imprestável. Sorria, bobão! Enter.
Alguém já viu alguma imagem de gente capaz sorrindo? O Cristo aparece sorrindo em alguma imagem? A maioria esmagadora das fotos de grandes artistas da era vertical de Hollywood expõe os ícones da tela mostrando a realidade de suas fisionomias. As fotos eram eloquentes, mostravam vidas vivas, não essa vacuidade álacre de propagandetes de creme dental... Enfim, chega de vazio de dentições saudáveis, caramba! Como dizia minha avó, “Muito riso é sinal de pouco siso!”... Sacou, mano? Enter final.
E João Gilberto chegou aos 80. Seguramente você não sabe quem é. Mas como sei, e como o que resta vivo desse país estrepado sabe, vai um comentário: eu não gostaria de estar na pele dele. Deve ser bem desagradável ver o que está aí depois de ele permitir que crescêssemos propelidos pelo som do mais importante músico popular brasileiro (ao lado de Tom Jobim) de todos os tempos. É duro, é feio chegar aos 80 sabendo a desacontecência musical reinante. De qualquer forma, valeu, João. Você deve chegar aos 100. Mas volta pra Juazeiro, irmão. E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2023 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 677 dias também sob mordaça!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Galisteu, nióbio, mensalão, Lea T
Frederico Mendonça de Oliveira
Ei, você! Já que está com meu artigo diante de seu nariz, saiba: segundo a coluna “Olá!” do jornal Agora, Adriane Galisteu não fará nenhum tratamento estético para o ensaio nu que fará para a Playboy. Ela apenas manterá o treinamento que tem feito, que inclui exercícios e corrida. A publicação salienta que La Galisteu viajará no final de junho para a Itália, onde posará para a edição de aniversário da revista. Bem, você deve estar pulando de excitação ao saber que esta deusa do Brasil desgraçado vai posar aos 38 para a Playboy, isso deve salvar sua vida de qualquer problema, não é mesmo? Pois é. E eu ainda digo, para aumentar sua alegria, que o fotógrafo será o mesmo JRDurand, que clicou a estúpida, ops!, lindeza aos 18 aninhos lindos quando nascia a carreira da “modelo”. Afinal, o que seria de nós sem La Galisteu? Você seria o mesmo sem ela? Como você respiraria sem ver diariamente os sorrisos abrindo aquela dentição cavalar, ops! alvar? Não, você não poderia viver sem isso!!! Adiante, mais Galisteu. Enter.
A questão do nióbio vem ganhando espaço nas mídias escrita e televisiva, chegando ao alarmante. É que a metade da produção brasileira de nióbio é subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando, de longa data, para o gabinete presidencial. Como é possível o fato de o Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços, e seu preço para a venda, além de irrisório, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? E você não sabe por que cabe à Inglaterra fixar o preço, claro. É que devemos a ela, ou melhor, aos bancos que mandam nela, royalties sobre qualquer produto que exportemos para a Europa até 2025. Sabe por quê? Por causa da nossa dívida com ela (eles, os bancos) desde a guerra do Paraguai, por termos tomado empréstimos ao Bahring Brothers, ao Bank of London e à Casa Rotschild para equipar nosso “exército” – composto quase que totalmente de negros, segundo pesquisadores não amestrados, como Eduardo Galeano e Júlio José Chiavenatto –, exército que não passou de um bando de infelizes obrigados a lutar na chacina imposta ao Paraguai soberano pela Tríplice Aliança. Tá? Tem mais, tem mais. Só que é hora de fazer você feliz com uma notícia linda, aliás indispensável. Enter.
Lea Cerezo, nascida Leandro Cerezo, também conhecida por Leo e posteriormente por Lea T, é uma estilista e modelo transexual brasileira, que ganhou fama na Europa como uma das estrelas em campanha da grife francesa Givenchy em 2010, e fez um ensaio fotográfico sem roupa para a edição de agosto de 2010 da revista Vogue francesa. Para este ensaio – não vimos – não se sabe onde ela escondeu o pinto. Em janeiro de 2011, ela foi capa da revista britânica Love, beijando a modelo Kate Moss. Terminado o desfile de quarta passada, jornalistas perguntaram como ela faz para esconder o pinto em figurinos mais ousados de passarela. "Puxo para trás, é o único jeito", explicou, mostrando jogo de cintura. Em entrevista ao G1 nesta semana, Lea falou sobre o preconceito contra os transexuais e contou que ainda não decidiu se fará uma operação pra se livrar do bilingo. "Antes de fazer a cirurgia estou amadurecendo a ideia.". Se você não sabe, Lea é filha do ex-futebolista Toninho Cerezo. Tempos houve em que ele excluía a maluca, ops!, modelo de sua penca de filhos; agora, talvez pela granona que ela abocanha, resolveu dizer que A ama. Viu só como eu sei fazer você feliz? Enter.
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como pode, não havendo outro fornecedor, que nos restem apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saiam extra-oficialmente, não sendo, portanto, computados? Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais e vendendo o nosso nióbio igual a como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo tem outras fontes, e o nióbio só tem aqui, podendo ser outra moeda nossa. Não é alarmante? E tem mais: o lindo Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil que “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos uma mina de nióbio na Amazônia”. E mais ainda: você viu recentemente Lula em foto oficial, sentado, todo risos, ao lado da rainha da Inglaterra, nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Ê, guerra do Paraguai rendosa, hem??!! Enter final...
Mas você tem o que compense esse horror de termos de ajudar a pobrezinha Inglaterra. Nesta quarta-feira, 1º, Adriane Galisteu levou o filho Vittorio ao aniversário de Theo, filho de Marco Camargo. A apresentadora e seu filho se divertiram com os brinquedos e a decoração da festa, que foi realizada em uma casa de festas em São Paulo. Viu? Você está feliz de novo! E vai ficar mais feliz – ou “filiz”, como diz a Maria Bestânia – sabendo de outra notícia e tanto para nós brasileiros, democratas e liberais. “A saudade mata a gente” foi o título da nota do Cláudio Humberto: “Lula levou (com dinheiro público) os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação) na visita ao ditador substituto de Cuba, Raúl Castro”. O colunista omitiu que o sapo e os “cumpanheiros” foram escoltados por nove militares brasileiros. E sabe quem paga? Você. Eu. Nós. Que tal? E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2016 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 670 dias também sob mordaça!
Ei, você! Já que está com meu artigo diante de seu nariz, saiba: segundo a coluna “Olá!” do jornal Agora, Adriane Galisteu não fará nenhum tratamento estético para o ensaio nu que fará para a Playboy. Ela apenas manterá o treinamento que tem feito, que inclui exercícios e corrida. A publicação salienta que La Galisteu viajará no final de junho para a Itália, onde posará para a edição de aniversário da revista. Bem, você deve estar pulando de excitação ao saber que esta deusa do Brasil desgraçado vai posar aos 38 para a Playboy, isso deve salvar sua vida de qualquer problema, não é mesmo? Pois é. E eu ainda digo, para aumentar sua alegria, que o fotógrafo será o mesmo JRDurand, que clicou a estúpida, ops!, lindeza aos 18 aninhos lindos quando nascia a carreira da “modelo”. Afinal, o que seria de nós sem La Galisteu? Você seria o mesmo sem ela? Como você respiraria sem ver diariamente os sorrisos abrindo aquela dentição cavalar, ops! alvar? Não, você não poderia viver sem isso!!! Adiante, mais Galisteu. Enter.
A questão do nióbio vem ganhando espaço nas mídias escrita e televisiva, chegando ao alarmante. É que a metade da produção brasileira de nióbio é subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando, de longa data, para o gabinete presidencial. Como é possível o fato de o Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços, e seu preço para a venda, além de irrisório, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? E você não sabe por que cabe à Inglaterra fixar o preço, claro. É que devemos a ela, ou melhor, aos bancos que mandam nela, royalties sobre qualquer produto que exportemos para a Europa até 2025. Sabe por quê? Por causa da nossa dívida com ela (eles, os bancos) desde a guerra do Paraguai, por termos tomado empréstimos ao Bahring Brothers, ao Bank of London e à Casa Rotschild para equipar nosso “exército” – composto quase que totalmente de negros, segundo pesquisadores não amestrados, como Eduardo Galeano e Júlio José Chiavenatto –, exército que não passou de um bando de infelizes obrigados a lutar na chacina imposta ao Paraguai soberano pela Tríplice Aliança. Tá? Tem mais, tem mais. Só que é hora de fazer você feliz com uma notícia linda, aliás indispensável. Enter.
Lea Cerezo, nascida Leandro Cerezo, também conhecida por Leo e posteriormente por Lea T, é uma estilista e modelo transexual brasileira, que ganhou fama na Europa como uma das estrelas em campanha da grife francesa Givenchy em 2010, e fez um ensaio fotográfico sem roupa para a edição de agosto de 2010 da revista Vogue francesa. Para este ensaio – não vimos – não se sabe onde ela escondeu o pinto. Em janeiro de 2011, ela foi capa da revista britânica Love, beijando a modelo Kate Moss. Terminado o desfile de quarta passada, jornalistas perguntaram como ela faz para esconder o pinto em figurinos mais ousados de passarela. "Puxo para trás, é o único jeito", explicou, mostrando jogo de cintura. Em entrevista ao G1 nesta semana, Lea falou sobre o preconceito contra os transexuais e contou que ainda não decidiu se fará uma operação pra se livrar do bilingo. "Antes de fazer a cirurgia estou amadurecendo a ideia.". Se você não sabe, Lea é filha do ex-futebolista Toninho Cerezo. Tempos houve em que ele excluía a maluca, ops!, modelo de sua penca de filhos; agora, talvez pela granona que ela abocanha, resolveu dizer que A ama. Viu só como eu sei fazer você feliz? Enter.
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como pode, não havendo outro fornecedor, que nos restem apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saiam extra-oficialmente, não sendo, portanto, computados? Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais e vendendo o nosso nióbio igual a como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo tem outras fontes, e o nióbio só tem aqui, podendo ser outra moeda nossa. Não é alarmante? E tem mais: o lindo Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil que “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos uma mina de nióbio na Amazônia”. E mais ainda: você viu recentemente Lula em foto oficial, sentado, todo risos, ao lado da rainha da Inglaterra, nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Ê, guerra do Paraguai rendosa, hem??!! Enter final...
Mas você tem o que compense esse horror de termos de ajudar a pobrezinha Inglaterra. Nesta quarta-feira, 1º, Adriane Galisteu levou o filho Vittorio ao aniversário de Theo, filho de Marco Camargo. A apresentadora e seu filho se divertiram com os brinquedos e a decoração da festa, que foi realizada em uma casa de festas em São Paulo. Viu? Você está feliz de novo! E vai ficar mais feliz – ou “filiz”, como diz a Maria Bestânia – sabendo de outra notícia e tanto para nós brasileiros, democratas e liberais. “A saudade mata a gente” foi o título da nota do Cláudio Humberto: “Lula levou (com dinheiro público) os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação) na visita ao ditador substituto de Cuba, Raúl Castro”. O colunista omitiu que o sapo e os “cumpanheiros” foram escoltados por nove militares brasileiros. E sabe quem paga? Você. Eu. Nós. Que tal? E viva Santo Expedito! Oremos. Bye, babes!
Ah! Vale lembrar: estamos sob censura desde 11/04/08, aliás mantida por Gilmar Mendes, e a restrição vai totalizando 2016 dias. Abraço pra turma do Estadão, há 670 dias também sob mordaça!
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